Os sintomas mais comuns da infecção urinária incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência durante a micção, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre e corrimento amarelado na uretra.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:
- Diminuição do volume de urina
- Presença de mau cheiro na urina
- Alterações na cor da urina
- Dificuldade em começar a urinar
- Presença de sangue na urina
- Dor na porção inferior do abdômen
- Calafrios
- Dor lombar
- Náuseas e vômitos
Nos bebês e crianças mais novas, os sintomas de infecção urinária são diferentes. Nesses casos, a infecção pode deixar a urina mais escura que o normal e com cheiro desagradável, além de provocar falta de apetite, irritabilidade e febre.
A infecção urinária pode afetar a uretra, a bexiga e os rins, e seus sintomas podem variar de uma pessoa para outra e dependem do local acometido.
Geralmente, as infecções urinárias não são graves e não trazem grandes complicações, desde que tratadas adequadamente. Contudo, quando a infecção acomete os rins, merece uma atenção especial. A infecção renal pode deixar cicatrizes nos rins, além de causar hipertensão arterial ou ainda insuficiência renal.
Os sintomas de infecção urinária na bexiga, chamada cistite, incluem dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar frequente, mas em pouca quantidade, urina esbranquiçada ou turva e com cheiro desagradável.
Quais são os sintomas de infecção urinária nos rins?Quando a infecção afeta os rins, ela é chamada pielonefrite. Pode causar dor ou ardor ao urinar, desconforto abdominal, calafrios e febre acima de 38 °C, dor de um lado das costas, enjoo e vômitos.
Quais são os sintomas de infecção urinária na uretra?Já a infecção urinária na uretra, conhecida como uretrite, pode causar dor ou ardor para urinar e corrimento amarelado na uretra.
Quais são as causas de infecção urinária?Geralmente, as infecções urinárias são causadas pela bactéria E. coli. Essa bactéria habita naturalmente o intestino humano e de outros animais e é responsável por até 80% dos casos de infecção urinária.
Por isso, as infecções urinárias são mais frequentes nas mulheres, visto que a uretra feminina é mais curta. Ela fica mais próxima do ânus do que nos homens, favorecendo a entrada de bactérias que habitam o intestino.
Nos homens, a distância entre ânus e uretra é maior, dificultando a infecção por bactérias provenientes da região anal. A infecção urinária nos homens está mais associada à presença de pedra nos rins (cálculos renais) e ao aumento do volume da próstata.
Porém, a infecção urinária também pode ocorrer devido a outras condições, como segurar a urina por muito tempo, beber poucos líquidos, estar grávida, ter relações sexuais com a bexiga cheia e ainda diarreia.
Outras condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária:
- Diabetes
- Obstrução das vias urinárias
- Hábitos de higiene inadequados
- Introdução de objetos ou presença de corpos estranhos
- Menstruação
- Doenças neurológicas
- DST (doenças sexualmente transmissíveis).
O tratamento da infecção urinária geralmente é feito com antibióticos, durante 1, 3, 7, 10 dias ou mais. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são: amoxicilina, cefalexina, ciprofloxacino, norfloxacino e nitrofurantoína.
Casos mais graves de infecções urinárias podem necessitar de tratamento hospitalar para que os medicamentos sejam administrados diretamente na veia. O internamento é indicado principalmente quando os vômitos impossibilitam o uso de antibióticos por via oral. Além disso, os vômitos e a febre aumentam a desidratação, o que reforça ainda mais um acompanhamento mais rigoroso.
É importante que o antibiótico seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Se você apresentar sintomas de infecção urinária, deverá procurar um pronto atendimento para avaliação e prescrição do tratamento.
Saiba mais em:
Qual o tratamento para infecção urinária?
A doença inflamatória pélvica (DIP) por si só, não altera o ciclo menstrual e não atrasa a menstruação. Mas se a inflamação no útero for grave, a ponto de interferir no equilíbrio hormonal, pode alterar o ciclo menstrual.
Portanto, a tricomoníase, a candidíase ou outras inflamações comuns que ocorrem entre as mulheres, geralmente não interferem na menstruação. E uma infecção grave, pode levar a um atraso menstrual.
Os sintomas da inflamação no útero são:
- Dor pélvica (região inferior da barriga);
- Corrimento de cor branca, amarelada, marrom ou cinza;
- Corrimento de odor desagradável,
- Sangramento vaginal anormal;
- Dispareunia (dor durante a relação sexual);
- Febre, mal-estar.
É importante notar que nem todas as infecções no útero vão apresentar os sintomas descritos acima. Existe a possibilidade, inclusive, de se estar com uma infecção no útero e não apresentar qualquer tipo de sintoma.
As causas de inflamação no útero, mais frequentes, responsáveis por 85% dos casos, são as infecções sexualmente transmissíveis. São elas: a clamídia, a tricomoníase e a gonorreia. Contudo, os vírus da herpes, da imunodeficiência humana (HIV) e o papilomavírus humano (HPV), também são possíveis causadores, assim como a candidíase vaginal e má higiene.
O tratamento para infecção uterina são os antibióticos. O remédio deve ser iniciado assim que for feito o diagnóstico e com duas ou três classes de antibióticos, ao mesmo tempo.
Os esquemas indicados atualmente são: ceftriaxone + doxiciclina + metronidazol ou clindamicina + gentamicina, mas existem muitas outras opções. A escolha depende das características clínicas, condições de saúde da mulher, alergias e condições financeiras.
O mais importante é que o tratamento seja precoce, para evitar complicações graves, como a cicatriz nas trompas e a infertilidade.
Portanto, na suspeita de DIP, procure o quanto antes um ginecologista, para confirmar o diagnóstico, receitar os medicamentos adequados.
Outros fatores que podem levar ao atraso menstrual são:
- Ovários policísticos: causa comum de atrasos nos ciclos menstruais;
- Uso de determinados medicamentos como: anticoncepcionais orais, anticoagulantes, antidepressivos, corticoides, antipsicóticos e anticonvulsivantes;
- Distúrbios hormonais: hipotireoidismo e alterações nos níveis de prolactina também podem causar irregularidades no ciclo menstrual;
- Gestação: No período pós-gestacional (durante a amamentação), é normal haver atraso no ciclo menstrual por meses, além de alterações psicológicas e físicas;
- Prática excessiva de exercícios físicos: a atividade em excesso pode atrasar e até interromper a menstruação. Pode ser agravado se associado a perda de peso rápida, dieta inadequada e quantidade insuficiente de gordura corporal para produção dos hormônios;
- Cisto ovariano: um único cisto pode influenciar no ciclo;
- Cirurgias: Determinados tipos de cirurgias, tais como a laqueadura e as cirurgias ovarianas, também podem ocasionar atrasos no ciclo menstrual.
Em caso de atraso menstrual ou suspeita de infecção vaginal, ou uterina, por qualquer motivo, um ginecologista deverá ser consultado para avaliação, determinação da causa e tratamento, se necessário.
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Referências:
Jonathan Ross; Mariam R Chacko. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate: Jan 09, 2020.
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Corrimento amarelo com odor forte ou sintomas de coceira e dor ao urinar, pode ser sinal de infecção vaginal (vaginose), de origem bacteriana ou causada por protozoários (Tricomoníase).
Entretanto, corrimento amarelo-claro, sem cheiro, ou outros sintomas, pode sinalizar o início de uma gravidez, principalmente se estiver com atraso menstrual.
Para ter certeza é preciso uma avaliação pelo ginecologista. De toda forma, entenda um pouco mais sobre cada uma das situações.
Vaginose bacterianaNa vaginose bacteriana, ocorre uma alteração da flora vaginal normal, com aumento de algumas bactérias, geralmente Gardnerella vaginalis, ocasionado a infecção. Nem sempre apresenta sintomas, mas quando ocorre, geralmente são: corrimento vaginal de cor amarela, branca ou acinzentada, com odor desagradável (peixe podre), ardência ao urinar e coceira na vagina.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, em pomada e/ ou comprimidos, dependendo do grau da infecção e das condições de saúde da mulher.
A melhor maneira de evitar a vaginose bacteriana é:
- evitar fazer duchas vaginais;
- limitar o número de parceiros;
- usar preservativo sempre, em todas as relações;
- procurar fazer exames ginecológicos uma vez ao ano, no mínimo.
Na tricomoníase, o agente etiológico (causador da doença) é o protozoário Trichomonas vaginalis, cuja transmissão ocorre através do contato íntimo sem preservativo, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível. Nesse caso, os sintomas são de: corrimento acinzentado, com mau cheiro, por vezes espumoso, dispareunia (dor nas relações sexuais) e disúria (dor ao urinar).
O tratamento da tricomoníase também é feito com antibióticos, e deve envolver ambos os parceiros. O tratamento é desaconselhado durante a gravidez.
Para evitar a doença, use sempre preservativos de barreira, como a camisinha, durante as relações sexuais.
GravidezNo início da gestação, devido ao aumento de hormônios no sangue e aumento da vascularização do útero e órgãos sexuais femininos, não é raro a mulher apresentar algum tipo de corrimento.
O corrimento amarelado, ou amarelo-claro, sem cheiro ou coceira local, pode ser um dos sintomas iniciais da gravidez. O corrimento rosado ou amarronzado, em pequena quantidade, que dura de 2 a 3 dias, também pode ser um sinal, chamado de sangramento de nidação, que ocorre pela implantação do embrião na parede do útero.
Sendo assim, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um ginecologista para avaliação. Ele poderá fazer o exame para averiguar se você está grávida ou não e lhe dar o tratamento e orientações ideais e serem seguidas.
Leia mais sobre esse assunto, nos artigos:
Deve procurar um ginecologista para verificar se existe uma infecção que cause esse mau cheiro e para fazer o tratamento. Não é esperado que a vagina apresente um mau cheiro, portanto não há um remédio ou pomada vaginal específicos para isso.
O odor vaginal normal pode incomodar algumas mulheres, no entanto, se a mulher não apresenta nenhuma doença vulvovaginal apenas alguns cuidados com a higiene local são necessários para manter um ambiente vaginal saudável e assim evitar o mau cheiro. Os principais cuidados são:
- Não utilizar sabonetes e cremes vulvovaginais que não respeitem o pH vaginal;
- Não utilizar sabonetes perfumados ou com substâncias irritativas;
- Lavar a região de mucosas interna da vulva apenas com água;
- Usar sabonete apenas na região externa da vulva, ou seja onde há pele;
- Evitar a realização de duchas vaginais;
- Evitar o uso de calcinhas e calças de tecidos sintéticos;
- Minimizar o uso de cosméticos na zona íntima.
Algumas infecções vaginais como a vaginose bacteriana podem causar mau cheiro, nesse caso existe tratamento com medicação específica que serve para tratar essa doença e consequentemente acabar com o mau odor.
A vaginose bacteriana é uma vulvovaginite causada por uma mudança na composição da flora vaginal, em que passa a haver o predomínio de bactérias anaeróbias nocivas como a Gardnerella Vaginalis, nessa situação pode haver a presença de um corrimento esbranquiçado de odor fétido, em alguns casos semelhante a peixe podre.
O tratamento da vaginose é feito com antibiótico tomado por via oral, como o metronidazol, ou pomada vaginal a base de clindamicina.
O uso excessivo de produtos cosméticos na região da vulva e da vagina, como sabonetes, cremes e desodorantes também podem alterar a flora bacteriana local normal e provocar alteração do odor natural da zona intima, portanto, é importante seguir as recomendação descritas.
Caso tenha mais dúvidas ou apresente outros sintomas além do mau cheiro como corrimento ou sangramento anormal procure um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Conheça mais sobre o assunto no artigo:
Sim, a presença de bactérias na urina é o principal sinal de uma infecção urinária, principalmente se o resultado do exame indicar também presença de leucócitos e nitrito. Pessoas saudáveis e sem sintomas de doenças normalmente não apresentam bactérias na urina.
Em algumas situações pode aparecer bactérias na urina em pequena quantidade, sem outras alterações. Nesses casos, pode ser que a amostra de urina foi contaminada e o exame precisa ser repetido.
Também há casos em que a pessoa pode ter bactérias na urina e não apresentar sintomas de infecção urinária. É a chamada bacteriúria assintomática, mais comum em pessoas idosas, com diabetes ou que utilizam sonda vesical.
A infecção urinária geralmente é causada pela bactéria E. coli, proveniente do intestino. Quando há infecção, é comum encontrar também leucócitos e nitrito na urina.
Os leucócitos são glóbulos brancos, ou seja, são as células de defesa do organismo. A presença deles na urina, normalmente, indica alguma inflamação nas vias urinárias, geralmente infecção urinária.
A associação entre nitrito e infecção urinária deve-se ao fato das bactérias converterem o nitrato, um metabólito abundante na urina, em nitrito.
Além de bactérias na urina, uma pessoa com infecção urinária também poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ou ardência durante a micção;
- Vontade urgente de urinar;
- Dor lombar;
- Febre;
- Corrimento amarelado na uretra.
Saiba mais em: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
O diagnóstico da infecção urinária na maioria das vezes é clínico, ou seja, é feito apenas através da avaliação do médico sobre o relato dos sintomas e a realização do exame físico.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessário solicitar o exame de urina tipo 1 que mostra a presença de bactérias e de uma urocultura (exame de urina tipo 2), que irá identificar a bactéria causadora da infecção e qual o melhor antibiótico para tratá-la.
É importante lembrar que cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
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Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Urina com mau cheiro e odor fétido pode ser sinal de infecção por bactérias ou de desidratação por pouca ingestão de água. Muita concentração de ureia deixa a urina com mau cheiro e odor forte. Normalmente, isso ocorre quando a urina está pouco diluída devido à desidratação, o que se nota facilmente na sua cor, que fica amarela forte ou até marrom.
Se a urina estiver bem diluída, ou seja, com uma cor amarela bem clara ou incolor, mas ainda assim tiver um odor forte, pode ser indicativo de presença de bactérias que metabolizam a amônia.
Por isso, se a urina com mau cheiro vier acompanhada de outros sinais e sintomas como febre, calafrios e ardência ao urinar, pode indicar a presença de uma infecção urinária. Infecções da uretra também podem causar mau cheiro na urina, principalmente se este vier acompanhado de um corrimento uretral.
O que pode alterar o cheiro da urina?Algumas condições que podem alterar o cheiro da urina incluem:
- Fístula da bexiga;
- Infecção da bexiga;
- Falta de líquido no corpo (a urina concentrada pode cheirar a amônia);
- Diabetes mal controlado (urina com cheiro doce);
- Insuficiência e doença hepáticas, certos distúrbios metabólicos (cheiro de mofo na urina);
- Corpos cetônicos na urina (comum em casos de diabetes);
- Alguns alimentos e medicamentos, incluindo vitaminas.
Pessoas saudáveis e que bebem quantidades adequadas de líquido geralmente não apresentam urina com mau cheiro. Nesses casos, a maioria das alterações no cheiro da urina não é sinal de doença e desaparece com o tempo.
Contudo, se após aumentar a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia) a urina continuar com mau cheiro, o mais indicado é procurar um/a clínico/a geral ou médico da família para investigação.
A coceira na vagina pode ter diversas causas. Uma causa muito comum de prurido na vagina é a candidíase, uma infecção vaginal muito frequente. Ela é causada por um fungo (Candida albicans) que está presente normalmente na vagina sem causar algum problema ou sintomas.
Porém, em algumas situações, como períodos de muito estresse ou queda da imunidade, a quantidade desse fungo presente na vagina pode sofrer um aumento, causando coceira intensa na vagina e na região próxima à ela.
Outros sinais e sintomas da candidíase incluem presença de corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor para urinar, dor na relação sexual e ardência.
O tratamento da candidíase baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral ou vaginal.
Coceira na vagina pode ser alergia?
Sim. A coceira na vagina pode também ser causada por alergia a produtos, como no caso do sabão em pó usado para lavar a calcinha, ao sabonete e outros produtos usados para higiene íntima, ducha vaginal, ou ainda ao próprio tecido da calcinha.
As calcinhas que não são de algodão (material sintético) e o uso constante de calça jeans, principalmente em dias quentes, podem levar à irritação das regiões próximas à vagina (vulva) causando coceira e também contribuindo para o aparecimento da candidíase.
Menopausa causa coceira na vagina?A menopausa é uma outra causa possível para a coceira vaginal. O prurido, nesses casos, ocorre devido à redução da produção de estrógeno, que ocorre nessa fase.
Veja também: Quais os sintomas da menopausa?
O uso de lubrificantes locais ajudam a amenizar o problema. Em casos mais intensos pode ser recomendado um tratamento com aplicação de creme de estriol na vagina.
O que mais pode causar coceira na vagina?⇒ Dermatite atópica vulvar: pode causar coceira na vagina e a sua causa é alérgica;
⇒ Tricomoníase vaginal: trata-se de uma doença sexualmente transmissível (DST), que pode provocar coceira e aparecimento de corrimento amarelo-esverdeado;
⇒ Líquens vulvares: são lesões que aparecem na vagina, cuja causa não é conhecida. A coceira é intensa e lesão pode aumentar o risco de câncer de vulva.
Para a realização de um diagnóstico e orientação sobre o tratamento ideal procure o seu médico de família ou médico ginecologista.
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Corrimento amarelo pode, sim, ser um indicativo de gravidez, embora geralmente seja um sinal de infecção, pois o corrimento característico da gravidez é de cor clara, sem cheiro, decorrente de alterações hormonais e aumento de fluxo sanguíneo local, habitual nesta fase.
Não é prejudicial nem à gestante, nem ao bebê.
Contudo, um corrimento amarelo, marrom, amarelado, esverdeado, acinzentado ou escuro , associado a outros sintomas, é sugestivo de uma infecção vaginal. Esteja atenta aos sintomas como:
- Mau cheiro
- Coceira e
- Ardência ao urinar ou
- incomodo durante o contato íntimo,
Na presença de um desses sintomas, a gestante deve procurar um obstetra o quanto antes, para confirmar a infecção, determinar o germe que esteja agindo e iniciar um tratamento.
Uma infecção vaginal durante a gestação pode causar malformações ao bebê, parto prematuro, ou mesmo um aborto. Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um médico ginecologista para avaliação.
Conheça mais sobre o assunto e causas de corrimentos vaginais, nos seguintes artigos:
Existem cerca de 13 tipos de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a grande maioria provocadas por vírus e bactérias. Os principais sintomas são a coceira, presença de feridas, corrimento ou dor no local da lesão. Contudo, algumas DSTs não manifestam sintomas e os sinais podem variar conforme o tipo de doença.
1. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)A Aids é o estágio final da infecção pelo vírus HIV, que ataca e destrói as células do sistema imunológico, deixando o organismo da pessoa sem condições de se defender contra outras doenças. Sem defesas naturais no corpo, começam a surgir diversas doenças, chamadas de infecções oportunistas.
SintomasSintomas iniciais da infecção pelo HIV incluem: Febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse e dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5 Kg), cansaço e vermelhidão na pele. Clínica semelhante a uma gripe ou resfriado.
Apesar de ser um tipo de DST, a AIDS não provoca sinais e sintomas nos órgãos genitais. Vale lembrar que os sintomas da AIDS podem demorar meses ou anos para se manifestar.
Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?
TransmissãoO vírus HIV é transmitido através da relação sexual, sangue contaminado e por via placentária (durante a gravidez). Não é transmitido pelo convívio em casa ou ambiente de trabalho, nem por beijo, abraço ou compartilhamento de banheiros, toalhas, copos ou pratos.
2. SífilisDST causada pela bactéria Treponema pallidum, muito disseminada entre pessoas jovens. A doença pode se manifestar de diversas formas, dependendo do seu estágio. Se não for tratada, pode durar anos e tornar-se mais grave com o passar do tempo.
SintomasO primeiro sinal é uma ferida discreta que pode surgir no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca. A ferida não provoca dor e desaparece mesmo sem tratamento, o que sugere cura. Entretanto a bactéria continua presente no sangue e a doença evoluindo.
Depois de alguns meses, podem aparecer manchas pelo corpo e aumento de gânglios linfáticos, conhecidos como "ínguas", que também se resolvem espontaneamente.
Com o passar dos anos, a sífilis pode causar lesões em diversos órgãos, chegando na fase tardia que causa doenças cardíacas e neurológicas, podendo levar à morte.
Porém, existe tratamento que leva à cura completa da doença, basta que o diagnóstico seja feito a tempo. Portanto sempre que houver uma lesão nos órgãos genitais, mesmo que desapareçam, deve ser informado ao médico.
3. Cancro moleDST causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais comum em regiões tropicais.
SintomasO cancro mole caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou mais feridas dolorosas nos órgãos genitais, com pus e odor desagradável. Outras feridas podem surgir quando a pessoa se coça. Algumas semanas depois, costumam aparecer ínguas dolorosas na virilha. O período de incubação do cancro mole é de 3 a 5 dias.
4. Condiloma acuminadoTambém conhecido como crista de galo, figueira e cavalo de crista, o condiloma acuminado é causado pelo HPV (Papiloma vírus humano).
SintomasEsse tipo de DST provoca o aparecimento de verrugas na região do ânus e dos órgãos genitais. Logo no início, podem aparecer uma ou duas verrugas pequenas. Nessa fase, a doença pode ser curada em poucos dias. Sem tratamento, as verrugas se espalham e ficam com um aspecto semelhante ao de uma couve-flor.
5. Doença Inflamatória Pélvica (DIP)Ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia atingem os órgãos reprodutivos da mulher (útero, trompas e ovários) e provoca inflamações.
SintomasA DIP provoca desconforto ou dor abdominal no baixo ventre ("pé da barriga"), dor durante a relação sexual, fadiga, vômitos e febre.
Saiba mais em: DIP tem cura? Qual o tratamento?
6. DonovanoseDST causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que atinge principalmente a pele e as mucosas das regiões genitais, virilha e ânus, causando úlceras e destruição da pele infectada.
SintomasApós a infecção, surge uma lesão que se transforma em uma ferida ou num caroço vermelho. A ferida sangra facilmente e pode afetar grandes áreas, comprometendo a pele ao redor e favorecendo a infecção por outras bactérias.
7. Gonorreia e infecção por ClamídiaDSTs causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Clamídia trachomatis. Surgem associadas na maioria dos casos, causando infecção em órgãos genitais, garganta e olhos.
Veja também: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
SintomasGrande parte das mulheres infectadas não apresenta sintomas. Quando surgem, podem causar dor ao urinar ou dor no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado, dor ou sangramento durante as relações sexuais. Nos homens, pode provocar ardência ao urinar, corrimento ou pus e dor nos testículos.
8. Hepatites viraisSão causadas por vírus que provocam inflamação do fígado (hepatite).
SintomasNa maioria dos casos, as hepatites não provocam sintomas. Quando se manifestam, normalmente a doença já está avançada, podendo haver febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C? e Quais são os sintomas da hepatite B?
9. Herpes genitalDST provocada por vírus que atinge órgãos genitais e ânus. O herpes genital desaparece e volta a aparecer depois de algum tempo, normalmente nos mesmos locais. A doença só é transmitida quando a pessoa apresenta os sintomas.
Leia também: Qual o tratamento para herpes genital?
SintomasNo início, surgem bolhas muito pequenas agrupadas, localizadas sobretudo na vulva, no pênis ou ao redor do ânus. As bolhas podem se romper quando a pessoa se coça, causando pequenas feridas e dor tipo queimação. Pode causar corrimento e dificuldade para urinar, tanto em homens como em mulheres.
10. Infecção pelo HTLVDST causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) que afeta os linfócitos T (células de defesa).
SintomasA infecção pelo HTLV não provoca sinais e sintomas na maioria das pessoas infectadas. Entretanto, uma pequena parte desses indivíduos poderá desenvolver doenças associadas ao vírus, que podem atingir o sistema nervoso, os olhos, a pele, o sangue e o aparelho urinário.
11. Linfogranuloma venéreo (LGV)DST causada pela Chlamydia trachomatis, também conhecida como "mula", que acomete os órgãos genitais e os gânglios linfáticos da virilha.
SintomasOs primeiros sintomas são febre, dor muscular, presença de caroço nas virilhas (íngua) e uma ferida pequena nos órgãos genitais. A ferida normalmente não dói e pode passar despercebida.
Cerca de 7 a 30 dias depois, as ínguas aumentam de tamanho, rompem-se e eliminam pus. Se a doença for adquirida por sexo anal, pode provocar dificuldade para defecar devido ao inchaço dos gânglios da parte interna do ânus.
12. TricomoníaseEste tipo de DST não é causado por vírus ou bactérias, mas pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A doença é o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta.
SintomasCorrimento amarelado e com mau cheiro, coceira e irritação na vagina e dor durante a relação sexual.
13. CandidíaseDST causada por um fungo do gênero Cândida. Frequente nas mulheres, e a mais frequente vulvovaginite nas mulheres grávidas. Sua transmissão pode ser tanto sexual quanto por contaminação a partir do sistema gastrintestinal. Pode ser recidivante.
SintomasPresença de corrimento esbranquiçado, podendo haver grumos, vermelhidão na vagina, coceira intensa, dor ao urinar e desconforto durante a relação sexual.
Algumas DST podem não manifestar sinais e sintomas e podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como infertilidade, câncer ou até mesmo a morte. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.
Para saber se você tem alguma DST, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Na presença de algum sinal ou sintoma, procure um médico clínico geral, médico de família ou um médico infectologista e comunique o(a) parceiro(a).
Gosto de sangue e dor de cabeça pode ser sinusite, rinite, amidalite ou até mesmo resfriado, ou gripe em processo inicial. É importante observar também a presença de outros sinais e sintomas. No caso dessas doenças, podem surgir também:
Sinusite- Dor na região anterior da cabeça, ao redor dos olhos, no céu da boca, na testa ou nas bochechas;
- Sensação de pressão na cabeça;
- Nariz entupido;
- Secreção nasal de cor amarela ou esverdeada;
- Febre;
- Mal-estar;
- Perda de apetite;
- Tosse;
- Cansaço.
- Corrimento e congestão nasal;
- Coceira no nariz, nos olhos e no céu da boca;
- Espirros;
- Lacrimejamento;
- Olheiras.
- Dor intensa ao engolir;
- Febre;
- Indisposição e mal estar;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Placas de pus brancas nas amígdalas;
- Vermelhidão na garganta;
- Nódulos ou caroços no pescoço.
Geralmente apresentam os mesmos sintomas, sendo mais intensos na gripe e mais leves no resfriado.
- Febre;
- Tosse;
- Dor de garganta;
- Dores no corpo;
- Mal-estar.
Para saber ao certo o que está causando essa dor de cabeça acompanhada pelo gosto de sangue na boca, o melhor é consultar o médico de família ou otorrinolaringologista para um diagnóstico e tratamento adequados.
Leia também: Gosto de podre na boca o que pode ser?
Colpite é uma inflamação da mucosa que recobre o colo do útero e as paredes internas da vagina. Ela pode ser assintomática (sem sintomas) ou apresentar corrimento vaginal, odor, coceira e ardência.
A colpite pode ser causada por bactérias (Gardnerella vaginalis) - colpite bacteriana, fungos (Candida albicans) e protozoários (Trichomonas vaginalis), muitas vezes transmitidos através de relações sexuais sem preservativo.
A candidíase vulvovaginal é a principal causa de colpite causada por fungos. Estima-se que até 75% das mulheres tem pelo menos um caso de candidíase ao longo da vida. Os principais fatores de risco para desenvolver esse tipo de colpite incluem gravidez, uso de anticoncepcional hormonal, diabetes, uso de antibióticos e imunidade baixa.
Existe uma colpite bacteriana, denominada colpite inespecífica, mais comum na infância, cuja principal causa é a bactéria E. coli proveniente do intestino.
Que complicações a colpite pode causar?Em caso de ausência de tratamento ou tratamento inadequado, a colpite pode causar endometriose, doença pélvica inflamatória (DIP), dor pélvica, infertilidade, gravidez ectópica ou problemas fetais caso ocorra durante a gestação.
Quais os sinais e sintomas de colpite?A colpite pode não manifestar sintomas. Em outros casos, os sinais e sintomas podem incluir presença de corrimento vaginal branco e leitoso, esverdeado, marrom ou amarelado com odor desagradável, coceira e ardência na vagina.
A colpite bacteriana caracteriza-se pelo aparecimento de corrimento vaginal com cheiro desagradável, por vezes purulento, sangramento, coceira na vagina, inchaço e vermelhidão na vulva, dificuldade ou dor para urinar e dor durante as relações sexuais.
A colpite fúngica e parasitária provocam coceira vaginal, corrimento branco ou amarelado sem cheiro, queimação, ardência, dor ou desconforto para urinar, vontade urgente de urinar, inchaço na vulva e vermelhidão da mucosa vaginal.
Quais os tipos de colpite e como identificar? Colpite difusaCaracteriza-se por pontilhado vermelho fino que cobre toda a mucosa vaginal e o colo uterino. Quanto maior o número de pontilhados, mais intensa e mais grave é a infecção.
Colpite focalProvoca o aparecimento de pequenas áreas vermelhas arredondadas ou ovais, separadas do resto da mucosa, normalmente associada à colpite difusa.
Colpite agudaLeva ao aparecimento de pontilhado vermelho com mucosa edemaciada (inchada).
Colpite crônicaCaracteriza-se por um pontilhado branco ao lado do vermelho.
Colpite por TrichomonasÉ uma colpite difusa caracterizada por conteúdo vaginal esverdeado com bolhas gasosas.
Colpite por CandidaColpite difusa ao lado de placas brancas.
Qual é o tratamento para colpite?O tratamento da colpite é feito com administração de medicamentos orais e aplicação de cremes e pomadas vaginais. O tipo de medicação varia conforme o agente causador. A colpite bacteriana é tratada com antibióticos, a fúngica com antifúngicos e a parasitária com antibióticos e medicamento específico para o tipo de parasita.
A colpite é diagnosticada através do exame clínico e do exame preventivo. Esses exames devem ser realizados frequentemente por todas as mulheres sexualmente ativas. Caso você apresente algum sintoma de colpite, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Colpite tem cura? Qual o tratamento?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Os corrimentos vaginais estão em sua grande maioria associados com infecções vaginais, no entanto, o corrimento branco e sem odor, pode ser uma lubrificação natural da vagina.
Em casos menos frequentes, podem estar relacionados com alergias alimentares, uso crônico de medicamentos e problemas emocionais, como ansiedade e estresse.
1. Corrimento branco sem cheiro e sem coceiraDurante o ciclo menstrual normal, a oscilação de hormônios que ocorre para preparar o óvulo e a parede uterina para receber o embrião, apresenta sinais e sintomas como sensibilidade nas mamas, cólicas e modificação natural da lubrificação vaginal.
O corrimento claro, branco ou esbranquiçado, sem cheiro e sem outros sintomas, como vermelhidão, coceira ou ardência ao urinar, é normal.
2. Corrimento branco com grumosSe o corrimento vaginal for branco e espesso, semelhante a leite coalhado ou queijo tipo cottage, sem ou com pouco odor, sugere candidíase, uma infecção vaginal provocada por fungos.
Nesses casos, o corrimento vem acompanhado de coceira intensa, vermelhidão no local e ardência ao urinar. O tratamento deverá ser feito com medicações antifúngicas.
3. Corrimento branco com cheiro forteO corrimento vaginal relacionado a infecção bacteriana, geralmente tem coloração acinzentado, amarelado ou esverdeado, porém, pode também ter coloração branca espessa. Quando vier acompanhado de vermelhidão, ardência, dor e ou coceira, a infecção deve ser investigada.
A vaginose é mais comum em mulheres sexualmente ativas.
4. Corrimento abundante com odor fétidoCorrimento vaginal em grande quantidade, com odor forte, espumoso, de coloração acinzentada, amarelada ou esverdeada, pode ser um sinal de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST).
5. Corrimento amareladoNa vaginite atrófica, o corrimento é amarelado, aquoso, apresenta odor forte e, eventualmente, pode vir acompanhado com sangue. Trata-se de uma inflamação provocada pela atrofia da musculatura da vagina. Pode surgir depois da menopausa, após o parto, na amamentação ou quando há uma redução dos níveis de estrogênio.
6. Corrimento branco com presença de pus ou sangueQuando o corrimento vaginal é purulento, as causas podem incluir clamídia e gonorreia. A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, que não provoca sintomas na maior parte dos casos. Porém, além do corrimento, pode manifestar sangramentos após relação sexual ou fora do período menstrual, dores abdominais e dor nas relações sexuais.
Já a gonorreia é uma DST (doença sexualmente transmissível), que muitas vezes não provoca sintomas nas mulheres. Contudo, em alguns casos, pode causar o aparecimento de corrimento vaginal espesso e com pus.
O que fazer em caso de corrimento vaginal?O tratamento do corrimento vaginal é realizado de acordo com a sua causa. Pode incluir o uso de medicamentos orais e cremes vaginais, além de cuidados com a higiene íntima e evitar relações durante o período do tratamento.
Para receber um diagnóstico e tratamento adequados, consulte um ginecologista.
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