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Perguntas Frequentes

Quais são os valores de referência de creatinina?

Os valores de referência de creatinina, um exame muito utilizado para avaliar a função dos rins, variam conforme a técnica de análise de cada laboratório, mas, em média, são:

  • Crianças de 1 a 5 anos: 0,3 a 0,5 mg/dL;
  • Crianças de 5 a 10 anos: 0,5 a 0,8 mg/dL;
  • Adultos homens: 0,7 a 1,2 mg/dL;
  • Adultos mulheres: 0,5 a 1,1 mg/dL.

O laboratório em que é feita a análise do sangue do paciente deve informar os valores de referência e é importante ficar atento às unidades nas quais são liberados os resultados, pois há grande variação (por exemplo, um valor de 1,2 mg/dL equivale a 106 µmol/L de creatinina).

Creatinina baixa: o que pode ser?

Valores de creatinina abaixo da referência podem refletir: baixa estatura, pouca massa muscular, doença avançada do fígado e desnutrição.

Vale lembrar que valores baixos de creatinina não indicam necessariamente que os rins não estão funcionando bem. Muitas vezes, esses valores abaixo do normal apenas são um reflexo da quantidade de massa muscular ou da dieta da pessoa.

Creatinina alta: o que pode ser?

Valores de creatinina acima da referência podem refletir: ingestão de carne, doenças dos músculos (polimiosite, dermatomiosite, paralisias e distrofias), uso prolongado de cortisona, hipertireoidismo (aumento da atividade da glândula tireoide), uso de medicamentos (metildopa, trimetoprim, cimetidina, salicilatos).

Resultados do exame com valores altos de creatinina indicam que os rins já não têm a mesma capacidade de filtrar o sangue.

Contudo, é preciso levar em consideração que a creatinina é um produto da degradação da creatina encontrada nos músculos. Assim, pessoas que têm mais massa muscular ou que praticam atividade física regularmente podem ter a creatinina alta, mesmo sem qualquer alteração da função renal.

Como baixar a creatinina?

Não há um tratamento ou medicamento específico para baixar a creatinina. Os valores de creatinina apenas voltarão ao normal quando os rins voltarem a filtrar o sangue de forma adequada.

Se a lesão renal for passageira, como na insuficiência renal aguda, os rins podem ser capazes de recuperar a sua função por completo. O tratamento para esses casos é direcionado para a causa da lesão renal.

Por outro lado, em casos de insuficiência renal crônica, as lesões renais já são irreversíveis e os rins podem não ser capazes de recuperar completamente a sua função.

Quando a doença renal crônica está no início, os rins podem se recuperar e a creatina pode baixar. Contudo, para que isso aconteça, é muito importante controlar fatores de risco, como diabetes e pressão alta, bem como utilizar e ajustar medicamentos.

No entanto, nos estágios finais da doença renal crônica, torna-se muito difícil recuperar a função dos rins. Dependendo do grau da lesão, os valores de creatinina só ficam mais baixos através de hemodiálise.

O que é creatinina e para que serve o exame?

A creatinina é uma substância resultante do metabolismo da fosfocreatina, encontrada nas proteínas dos músculos. A creatinina é produzida constantemente pelo organismo, em quantidades proporcionais à massa muscular de cada um, ou seja, quanto mais músculos a pessoa tiver, mais altos serão os valores de creatinina.

A análise dos valores de creatinina no sangue e na urina serve para avaliar se os rins estão desempenhando adequadamente a sua função de filtrar o sangue. Quando a filtração dos rins não está adequada, os valores de creatinina no sangue aumentam. Por isso, o exame de creatinina é utilizado para avaliar a função dos rins.

Porém, o resultado do exame de creatinina só se altera se as estruturas que filtram o sangue, os néfrons, já estiverem destruídas. Dessa forma, o exame não é o mais indicado para detectar doenças renais na fase inicial.

A interpretação dos exames laboratoriais é da responsabilidade do médico que os solicitou e deve ser feita em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores esclarecimentos, deve-se procurar um clínico geral ou médico de família.

Para saber mais sobre creatinina, você pode ler:

Creatinina alta: o que fazer para baixar?

O que é creatinina?

Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Como eu conto a pausa de 7 dias do anticoncepcional?

A pausa do anticoncepcional deve ser contada da seguinte forma: a mulher inicia a cartela, toma 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário. Quando acabar os comprimidos da cartela, a mulher deve ficar 7 dias sem tomar a medicação e voltar a tomar o primeiro comprimido da cartela nova no 8º dia.

Ou seja, se seu último comprimido foi tomado no domingo, você deverá iniciar a nova cartela na segunda-feira seguinte, fazendo o intervalo de 7 dias sem tomar a medicação.

A pausa do anticoncepcional é o intervalo entre uma cartela e outra. Nesses dias de intervalo, ocorrerá o sangramento equivalente à menstruação e, após essa pausa, a mulher deve iniciar a nova cartela e continuar tomando a medicação como indicada. 

Durante essa pausa, os hormônios da pílula continuam agindo no organismo da mulher e evitando a gravidez indesejada. 

O intervalo entre uma cartela e outra é recomendado de acordo com cada medicação, podendo variar de 4 a 7 dias

Evitar fazer o intervalo entre as cartelas não aumenta a eficácia da pílula, nem diminui a possibilidade de engravidar.

A pílula anticoncepcional deve ser usada corretamente e não é indicado realizar interrupções frequentes como usar por alguns dias, parar de tomar e voltar a usar. Dessa forma, ela não terá uma eficácia adequada e não fará seu efeito contraceptivo esperado.

Realize a pausa corretamente e continue tomando a medicação conforme indicado.

Coração acelerado: o que pode ser e o que fazer?

Sentir o coração acelerado é normal em situações de nervosismo, ansiedade, estresse, emoções fortes, esforço físico, entre outras condições que podem deixar os batimentos cardíacos acelerados. Porém, se o coração estiver acelerado em repouso, com mais de 100 batimentos por minuto (bpm) e sem um motivo aparente, pode ser sinal de alguma doença cardíaca ou outro problema que precisa ser investigado.

Quando a frequência cardíaca está acima de 100 bpm, a pessoa está com taquicardia, popularmente conhecida como “palpitação” ou “batedeira”.

O que pode deixar o coração acelerado?

A taquicardia pode ter diversas causas. As mais comuns são:

  • Arritmias;
  • Febre;
  • Ansiedade, estresse, medo, crise de pânico;
  • Fatores genéticos;
  • Consumo de bebidas estimulantes (café, chá, energéticos);
  • Ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de certas drogas e medicamentos;
  • Desidratação;
  • Hipoglicemia;
  • Anemia;
  • Hipertireoidismo;
  • Infecções;
  • Doenças reumáticas.

Na maioria dos casos, a taquicardias não indicam nada de grave. O aumento dos batimentos cardíacos é uma reação natural do organismo em situações em que corpo precisa de mais oxigênio para executar determinadas ações, como "fugir" ou "lutar".

Na atividade física, por exemplo, o coração precisa bater mais vezes para irrigar os músculos com nutrientes e oxigênio. O estresse e a ansiedade também provocam uma reação de alerta no corpo, que responde aumentando a frequência cardíaca.

Porém, alterações nos batimentos cardíacos decorrentes de um ritmo cardíaco anormal (arritmia) podem ser sinal de algo mais grave. Nesses casos, a taquicardia pode ter como causas:

  • Doenças cardíacas;
  • Mal funcionamento da válvula cardíaca, como no prolapso da válvula mitral;
  • Baixos níveis de potássio no sangue;
  • Uso de certos medicamentos, como os usados para tratar asma, pressão alta ou problemas cardíacos;
  • Hipertireoidismo;
  • Baixo nível de oxigênio no sangue.
Como saber se o coração está acelerado?

Para saber se o seu coração está acelerado, permaneça em repouso durante pelo menos 5 minutos e verifique a sua pulsação. Se possível, deite-se ou sente-se confortavelmente enquanto repousa.

A pulsação é medida colocando suavemente a ponta dos dedos indicador e médio sobre o pulso oposto, de maneira que se consiga sentir os batimentos cardíacos pela pulsação da artéria que passa pelo punho.

Para isso, movimente ou pressione os dedos para os lados, até sentir a pulsação. Depois, marque o tempo com um relógio ou cronômetro e conte as pulsações durante 1 minuto.

No adulto, a frequência cardíaca de repouso considerada normal varia de 60 a 100 batimentos por minuto. Se os batimentos cardíacos estiverem acima de 100 por minuto, significa que você está com taquicardia, ou seja, com o coração acelerado. Uma frequência cardíaca menor que 60 é chamada bradicardia.

Em pessoas que se exercitam regularmente ou tomam medicamentos para reduzir a frequência cardíaca, a frequência de repouso pode cair abaixo de 60 batimentos por minuto.

Saiba mais em: Batimentos cardíacos baixos: o que pode ser?

O que fazer em caso de coração acelerado?

Para diminuir a ocorrência dos episódios de coração acerelado, é necessário identificar a causa da taquicardia. Algumas medidas podem ajudar:

  • Diminuir o consumo de cafeína;
  • Não fumar ou diminuir o consumo de cigarro;
  • Controlar e diminuir o estresse e a ansiedade;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

Procure imediatamente um serviço de urgência se o coração acelerado vier acompanhado de outros sintomas, como perda de lucidez, dor no peito, dificuldade respiratória, transpiração excessiva, vertigem ou tontura.

Se notar que o seu coração dispara sem motivo aparente, consulte um médico clínico geral ou médico de família. Alterações no ritmo cardíaco sem estímulos internos ou externos podem ser sinal de arritmia cardíaca. O diagnóstico pode ser feito clinicamente ou com auxílios de exames como o eletrocardiograma.

Tomar anticoncepcional sem saber que está grávida faz mal ao bebê?

Tomar anticoncepcional sem saber que está grávida não faz mal ao bebê se for interrompido ainda no início da gravidez. O anticoncepcional oral contém uma dosagem de hormônios femininos, estrógeno e progesterona, que se forem usados por muito tempo podem causar características femininas no bebê do sexo masculino, porém se forem usados por pouco tempo durante a gravidez não causarão problemas.

O uso do anticoncepcional oral deve se iniciar no 1º dia de menstruação e após a realização de exames gerais para ter a certeza de que a mulher não está grávida. No caso de suspeita de gravidez, deverão ser realizados testes para a sua confirmação e uso do anticoncepcional deverá ser interrompido imediatamente.

O ginecologista ou o obstetra são os médicos indicados para a orientação sobre o uso do anticoncepcional durante a gravidez.

Também pode lhe interessar: Estresse durante a gravidez faz mal para o bebê?

O que significa bastonetes baixos no hemograma?

Níveis de bastonetes baixos no hemograma podem indicar problemas na produção de neutrófilos pela medula óssea ou um aumento da destruição dessas células. As causas são muito variadas, podendo incluir problemas genéticos, uso de medicamentos, infecções, doenças, entre outras.

Os bastonetes são neutrófilos imaturos. Quando se tornam maduros são chamados de segmentados. Os neutrófilos são um tipo de glóbulo branco, células de defesa do sangue que participam no combate às infecções.

O número de bastonetes pode ficar baixo devido a uma rápida utilização ou destruição dessas células, ou ainda por produção insuficiente das mesmas.

Algumas situações mobilizam os neutrófilos que já estão na circulação sanguínea, diminuindo a concentração dessas células no sangue. Alguns exemplos: estresse, uso de medicamentos corticoides, antibióticos, antitérmicos e de tratamento para HIV/AIDS, infecções virais, quimioterapia, estresse, entre outras.

Saiba mais em: O que pode causar neutropenia?

Vale lembrar que os bebês com menos de 3 meses de idade possuem uma reserva muito baixa de neutrófilos, o que pode causar uma diminuição do número de bastonetes durante infecções graves ao invés de um aumento.

Veja também: Bastonetes altos no hemograma, o que pode ser?

Níveis de bastonetes baixos aumenta o risco de infecções bacterianas e fúngicas, uma vez que a função dessas células é justamente defender o corpo contra esses agentes infecciosos.

Contudo, o resultado do hemograma deve ser interpretado de acordo com os seus sintomas e sinais clínicos. Por isso, é importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que o solicitou fazer a correlação adequada e tomar as medidas apropriadas em cada caso.

Também pode lhe interessar:

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Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?

Fiz exame de preventivo e o resultado foi o seguinte: ...

O exame quer dizer: negativo para câncer de colo do útero e demonstra a presença de uma infecção vaginal. Deve ir ao ginecologista, ou outro médico para fazer o tratamento.

O que não pode comer quem tem problemas de rins?

Quem tem problemas de rins NÃO pode comer carambola e deve evitar alimentos que tenham muito potássio, fósforo e sal (sódio), além de controlar a ingestão de alimentos gordurosos e ricos em açúcar.

Carambola

A fruta contém uma substância tóxica que é eliminada por rins saudáveis, mas que não pode ser excretada pelos rins de pacientes com insuficiência renal ou função renal comprometida. Essa toxina então permanece no organismo, podendo causar diversas alterações neurológicas, como: Confusão mental, agitação, insônia, fraqueza muscular, alteração da sensibilidade dos membros, convulsões, coma e até a morte, dependendo do caso.

Alimentos ricos em potássio - EVITAR!
  • Abacate, banana-nanica, banana-prata, açaí, água de coco;
  • Figo, laranja, maracujá, melão, damasco, graviola, fruta-do-conde;
  • Tangerina, uva, mamão, goiaba, jaca, laranja-pera, maracujá;
  • Kiwi, feijão, chocolate, extrato de tomate.

Pessoas com problemas renais, acumulam potássio no sangue porque os seus rins não são capazes de eliminá-lo. Quando os níveis de potássio ficam muito elevados, pode causar fraqueza muscular intensa, arritmias e até uma parada cardíaca.

Alimentos com muito sal (sódio) - EVITAR!
  • Temperos prontos;
  • Alimentos enlatados;
  • Sucos em pó;
  • Salames e embutidos;
  • Queijos, Manteiga ou Margarina com sal.

O consumo de sal em excesso provoca um aumento da pressão arterial (pressão alta). Manter a pressão arterial sob controle é fundamental para retardar a progressão da doença renal crônica.

Alimentos ricos em fósforo - EVITAR!
  • Carnes processadas;
  • Refrigerantes e
  • Cerveja.

Assim como o potássio, o fósforo também tende a ficar acumulado no sangue de pacientes com insuficiência renal, pois os seus rins não conseguem eliminá-lo. O excesso de fósforo no sangue provoca coceira e estimula a produção do paratormônio, um hormônio produzido pelas glândulas paratireoides, que em excesso causam complicações como perda óssea.

Controlar o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar, é fundamental para reduzir os níveis de colesterol, pois favorece os rins e o sistema cardiovascular.

O que pode comer quem tem problemas nos rins

Não existe uma dieta única para todas as pessoas com problemas de rins. Cada paciente deve ser avaliado de forma individual pelo médico nefrologista e ter a sua dieta elaborada por uma nutricionista.

No entanto, os alimentos que podem ser consumidos e mais indicados para quem tem problemas nos rins, são:

  • Verduras e legumes (Couve-flor, repolho, pimentão)
  • Frutas: maça, mirtilo, morango, framboesa, uva vermelha e cítricos (laranja e limão)
  • Clara de ovo
  • Peixe e carne magra
  • Cebola, alho e azeite
  • Grãos integrais.

Além disso, aumentar a ingesta de água, pelo menos 2 litros de água por dia, para quem não tem comprometimento renal grave. Nos casos de insuficiência renal, o cálculo de água por dia deverá ser definido pelo médico nefrologista que o acompanha.

Quem tem problemas renais pode comer ovo?

Depende da situação. Na insuficiência renal, o ideal é que não seja consumido. Os ovos outros alimentos ricos em proteínas, como os laticínios, a carne vermelha, carne branca, pães, biscoitos, massas e arroz, são fundamentais para o organismo, porém em situações de comprometimento renal importante, como na insuficiência dos rins, deve ser evitado ou mesmo, contraindicado para evitar complicações mais graves.

Entretanto, na grande maioria das vezes, as doenças renais são mais simples, como pedras nos rins e cisto renal, e nessas situações o ovo pode ser consumido. Para definir a quantidade indicada, é preciso avaliar caso a caso, com um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista.

Dicas para reduzir o potássio de alguns alimentos

Para ajudar na variedade de alimentos e opções de dietas, pode usar algumas dicas valiosas como:

1. Antes de cozinhar os legumes, como a batata, mantenha em um recipiente grande de água por 2 a 3 horas, já cortada e sem casa, trocando a água algumas vezes. Esse procedimento reduz a concentração de potássio nos alimentos;

2. Cozinhar os alimentos antes de comer, especialmente as frutas, porque também reduz o seu teor de potássio;

3. Cozinhar os alimentos com bastante água e

4. Usar como temperos especiarias, salsinha, cebolinha, cebola e alho. Evite ao máximo o sal de cozinha.

Veja também:

Referência:

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Metronidazol: o que é e para que serve?

Metronidazol é um antibiótico utilizado para diversos fins. Ele existe na forma de comprimido a ser utilizado por via oral e em forma de creme ou gel para ser aplicado na pele ou em mucosas.

O formato de creme ou gel do metronidazol, em geral, é indicado para infecções vaginais e certos acometimentos na pele.

Por via oral, o metronidazol pode ser indicado para infecções gastro-intestinais (giardíase, amebíase), tratamento auxiliar na erradicação de úlceras gástricas causadas pelo H. pylori, infecções vaginais (tricomoníase, gardnerela, mobiluncus), doença inflamatória pélvica nas mulheres, uretrites nos homens, peritonite, colangite, diverticulite e alguns tratamentos dentários.

Legenda

O medicamento atinge o seu pico de efeito duas horas após a sua ingestão ou aplicação, que é o tempo que leva para o organismo absorvê-lo completamente.

Como usar o metronidazol?

Os comprimidos de metronidazol devem ser tomados juntamente com 1 copo de água, sem mastigar e engolidos inteiros. 

A dosagem adequada e a duração do tratamento serão determinadas durante a consulta médica. É importante seguir o uso recomendado pelo/a profissional de saúde. Isso poderá variar para dose única (tomada de uma só vez) ou doses diárias por alguns dias. As doses podem ser aumentadas, conforme a avaliação médica. Se achar necessário, o/a médico/a também poderá indicar novo tratamento com metronidazol depois de algumas semanas.

Leia também: Quais são os sintomas da giardíase e como é o tratamento?

Nas infecções vaginais, as doses variam conforme a causa da infecção. Para auxiliar o tratamento com comprimidos, pode ser indicado o uso de creme ou gel de metronidazol para aplicar no local. 

Saiba mais em: O que é gardnerella e como se contrai?

O/a parceiro/a também deve receber tratamento com metronidazol por via oral para prevenir novas infecções. Em geral, a dose indicada para parceiros/as nos casos de infecção vaginal é única.

Veja também: Usando pomada vaginal posso ter relação?

Por ser um antibiótico, o metronidazol é dispensado apenas com receita medica. Use as medicações com a devida indicação médica, conforme receita e na dosagem e duração indicada pelo/a médico/a.

A menstruação desceu antes da cartela acabar...

Sim, faça a pausa normalmente de 7 dias. Mesmo quando a menstruação vem antes do período da pausa da cartela está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela nesse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula.

Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de uma gravidez.

Pode ser sangramento de escape

Eventualmente a mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, esse tipo de sangramento chama-se sangramento de escape ou spotting, geralmente vem em menor quantidade que o sangramento que ocorre no intervalo entre cartelas, pode acontecer a qualquer momento e costuma ser auto-limitado.

O que pode causar isso?

Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior, portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um médico caso permaneça a dúvida sobre gravidez.

É possível ainda coincidir um sangramento de escape com o inicio do sangramento menstrual, fazendo com o que a mulher sangre continuamente.

Em alguns casos mais raros o sangramento menstrual também pode demorar para vir e aparecer já no fim da pausa ou mesmo no inicio de uma outra cartela.

Em qualquer uma dessas situações a mulher deve respeitar a pausa e voltar a tomar os comprimidos de uma nova cartela logo a seguir, independente de quando tenha ocorrido a menstruação. Caso ela tenha feito o uso correto do anticoncepcional tomando os comprimidos diariamente a proteção contra a gravidez está garantida.

Entenda: Menstruar uma semana antes de acabar a cartela é normal? O que pode ser?

O que fazer caso apresente sangramento intenso durante o uso da pílula?

Já em situações em que a mulher apresenta sangramento irregular intenso e constante é válido consultar um médico, para avaliar se o sangramento não se deve a alguma outra disfunção, como presença de miomas ou pólipos uterinos.

Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Também pode lhe interessar:

Tenho sangramento de escape, posso engravidar?

É normal de sangramento de escape por causa do anticoncepcional?

Para que serve a sertralina?

A sertralina (cloridrato de sertralina 50 mg) é um medicamento que serve para tratar depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do pânico, estresse pós-traumático, fobia social, tensão pré-menstrual (TPM) e/ou transtorno disfórico pré-menstrual.

A sertralina atua sobre a serotonina, um hormônio que está associado à sensação de prazer e bem-estar. O cloridrato de sertralina aumenta a produção dessa substância no cérebro, combatendo os sintomas da depressão, da ansiedade e dos outros transtornos psíquicos.

Cerca de uma semana após o início do tratamento, o medicamento já começa a fazer efeito. Porém, o tempo para se observar resultados e melhorias dos sintomas varia de pessoa para pessoa e de acordo com a doença que está sendo tratada.

Quais são os efeitos colaterais da sertralina?

Os principais efeitos colaterais da sertralina são: boca seca, aumento da transpiração, tonturas, tremores, diarreia, amolecimento das fezes, sonolência, má digestão, náuseas, falta de apetite, insônia, sonolência e atrasos na ejaculação.

Outros efeitos secundários que podem ocorrer com o uso do cloridrato de sertralina:

⇒ Diminuição do número de glóbulos brancos e plaquetas; 

⇒ Palpitações, aumento da frequência cardíaca, zumbido no ouvido; ⇒ Aumento dos níveis de prolactina, mal funcionamento da tireoide, produção inadequada de hormônio antidiurético; ⇒ Dilatação das pupilas, alterações visuais, dores abdominais, prisão de ventre; ⇒ Pancreatite, vômitos, fraqueza, dor no peito, inchaço em mãos e pés; ⇒ Febre, mal-estar, hepatite, icterícia (olhos e pele amarelados), mal funcionamento do fígado; ⇒ Alergia, aumento do colesterol, aumento do peso e do apetite; ⇒ Dores articulares, cãibras, convulsão, dor de cabeça, alterações motoras; ⇒ Formigamentos, diminuição da sensibilidade, desmaios, entre outros.

Após o fim do tratamento com Sertralina, podem ocorrer ainda reações adversas como ansiedade, agitação, tontura, dor de cabeça, enjoo, formigamentos e alterações da sensibilidade.

Sertralina emagrece?

Um possível efeito colateral da sertralina é a perda de peso, embora o emagrecimento não seja tão significativo, variando de 0,5 a 1,0 kg. Como o medicamento controla a ansiedade, pode ajudar a pessoa a comer menos e consequentemente controlar seu peso ou até emagrecer.

O/a médico/a clínico/a geral, psiquiatra ou médico/a de família explicará melhor o motivo de receitar a sertralina e seus possíveis efeitos secundários.

Depois de perder a virgindade o corpo muda?

Não. Depois de perder a virgindade o corpo não muda.

Alguns e algumas adolescentes têm a primeira relação sexual na puberdade, época que acontecem  as mudanças no corpo. Por isso, acham que o corpo mudou após começar a vida sexual. Mas, na verdade, o seu corpo iria passar pelas mesmas transformações, quer você fosse virgem ou não.

A única alteração que acontece no corpo depois de perder a virgindade é no caso das mulheres com rompimento do hímen (membrana fina localizada no interior da vagina). 

As mudanças psicológicas e comportamentais são comuns. Por isso, é importante usar preservativos para evitar doenças que transmitem pelo sexo, bem como uma gravidez não desejada.

Qual o tamanho normal do útero?

Em média, o tamanho normal do útero varia entre 50 cm³ e 90 cm³, podendo chegar aos 160 cm³ e ainda ser considerado normal. As dimensões do útero numa mulher adulta podem oscilar entre 6 e 9 cm de comprimento e a espessura ficar entre 2 e 3 cm. Já o peso do útero varia entre de 25 e 90 g.

É importante lembrar que o volume do útero varia consideravelmente conforme a idade da mulher, número de filhos, estado da gravídico e estimulação hormonal.

Na gravidez, o tamanho (volume) normal do útero aumenta significativamente conforme a idade gestacional:

Idade Gestacional (semanas) Volume Uterino Médio (cm³)
6 150
7 175
8 200
9 225
10 293
11 300
12 420
13 488
14 525

O volume do útero é verificado durante o exame de ultrassom realizado pelo/a médico/a ginecologista ou obstetra.

Para saber sobre as causas de aumento do útero, você pode ler:

Útero aumentado, quais as principais causas?

Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO