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Perguntas Frequentes

Que doenças pode causar uma mordida de cachorro?

Uma mordida de cachorro pode causar as mais diversas doenças, especialmente infecções no local da mordida, causadas por bactérias ou fungos presentes na boca do animal. Mesmo o animal vacinado pode causar infecções locais, por isso é importante o uso de antibióticos profiláticos após uma mordida ou arranhadura em que haja contato da saliva do animal com mucosas da vítima.

As infecções acontecem mais frequentemente se o intervalo de tempo entre o acidente e o atendimento for maior que oito horas; se o local não for lavado com água e sabão abundantemente após a mordida; se a mordida for nas mãos e pés (áreas de maior circulação sanguínea); se as lesões forem profundas ou com esmagamento; se tiver presença de fezes, saliva, sujeiras; ou se a pessoa mordida tiver alguma doença preexistente (desnutrição, imunodeficiência, diabetes etc.).

O risco de infecção após de uma mordida por cão gira em torno de 4 a 10%. Se o animal agressor for um gato, esse risco aumenta para 50 a 80%.

É imprescindível manter o calendário vacinal do seu cão sempre atualizado, incluindo a vacina da raiva, e procurar imediatamente um pronto socorro no caso de mordida - mesmo que seja do seu próprio cão, mesmo que ele esteja vacinado. A eficácia da vacina contra a raiva não é absoluta.

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Tomar anticoncepcional faz aumentar os seios?

O uso de anticoncepcional pode ocasionar retenção de líquidos e, consequentemente, uma sensação de tensão mamilar e aumento nos seios. Isso é mais frequente acontecer durante o uso de anticoncepcionais contendo estrogênio.

A sensação de aumento nos seios não deve ser um impedimento para continuar o uso do anticoncepcional. Normalmente, essa situação é adaptável após os primeiros meses do uso da medicação.

Caso essa situação esteja lhe incomodando, consulte o/a clínico geral, médico/a de família ou ginecologista para avaliar uma possível troca de método ou medicação anticoncepcional.

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Estou grávida. Tem como saber qual dia engravidei?

É praticamente impossível saber o dia exato que você engravidou, pois a gravidez não ocorre necessariamente no dia da relação.

Se você tiver um ciclo menstrual regular, o seu dia mais fértil é determinado pelo número de dias do ciclo. Por exemplo, se o seu ciclo for de 28 dias, o dia mais provável de conseguir engravidar é no 14º dia, pois provavelmente é nesse dia que você estará ovulando.

Portanto, como a sua menstruação veio no dia 23 de abril, o seu dia mais fértil seria o dia 06 de maio.

Porém, o período fértil começa 3 a 5 dias antes do 14º dia e continua por mais 3 a 5 dias depois. Isso porque os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no seu aparelho reprodutor. Além disso, o óvulo ainda fica disponível por 24 horas após a ovulação.

Assim, se você ovulou no dia 7 de maio, por exemplo, a concepção ocorreu nesse dia ou no dia 8 e não no dia 6.

É por essa razão que os médicos, por convenção, consideram o 1º dia de gravidez como o 1º dia da última menstruação.

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Dor nos rins: o que pode ser e o que fazer?

Dor nos rins pode ser sintoma de pedra nos rins (cálculo renal) ou nas vias urinárias. As pedras obstruem a passagem da urina pelo rim, fazendo o órgão dilatar, o que provoca dor. Nesses casos, a pessoa sente uma dor intensa no lado direito ou esquerdo da coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha.

Se a causa da cólica renal for pedra nos rins, além da dor, podem estar presentes outros sinais e sintomas, como presença de sangue na urina, saída de pequenos fragmentos do cálculo na urina, náuseas, vômitos, dor ou ardência ao urinar, aumento do número de micções e vontade urgente de urinar.

Outras possíveis causas de dor nos rins (cólica renal) incluem coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária e compressão provocada por tumor.

Dor nos rins ou nas costas?

Como a dor nos rins é sentida na região lombar (parte de baixo das costas), é comum os pacientes associarem uma dor nas costas com um problema renal. No entanto, a maioria das doenças renais não provoca dor nas costas, mesmo uma insuficiência renal crônica.

A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar (lombalgia - dor na coluna lombar). Na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou senta-se, podendo melhorar em algumas posições.

Já a dor provocada por pedras nos rins é excruciante e não está relacionada com movimentos do tronco. Ela não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.

Essa característica é importante para diferenciar a dor nos rins causada por problemas renais da dor nas costas relacionada com a coluna lombar (lombalgia).

Qual é o tratamento para dor nos rins?

Em primeiro lugar, deve-se procurar um médico clínico geral ou médico de família para que seja diagnosticada a causa da dor nos rins. Se ela for mesmo renal, em alguns casos, o paciente pode ser encaminhado ao médico nefrologista ou se tiver origem na coluna, ao ortopedista ou neurologista, a depender da causa.

O tratamento da cólica renal causada por pedra nos rins é feito com medicamentos analgésicos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios, por via oral, injeção ou aplicados na veia. Nos casos mais graves, quando a dor não melhora, o paciente precisa ser internado.

As pedras nos rins muitas vezes são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados através de cirurgia.

A cirurgia para retirar as pedras dos rins é indicada nos casos de pedras maiores, que não passam pelas vias urinárias. O procedimento pode ser feito para remover os cálculos ou reduzir o tamanho dos mesmos, através de ondas de choque, laser, cirurgia comum ou através de introdução de sonda pela uretra.

Em caso de dor nos rins, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Dor nas costas pode ser pedras nos rins?

Sim, dor nas costas pode ser sintoma de pedras nos rins ou nas vias urinárias. Nesse caso, a pessoa sente uma dor intensa na coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha, podendo ainda afetar a região genital. A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor que começa subitamente, sentida na região lateral das costas, do lado em que está localizada a pedra no rim.

Além de dor nas costas (região lombar), os sinais e sintomas de pedra no rim podem incluir ainda presença de sangue na urina (urina avermelhada), saída de pequenos pedaços da pedra na urina, náusea, vômitos, febre, calafrios, dor ao urinar e urgência para urinar.

Contudo, muitas pessoas com pedras nos rins não apresentam sintomas e as pedras são encontradas em exames destinados para outros propósitos.

Em outros casos, os sintomas só se manifestam quando o cálculo desce pelos canais (ureteres) que levam a urina até a bexiga. Quando isso acontece, as pedras podem bloquear o fluxo de urina do rim, causando dilatação do órgão e dor intensa.

A cólica renal também pode ser causada por coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária ou ainda compressão provocada por tumor.

Saiba mais em: Quais são as causas da cólica renal?

Como saber se a dor nas costas é muscular ou no rim?

É importante diferenciar a dor lombar (lombalgia) da dor nos rins. A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar e não em problemas renais.

A dor nas costas provocada por pedras nos rins é excruciante, não está relacionada com movimentos do tronco e não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.

Já na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou se senta, podendo melhorar em algumas posições.

Leia também: Quais são os sintomas de uma cólica renal?

O que é cálculo renal?

Os cálculos renais são massas sólidas compostas por pequenos cristais, que podem surgir no rim ou no ureter. Nesses casos, pode haver a formação de uma ou mais pedras.

Existem diferentes tipos de pedras nos rins e as causas dependem do tipo de cálculo. As pedras de cálcio são as mais comuns. Nesses casos, o cálcio pode ser combinado com outras substâncias para formar o cálculo, como fosfato, carbonato e oxalato. Dentre elas, o oxalato é a mais comum e está presente em certos alimentos, como espinafre, além de suplementos de vitamina C. Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação dessas pedras.

Outros tipos de cálculos renais incluem:

  • Pedras de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria, um distúrbio hereditário que afeta homens e mulheres caracteriza-se pela eliminação de aminoácidos pela urina;
  • Pedras de estruvita: são encontradas principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear os rins, ureteres ou bexiga;
  • Pedras de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres e podem ocorrer devido a gota e quimioterapia.
O que causa pedra nos rins?

O cálculo renal pode se formar quando a urina tem um alto teor de certas substâncias que formam cristais, que podem se tornar pedras ao longo de semanas ou meses.

O principal fator de risco para desenvolver cálculo renal é não beber bastante líquido. As pedras nos rins têm maior probabilidade de se formar se a pessoa produzir menos de 1 litro de urina por dia.

Outras substâncias, como certos medicamentos, também podem formar pedras nos rins.

Quais os tratamentos para pedra no rim?

O tratamento do cálculo renal depende do tipo de pedra e da gravidade dos sintomas. Pedras pequenas quase sempre passam pelo trato urinário e são eliminadas com a urina. Para ajudar a eliminar o cálculo, recomenda-se beber pelo menos de 6 a 8 copos de água por dia, para aumentar a quantidade de urina.

Para aliviar a dor no rim, são usados medicamentos analgésicos. Se a dor for muito intensa, pode haver necessidade de hospitalização para administrar líquidos e medicação através da veia.

Para alguns tipos de pedras, podem ser prescritos medicamentos para impedir a formação do cálculo ou ajudar a dissolver e eliminar o material que está causando o mesmo. Essas medicações podem incluir alopurinol (cálculos de ácido úrico), antibióticos (pedras de estruvita), diuréticos, soluções de fosfato, bicarbonato de sódio ou citrato de sódio e tansulosina, para relaxar o ureter e ajudar a passagem da pedra.

A cirurgia para retirar pedras do rim pode ser necessária se:

  • O cálculo for muito grande para ser eliminado pela urina;
  • O cálculo estiver crescendo;
  • A pedra estiver bloqueando o fluxo de urina e causando infecção ou danos aos rins;
  • A dor for incontrolável.

A maioria dos tratamentos para eliminar os cálculos renais é pouco invasiva. A litotripsia é utilizada para remover pedras com menos de 1,25 cm, localizadas próximas ao rim ou ureter. Esse método usa ondas de ultrassom ou ondas de choque para quebrar as pedras em pequenos fragmentos, para depois serem eliminados pela urina. É também chamada litotripsia extracorpórea por onda de choque.

Para retirar cálculos renais grandes, é utilizada uma sonda (endoscópio), que é introduzida através de uma pequena incisão cirúrgica nas costas e chega até o interior do rim ou dos ureteres. A ureteroscopia pode ser usada para cálculos renais localizados no trato urinário inferior.

Quando todas as outras formas de tratamento falham ou não são possíveis de serem executadas, pode haver necessidade de realizar uma cirurgia aberta.

A expulsão da pedra deve ser confirmada através de uma radiografia de acompanhamento ou filtrando a urina após cada micção. Vale lembrar que a ausência de dor nas costas não confirma que o cálculo foi eliminado.

Como prevenir pedras nos rins?

Para prevenir a formação de pedras nos rins, recomenda-se beber bastante líquido (pelo menos 6 a 8 copos de água por dia) para produzir urina suficiente. Em alguns casos, pode ser necessário tomar medicamentos ou fazer alterações na dieta.

Se você está com algum dos sintomas de pedra no rim, procure um serviço de saúde para avaliação.

O que é neutropenia e qual o tratamento adequado?

Neutropenia é uma diminuição do número de neutrófilos sanguíneos, células de defesa (glóbulos brancos) que protegem o organismo contra partículas estranhas e micro-organismos invasores. Por isso uma pessoa com neutropenia tem mais chances de ter infecções causadas por bactérias ou fungos.

O número normal de neutrófilos no sangue deve ser superior a 1.500/μL em indivíduos brancos e superior a 1.200/μL em pessoas negras. A neutropenia pode ser classificada de acordo com a contagem de neutrófilos e o risco de infecção:

  • Neutropenia leve (1.000 a 1.500/μL);
  • Neutropenia moderada (500 a 1.000/μL);
  • Neutropenia grave (< 500/μL).

A neutropenia grave e aguda, causada por uma produção deficiente de neutrófilos, pode levar à morte pessoas com o sistema imunológico comprometido.

O tratamento da neutropenia depende se ela é aguda (que ocorre por horas ou dias) ou crônica (persiste por meses ou anos).

A neutropenia aguda  requer o tratamento imediato com antibióticos intravenosos ao primeiro sinal de infecção, como febre, tosse, diarreia, dor, inchaço ou vermelhidão em alguma parte do corpo, dor de garganta ou dor ao urinar.

Se a febre diminuir em 72 horas, a terapia com antibióticos é mantida por, no mínimo, mais 7 dias, até não haver mais sinais ou sintomas de infecção. Os antibióticos também podem ser mantidos até que a contagem de neutrófilos seja maior que 500/μl.

Se a febre persistir por mais de 72 horas e o paciente piorar, é provável que a infecção seja causada por fungos. Nesse caso, inicia-se também o tratamento com medicamentos antifúngicos. 

Indivíduos com neutropenia grave podem ser tratados com medicamentos que aumentam a contagem de neutrófilos e ajudam assim a prevenir infecções, especialmente após transplante de medula óssea e tratamento intensivo com quimioterapia.

Veja também: Segmentados baixos no leucograma, o que pode ser?

Já a tratamento da neutropenia cíclica e idiopática, que são formas crônicas de neutropenia, é feito com fármacos que aumentam a contagem de neutrófilos.

Os corticoides também podem aumentar a contagem de neutrófilos em pacientes com distúrbios autoimunes que apresentam uma destruição acelerada dessas células.

A remoção cirúrgica do baço ou de parte dele (esplenectomia) é indicada em casos de neutropenia grave quando todos os outros tratamentos falharam.

O tratamento da neutropenia é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.

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Colesterol VLDL baixo: O que fazer?

Em princípio, ter o colesterol VLDL baixo não é um problema com o qual deva ser preocupar. Inclusive poder ser um bom sinal, já que trata-se de um mau colesterol. Portanto, não há o que fazer, mas caso já tenha tido algum evento cardiovascular como infarto ou AVC, ou apresente outras doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade ou tabagismo, é importante manter a taxa de VLDL baixa, sobretudo através da alimentação e atividade física.

Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:

Desejável Limítrofe Alto
VLDL abaixo de 30 mg/dl VLDL entre 30 e 67 mg/dl VLDL acima de 67 mg/dl

Quando os seus valores estão altos, o colesterol VLDL pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura, bloqueando a circulação sanguínea. Em pessoas que são consideradas de alto risco cardiovascular esse processo pode levar a aterosclerose, aumentando assim o risco de infarto e derrames.

O colesterol VLDL é um tipo de gordura que transporta os triglicerídeos no sangue. Seu nome é uma sigla proveniente do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein - VLDL).

Esse tipo de colesterol é considerado "ruim" devido à sua baixa densidade. Isso significa que o colesterol VLDL é "leve" e por isso "flutua" na superfície do sangue, o que favorece o seu acúmulo na parede interna das artérias.

Veja também: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?

Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL, também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL, o chamado "bom colesterol".

Vale ressaltar que, mais importante do que verificar se os níveis de VLDL estão baixos ou altos, é observar a proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL). É essa diferença entre LDL e HDL que serve para calcular de fato o risco de doenças cardiovasculares.

Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?

Lembrando que o médico que solicitou o exame é o responsável por interpretar os resultados, conforme o exame clínico e o histórico do paciente.

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Antecipe a pausa deixando de tomar 2 ou 3 comprimidos ou tome 2 ou 3 comprimidos a mais (use uma cartela nova e retire esses comprimidos dessa cartela e depois inutilize essa cartela). a segunda opção é mais segura.

É a primeira vez que tomo Contracep...

Contracep é uma injeção de anticoncepcional de uso trimestral (= 3 meses que é = a 90 dias), você deve tomar o Contracep a cada 90 dias, quando a mulher começa a tomar essa injeção a menstruação costuma alterar (ela pode vir mensal como deve ser o normal, assim como ela pode vir a qualquer momento e de forma irregular e com alguns meses de uso ela pode até mesmo não vir mais.

Quem tem HPV pode engravidar?

Sim. Quem tem HPV pode engravidar. A presença do papiloma vírus humano (HPV) não impede que a mulher engravide.

O vírus HPV é responsável pela maioria dos casos de câncer do colo do útero. As lesões causadas pelo HPV têm tratamento e podem ser diagnosticadas pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.

A mulher com HPV pode não apresentar nenhum sintoma ou apresentar verrugas genitais ou anais que podem coçar, sangrar, causar aumento de sensibilidade na região e vir acompanhado de corrimento vaginal.

Essas verrugas podem ser tratadas sem repercussão na fertilidade da mulher. Sendo assim, não havendo outros problemas associados, a mulher seguirá apta a engravidar.

HPV oferece riscos na gravidez?

Mesmo durante a gravidez, o HPV não provoca malformações fetais e não afeta a saúde do feto. O risco de aborto espontâneo ou parto prematuro também não é maior nas grávidas portadoras de HPV. Contudo o feto pode ser infectado pelo vírus durante o parto.

Grande parte das crianças elimina o vírus do organismo rapidamente e, por isso, muitos não irão adquirir a doença. No entanto, há casos em que a infecção do recém-nascido pelo HPV pode trazer graves complicações.

A mais severa delas é papilomatose de laringe, que pode levar à morte por sufocamento. Porém, complicações como essa são muito raras, com uma média de 20 casos em cada 1 milhão de partos.

Também pode lhe interessar: Toda verruga é HPV?

Como tratar o HPV durante a gravidez?

O tratamento do HPV na gestação vai depender do tipo e do local da lesão, do risco da evolução para câncer de colo de útero, além do período em que se encontra a gravidez. 

No começo da gestação e dependendo do local, a verruga pode ser removida. Já nas últimas semanas de gravidez, a remoção da lesão fica comprometida, já que nessa fase da gestação a irrigação sanguínea na vulva está muito elevada, aumentando as chances de sangramentos durante o procedimento.

O procedimento cirúrgico utilizado para retirar as verrugas não traz riscos para a gravidez, já que não prejudica o feto nem interfere com a gestação.

Leia também:  HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?

Contudo, há casos em que a verruga é muito grande e pode trazer riscos para a gravidez. Por isso, muitas vezes o tratamento do HPV é feito pela mulher após o parto, pois a imunidade melhora e as lesões normalmente diminuem, o que melhora a resposta ao tratamento.

O bebê pode ser infectado pelo HPV na gravidez?

Durante a gestação o bebê não entra em contato com o vírus. Isso porque o HPV não circula pelo sangue como outros vírus, tais como o HIV, por exemplo. O HPV fica alojado no local (vagina, colo útero), impedindo assim o contato direto com o feto que está dento do útero.

Saiba mais em:  HPV: o que é e como se transmite?

Tenho HPV. Posso ter parto normal?

Sim, o fato da gestante ser portadora de HPV não impede o parto normal e não é uma indicação para cesariana. Nessa fase da gravidez, o HPV já pode estar presente no líquido amniótico, daí os riscos de contaminação podem ocorrer em ambas vias de parto.

Além disso, a cesariana também não garante que o bebê não seja infectado pelo vírus, nem reduz os riscos de complicações. Mesmo assim, as probabilidades do bebê desenvolver lesões após o nascimento nos dois tipos de parto são muito baixas. 

A cesariana é indicada apenas quando as lesões são muito extensas de tal forma que impedem a passagem do bebê pelo canal vaginal ou quando o risco de sangramentos graves é alto. 

Veja também: Quem deve tomar a vacina contra HPV?

Na presença de alguma lesão vaginal, procure algum/a profissional de saúde para melhor acompanhamento e orientação.

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Usar protetor solar vencido faz mal?

Usar protetor solar vencido faz mal porque ele deixa de proteger a pele dos raios solares de forma eficaz, além de poder provocar irritações ou reações alérgicas. Recomenda-se não usar protetor solar vencido.

Cosméticos e produtos dermatológicos, como o protetor solar, fora do prazo de validade, perdem a eficácia dos seus componentes, deixando de fazer o efeito desejado de proteção da pele dos raios ultravioleta.

Os compostos presentes na sua formulação estão sujeitos à degradação e ao serem armazenados por um tempo maior do que o indicado na embalagem podem favorecer aparecimento de micro-organismos como fungos e bactérias. Essas substâncias alteradas podem causar dermatite, inchaço, bolhas e vermelhidão, além de lesão na córnea se forem utilizados perto dos olhos.

Esses compostos podem também sofrer oxidação devido ao contato com o ar, temperatura e  luminosidade. Uma vez oxidadas, as moléculas do produto se transformam e tornam-se irritantes e alergênicas.

O próprio fabricante deixa de dar garantias quanto a segurança do protetor solar, se este for utilizado fora do prazo. 

Por todas essas razões, o protetor solar não deve ser usado se estiver fora do prazo porque pode fazer mal a saúde. 

Minha filha está com dor no peito, costas e falta de ar?

Assim sem ver, examinar, ou acompanhar sua filha fica difícil dizer qualquer coisa, estranho é o diagnóstico de ataque cardíaco, o que na verdade isso significa? Ataque cardíaco é um diagnóstico de qual doença? A maioria absoluta desse casos com sintomas semelhantes ao de sua filha está relacionado com sintomas de esfera emocional, mas com essa história o ideal é voltar ao médico.

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