Perguntas Frequentes
Os sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de 40 dias depois da mulher ter engravidado.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual, detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como náusea, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.
O atraso da menstruação geralmente é percebido pela mulher depois de uma a duas semanas que a menstruação não veio.
Algumas gestantes podem manifestar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólicas e sangramento, principalmente nos momentos em que o óvulo fecundado é implantado no útero.
Veja também: Quais as possíveis causas de sangramento durante a gravidez?
Há ainda grávidas que manifestam desejo por certo tipo de alimentos, sonolência diurna e alterações no paladar e no olfato.
Lembrando que os enjoos (náuseas) e os vômitos podem surgir já nos primeiros dias de gestação. Contudo, a maioria das grávidas podem nem manifestar esses sintomas e, quando presentes, costumam surgir no 1º ou 2º mês de gravidez.
Leia também: Quando começam os enjoos na gravidez?
O aumento da sensibilidade das mamas é sentido quando a mulher toca ou pressiona os seios, que podem estar mais inchados. As aréolas ao redor dos mamilos também podem ficar mais escuras.
Saiba mais em: Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Outro sintoma comum no início da gestação é o aumento da frequência urinária, ou seja, a mulher começar a ir ao banheiro mais vezes e, muitas vezes, com urgência para urinar.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Com o avançar da gravidez, outros sintomas vão aparecendo, tais como: inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica, alteração do humor, falta de ar e tontura.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
A mulher pode ter relações sexuais quando ela desejar, desde que de forma protegida. Caso ela queira evitar uma gravidez e estiver iniciando o uso do anticoncepcional injetável, é recomendado usar outro método adicional de apoio, como o preservativo, durante as relações sexuais no primeiro mês após a primeira injeção.
Após o primeiro mês de uso do anticoncepcional injetável, a medicação já produz o efeito contraceptivo.
Em geral, quando a mulher vai iniciar o método anticoncepcional injetável, é recomendado ela aplicar a primeira injeção nos primeiros dias da menstruação. Isso é indicado para assegurar que a mulher não está grávida e pode assim começar um método anticoncepcional.
Quando a mulher já faz uso regular de outro tipo de método anticoncepcional e irá trocar para o injetável, ela pode aplicar a injeção sete dias antes de parar o contraceptivo antigo.
Na primeira injeção, início do uso desse contraceptivo, um método contraceptivo adicional (camisinha) deve ser associado, especialmente no primeiro mês e principalmente nos casos em que a injeção foi aplicada após os sete primeiros dias da menstruação.
O anticoncepcional injetável não previne doenças sexualmente transmissíveis (DST). Por isso, é aconselhável o uso de preservativos durante todas as relações sexuais para prevenir as DSTs.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Caso a mulher tome duas pílulas no mesmo dia, no dia seguinte ela deve continuar a tomar a medicação normalmente tomando um comprimido por dia. Dessa forma, ela terminará a cartela um dia antes do previsto.
Mesmo assim, deve fazer a pausa prevista de acordo com o anticoncepcional (alguns 7 dias e outros 4 dias) e começar a nova cartela como habitualmente.
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Creme e pomada vaginal devem ser usados em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento. Esses produtos são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina e combater os micro-organismos que estão provocando a infecção. Nesse tempo de ação do creme, é importante não haver secreções, inflamações ou escoriações na vagina, provocadas pelo ato sexual.
Os riscos relacionados com relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são:
- Diminuir a eficácia do medicamento,
- Não tratar completamente a infecção,
- Aumentar a chance reinfecção e necessidade de recomeçar o tratamento, com outro tipo de medicação
- Contaminação de infecções sexualmente transmissíveis
- DIP (doença inflamatória pélvica)
- Risco de gravidez, caso esteja próxima ao período fértil.
Especialmente pelo risco de tratamento ineficaz da infecção vaginal, e com isso a chance de desenvolver complicações para a mulher, como uma doença inflamatória pélvica (DIP), causa comum de infertilidade, é importante que faça o tratamento correto e cuidadosa.
Por isso, evite ter relação sexual durante todo o período do uso do creme ou pomada vaginal, que pode variar a depender do tipo de infecção e do medicamento em questão.
No dia a seguir, ao término do tratamento, já é possível ter relações sem que haja prejuízo para sua saúde.
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Posso transar com camisinha fazendo o uso do creme vaginal?
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Ardência no órgão genital depois da relação é normal? O que pode ser?
Bolhas na boca e nos lábios podem ser sinal de herpes labial, mucocele, ou ainda de outras doenças como herpes zoster e infecções virais.
O herpes labial é uma causa frequente de bolhas dolorosas na região dos lábios, já a mucocele acomete principalmente a região interna das bochechas, língua e a assoalho da boca. Vejamos em mais detalhes essas duas doenças.
Herpes labial: causa frequente de bolhas nos lábiosO herpes labial caracteriza-se pelo aparecimento de grupos de bolhas dolorosas nos lábios, que podem apresentar líquido no seu interior. Essas bolhas podem também surgir abaixo do nariz e no queixo. As bolhas são causadas pelo vírus Herpes Simples tipo 1, e mais raramente pelo tipo 2.
A infecção pelo vírus Herpes Simples geralmente acontece na infância, mas pode acontecer em qualquer idade, ocorre quando se entra em contato direto com as lesões presentes em outra pessoa, no entanto, há casos em que se ocorre a transmissão do vírus mesmo quando não há bolhas ou lesões visíveis.
Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo, nos gânglios nervosos. As crises em que surgem bolhas dolorosas podem ocorrer de tempos em tempos, normalmente quando há uma queda da imunidade.
Herpes LabialAs bolhas do herpes labial tendem a desaparecer espontaneamente em uma semana. A doença não tem cura e as bolhas podem voltar a aparecer em qualquer situação que provoque uma mudança na imunidade, como estresse físico ou emocional, exposição excessiva ao sol, estado febril, entre outras situações.
O tratamento pode ser feito com medicamentos antivirais específicos, que ajudam a controlar os sintomas e a infecção pelo vírus. Em muitas infecções isoladas não há a necessidade do uso de nenhum medicamento específico, por conta da resolutividade espontânea dos sintomas.
Mucocele: causa frequente de bolhas dentro da bocaJá a mucocele geralmente é causada pelo rompimento do ducto de uma glândula salivar. A saliva fica então acumulada e distende o tecido que reveste a boca, dando origem a uma bolha com água.
Os locais mais afetados são a mucosa da boca, a língua e o assoalho bucal. As glândulas salivares mais propensas a se romperem são as menores, localizadas no lábio inferior, devido à ocorrência de mordidas acidentais na região.
MucoceleO tratamento da mucocele pode ser feito através da remoção cirúrgica da bolha, bem como de toda a glândula salivar envolvida, mas existem outras técnicas de resolução menos invasivas, além disso, em alguns casos pode ocorrer a ruptura espontânea da mucocele e assim não haver necessidade de nenhuma intervenção.
Outras causas de bolhas nos lábios e na bocaHá ainda outras doenças que podem causar bolhas na boca:
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Herpes zoster: Pode formar bolhas e lesões apenas em um lado da boca, bochecha, língua, gengivas e céu da boca, geralmente é muito doloroso e acomete principalmente idosos e pessoas com a imunidade comprometida;
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Herpangina (infecção da garganta causada por vírus): provoca a formação de bolhas na boca e na faringe, sendo mais frequente no verão, em crianças com menos de 4 anos.
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Doença da mão-pé-boca: surgem bolhas na boca e na garganta, apresenta também lesões bolhosas em mãos e pés, ou mesmo em glúteos e genitais. É mais comum em crianças com menos de 5 anos;
- Carcinoma mucoepidermoide: Trata-se de uma forma de tumor maligno que acomete as glândulas salivares, podendo levar a formação de bolhas.
Em caso de bolhas na boca, consulte um médico de família, ou clínico geral, ou dentista para receber diagnóstico e orientação adequados.
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Sim, é possível engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina. Mesmo que a quantidade de esperma já não seja tão grande, ainda existem lá espermatozoides. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.
Mesmo que o seu namorado tivesse limpado o pênis depois de tirar a camisinha, ainda haveria chances de gravidez.
Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.
O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.
Espere pela sua menstruação e se ela atrasar mais de 15 dias, faça um teste de gravidez. Se der positivo, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
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Manchas vermelhas na pele que não causam coceira, podem ocorrer por diferentes causas, desde doenças reumáticas, hematológicas, emocionais ou tumores de pele.
As causas mais comuns são a psoríase, a PTI (púrpura trombocitopênica idiopática ou imune), transtorno de ansiedade generalizado, ou ainda, por situações mais graves como câncer de pele.
Para avaliar o seu caso e definir a melhor opção de tratamento, procure o seu médico de família ou médico dermatologista.
Causas de macha vermelha no corpo, que não coçam1. Psoríase
A psoríase é uma doença de origem genética, não contagiosa, que causa inflamação da pele, manifestando-se também por manchas vermelhas, mais descamativas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, que não causam coceira.
2. PTI
Outra causa é a púrpura trombocitopênica idiopática, doença autoimune, aonde o próprio sistema de defesa não reconhece as células do corpo e a atacam, nesse caso o alvo são as plaquetas, células responsáveis pela coagulação sanguínea. Como resultado da destruição dessas células, surgem manchas vermelhas ou roxas no corpo, além de sangramentos no aparelho digestivo e urinário, gengiva e nariz, sem coceira.
3. Ansiedade
A ansiedade ou fobias, acontecem quando, por exemplo a pessoa é mais tímida e está em situação de evidência, ou em ambientes novos e estranhos, podendo desenvolver placas vermelhas pelo corpo, que não coçam.
4. Câncer de pele
Já nos casos das manchas vermelhas causadas pelo câncer de pele normalmente aparecem nas áreas mais expostas ao sol. As lesões costumam sangrar, não cicatrizam, crescem com o tempo e geralmente não coçam. Contudo, existe uma forma muito agressiva de câncer de pele, o melanoma, cujas manchas podem ser dolorosas e provocar coceira.
Por isso, procure um médico dermatologista na presença desses sintomas ou se as manchas vermelhas não desaparecem da pele dentro de alguns dias.
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Uma forma de baixar a ureia alta naturalmente é diminuir o consumo de alimentos ricos em proteínas e aumentar a ingestão de água. Níveis elevados de ureia no sangue muitas vezes estão relacionados com uma dieta rica em proteínas e desidratação.
Nesses casos, deve-se evitar sobretudo alimentos com proteínas de origem animal, como carnes vermelhas (porco, vaca, cordeiro), aves (frango, pato, peru), embutidos (bacon, salame, mortadela, linguiça), frutos do mar (camarão, polvo, lula, mexilhão), miúdos (fígado, moela, coração) e peixes, principalmente sardinha e anchova.
Para manter a ingestão diária necessária de proteínas, pode-se apostar em alimentos que são fontes de proteínas de origem vegetal, como leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas) e soja (tofu, carne de soja). Leite, queijos e iogurtes com baixo teor de gorduras também podem estar incluídos na dieta.
A ureia é resultante da metabolização das proteínas ingeridas na alimentação, sendo produzida pelo fígado e eliminada pelos rins através da urina.
Por isso, a ureia alta também pode ser um sinal de que os rins não estão funcionando bem, pois quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue adequadamente, a ureia vai se acumulando na circulação e os seus níveis se elevam.
Outras situações que podem elevar a ureia no sangue incluem infarto, infecções, tumores, doenças hepáticas, entre outras.
O resultado de exame de ureia isoladamente não representa necessariamente um problema. Ele deve ser correlacionado com a história clínica da pessoa e com os demais exames complementares. Outros exames complementares, como a Creatinina, são mais específicos e podem avaliar com mais precisão a função renal da pessoa e a presença de alguma insuficiência.
Em caso de ureia alta, o/a médico/a que solicitou o exame deverá interpretar o resultado e indicar o tratamento mais adequado para baixar a ureia, de acordo com o caso. Leve sempre o resultado dos exames nas consultas de retorno para que essa avaliação possa ser feita adequadamente.
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Referência
Sociedade Brasileira de Nefrologia.
PCR alto indica a presença de um processo inflamatório na fase aguda, o que pode ser causado por diversas doenças, tais como:
- Infecções bacterianas;
- Pancreatite aguda;
- Apendicite;
- Queimaduras;
- Doença inflamatória no intestino;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Linfoma;
- Infarto do miocárdio;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Doença inflamatória pélvica;
- Artrite reumatoide;
- Sepse (infecção generalizada);
- Pós-operatório de alguma cirurgia (3 primeiros dias);
- Tuberculose.
Existem condições que podem não estar propriamente relacionadas com processos inflamatórios ou infecciosos, mas que podem alterar os níveis de PCR no sangue e influenciar o resultado do exame, tais como:
- Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), aspirina, corticoides, estatinas, beta-bloqueadores, pílula anticoncepcional;
- Terapia de reposição hormonal;
- Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
- Exercício físico intenso;
- Gravidez;
- Obesidade.
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O que é PCR?PCR é uma proteína (proteína C-reativa) produzida no fígado e que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis.
Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.
O exame de PCR é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com PCR alto indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.
A elevação da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais, por isso o exame tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias.
É importante que você leve o resultado dos exames solicitados pelo/a médico/a na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar esse resultado com a história clínica, o exame físico e programar a melhor terapêutica indicada para o seu caso.
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Ter um teste de urease positivo significa que a bactéria H. pylori está presente no estômago. Se negativo, significa que a presença da bactéria não foi detectada.
A presença da bactéria H. pylori pode estar associada à gastrite, esofagite e duodenite, úlceras, câncer e linfoma do estômago. Entretanto, é possível ter a bactéria no estômago e não ter nenhum sintoma ou doença específica, por isso ter um teste de urease positivo não necessariamente indica uma situação de maior gravidade.
O fato de ter a bactéria, também não é sinônimo da necessidade de tratamento. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são situações em que além de ter a bactéria a pessoa apresenta:
- Gastrite;
- Úlcera gástrica e/ou duodenal;
- Linfoma gástrico;
- Parentes de primeiro grau com câncer gástrico;
- Anemia por carência de ferro;
- Púrpura trombocitopênica idiopática;
- Uso de anti-inflamatórios por longo período.
Normalmente, o tratamento para o H.pylori consiste na toma de 3 medicamentos por 7 a 14 dias com:
- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol);
- Dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.
O médico que solicitou a endoscopia deverá interpretar seu resultado, assim como a necessidade de tratamento.
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Cólica depois da relação sexual pode sim ser normal.
Durante o ato sexual, ocorre a estimulação de diversas regiões sensíveis, que resultam em contrações musculares, que podem ser percebidas como cólicas.
E no momento do orgasmo acontece a contração do útero e da musculatura da região pélvica, o que pode também dar origem a cólicas, sempre de pequena a moderada intensidade.
Além disso, dependendo da posição sexual e do tamanho do pênis, o colo do útero pode ser facilmente alcançado. Assim, penetrações fortes e excessivas podem causar desconforto e cólica após a relação sexual.
Contudo, outras situações como a doença inflamatória pélvica, a infecção urinária e inflamações vaginais, podem ter como sintoma principal, as cólicas após relações. Nesse caso, as cólicas vêm associadas a outros sintomas como, a dor abdominal, ardência ao urinar e corrimento.
Caso você sinta cólicas fortes ou dor abdominal após as relações sexuais com frequência, especialmente se associadas a outros sintomas, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista para obter um diagnóstico adequado.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Significa o aumento dos glóbulos vermelhos no sangue, aumento das taxas de Hemácias ou Hematócrito. E essa condição é conhecida por Eritrocitose ou Policitemia.
Níveis de eritrócitos altos geralmente não representam muita relevância clínica, ou seja, em poucos casos é sinal de alguma doença. Por outro lado, uma diminuição do número de glóbulos vermelhos é sinal de anemia.
As principais causas de aumento dos eritrócitos são o tabagismo, a hipoxemia arterial crônica e os tumores.
Há ainda outras condições que podem sugerir eritrócitos altos no exame, que são os casos de queimadura, diarreia ou uso de medicamentos diuréticos de forma regular; mas trata-se de um "falso" aumento, nesses casos o que ocorre é uma concentração maior desses glóbulos pelo baixo volume de líquido total no sangue.
As condições descritas causam a chamada eritrocitose secundária, que é caracterizada pelo aumento apenas dos eritrócitos. Já na policitemia vera, uma causa mais rara, genética, os outros componentes do sangue, como os glóbulos brancos e as plaquetas também podem estar aumentados.
Veja também: O que é a leucocitose e quais são as causas?
Os eritrócitos (também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos) são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo. A sua coloração vermelha é devida a uma proteína presente no interior dessas células chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio e permite que as hemácias cumpram a sua função.
Os valores de referência de eritrócitos para homens ficam entre 4.500.000 e 6.000.000 mm3, enquanto para mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 e 5.500.000 mm3.
Lembrando que a interpretação dos resultados do eritrograma e de todo o hemograma é da responsabilidade do médico que solicitou o exame, que levará em consideração os sintomas, a história e os sinais clínicos do paciente.
Saiba mais em:
Quais são os valores de referência de um hemograma?
Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?