Os sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual) caracterizam-se principalmente pela instabilidade emocional, que começa 3 a 7 dias antes da menstruação devido às oscilações hormonais desse período. Os sintomas da TPM variam de mulher para mulher e podem ser emocionais ou físicos. Os mais comuns são:
- Variações de humor ( irritabilidade, agressividade, diminuição do interesse);
- Sensibilidade emocional (choro fácil);
- Tristeza, nervosismo e ansiedade;
- Compulsão alimentar, sobretudo por doces;
- Dor e desconforto na barriga, que pode ficar inchada;
- Dor e sensibilidade nas mamas, com sensação de inchaço;
- Distúrbio no sono (sonolência ou dificuldade para dormir);
- Dor de cabeça;
- Inchaço no corpo;
- Cansaço, falta de energia.
Alguns fatores que podem agravar os sintomas da TPM: falta de atividade física, estresse, dieta pouco equilibrada, ficar muitas horas sem comer, tensão ou problemas profissionais, pessoais e afetivos. Os sintomas da Tensão Pré-menstrual tornam-se um problema quando interferem no dia-a-dia da mulher, influenciando a sua capacidade de tomar decisões e o seu relacionamento com outras pessoas.
Sintomas mais leves podem ser amenizados com exercícios físicos e técnicas de relaxamento e meditação além da diminuição do consumo de cafeína e álcool.
A TPM caracteriza-se pela manifestação de vários sintomas físicos e emocionais, que começam 3 a 7 dias antes da menstruação. A Tensão Pré-Menstrual é provocada pelas alterações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.
A TPM ocorre porque, quando a mulher está ovulando, há um aumento da produção dos hormônios femininos estrógeno e progesterona.
Esses hormônios controlam a produção de substâncias químicas que atuam na transmissão de impulsos nervosos, como a serotonina, por exemplo. Por isso, quando há um desequilíbrio na produção desses hormônios, ocorre instabilidade emocional.
Quais são os tipos de TPM?A TPM pode ser classificada como leve, moderada ou grave, conforme a manifestação dos sintomas.
TPM leveA maioria dos casos de TPM é leve e os sintomas podem ser controlados ou até mesmo cessar com exercícios físicos.
TPM moderadaNa TPM moderada, o nível de instabilidade da mulher já interfere no comportamento das pessoas que convivem com ela. Nesses casos, os sintomas podem ser aliviados com pílula anticoncepcional e prática de exercícios físicos.
TPM graveA TPM grave interfere no dia-a-dia da mulher, podendo influenciar negativamente as suas decisões e o seu relacionamento interpessoal. O tratamento da TPM grave pode ser feito com medicamentos antidepressivos e pílula anticoncepcional de uso contínuo.
Converse com o/a médico/a de família ou ginecologista para lhe orientar um tratamento específico para aliviar os sintomas da TPM.
Não existem sinais ou sintomas que permitam determinar se o anticoncepcional está a fazer efeito ou não, a única forma de garantir que ele irá fazer efeito é tomá-lo corretamente, sem esquecimentos.
Se o anticoncepcional for tomado diariamente, sem esquecimentos e sem nenhum outro fator que interfira na sua eficácia, como o uso de certos tipos de medicamentos ou episódios de vômito e diarreia, ele irá funcionar e irá proteger contra a gravidez.
A presença ou ausência de sangramentos, ou irregularidade menstrual não se relacionam diretamente a eficácia do anticoncepcional.
Portanto, não significa que pelo fato de a mulher apresentar sangramento de escape ou irregularidade menstrual que o anticoncepcional esteja perdendo o efeito.
Por isso, não há uma forma especifica de saber se o anticoncepcional está funcionando.
Quando o anticoncepcional começa a fazer efeito? Posso engravidar na primeira cartela?Alguns médicos orientam o uso de preservativo durante toda a primeira cartela do anticoncepcional, de modo a reduzir ao máximo a chance de gravidez no começo do uso da pílula.
No entanto, atualmente, as pílulas já garantem proteção logo no primeiro dia de uso, caso se comece a tomar o anticoncepcional até 5 dias depois do início da menstruação.
Se tiver começado após 5 dias do primeiro dia da menstruação deve-se fazer uso da camisinha por uma semana, esse é o tempo que o anticoncepcional começará a fazer efeito.
Caso contrário corre-se o risco de engravidar durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional.
O que corta o efeito do anticoncepcional?Os principais fatores que cortam o efeito do anticoncepcional ou podem diminuir sua eficácia, aumentando assim o risco de uma gravidez indesejada são:
EsquecimentosO uso irregular, com esquecimentos frequentes é uma importante causa de redução do efeito da pílula, quantos mais dias se esquece menor a eficácia e maior é a chance de uma gravidez inesperada.
Por isso, é importante criar-se um hábito tomando a pílula, de preferência, sempre no mesmo horário de forma a criar o costume diário de sempre tomar o comprimido do anticoncepcional.
Os principais medicamentos que podem reduzir o efeito do anticoncepcional são:
- Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato, Oxcarbazepina, Fenitoína e Fenobarbital);
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Primidona;
- Anabolizantes;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
Leia também: 5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional
Vômitos ou diarreiaJá a presença de vômito ou diarreia pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado a pílula ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Caso apresente vômitos até 4 horas da ingesta da pílula deve tomar outra novamente.
Leia também: Vômito e diarreia podem cortar o efeito do anticoncepcional?
O que corta o efeito do anticoncepcional injetável?Em relação aos anticoncepcionais injetáveis a principal causa de perda de efeito é o uso concomitante de medicamentos que interferem da eficácia do anticoncepcional. Entre eles estão:
- Fenitoínas;
- Barbitúricos;
- Primidona;
- Carbamazepina;
- Rifampicina;
- Oxcarbazepina;
- Topiramato;
- Felbamato;
- Griseofulvina;
- Erva de São João.
No caso da injeção anticoncepcional a presença de vômitos ou diarreia não reduzem o efeito contraceptivo.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Antialérgico corta o efeito do anticoncepcional?Não, medicamentos antialérgicos e anti-histamínicos como a loratadina, a desloratadina, fexofenadina, hidroxizina, dexclorfeniramina, entre outros, não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.
São poucos os medicamentos que de fato podem reduzir o efeito da pílula, na dúvida consulte o seu médico.
Como saber se o anticoncepcional está fazendo mal?Algumas mulheres podem considerar que o anticoncepcional está fazendo mal quando passam a sentir algum dos efeitos adversos da pílula, algo que é muito comum.
Contudo, a presença de efeitos adversos não necessariamente indicam um mal maior ao organismo.
Efeitos adversos como alterações no padrão menstrual, náuseas, alterações no peso, entre outros não indicam necessariamente que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Caso os efeitos adversos persistam ou aumentem de intensidade precisam ser avaliados por um médico.
Além disso, quando se usa qualquer tipo de medicamento, incluindo os anticoncepcionais, deve-se ficar atenta a possíveis sintomas novos que podem surgir e não estavam presentes antes de começar a tomar o medicamento.
O anticoncepcional de fato pode fazer mal quando está diretamente relacionado a eventos tromboembólicos e cardiovasculares, no entanto, esses eventos são raros.
Os efeitos adversos mais comuns com o uso dos anticoncepcionais hormonais são as alterações no padrão menstrual, como:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento,
- Sangramento irregular,
- Sangramento ocasional,
- Ausência de menstruação.
Essas alterações no padrão menstrual não indicam que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Outros efeitos adversos que podem ocorrer com o uso do anticoncepcional hormonal são:
- Dores de cabeça
- Tontura
- Náusea
- Sensibilidade das mamas
- Alteração do peso
- Alterações de humor
- Acne (pode melhorar ou piorar)
- Aumento da pressão arterial.
Os eventos de maior gravidade associados ao anticoncepcional são a trombose venosa profunda, o tromboembolismo pulmonar, o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio.
Na trombose venosa profunda, os principais sintomas são:
- Dor e inchaço nos membro afetado (geralmente pernas ou pés)
- Mudança da cor da pele (fica mais vermelha ou azulada)
No tromboembolismo pulmonar o principal sintoma é a falta de ar repentina e progressiva, que se inicia subitamente.
Na presença de sintomas sugestivos de evento tromboembólico um médico deve ser imediatamente consultado.
Para mais esclarecimentos sobre anticoncepcionais consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Linfonodos axilares aumentados pode ser sinal de alguma inflamação ou infecção no local da axila ou na região ao redor, como na mama.
Os linfonodos possuem a função de drenar a linfa dos tecidos. Quando há aumento do linfonodo, pode ser sinal da presença de inflamação ou região, fazendo com que haja um inchaço na região da axila.
Isso pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. Geralmente esse aumento no linfonodo não é nada de grave.
Quando o aumento do linfonodo estiver associado à vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.
No entanto, é preciso estar atento a linfonodos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.
Para saber ao certo a origem do linfonodo aumentado na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.
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Calcificação na mama pode ser perigoso quando as calcificações apresentam algumas características que podem evoluir para câncer de mama. Porém, na maioria dos casos, as calcificações na mama são benignas.
Tratam-se de cristais de cálcio que se depositam na mama naturalmente, resultantes de alterações não-cancerígenas que já estão curadas ou estáveis.
Normalmente, esses cristais não causam dor ou desconforto e não necessitam de tratamento.
As calcificações benignas na mama apresentam formatos bem definidos (calcificação em cisto) e são facilmente identificadas. Podem estar localizadas em:
- Paredes de vasos sanguíneos;
- Paredes ou interior dos ductos de leite;
- Suturas cirúrgicas;
- Áreas de traumatismo;
- Pele;
- Tumores benignos da mama.
Se as calcificações estiverem muito agrupadas e esses agrupamentos apresentarem formatos e tamanhos diferentes, há uma grande chance de malignidade.
As calcificações na mama com potencial de evoluírem para câncer de mama apresentam as seguintes características:
- São muito pequenas (menos de 1,0 mm);
- Estão muito agrupadas;
- Têm formatos irregulares e variados;
- São mais difíceis de serem identificadas na mamografia.
Quando as calcificações são mesmo câncer de mama, o câncer está em fase inicial e não é palpável. Com um tratamento adequado, as chances de cura nesses casos é de quase 100%.
Como diferenciar as calcificações de mama benignas das malignas?A mamografia é capaz de identificar com precisão as calcificações tipicamente benignas, seguindo uma classificação que vai de 1 a 5:
- 1 e 2: Completamente benignas;
- 3: Realiza-se outro exame após 6 meses;
- 4 ou 5: É solicitada uma biopsia.
Sempre que houver suspeita das calcificações serem malignas, deve-se fazer a biopsia, que consiste na retirada de tecidos da mama contendo calcificações.
Apesar das calcificações na mama serem benignas na maior parte dos casos, casos suspeitos devem ser sempre investigados, uma vez que o câncer de mama pode se manifestar no início através de microcalcificações.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Não, tomar duas pílulas de anticoncepcional não faz o mesmo efeito da pílula do dia seguinte e por isso não serve como método anticoncepcional de emergência. A ideia de que duas pílulas anticoncepcionais podem substituir a pílula do dia seguinte está relacionada com o fato de que ambas as pílulas possuem os mesmos hormônios em suas composições, contudo, as doses hormonais em cada uma delas são muito diferentes.
A quantidade de hormônios presente na pílula do dia seguinte é bastante superior àquela encontrada na pílula da cartela. Para se ter uma ideia, uma pílula do dia seguinte corresponde a cerca de metade da cartela do anticoncepcional convencional. São doses muito elevadas de hormônios, que podem inclusive causar diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e dor nas mamas.
Por isso a pílula do dia seguinte só deve ser usada em situações de emergência e não regularmente. O seu uso frequente pode desequilibrar os níveis hormonais da mulher.
Portanto, se teve relação sexual sem proteção durante o período fértil, se a camisinha estourou ou você se esqueceu de tomar a pílula convencional e pretende evitar uma gravidez, deve tomar a pílula do dia seguinte, que é feita especificamente para essas situações.
O uso de duas pílulas de anticoncepcional não produz de forma alguma o mesmo efeito.
Consulte um médico ginecologista, clínico geral ou médico de família para receber indicações e orientações sobre um método contraceptivo que seja adequado para você.
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Dor ao urinar não é um sintoma de gravidez. Na mulher, isso pode indicar a presença de cistite (infecção urinária) ou vulvovaginite.
O primeiro sinal da gestação normalmente é o atraso da menstruação. Depois, entre a 5ª e a 6ª semana de gravidez, podem surgir náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade nos seios, vontade frequente de urinar e cansaço.
À medida que a gestação avança, a barriga começa a crescer e podem surgir outros sintomas como azia, desconforto na região pélvica, mudanças de humor, falta de ar e tontura.
Contudo, as alterações que ocorrem no corpo e no organismo da mulher durante a gravidez aumentam as chances dela desenvolver cistite, uma inflamação na bexiga causada quase sempre por bactérias que habitam o intestino.
A dor ao urinar nesse caso é decorrente da infecção urinária, que pode ter sido desencadeada pela gravidez. Contudo, não se trata propriamente de um sintoma típico da gestação.
Veja também: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Infecção urinária (cistite)A cistite é uma forma de infecção urinária que acomete a bexiga. Quando a infecção ocorre na uretra, é chamada uretrite, enquanto que nos rins ela é denominada pielonefrite.
SintomasAlém de dor ou ardência ao urinar, a cistite pode dificultar a eliminação da urina, aumentar o número de micções e a pessoa pode ter a sensação de bexiga cheia após urinar. Também pode haver vontade urgente de urinar e presença de sangue na urina.
Leia também: O que é cistite e quais os sintomas?
Mulheres x HomensAs infecções urinárias são bem mais comuns nas mulheres do que nos homens devido à diferença de tamanho da uretra e à distância que ela fica do ânus em ambos os sexos.
A mulher tem a uretra mais próxima do ânus, o que facilita a infecção do canal por bactérias que habitam o intestino. Além disso, a uretra das mulheres tem cerca de 7 cm a menos que a dos homens, o que também favorece a chegada das bactérias na bexiga.
GravidezCom as alterações anatômicas e fisiológicas que o sistema urinário da mulher sofre durante a gravidez, a tendência para desenvolver cistite é ainda maior. Por isso algumas mulheres podem interpretar a dor ao urinar como um sintoma de que está grávida, quando na verdade pode estar com uma infecção urinária ou uma vulvovaginite.
Saiba mais em: Sintomas de Gravidez
TratamentoO tratamento da cistite na maioria dos casos consiste no uso de medicamentos antibióticos e aumento da ingesta hídrica. Se não for devidamente tratada, a infecção pode atingir os rins (pielonefrite) e tornar-se bem mais grave.
Nas gestantes o tratamento é ainda mais importante pois a infecção urinária pode levar a complicações como parto prematuro, baixo peso e aumenta o risco de mortalidade perinatal.
Veja também: Qual o tratamento para cistite?
VulvovaginiteA vulvovaginite é uma infecção da vagina causada por bactérias, protozoários ou fungos. Os sinais e sintomas podem incluir dor ou ardor ao urinar, presença de corrimento vaginal e coceira intensa. O tratamento pode ser feito com cremes vaginais, ou medicamentos via oral, conforme o tipo de infecção.
Ao sentir dor ao urinar, a mulher deve consultar um médico clínico geral ou médico de família para que a origem da dor seja devidamente identificada e tratada.
Saiba mais em:
Dor ao urinar, o que pode ser?
Existem diferentes doenças causadas por vermes ou parasitas. As mais comuns e prevalentes são: a ascaridíase (lombriga), a esquistossomose, a ancilostomose, a filariose, a amebíase, a teníase (solitária), a larva migrans (bicho geográfico), a oxiurose e a giardíase.
Os sintomas das verminoses variam conforme o tipo de verme. Vejamos os principais sintomas e características de cada uma das verminoses mais frequentes na população.
Ascaridíase (lombriga)A ascaridíase é causada pelo verme Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como "lombriga". A transmissão da ascaridíase ocorre quando alguém ingere os ovos do parasita presentes na água, solo ou alimentos contaminados com fezes.
Os sintomas incluem: dor abdominal, náuseas, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, emagrecimento e indisposição.
Leia também: O que é ascaradíase, quais são os sintomas e como é o tratamento?
EsquistossomoseA esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. A transmissão ocorre pelo contato com água de rios e lagos, onde há cercárias, pequenas larvas deste parasita. As cercárias se desenvolvem em caramujos que habitam águas de rios ou lagos de água parada.
Na fase aguda, ou seja, logo no início da doença, a esquistossomose pode causar sintomas de: coceira, dermatite, febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.
Na fase crônica, pode haver alternância entre diarreia e obstipação intestinal, com aumento do fígado e baço, cirrose, hemorragias e ascite (barriga d'água).
AncilostomoseA ancilostomose, causada pelos vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus, é mais conhecida como "amarelão". A infecção geralmente ocorre pelos pés, ao se pisar descalço em solo contaminado pelas larvas do parasita.
Os sinais e sintomas do amarelão incluem pele amarelada, cansaço, fraqueza, anemia, podendo ainda ocorrer complicações cardíacas e pulmonares. Quando atinge crianças, a ancilostomose pode comprometer o seu desenvolvimento.
Filariose (elefantíase)O Wuchereria bancrofti (filária) é o verme causador da filariose, mais conhecida como elefantíase. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente pela picada do mosquito Culex.
A filariose causa inflamação nos vasos linfáticos, febre, dor de cabeça, mal-estar geral, dores musculares, intolerância à luz, inchaço no saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele, gordura ou sangue na urina e ainda deixa a pele grossa e áspera.
AmebíaseA amebíase é a verminose causada pela ameba (Entamoeba histolytica). A principal forma de transmissão é através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes, que contém o parasita.
Os sintomas incluem diarreia com sangue ou muco, calafrios, febre e dores abdominais. Se não for tratada a tempo, a amebíase pode levar a desidratação grave e complicações.
Teníase (solitária)A teníase é causada pela Taenia solium e Taenia saginata, mais conhecidas como "solitária". A primeira está presente na carne de porco e a segunda na carne de vaca. A infecção ocorre pelo consumo de carne suína ou bovina mal passada.
Entre os sinais e sintomas da teníase estão: dores abdominais, náuseas, debilidade, fadiga, perda de peso, gases, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, irritação, insônia, atraso no crescimento das crianças e diminuição da produtividade no adulto.
A ingestão dos ovos da Taenia solium, presentes na carne de porco, leva a uma doença chamada cisticercose, que ocorre quando os cistos da larva migram para outros tecidos do corpo humano como músculos ou cérebro.
A cisticercose que atinge o sistema nervoso central ("solitária na cabeça") é grave e pode causar convulsões, alterações de comportamento, aumento da pressão no interior do crânio e distúrbios visuais.
Larva migrans (Bicho geográfico)O bicho geográfico é o nome popular da larva migrans, causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum. A transmissão ocorre pelo contato com areia ou terra contaminada com fezes de cães e gatos infectados pelo parasita.
O bicho geográfico causa muita coceira e deixa linhas avermelhadas na pele, parecidas com mapas, que são os locais por onde o verme passou.
OxiuroseO verme causador da oxiurose é o Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúros. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes.
A infecção ocorre quando alguém entra em contato com os ovos do verme, que pode estar em objetos pessoais de alguém contaminado como toalhas, roupas de cama ou tampa da privada, e se autoinocula ao colocar a mão na boca.
Em crianças também é comum ocorrer a autofecundação, que é a ingestão de ovos ao levar a mão à boca após coçar a região retal. A larva também pode migrar do da região anal onde geralmente se localiza para o intestino.
A oxiurose causa coceira na região anal e vaginal, corrimento, enjoo, vômitos, tonturas, cólicas e sono agitado.
Veja também: O que fazer no caso de verme nas fezes?.
GiardíaseA giardíase é a verminose causada pela Giardia lamblia. A transmissão ocorre pela via fecal-oral, ao levar à boca a mão contaminada com dejetos de alguém infectado ou pela ingestão de água, ou alimento contaminado.
Em geral, pessoas com giardíase não apresentam sintomas. Quando surgem, caracterizam-se por diarreia muito líquida e às vezes gordurosa, dores abdominais, gases intestinais, náuseas, vômitos, perda de peso e cansaço.
Também é comum que as pessoas com giardíase queixem-se de constipação, sendo que é possível intercalar episódios de diarreia com constipação.
Qual o tratamento das verminoses?O tratamento das doenças causadas por vermes é feito com vermífugos, como o Albendazol, o Mebendazol, o Tiabendazol, entre outros. O medicamento utilizado irá depender da causa da verminose.
Um médico precisa ser consultado para diagnosticar a causa exata dos seus sintomas, qual parasita está causando a sua doença e assim determinar o melhor vermífugo a ser utilizado.
Leia mais em: Qual o tratamento para quem tem vermes?
Como prevenir as verminoses?Para prevenir as verminoses, é muito importante:
- Lavar bem as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro;
- Lavar bem frutas e legumes;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Evitar andar descalço;
- Não beber água que não seja tratada ou de origem duvidosa;
- Evitar tomar banhos em água parada;
- Lavar os brinquedos e objetos que a criança tenha o hábito de colocar na boca.
Saiba mais em:
A "pílula do dia seguinte" deve ser tomada o quanto antes, se possível logo após a relação sem proteção. A mulher deve tomar a pílula segundo a orientação do fabricante.
Existem pílulas que devem ser usadas em dois comprimidos, e outras pílulas em dose única.
A eficácia da pílula do dia seguinte só está garantida, quando a primeira dose é tomada até 72 horas após a relação desprotegida. Nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%, depois de 48 horas, cai para 85% e próxima as 72 horas, tem apenas 58% de eficácia.
O único método anticoncepcional que pode ser usado para prevenir uma gravidez após uma relação sem proteção é a pílula do dia seguinte. Contudo, vale frisar que a pílula somente evita a gravidez para a relação já ocorrida, ou seja, se após tomar a pílula do dia seguinte houver outra relação sem proteção e a mulher não estiver usando outro método anticoncepcional, ela poderá engravidar.
Por isso, após tomar a pílula do dia seguinte, se recomenda ter relações com métodos contraceptivos seguros até a vinda da menstruação. Se depois de 4 semanas o período menstrual ainda não ocorrer, deverá procurar atendimento e realizar um teste de gravidez.
Como funciona a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte geralmente contém levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética, em alta dose. O mecanismo de ação é diferente dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver.
A pílula do dia seguinte pode provocar retardamento ou inibição da ovulação, alterar a motilidade tubária e dificultar a passagem do espermatozoide no muco cervical, impedindo a fecundação, ou impedir que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero.
Depois da implantação do óvulo fecundado no endométrio, a pílula do dia seguinte não possui efeito, por isso não provoca aborto. O seu uso também não causa malformações fetais em caso de gravidez.
O medicamento pode ser usado por qualquer mulher, mesmo para aquelas que não podem tomar pílula anticoncepcional.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte é indicada após uma relação sexual que represente risco de gravidez, como, por exemplo, em casos de problemas com o método de uso regular (falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, eventual relação sem proteção).
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas como método de emergência. O ideal é usar outros métodos contraceptivos muito mais seguros e eficazes, como a pílula anticoncepcional comum associada ao uso de camisinha.
Nestes casos, um/a médico/a de família ou ginecologista deverá ser consultado/a para prescrição do melhor método anticoncepcional em cada caso.
Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?Em geral, a pílula do dia seguinte é bem tolerada. Porém, o uso do medicamento pode causar efeitos colaterais em alguns casos. Cerca de 25% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte apresentam náuseas e cerca de 12% podem ter vômitos.
Outros efeitos colaterais da pílula do dia seguinte incluem: aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramento de escape. Contudo, esses efeitos secundários tendem a desaparecer nas primeiras horas.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.
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Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Não, linfonodo não é câncer. Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são estruturas ovoides, pequenas e encapsuladas localizadas no trajeto dos vasos linfáticos. O câncer do sistema linfático recebe o nome de linfoma e se origina na maioria das vezes nos linfonodos.
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema imune. Eles atuam como filtros da linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
Os gânglios linfáticos estão espalhados por diversas partes do corpo, como pescoço, virilhas, axilas, atrás dos joelhos, atrás das orelhas e até dentro de órgãos como mamas, pulmões e intestinos.
Quando estão aumentados, os linfonodos podem indicar a presença de infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas ou câncer.
Veja também: O que é linfonodomegalia e quais são as causas?
Quando um câncer atinge o linfonodo, mesmo que a doença não tenha origem no sistema linfático, aumenta o risco de metástase, que é o desenvolvimento do tumor em outros locais do corpo. Nesses casos, o médico pode indicar a remoção cirúrgica dos linfonodos regionais para evitar a disseminação da doença.
Gânglios linfáticos aumentados que persistem por mais de duas semanas, com crescimento progressivo, dor ou saída de secreção, devem ser vistos por um médico clínico geral ou médico de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
Saiba mais em:
Linfonodos aumentados pode ser câncer?
O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.
A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.
Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.
Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.
O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.
O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.
Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.
Efeitos colaterais pouco comunsOutros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.
Efeitos colaterais rarosJá as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.
O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.
É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.
Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.
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Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.
Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.
Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.
No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.
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Sim, antidepressivos podem causar impotência e infertilidade. Praticamente todos os antidepressivos podem provocar disfunções sexuais e reprodutivas no homem e na mulher, interferindo no desejo, ereção, orgasmo e ejaculação, além de poderem influenciar a fertilidade.
Em relação à impotência (incapacidade de ter ou manter uma ereção durante o ato sexual), os antidepressivos normalmente causam efeitos colaterais que podem prejudicar a atividade sexual em todos os níveis.
As queixas mais comuns dos homens que tomam esse tipo de medicamento incluem diminuição do desejo e da excitação, disfunção erétil, problemas de orgasmo e ejaculação, como orgasmo em tempo atrasado e ausência de ejaculação.
Há ainda outros efeitos colaterais, porém menos comuns, tais como anestesia peniana, dor durante o orgasmo, orgasmo associado com bocejos, priapismo (ereção dolorosa e prolongada que ocorre independentemente de desejo sexual) e orgasmo espontâneo.
Quais os efeitos dos antidepressivos na fertilidade masculina e feminina? Efeitos dos antidepressivos na mulherO tratamento com alguns tipos de antidepressivos pode aumentar a produção do hormônio prolactina. Esse hormônio estimula a produção de leite pelas mamas e é produzido pela glândula hipófise, localizada próxima ao cérebro.
Se os níveis de prolactina estiverem altos, o que pode ocorrer com o uso de antidepressivos, pode ocorrer alterações menstruais, infertilidade, hipogonadismo e os mamilos podem expelir leite.
Os antidepressivos podem provocar alterações no ciclo menstrual, atrasando ou até mesmo impedindo a ovulação. A ausência de ovulação impede a mulher de engravidar.
Saiba mais em: Grávida pode tomar antidepressivo?
Contudo, somente determinados tipos de antidepressivos interferem diretamente nos ciclos menstruais e na produção de hormônios nas mulheres. Alguns antidepressivos que podem causar esses efeitos são: os tricíclicos (amitriptilina, clomipramina) e alguns inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina,paroxetina)
Veja também: Antidepressivo pode atrasar a menstruação?
Efeitos dos antidepressivos no homemNos homens, os antidepressivos podem afetar a fertilidade das seguintes formas: diminuição do volume da ejaculação; produção reduzida de espermatozoides e baixa qualidade dos espermatozoides.
Todos os antidepressivos podem causar impotência?Praticamente todos os antidepressivos influenciam a sexualidade de alguma forma. No entanto, os antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam o hormônio serotonina) estão entre os principais responsáveis pela disfunção sexual no homem, uma vez que a serotonina inibe a libido, a ejaculação e o orgasmo.
Os antidepressivos que mais provocam disfunção erétil (impotência) são: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e venlafaxina.
Já os antidepressivos que menos interferem na atividade sexual são: nefazodona, bupropiona e trazodona.
Cerca de 60% dos homens que tomam antidepressivos apresentam algum tipo de disfunção sexual, sendo essa uma das principais causas de abandono do tratamento à longo prazo.
Dentre estes, a trazodona pode causar ereções prolongadas, enquanto que a bupropiona pode inclusive melhorar o desejo sexual e facilitar o orgasmo.
Outros antidepressivos e seus respectivos efeitos na sexualidade:
⇒ Imipramina e Amitriptilina: Diminuem o desejo sexual e provocam problemas na ereção e ejaculação; ⇒ Clomipramina: Diminui a sensibilidade genital, retardando a ejaculação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico psiquiatra ou o médico que receitou o medicamento.
Leia também: Existe anticoncepcional ou contraceptivo masculino?