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Perguntas Frequentes

É comum aparecerem bolhas de sangue no saco escrotal?

Não é comum aparecerem bolhas de sangue na bolsa escrotal, o ideal é sim procurar um médico, clínico geral, dermatologista ou urologista.

Uma causa provável para esse sintoma é o angioqueratoma. Uma doença de causa ainda desconhecida, que se caracteriza pela presença de dilatações vasculares, formando pequenas lesões semelhantes a verrugas, de coloração vermelho escura ou preta. Não causa dor ou coceira.

Existem ainda outras doenças que podem levar a formação de bolhas na bolsa escrotal, e para cada uma das condições existe um tratamento específico. Por isso é fundamental que seja avaliado por um especialista.

Podemos citar como causas comuns de bolhas na bolsa escrotal: os processos inflamatórios, infecção, doença sexualmente transmissível, cistos, varizes (varicocele) e tumores.

No caso de inflamação ou infecção, é comum apresentar dor, calor e vermelhidão local. Nas doenças sexualmente transmissíveis, pode haver a presença de secreção pela uretra. Os cistos causam aumento do volume dos testículos, um ou ambos, e se for de grande monta, pode causar dor devido a compressão de estruturas vizinhas.

A varicocele, presença de varizes na bolsa escrotal, é uma causa comum de infertilidade e dor local. Já os tumores, em geral são lesões únicas, e geralmente não causam qualquer sintoma, o que dificulta um diagnóstico precoce.

Por todo o descrito, recomendamos que procure o quanto antes um atendimento médico, para orientação adequada.

Leia também: Bolinha do tamanho de uma ervilha no meu saco escrotal?

Qual o tratamento no caso de gardnerella?

O tratamento da vaginose por Gardnerella vaginalis e Mobiluncus sp é feito principalmente com medicamentos derivados imidazólicos, como o metronidazol, e visa restabelecer o equilíbrio da flora vaginal através da redução do número de bactérias anaeróbias e um possível aumento dos Lactobacillus.

O medicamento mais indicado para tratar a gardnerella é o metronidazol administrado em doses de 500 mg - 2x ao dia ou 250 mg - 3x ao dia, durante 7 dias. A clindamicina na dose de 300mg 2x ao dia por 7 dias é outra opção de tratamento.

Outros antibióticos são menos efetivos e podem não resolver a infecção.

Em geral, o tratamento da vaginose por gardnerella em mulheres não atinge 100% de eficácia e mais de 50% das pacientes tratadas podem apresentar um novo caso, dentro de um ano.

O tratamento da gardnerella pode ser prescrito pelo/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou ginecologista.

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Há risco de gravidez ao transar sempre com camisinha?

Há um risco muito pequeno. A camisinha pode ser usada como método contraceptivo e é considerada um método seguro, sendo bastante eficaz quando é usada de maneira correta, do início ao fim da relação sexual e em todas as relações.

Em geral, sabe-se que o risco de gravidez quando o uso é adequado é de 2 a cada 100 mulheres que estiveram em uma relação na qual se usou o preservativo masculino. Quando o uso tem erros o risco aumenta, e 15 mulheres engravidam a cada 100.

É importante lembrar de algumas medidas que devem ser seguidas para que a camisinha masculina possa ser eficaz:

  • Use sempre um preservativo novo em cada relação sexual;
  • Rasgue a embalagem com cuidado, evite usar os dentes e unhas;
  • Não desenrole o preservativo antes para em seguida tentar colocá-lo no pênis;
  • Desenrole totalmente o preservativo, até a base do pênis. O preservativo deve deslizar facilmente;
  • Deixe um espaço livre na ponta e depois aperte para retirar o ar;
  • Não utilize lubrificantes à base de óleo, porque danificam o látex;
  • Não reaproveite os preservativos;
  • Não faça sexo a seco, ou seja, garanta que a lubrificação esteja suficiente, nem em falta, nem em excesso;
  • Troque de preservativo quando estiver mudando entre diferentes posições de penetração, como de sexo anal para vaginal;
  • Não use uma camisinha se sua cor estiver desigual ou alterada, e não utilize um preservativo que pareça quebradiço, ressecado ou muito grudento.

Vale ressaltar que os preservativos femininos, embora sejam ainda pouco utilizados, também são eficazes contra a gravidez se usados de maneira correta, sendo que a taxa de gravidez no uso correto é de 5 a cada 100 mulheres que fazem o uso.

Leia também: Relação com camisinha, qual a probabilidade de ocorrer gravidez?

A camisinha tanto a masculina quanto a feminina é uma boa opção para quem não deseja ou não pode usar hormônio, ou outros métodos contraceptivos invasivos. Além disso, é o único método anticoncepcional que também previne as doenças sexualmente transmissíveis.

Para mais informações, leia também:

Qual a chance de gravidez se ejacular dentro na relação sexual?

Qual a diferença entre meningite viral e bacteriana?

A diferença entre meningite viral e bacteriana é que as virais são provocadas por vírus e normalmente apresentam sintomas mais brandos que as bacterianas, que são mais graves e provocadas por bactérias.

Os sintomas da meningite viral são parecidos com os da gripe, com febre e dor de cabeça, e a nuca fica pouco rígida e dolorida.

A maioria dos casos de meningite viral evoluem sem complicações e o tratamento visa apenas controlar os sintomas através de medicamentos para dor e febre.

Streptococcus-pneumoniae, uma das bactérias causadoras de meningite bacteriana

Já a meningite bacteriana é bem mais perigosa que a meningite viral, podendo levar à morte se não for diagnosticada precocemente. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos específicos para o tipo de bactéria.

Os tipos de meningites bacterianas mais comuns são causados pelas bactérias meningococo, pneumococos e haemophylus. Dentre os 3 tipos, a meningite meningocócica é a que se transmite mais facilmente pela via respiratória e também a mais temível das meningites bacterianas, pois apresenta um quadro clínico mais grave e de evolução mais rápida.

Já a pneumocócica e a haemophylus são menos frequentes, uma vez que as vacinas disponíveis são bastante eficazes na prevenção desses dois tipos de meningite.

Quais os sintomas da meningite viral e bacteriana? Sintomas de meningite viral

A meningite viral caracteriza-se pelo aparecimento súbito de dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz), rigidez de nuca, náuseas, vômitos e febre.

Na meningite causada por enterovírus, a pessoa também pode apresentar sinais e sintomas gastrointestinais e respiratórios, dores musculares e erupções cutâneas.

Em geral, as meningites virais apresentam evolução rápida, benigna e sem complicações, com exceção das pessoas com a imunidade baixa.

Dentre os principais vírus causadores de meningites estão o enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo, vírus da caxumba, vírus da coriomeningite linfocítica, HIV-1, adenovírus, vírus do grupo do herpes simples tipo 1 e 2, varicela zoster, Epstein-Barr e citomegalovírus.

A meningite viral pode ser transmitida pela saliva de uma pessoa infectada ao tossir, espirrar, beijar ou falar. No caso do enterovírus, que habita o intestino, a transmissão pode ocorrer através das fezes.

Sintomas de meningite bacteriana

A meningite bacteriana, em crianças com mais de 1 ano de idade e adultos, apresenta como principais sinais e sintomas: febre alta com início súbito, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos em jato, náuseas, rigidez de nuca, dor no pescoço, pequenas manchas vermelhas na pele (meningite meningocócica).

Em bebês com menos de 1 ano de idade, os sintomas da meningite bacteriana incluem moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação, choro agudo e persistente, rigidez corporal com ou sem convulsões.

As principais bactérias causadoras de meningite são o meningococo (meningite meningocócica), pneumococo (meningite pneumocócica) e haemophilus influenzae. A transmissão ocorre através da eliminação de gotículas de secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.

Qual é o tratamento para meningite viral e bacteriana?

Geralmente, as meningites virais não necessitam de um tratamento específico. Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos para aliviar a dor e a febre, além de um acompanhamento rígido para identificar precocemente qualquer eventual complicação.

O tratamento da meningite bacteriana é feito com medicamentos antibióticos específicos para a bactéria causadora da infecção.

Para prevenir complicações e possíveis sequelas, é fundamental consultar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista logo no início dos sintomas.

Saiba mais em: O que é meningite?

Candidíase no homem: como reconhecer, tratar e prevenir a candidíase masculina

A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo que a Candida albicans é a espécie mais prevalente. Pode acometer diversos locais do corpo, como os genitais (levando a vulvovaginite nas mulheres e balanopostite nos homens), cavidade oral e esôfago, bexiga, pele e unhas, dentre outros locais, menos acometidos.

Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida através de relações sexuais.

Como reconhecer a Candidíase Peniana (balanopostite)?

É comum que os homens não apresentem sintomas, mas quando se manifestam podemos observar:

  • Coceira intensa é sintoma mais característico;
  • Ardor ao urinar;
  • Ardência ao contato com a secreção vaginal;
  • Pele do pênis avermelhada e brilhante;
  • Inchaço leve da glande ('cabeça do pênis');
  • Descamação ao toque da pele da região peniana (pele friável);
  • Pequenas ulcerações ou vesículas com crostas cobertas por uma secreção esbranquiçada com aspecto de queijo;
  • Excreção de secreção peniana esbranquiçada semelhante ao sêmen.

A candidíase no homem pode estar ligada a fatores imunológicos ("queda" da imunidade) ou relacionados ao nível de açúcar no sangue. Sendo assim, é importante investigar causas que alterem a imunidade, como diabetes, uso de medicações e HIV.

Como é feito o diagnóstico?

Um clínico geral, urologista ou dermatologista podem facilmente diagnosticar a candidíase peniana. As formas de diagnóstico incluem a avaliação dos sintomas clínicos e exames laboratoriais. No caso da avaliação laboratorial, colhe-se amostras de secreção das ulcerações ou vesículas presentes no pênis analisando-as com o auxílio de microscópio. Neste exame serão procurados nas amostra das secreções o fungo do gênero Candida. O mais comum nas infecções genitais é o Candida albicans.

Como tratar?

O tratamento da candidíase peniana consiste no uso de medicamentos antifúngicos em forma de pomadas e cremes, para uso local, e por via oral ou injetável.

É importante buscar orientação médica para, com base nos sintomas e exames laboratoriais, definir a melhor forma de tratamento e retirar possíveis dúvidas. Além disso, é preciso evitar relações sexuais durante o tratamento, seguir a dosagem da medicação prescrita e a duração do tratamento adequado. Estas medidas possibilitam a cura da candidíase e ajudam a evitar a sua reincidência.

Como prevenir a Candidíase Peniana?

A prevenção desta infecção tem seu foco principal em cuidados de higiene e que fortaleçam o sistema imunológico.

  • Higienizar adequadamente a região peniana para manter esta área limpa e seca;
  • Os cuidados de higiene devem ser feitos com mais atenção na área do pênis coberta pelo prepúcio, em homens não circuncidados;
  • Buscar hábito alimentares saudáveis com uma alimentação rica em frutas, legumes, e água;
  • Evitar roupas quentes, apertadas ou molhadas;
  • Usar preservativos durante as relações sexuais;
  • Usar antibiótico apenas sob prescrição médica.

Os fungos se proliferam mais facilmente em ambientes quentes e úmidos. Por este motivo, se deve manter a região genital limpa, seca e priorizar o uso de roupas mais leves.

Em homens com prepúcio longo (pele que recobre a glande - “cabeça do pênis”) ou portadores de diabetes, pode ser necessária a circuncisão - retirada cirúrgica do prepúcio – como uma forma de prevenir a candidíase, uma vez que esta área de mucosa pode ser limitada na sua capacidade de defesa local.

Uma alimentação saudável com baixo consumo de açúcar e a prática de exercícios físicos são hábitos que reforçam o sistema imunológico e ajudam a evitar não somente a candidíase peniana, mas também outras doenças além de influenciar positivamente na qualidade de vida das pessoas.

Conheça mais sobre o assunto nos links:

Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?

Tenho uma intensa coceira nos testículos...

Nódulo na mama que doí muito é câncer?

Você já deve ter feito exames para avaliar o tipo de nódulo que você tem na mama e ele provavelmente não é câncer, mas para saber só fazendo os exames. Na sua idade os nódulos são, geralmente benignos. Dieta para nódulo de mama "é novidade para mim".

Metformina realmente emagrece?

Sim, a metformina pode levar à perda de até 7% do peso, principalmente no período inicial do seu uso.

Ela é um medicamento utilizado para controle da resistência à insulina, que é a principal alteração presente no diabetes tipo 2. É indicado, portanto, para os pacientes que precisam tratar essa doença.

Entretanto, devido ao fato de ele melhorar o efeito da insulina, que é o hormônio que regula o consumo dos açúcares no corpo, esse remédio acaba tendo o efeito secundário de reduzir a gordura corporal.

Porém, é fundamental esclarecer que a metformina não foi desenvolvida com o objetivo de auxiliar a perda de peso em pessoas não-diabéticas, e seus efeitos colaterais, principalmente a longo prazo, são desconhecidos nesses pacientes.

Para mais informações, deve-se consultar um médico clínico geral ou endocrinologista.

Leia também: Metformina é um bom tratamento para quem tem ovários policísticos?

Omeprazol: para que serve e quais os efeitos colaterais?

O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.

A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.

Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.

Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.

O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.

O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.

Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.

Efeitos colaterais pouco comuns

Outros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.

Efeitos colaterais raros

Já as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.

O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.

É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.

Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.

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Tenho 2 caroços debaixo das axilas que doem muito. O que pode ser?

Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.

Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.

Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).

Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.

No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.

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Quanto tempo a injeção mensal fica no corpo da mulher?

Em teoria 30 dias, na prática pode durar um pouco mais.

O Mesigyna é uma composição de dois hormônios, que são liberados aos poucos durante um mês na corrente sanguínea da mulher. Após os 30 dias da última injeção, em poucos dias o restante da medicação será eliminada pelo seu organismo e termina seu efeito.

Quando a mulher decide parar o uso das injeções de anticoncepcionais, imediatamente o organismo inicia uma readaptação hormonal, para retornar os ciclos ovulatórios normais. Essa readaptação depende muito de cada mulher.

Inclusive é esperado que aconteça uma irregularidade menstrual ou atrasos durante esse período, pela readaptação hormonal, e não mais por efeitos da injeção. De qualquer forma, é importante resultar que após esses 30 dias da última injeção, já pode haver ovulação normal e o risco de gravidez, caso haja relação sem outro método de contraceptivo.

Já no caso de anticoncepcional injetável trimestral, estudos referem um tempo mais prolongado para eliminação de toda a medicação, podendo levar de 6 a 8 meses após a última injeção. Em mulheres com excesso de peso essa eliminação do anticoncepcional pode ser ainda mais lenta.

Portanto, se deseja trocar a medicação contraceptiva, sugerimos agendar uma consulta com seu ginecologista para essa avaliação e orientações adequadas, antes de interromper o uso.

Veja também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?

Se a decisão tomada tem como objetivo planejar uma gestação, sugerimos da mesma forma uma avaliação médica prévia, para realização de exames pré-natais, início de vitaminas e ácido fólico, conforme necessidade, visando um preparo adequado e saudável para a mãe e o bebê.

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Sangramento borra de café é considerado o primeiro dia da menstruação?

Pode ser considerado, a depender do seu padrão menstrual e dos próximos dias que se seguem ao sangramento em borra de café. Algumas mulheres podem iniciar o período menstrual com sangramento em borra de café, ou mais amarronzado e depois segue-se o sangramento vermelho vivo, podendo ou não no final da menstruação voltar a apresentar a cor mais marrom. É importante estar atenta ao seu padrão menstrual, embora também possam ocorrer variações de ciclo para ciclo.

No caso de a mulher fazer uso de anticoncepcional o aspecto da menstruação também pode mudar, isto porque o sangramento durante o uso de anticoncepcionais é na verdade um sangramento decorrente da privação hormonal e não um sangramento menstrual.

Contudo, caso o sangramento em borra de café venha numa situação eventual, por exemplo, por 1 ou 2 dias apenas, ou fora do período esperado para a menstruação é provável que trate-se de um spotting, que é o termo usado para o sangramento de escape, que é um tipo de sangramento muito comum em usuárias de anticoncepcionais hormonais.

Saiba tudo sobre menstruação e escapes aqui.

No caso de mais dúvidas consulte o seu médico de família ou ginecologista para esclarecimentos.

Anticoncepcional provoca aborto?

Não. O anticoncepcional não provoca aborto. O anticoncepcional pelos seus diversos mecanismos impede que ocorra a gravidez.

A gravidez é o processo no qual um embrião, formado pela união do óvulo com o espermatozoide, desenvolverá no útero da mulher.

Os métodos anticoncepcionais atuam de diversas formas para não haver o contato entre o óvulo e o espermatozoide e, consequentemente não ocorrer a formação do embrião. Caso haja a junção do óvulo com o espermatozoide, o anticoncepcional não impedirá a formação do embrião. Por isso, o anticoncepcional é um método que previne a concepção.

Aborto acontece quando há perda do embrião que já foi formado. Ou seja, a gravidez já está instalada e, por algum motivo, ocorre a perda do embrião.

Cada método anticoncepcional atua de uma forma diferente para evitar esse encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Há os métodos de barreira ( preservativo, diafragma); os métodos hormonais (pílula, injeção, adesivo, anel vaginal); métodos comportamentais (fertilidade consciente, tabelinha) e métodos permanentes (vasectomia e ligação das tubas uterinas). Nenhum deles provoca aborto.

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