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Perguntas Frequentes

Posso tomar Luftal de barriga vazia para gazes?

Eu vou me limitar a responder exatamente sua pergunta tendo em vista que sua dor abdominal pode ter várias causas, algumas simples e outras mais complexas. Pode ser gases? Sim pode ser gases. Se for posso tomar luftal de barriga vazia? Sim se for pode tomar Luftal de barriga vazia.

Suspeita de infarto: o que fazer?

Em caso de suspeita de infarto, a primeira coisa a fazer é dirigir-se ao hospital mais próximo ou chamar uma ambulância através do número 192, com urgência. Enquanto aguarda pelo socorro, é importante:

  • Não fazer qualquer tipo de esforço;
  • Afrouxar as roupas;
  • Não beber nada nem tomar calmantes.

Se tiver que prestar socorro a uma pessoa com suspeita de infarto e ela estiver inconsciente, sem pulso e/ou sem respirar, sugere parada cardíaca ou cardiorrespiratória. Nesse caso deve chamar uma ambulância imediatamente e iniciar o procedimento de reanimação cardiopulmonar, com massagem cardíaca, até o socorro especializado chegar.

Como reconhecer uma parada cardíaca
  1. Se observar uma pessoa caída e suspeitar de parada cardíaca, aproxime-se da vítima para confirmar se esta desacordada;
  2. Movimente a pessoa e chame por ela alto, como "senhor", ou "senhora";
  3. Caso não responda e perceba que sua respiração não está normal, ausência ou respiração muito fraca, inicie imediatamente as massagens cardíacas e chame ambulância pelo 192;
  4. Se houver mais alguém com você peça que faça a ligação para que não perca tempo e possa iniciar as massagens cardíacas.
Como Fazer Massagem Cardíaca 
  1. Coloque-se de joelhos ao lado da pessoa, entrelace as mãos e coloque-as no centro do peito da vítima;
  2. Fazendo uso do peso do próprio corpo, com os braços sempre esticados, faça o movimento de compressões no tórax, fortes e ritmadas, afundando o peito da vítima cerca de 5 cm, na frequência de 100 a 120 bpm por minuto;
  3. O ideal é que duas pessoas se alternem a cada 2 minutos;
  4. Mantenha esse procedimento até chegar o socorro ou a pessoa retomar a consciência.

Saiba mais em O que fazer em caso (ou supeita) de ataque cardíaco?

Sintomas de Infarto
  • Dor forte no peito que dura mais de 20 minutos e irradia para o braço esquerdo, estômago, costas, mandíbula ou braço direito (mais raro);
  • Falta de ar;
  • Suor em excesso;
  • Palidez;
  • Alteração dos batimentos cardíacos.

Quanto mais cedo a vítima receber um tratamento adequado, menores serão os danos causados ao músculo cardíaco.

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O que pode causar um infarto?

Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?

Minha filha fez exame transaminase pirúvica...

O resultado significa que está normal, porque os valores considerados normais estão entre 7 a 56 U/L, e ainda, mesmo quando aumentado só configura um sinal de lesão hepática, quando esse valor ultrapassa pelo menos 2 x o valor de referência, que seria acima de 80, o que não é o caso da sua filha.

O achado de TGP elevada acidentalmente, inclusive em crianças, não é incomum. Entretanto não é encontrada uma causa para esse aumento, na maioria das vezes, não sendo indicado um tratamento nesses casos.

Os valores podem sofrer alterações também, de acordo com o sexo, idade e laboratório.

O que é o TGP?

A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase), é uma enzima presente quase exclusivamente no fígado, mas também pode ser encontrada nos músculos e rins, por essa razão, é muito específica para investigação de doenças hepáticas.

Causas de elevação da TGP

As causas mais comuns de aumento da TGP são:

  • Hepatites
  • Doença inflamatória intestinal
  • Doença de Wilson
  • Doença celíaca
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Esteatose hepática
  • Exercícios físicos extenuantes
  • Miopatias, entre outras.

Visto isso, o exame deve ser levado ao médico que o solicitou, para avaliação e demais esclarecimentos.

Leia também: O que pode significar nível alto ou baixo de TGO e TGP?

Fiz o Preventivo do Câncer de Colo do Útero e deu...

Quer dizer que o exame está normal. Vamos detalhar um pouco a descrição para melhor compreensão, entretanto é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, pois o exame é um dado complementar ao exame físico e história do paciente. Não define ou descarta nada sozinho.

O que é o exame preventivo?

Também conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, que deve ser realizada periodicamente, de acordo com a faixa etária da mulher.

No exame é coletado material celular do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente. Por isso o exame é considerado exame de rastreio para câncer de colo de útero.

Leia também: Com qual idade a mulher deve fazer o preventivo pela primeira vez?

Como entender o resultado do exame preventivo?

No exame são avaliados itens como: tipo de célula encontrada, presença de lesão ou reação inadequadas, germe mais prevalente na flora bacteriana e presença ou ausência de lesão neoplásica (células tumorais).

O médico especialista deverá avaliar os dados e comparar aos considerados normais para sua faixa etária, para definir a melhor conduta em cada caso.

No seu caso, as células escamosas são as células normalmente encontradas no exame de Papanicolau, assim como as alterações celulares benignas reativas ou reparativas e a prevalência de lactobacilos sp.

Um dos dados mais importantes, a pesquisa de células neoplásicas, no seu caso aparece como negativa, o que significa que as células não foram evidenciadas descartando a possibilidade de câncer por esse exame

Leia também: Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...

Por isso seu resultado é considerado normal. Mantenha o acompanhamento regular com seu/sua médico/a ginecologista.

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Piercing no septo: que cuidados devo ter?

Os cuidados que se deve ter com um piercing no septo são basicamente os mesmos dos piercings colocados em outros locais do corpo, ou seja, higienização adequada com água e sabonete.

Porém, como o septo está localizado dentro do nariz, numa região úmida e propícia ao desenvolvimento de bactérias, é preciso atenção redobrada no início e bastante rigor com a higiene.

Cuidados a ter com um piercing no septo:

  • Lave o local de aplicação e o piercing todos os dias, com água e sabonete ou solução salina; no período de cicatrização, a limpeza deve ser feita duas vezes por dia;
  • Uso um cotonete embebido em solução salina para retirar crostas e pequenos acumulados de sangue ou pus na região em volta do piercing durante o período de cicatrização.
  • Lave as mãos com sabonete antisséptico antes de tocar no piercing, mas evite ao máximo tocar no piercing;
  • Não deixe que outras pessoas toquem no seu piercing sem lavar as mãos;
  • Evite sauna, banhos de piscina, mar, lagoa e rio, e excesso de sol durante a fase de cicatrização;
  • No período de cicatrização, evite o contato com fluidos de terceiros, como saliva, suor, secreções, sangue, sêmen.
O que fazer para a cicatrização do piercing no septo ser mais rápida?

Para acelerar o processo de cicatrização, é fundamental evitar infecções e condições que podem prejudicar o processo. Assim, para favorecer a cicatrização do piercing no septo, se recomenda realizar a higienização adequada do piercing diariamente.

Evite retirar o piercing ou trocá-lo antes de terminar todo o processo de cicatrização. O processo de cicatrização do piercing no septo varia entre 8 e 10 semanas.

Outras medidas que ajudam a cicatrizar incluem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar fumar, ter uma alimentação balanceada e controlar o estresse. O tabagismo, o uso de álcool e o estresse desfavorecem uma boa cicatrização, por isso devem ser evitados.

Se o local do piercing ficar vermelho, coçar e apresentar secreção purulenta, procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação.

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O que fazer para ajudar na cicatrização do piercing no septo?

7 passos simples para cuidar do piercing inflamado

Referência

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Prozac (cloridrato de fluoxetina) causa muito sono?

Sim, o cloridrato de fluoxetina pode causar sono. Trata-se de um efeito colateral que pode ocorrer em 5% a 17% das pessoas que tomam o medicamento.

Os efeitos colaterais mais comuns do cloridrato de fluoxetina (ocorrem em mais de 10% dos casos) incluem: sonolência, dor de cabeça, insônia, nervosismo, ansiedade, cansaço, tremores, diminuição da libido, diarreia, náuseas, boca seca e diminuição do apetite.

Muitas vezes, os efeitos adversos do cloridrato de fluoxetina duram poucos dias e geralmente desaparecem depois que o organismo se adapta à medicação.

Para que serve o cloridrato de fluoxetina?

O cloridrato de fluoxetina é um medicamento antidepressivo, usado para tratar depressão associada ou não a quadro de ansiedade.

O cloridrato de fluoxetina também é indicado para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.

A fluoxetina atua aumentando os níveis de serotonina no cérebro, melhorando os sintomas da depressão e das outras doenças e condições para as quais o cloridrato de fluoxetina está indicado.

Os resultados do uso do cloridrato de fluoxetina podem ser observados depois de algumas semanas do início do tratamento. Caso não haja melhora dos sintomas, pode ser necessário ajustar a dose do medicamento.

Como tomar cloridrato de fluoxetina?

A forma de administração do cloridrato de fluoxetina é pela via oral. O medicamento pode ser tomado independentemente das refeições. As doses variam conforme a doença que está sendo tratada.

Para tratamento da depressão e transtornos de ansiedade, a dose inicial geralmente usada é de 20 mg por dia, podendo ser ajustada conforme a necessidade no decorrer do tratamento.

Para o tratamento da TPM, o cloridrato de fluoxetina pode ser tomado continuamente, durante todo o ciclo menstrual. Uma outra forma de tomar a medicação nesses casos é começar o seu uso 14 dias antes do dia previsto de vir a menstruação e parar de tomar no primeiro dia do período menstrual.

Para maiores informações, fale com o médico que receitou o cloridrato de fluoxetina. O médico deve ser informado sobre qualquer efeito colateral decorrente do uso do medicamento. A troca da medicação ou a continuidade do tratamento dependerá da avaliação médica.

Posso eliminar manchas solares com creme de dexametasona?

Não. Não está recomendado fazer isso. A dexametasona é um creme corticoide indicado para diferentes tipos de dermatose, mas não apresenta eficácia no tratamento de manchas solares, além disso, o seu uso pode apresentar efeitos adversos e problemas secundários se for por tempo muito prolongado.

O tratamento de manchas solares é feito através de outros medicamentos ou técnicas dermatológicas. O ideal é consultar um médico dermatologista, para indicar o tratamento mais adequado ao seu tipo de mancha e pele.

Qual o tratamento para manchas solares? Fotoproteção

O primeiro passo para o tratamento de manchas solares é a fotoproteção, feita através do uso de protetor solar diariamente. É essencial a proteção da pele dos raios solares, a fotoproteção previne o aparecimento de novas manchas e também contribui para a eficácia dos demais medicamentos ou técnicas usados no tratamento das manchas solares.

Cremes

Uma segunda etapa é o uso de cremes como a hidroquinona ou os ácidos glicólico, retinoico e azeláico. Estes cremes levam ao clareamento gradual das manchas. Pode-se demorar alguns meses para alcançar um resultado satisfatório.

Em muitas pessoas apenas a fotoproteção e o uso de cremes clareadores já é suficiente para a melhora de pequenas manchas. Contudo, é frequente a necessidade de associar outras técnicas que permitam um resultado mais consistente e duradouro, principalmente quando se trata de manchas solares mais extensas. Entre essas técnicas destacam-se o peeling e o laser.

Peeling

O peeling é uma técnica de esfoliação que leva a descamação e consequente renovação das células da pele, o resultado no clareamento de manchas é mais rápido do que com o uso de cremes.

Laser

Já o laser utiliza um feixe de luz para quebrar os pigmentos que constituem a mancha solar. Alcança-se o resultado de clareamento rapidamente, mas deve ser cuidadosamente administrado por um profissional capacitado para reduzir o risco de pigmentar ainda mais a pele.

Para mais informações consulte um médico dermatologista.

O açúcar "alimenta" o câncer?

Sim. O açúcar "alimenta" o câncer, uma vez que as células cancerígenas utilizam açúcar (glicose) como fonte de energia. Embora todas as células façam uso da glicose como fonte de energia, as células cancerígenas necessitam de uma demanda ainda maior, por seu alto índice de multiplicação, portanto o açúcar em excesso pode estimular seu crescimento sim.

Contudo, não é só o açúcar branco, dos doces e refrigerantes, que alimentam as células tumorais e auxiliam nesse crescimento, em termos nutricionais, todos os carboidratos são considerados açúcares, o que inclui também arroz, pães, massas, batata, mandioca, frutas, entre tantas outras fontes de carboidrato. Todos esses alimentos são transformados em glicose após a digestão, resultando em "alimento" para todas as células do corpo, inclusive para as células cancerígenas.

A ideia de que tirar os carboidratos da alimentação poderia interromper o crescimento do câncer é baseada no fato de que as células tumorais são mais sensíveis à insulina, o hormônio responsável pelo transporte da glicose para dentro das células. Dessa forma, elas conseguem captar a glicose com mais facilidade e em maior quantidade do que as células normais do corpo, justificando inclusive o processo de emagrecimento comum nos pacientes com a doença.

No entanto, é preciso lembrar que os carboidratos também são uma fonte de energia essencial para o bom funcionamento do organismo. Retirar completamente da alimentação aumentaria a perda de peso, a fraqueza e poderia prejudicar uma resposta possivelmente positiva ao tratamento.

Portanto, os carboidratos não devem ser excluídos da dieta do paciente com câncer. A quantidade e os tipos de carboidratos que devem ser incluídos na alimentação devem ser prescritos e orientados por um/a nutricionista.

Pode lhe interessar também: Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa diabética?

Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado

A melhor forma de saber as diferenças entre rinite, sinusite e resfriado é conhecer um pouco de cada doença, o que são, suas causas e sintomas.

Rinite

O que é: Trata-se de um processo inflamatório da mucosa nasal. Pode ter várias causas. A forma mais comum é a rinite alérgica, frequente em pessoas atópicas e desencadeadas por alérgenos. A rinite alérgica está muito associada a fatores genéticos e ambientais.

Quais os sintomas mais comuns da rinite?

Os principais sintomas da rinite incluem coriza, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e céu da boca, espirros, lacrimejamento e olheiras.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes: roncos nasais, tosse, falta de ar, respiração oral, dor de cabeça, rouquidão, diminuição do paladar e do olfato.

Os sintomas da rinite se manifestam após a exposição a algum tipo de alérgeno (pó, pólen, fungos, ácaros, pelos de animais), poluentes, como fumaça de cigarro, ou devido a mudanças bruscas de clima.

As infecções virais também podem provocar uma crise ou piorar os sintomas, uma vez que os vírus lesionam e irritam a mucosa que recobre o aparelho respiratório, tornando-a mais sensível aos alérgenos.

Quais as causas da rinite?

A rinite pode ser causada por inalação de alérgenos (ácaros, pó, pólen, pelos, fumaça, perfumes, entre outros), infecções virais, bacterianas ou fúngicas, inalação de irritantes respiratórios e fatores hormonais.

Sinusite

O que é: Inflamação dos seios paranasais, localizados atrás da testa, bochechas, olhos e osso nasal. Normalmente está associada a processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos, processos alérgicos ou irritativos.

A sinusite pode ser aguda ou crônica. Na aguda, a inflamação dos seios paranasais é recente, normalmente decorrente de complicações de algum resfriado. Já na sinusite crônica a inflamação dos seios paranasais pode durar meses ou anos.

Veja também: Qual a diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica?

Quais os sintomas mais comuns de sinusite?

Os principais sintomas da sinusite incluem dor na face, dor de cabeça, febre, tosse, espirros, secreção, nariz entupido, dificuldade para respirar e inchaço ao redor dos olhos.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite?

Se a sinusite for causada por bactérias, pode haver ainda mau hálito, perda do apetite e cansaço. Por inclusive haver presença de pus na secreção nesses casos.

Quais as causas da sinusite?

A sinusite tem como principais causas: infecção bacteriana, fúngica ou viral, gripes e resfriados, alergia respiratória e desvio de septo nasal.

Algumas doenças e condições favorecem o desenvolvimento da sinusite, como asma, rinite, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.

A sinusite ocorre quando os túneis que escoam o muco produzido nos seios paranasais ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa. Isso provoca acúmulo desse muco, favorecendo a proliferação de bactérias e causando sinusite.

Por essa razão, a principais causas da sinusite são os distúrbios que causam inchaço da mucosa, como rinite e infecções respiratórias virais.

Resfriado

O que é: Infecção do trato respiratório superior (nariz e garganta), causada por um vírus.

Quais os sintomas mais comuns do resfriado?

O resfriado caracteriza-se pela presença de coriza, congestão nasal, espirros ou tosse, lacrimejamento dos olhos e febre, normalmente baixa.

No início, a pessoa pode apresentar um pouco de dor de garganta. A tosse seca pode ainda permanecer durante semanas após o desaparecimento dos sintomas. A febre em adultos é rara, mas pode ocorrer.

Os sintomas do resfriado geralmente se manifestam entre 24 e 72 horas depois do contágio. O tempo de duração dos sintomas varia entre 5 e 7 dias. Em alguns casos de resfriado, os sintomas podem persistir por até duas semanas.

Qual a causa do resfriado?

Os resfriados são causados por vírus como Rinovírus (RV), Adenovírus e Parainfluenza.

A transmissão do resfriado ocorre pelo contato com vírus presentes em partículas de secreção expelidas por uma pessoa infectada.

Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, rinite, sinusite e resfriado são doenças diferentes, mas que podem estar associadas umas às outras.

Caso apresente sintomas de rinite, sinusite ou resfriado, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação, diagnóstico e tratamento adequados. Em casos de recorrência de sintomas da rinite ou sinusite pode ser necessária uma avaliação pelo médico otorrinolaringologista.

O que causa pedra nos rins?

As pedras nos rins (cálculos renais) podem se formar por conta de um conjunto de fatores, os principais são a pouca ingestão de água ou o aumento de minerais no organismo como cálcio ou ácido úrico.

Com um volume de urina baixo, não há líquido suficiente para dissolver os sais, que vão se acumulando no rim sob a forma de cristais até formarem o cálculo renal.

Dentre as causas mais comuns de cálculo renal estão:

⇒ Pouca ingestão de água (menos de 1,5 litro por dia): É observada em mais da metade dos casos de pedra nos rins;

⇒ Aumento da concentração de cálcio no sangue: Doenças que alteram o metabolismo do cálcio, como hiperparatireoidismo e tumores ósseos podem aumentar a absorção óssea de cálcio, elevando a concentração sanguínea do mineral;

Aumento de ácido único no sangue: Pode ser a causa de até 20% dos casos de cálculo renal.

Leia também: Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?

A formação de pedra nos rins é observada sobretudo em pessoas que já possuem alguma história familiar ou prévia de cálculo renal ou que ingerem pouco líquido, mas existem outros fatores de risco para o desenvolvimento deste problema, são eles:

  • Dieta rica em proteína animal e sódio ou pobre em cálcio;
  • Infecção urinária de repetição;
  • Uso de alguns medicamentos como aciclovir, sulfadiazina;
  • Doenças crônicas como hipertensão, diabetes.

Para prevenir a formação de pedra nos rins, é muito importante manter uma ingestão adequada de água (cerca de 2 litros por dia).

Uma boa forma de saber se o corpo está bem hidratado é observar a cor da urina. Se ela estiver muito amarela ou escura é sinal que falta água no corpo, enquanto que uma coloração bem clara indica uma hidratação adequada.

Também recomenda-se diminuir a ingestão de alimentos que podem provocar um aumento do acido úrico, como frutos do mar, aves, carne vermelha, bacon, miúdos e bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral para mais esclarecimentos.

Saiba mais em:

Como eliminar pedras nos rins?

Qual o tratamento para quem tem pedra nos rins?

Como é a cirurgia para pedra nos rins?

O que é fissura anal e quais podem ser as causas?

Fissura anal é um rasgo na mucosa anal que ocorre devido à elevada pressão na região do ânus. Trata-se de uma ferida localizada no canal anal. Os seus principais sintomas são a dor, o sangramento e a coceira.

A fissura anal costuma ter uma profundidade média e normalmente está alinhada com o canal anal. Em geral, a fissura surge isoladamente e é posterior.

As principais causas de fissura anal estão relacionadas com prisão de ventre, endurecimento das fezes, diarreia ou inflamação do canal anal. A passagem de fezes muito duras ou com muito volume pode provocar lesões no canal anal que muitas vezes resultam em fissuras.

As causas da fissura anal incluem: passagem de fezes endurecidas, diarreia prolongada, parto vaginal, sexo anal, procedimentos cirúrgicos no ânus, doenças sexualmente transmissíveis (HIV, Sífilis, Clamídia), doença Inflamatória intestinal e doenças malignas (câncer).

A fissura anal pode ser uma condição aguda, que pode se resolver em 6 semanas com tratamento conservativo local, ou algo crônico, que pode exigir uma abordagem cirúrgica.

Quais são os sintomas de fissura anal?

O principal sintoma da fissura anal é a dor durante a evacuação. Contudo, a dor pode permanecer, mesmo após a pessoa ter evacuado. A dor pode ser causada pela própria fissura. Porém, quando a dor é muito forte, é provocada por um espasmo do músculo esfíncter anal, localizado ao redor do ânus.

O diagnóstico da fissura anal é feito através de exame proctológico. A colonoscopia também é indicada, para avaliar a existência de outras doenças. Porém, numa fase aguda, em que a pessoa pode estar com uma dor muito intensa, esses procedimentos podem não ser possíveis de serem realizados.

Qual é o tratamento para fissura anal?

As fissuras curam-se espontaneamente na maioria dos casos. Quando isso não acontece, o tratamento da fissura anal é feito com aplicação local de pomadas para aliviar a dor e os espasmos, uso de laxantes e banhos de assento com água morna. Essas formas de tratamento costumam ser suficientes para curar a fissura anal.

Quando os sintomas persistem por vários dias e o tratamento conservador não produz uma resposta satisfatória, o quadro deve ser reavaliado. Nesses casos, pode haver necessidade de cirurgia e é preciso identificar uma possível doença que possa estar na origem da fissura anal.

O objetivo do tratamento da fissura anal, a longo prazo, é controlar e prevenir a prisão de ventre.

O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da fissura anal é o médico proctologista.

Plaquetas altas e baixas: o que pode ser e quais os sintomas?

Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.

A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.

Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.

As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.

Plaquetas altas

As plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.

Quais as causas de plaquetas altas?

As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:

  • Anemia hemolítica;
  • Deficiência de ferro;
  • Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
  • Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Tuberculose;
  • Câncer;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
  • Retirada do baço.

Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:

  • Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
  • Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
  • Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
  • Resposta à atividade física extenuante.
Quais os sintomas de plaquetas altas?

Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.

Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.

Coágulos sanguíneos

Os coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.

Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).

Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Sangramentos

O sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.

Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.

Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.

Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.

Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.

Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.

Qual é o tratamento para plaquetas altas?

Depende da causa dessa trombocitose.

Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.

Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.

A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.

Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.

Medicamentos

Os medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:

  • Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
  • Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
  • Idade superior a 60 anos;
  • Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.

Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.

Plasmaférese

A plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.

Plaquetas baixas

As plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.

Quais as causas de plaquetas baixas?

Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.

Produção insuficiente de plaquetas

A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:

  • Aplasia de medula;
  • Câncer de medula óssea, como leucemia;
  • Cirrose hepática;
  • Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
  • Infecções da medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
  • Câncer;
  • Tratamento com quimioterapia.
Destruição das plaquetas

O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:

  • Infecções ou viroses, como dengue e zika;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
  • Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
  • Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
  • Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
  • Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Quais os sintomas de plaquetas baixas?

Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:

  • Sangramentos na boca e na gengiva;
  • Hematomas;
  • Sangramento nasal;
  • Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).

Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.

As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.

Qual é o tratamento para plaquetas baixas?

O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.

Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.

Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.

O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.