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Perguntas Frequentes

Proctalgia fugaz tem cura? Qual o tratamento?

Proctalgia fugaz não tem cura, uma vez que não existe ainda nenhum tratamento totalmente eficaz contra a doença. O tratamento da proctalgia fugaz visa aliviar os sintomas com medidas que relaxam a musculatura anal, como medicamentos relaxantes musculares e banhos quentes, além de orientações para regularizar o intestino.  

O tratamento fisioterapêutico com biofeedback, que ensina o paciente a contrair e relaxar a musculatura do ânus, pode trazer bons resultados. Exercícios de relaxamento e até psicoterapia podem ser indicados para aliviar a ansiedade e a tensão. 

Outra alternativa para tratar a proctalgia fugaz é a aplicação local de gel à base de nitroglicerina a 0,3%. Alguns medicamentos que também podem ser benéficos para o tratamento são a clonidina e os bloqueadores de canal de cálcio. O salbutamol inalável pode reduzir as crises.

Apesar dos espasmos não terem cura, eles são benignos e tendem a ficar menos frequentes com o passar da idade.

Consulte um médico proctologista para receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.

Leia também: O que é proctalgia fugaz?

Pode tomar omeprazol quando está amamentando?

A medicação Omeprazol é autorizada durante a amamentação.

O Omeprazol pode ser tomado pela mulher que está amamentando, sem contra-indicações.

Ele é um medicamento utilizado para reduzir a secreção ácida do estômago. A sua excreção pelo leite materno é quase insignificante, por isso, não apresenta danos para o bebê que está em aleitamento materno.

Sendo assim, o Omeprazol é uma medicação caracterizada de baixo risco para a amamentação e pode ser tranquilamente utilizada pela mulher que está amamentando.

O Omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que o/a médico/a poderá explicar durante a consulta.

Caso você tenha outras dúvidas, converse com o/a médico/a durante as consultas do/a seu/sua filho/a ou procure um serviço de saúde.

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Como aumentar a contagem de esperma?

Ainda não há formas de aumentar a contagem de esperma. Contudo, existem alguns cuidados e medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade do esperma, pois combatem fatores que prejudicam a produção de espermatozoides:

  • Praticar exercícios físicos: A falta de atividade física e a obesidade favorecem o desequilíbrio hormonal, prejudicando a formação dos espermatozoides. Se recomenda pelo menos 30 minutos de exercícios, 4 vezes por semana;
  • Não fumar: As toxinas presentes no cigarro também interferem na produção de gametas;
  • Diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas: Se recomenda reduzir ao máximo o consumo de álcool, uma vez que não existe uma dose mínima indicada;
  • Diminuir ou evitar o estresse: O estresse constante também pode causar desequilíbrio hormonal. Os exercícios físicos podem ser uma boa forma de aliviar o estresse;
  • Dormir bem: O sono regula o funcionamento do organismo. O número de horas ideal varia para cada pessoa, mas a recomendação normalmente é de 7 a 8 horas por noite (Leia também: 10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono);
  • Ter uma alimentação adequada: Se recomenda uma alimentação balanceada, sobretudo rica em vitaminas e nutrientes relacionados com a produção de espermatozoides, como vitaminas A, C e E, zinco e ômega 3.

Dentre as principais causas para a baixa qualidade do sêmen estão:

  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de drogas como cocaína e crack;
  • Tabagismo;
  • Poluição do ar;
  • Alimentação inadequada;
  • Falta de atividade física.

Esses fatores prejudicam a produção de espermatozoides de diversas formas, podendo interferir na contagem de esperma, por isso devem ser evitados.

Consulte um médico de família, clínico geral ou urologista para maiores esclarecimentos.

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Referência

Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.

Infecção urinária dificulta a tentativa de gravidez?

Sim, infecção urinária não tratada pode dificultar a gravidez. A infecção urinária é um tipo de inflamação pélvica e as infecções ou inflamações na pelve podem fazer com que seja mais difícil engravidar.

Isso acontece porque as infecções pélvicas e ginecológicas, como a infecção urinária, podem prejudicar a chegada e a aderência do esperma na trompa, dificultando a fecundação do óvulo.

Doenças como gonorreia ou infecção por clamídia, causadas por bactérias que atingem a uretra e as áreas genitais, também provocam inflamações pélvicas que interferem nas tentativas de gravidez.

A mulher que está tentando engravidar deve manter os exames ginecológicos em dia para detectar e tratar essas doenças de forma precoce, de acordo com a orientação do médico ginecologista.

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Como sei se o meu bebê está com hipotermia? O que fazer?

Para saber se o bebê está com hipotermia, você precisa verificar a sua temperatura nas axilas com um termômetro digital. Se a temperatura estiver abaixo dos 35ºC, confirma hipotermia e nesses casos, o bebê deve ser aquecido com roupas adequadas e cobertas, além de levá-lo a um serviço de urgência para ser visto por um/uma médico/a.

Vale lembrar que os termômetros de vidro com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde janeiro deste ano (2019). Portanto, os termômetros foram substituídos por aparelhos digitais.

A avaliação da temperatura retal (anal) não é recomendável, pois pode ferir a mucosa, não permite uma verificação contínua e varia de acordo com a profundidade de inserção do termômetro e a presença de fezes.

A avaliação por uso de chupetas "térmicas" ou outros aparelhos digitais encontrados no mercado, nem sempre são confiáveis. O ideal é que antes de adquirir o produto, pesquise no site da ANVISA, se existe registro de liberação do mesmo.

A temperatura normal de um bebê recém-nascido é de 36,5ºC a 37ºC e a hipotermia é classificada conforme a gravidade:

  • Hipotermia leve: temperatura entre 36ºC e 36,4ºC;
  • Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
  • Hipotermia grave: temperatura inferior a 32ºC.

Alguns dos sintomas de hipotermia em bebê:

  • Sucção fraca ou recusar-se a mamar;
  • Pele fria (os melhores locais para verificar a temperatura são na barriga ou na nuca);
  • Moleza e flacidez muscular;
  • Dificuldade respiratória;
  • Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
  • Tremores;
  • Vômitos;
  • Apatia.

A hipotermia deve ser tratada imediatamente para não se agravar e prejudicar o bebê.

Uma hipotermia grave pode trazer complicações, como:

  • Insuficiência respiratória;
  • Diminuição da pressão arterial;
  • Queda do número de batimentos cardíacos;
  • Respiração irregular;
  • Náuseas e vômitos;
  • Acidose metabólica;
  • Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
  • Hipercalemia (excesso de potássio na circulação sanguínea);
  • Sangramento generalizado, hemorragia pulmonar e morte.

Os bebês com menos de 12 meses, sobretudo recém-nascidos, estão mais susceptíveis à hipotermia pois perdem calor com mais facilidade, uma vez que a sua capacidade de regular a temperatura corporal ainda não está totalmente desenvolvida.

Em caso de hipotermia moderada ou grave, o bebê deve ser levado imediatamente a um serviço de urgência.

Leia também:Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?

O que é ultrassom obstétrico e para que serve?

Ultrassom obstétrico é o exame de ultrassonografia realizado durante a gravidez.

A função dele é avaliar a placenta, o líquido amniótico que protege o feto, o crescimento e desenvolvimento fetal. Com ele, é possível detectar alguns problemas e anomalias fetais, bem como determinar a idade gestacional e a data provável do parto.

O ultrassom obstétrico é solicitado pelo/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família durante a realização do pré-natal.

Todo o exame realizado deve ser levado de volta para o/a profissional que solicitou para dar sequência à avaliação.

Converse com a sua equipe de saúde sobre suas dúvidas durante o pré-natal. Assim, poderá sentir-se mais segura sobre suas decisões.

Leia também: Na gravidez, quando é possível ouvir o coração do bebê?

LDH baixo, o que pode ser?

Ter o LDH baixo é uma condição considerada normal na grande maioria dos casos. Quando o resultado do exame de LDH (lactato desidrogenase) apresenta valores baixos, normalmente não está associado a doenças ou problemas de saúde.  

Contudo, há uma condição em especial que pode baixar os níveis de LDH no sangue, que é a ingestão de vitamina C em excesso. Mesmo assim, não se trata de uma doença, mas sim de uma situação temporária observada apenas em alguns casos.

O lactato desidrogenase (LDH) é uma substância que está presente em quase todas as células do corpo. Trata-se de uma enzima que participa nas reações químicas que ocorrem na célula para obter energia a partir da glicose sem utilizar oxigênio (anaerobiose).

Portanto, a quantidade de LDH total no sangue normalmente é baixa, uma vez que o lactato fica dentro das células. Os valores de referência no exame variam entre 115 e 225 UI/L.

Por outro lado, se houver danos ou destruição de algum tecido do corpo, o lactato que estava dentro das células é despejado na circulação, o que deixa o nível de LDH alto.

Daí o exame de LDH ser usado para detectar as causas e saber qual o órgão ou tecido que sofreu danos, bem como monitorar a evolução das lesões progressivas. 

O lactato desidrogenase também serve de marcador para acompanhar a resposta ao tratamento do câncer, uma vez que a terapia tende a baixar o nível de LDH.

Saiba mais em: LDH alto, o que significa?

O LDH está distribuído pelo corpo em 5 formas diferentes, conforme o órgão ou tecido em que está localizado. São as chamadas isoenzimas de LDH (LDH-1, LDH-2, LDH-3, LDH-4, LDH-5).

Assim, se o nível de lactato desidrogenase total estiver alto, pode ser solicitado o exame das isoenzimas ou outros exames para ajudar a identificar a origem e a localização das lesões teciduais.

É sempre importante frisar que a interpretação do resultado do exame de LDH deve ser feita pelo médico que o solicitou. Os valores apresentados devem ser correlacionados com a história clínica do paciente, o exame físico feito pelo médico e o resultado de outros exames solicitados.

Minha mãe fez um exame GAMA GT e o resultado foi 213 U/L. O que pode ser?

O valor mencionado na pergunta (213) está  acima do valor de referência  e, portanto a enzima  Gama GT  apresenta-se elevada.

O  aumento de valores de  Gama GT  podem acontecer em pessoas que ingeriram quantidade elevada de  bebida alcoólica, em quem usa  medicamentos  como Fenobarbital e Fenitoína ou em diversas condições clínicas como pancreatite, diabetes, doença renal, infarto, etc.

Esse aumento deve ser  correlacionado  com o valor das outras  enzimas hepáticas  e com o  quadro clínico da paciente para poder estabelecer uma explicação correta.

Todo exame solicitado por profissionais de saúde deve ser levado em consulta de retorno para continuar a avaliação e dar seguimento ao tratamento.

Com apenas um valor isolado de Gama GT não é possível estabelecer diagnóstico específico. A pessoa deve procurar um médico de família ou clínico geral para uma consulta completa que envolva a análise da história de vida, com as doenças acontecidas no passado, bem como do exame físico. Isso em conjunto com o resultado do exame de sangue poderá indicar alguma situação específica que é passível ao diagnóstico e tratamento.

Leia também:

Exame de sangue Gama GT alterado, O que pode ser?

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É normal sair leite antes do bebê nascer?

Sim, é normal sair leite antes do bebê nascer. Esse "leite" na realidade é o colostro, que é mais espesso que o leite materno propriamente dito, pois é rico em gorduras e proteínas essenciais para o bebê que acabou de nascer.

O colostro começa a ser produzido pelas mamas no final da gestação e pode começar a vazar antes do parto. Porém, isso não acontece em todas as mulheres, o que também é absolutamente normal.

Os hormônios responsáveis pela produção de leite (prolactina e lactogênio) já começam a entrar em ação a partir do 2º trimestre de gravidez. Por isso, também é normal se sair algum líquido da mama durante a gestação.

Contudo, a produção do leite materno de fato começa depois do bebê nascer, uma vez que os níveis elevados do hormônio estrogênio na grávida impedem a produção. Além disso, o próprio ato de sugar do bebê também serve de estímulo para a liberação de leite.

Estou tomando anticoncepcional e usando ciprofloxacina, me descuidei um dia, existe risco de gravidez?

Depende. Se o descuido foi esquecimento do anticoncepcional você tem risco de gravidez sim, apesar de ser um risco baixo. A única forma do anticoncepcional evitar com margem de segurança de mais de 90%, é o uso correto, sem esquecimentos.

O uso de ciprofloxacina não aumenta o risco de gravidez, e mais do que isso, é contraindicado nos primeiros três meses de gestação, por isso deve fazer uma avaliação o quanto antes com seu/sua médico/a.

Se o descuido foi do uso de preservativo, o risco seria de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST); a sua pílula continua te protegendo contra gravidez não planejada.

Sempre que precisar fazer uso de antibiótico, ou qualquer outra medicação, é importante informar ao/a médico/a que faz uso de anticoncepcional, para evitar associações ou redução do efeito dos medicamentos. O médico especialista para o caso é o Ginecologista.

Saiba mais nos links:

Dor no pescoço embaixo da orelha e inchou bastante... pode ser caxumba?

Sim. A dor no pescoço que incha e causa dor, pode ser caxumba, especialmente se houver febre associada. No entanto, outras causas devem ser investigadas, como um abscesso dentário, contratura muscular ou um tumor nas estruturas dessa região.

Conheça um pouco mais sobre cada uma das principais causas e o que fazer na suspeita dessa doença. Contudo, se o inchaço for importante ou se houver febre, dificuldade de abrir a boca e de se alimentar, procure imediatamente um serviço de urgência médica para avaliação e início do tratamento.

Caxumba

A caxumba é uma infecção viral, altamente contagiosa, que atinge as glândulas salivares, por isso os sintomas mais característicos são a "papeira" (inchaço abaixo da mandíbula) e febre.

O inchaço no pescoço é bem próximo do ouvido, pela localização das glândulas. Pode ocorrer dos dois lados ou unilateral (em apenas um dos lados), é doloroso e quente. A febre costuma ser baixa. Além desses sintomas pode haver ainda, dificuldade de mastigar e engolir, mal-estar, dor muscular, falta de apetite e dor de cabeça.

O tratamento inclui repouso e medicamentos para os sintomas, como a dor e febre. Felizmente, na grande maioria das vezes o organismo resolve naturalmente ao vírus.

No entanto, se houver piora do quadro e sinais de alterações neurológicas (confusão mental, sonolência), ou febre alta, é preciso procurar uma emergência.

Inchaço e vermelhidão no pescoço, devido à inflamação da glândula parótida à direita. Abscesso dentário

O abscesso dentário é a formação de uma coleção de pus em um dos dentes. Geralmente se origina de uma infecção dentária, um dente mal cuidado ou curativo que foi desfeito.

Neste caso, o inchaço é quente e vermelho, pode haver febre, e se localiza logo abaixo da mandíbula, abaixo da orelha.

A infecção é uma situação bastante grave e deve ser logo tratada com antibioticoterapia.

Contratura muscular

Na contratura muscular ou torcicolo, acontece um inchaço na lateral do pescoço que dói muito, dificultando a movimentação e por vezes até a fala da pessoa.

Não tem febre, calor ou vermelhidão no local. Apenas o aumento do volume e dor intensa.

O tratamento deve ser feito com compressa morna e relaxante muscular.

Tumor

O inchaço e formação de "caroço" no pescoço, que sugere um tumor, aparece lentamente, não costuma causar dor, nem febre ou vermelhidão local. Pode estar associado ainda a perda de peso, perda de apetite e cansaço sem motivo aparente.

Para mais esclarecimentos sobre esse inchaço, especialmente se estiver com febre ou dor local, procure um médico clínico geral ou médico da família, para avaliação e início do tratamento.

Saiba um pouco mais sobre a caxumba no artigo: O que é caxumba e quais os sintomas?

Também pode lhe interessar: Dor no maxilar, perto do ouvido, o que pode ser?

Referência:

Ministério da Saúde do Brasil.

Norestin é eficaz contra gravidez?

Sim, Norestin é eficaz contra a gravidez mesmo a mulher não estando mais amamentando, contudo a eficácia é menor do que se a mulher estiver a amamentar.

Sabe-se que quando a mulher está amamentando a livre demanda, ocorre cerca de 1 gravidez a cada 100 mulheres usando a pílula. Se a pilula for tomada corretamente todos os dias e no mesmo horário sem falhas, essa taxa de gravidez é ainda menor que 1 para cada 100 mulheres.

Já entre as mulheres que não estão mais amamentando ocorre cerca de 3 a 10 gravidezes a cada 100 mulheres em uso desse anticoncepcional. Da mesma forma se o uso for correto sem falhas, com a tomada diária no mesmo horário, a eficácia aumenta.

Leia também: Como tomar o anticoncepcional Norestin

Vale ressaltar que o esquecimento de um único comprimido já aumenta o risco de gravidez, principalmente entre as mulheres que já voltaram a menstruar.

Caso tenha mais dúvidas sobre o uso do Norestin e sua eficácia consulte o seu ginecologista ou médico de família.

Saiba mais sobre o uso de anticoncepcionais durante a amamentação em:

Anticoncepção e Amamentação

Anticoncepcional durante a amamentação: o que e quando usar em segurança?