Os espermatozoides, encontrados no esperma, podem sobreviver por 3 a 5 dias, se estiverem em local protegido, como dentro do útero da mulher. Portanto, existe a possibilidade de fecundar um óvulo e gerar uma gravidez, até 5 dias depois da relação sexual.
Contudo, para que isso aconteça, se faz necessário um ambiente favorável e a combinação de fatores ideais a uma fecundação, como por exemplo:
- Vitalidade adequada dos espermatozoides;
- Quantidade e qualidade satisfatórias dos espermatozoides;
- Saúde ginecológica da mulher, por exemplo, casos de infecção podem danificar os espermatozoides durante sua passagem;
- Uma cicatriz nas trompas, comum entrem mulheres que apresentaram doença inflamatória pélvica durante a vida, podem impedir a passagem dos espermatozoides e encontro com o óvulo;
- Ciclos menstruais irregulares, entre outras tantas situações.
Sendo assim, para maior chance de ocorrer uma fecundação, além da vitalidade do espermatozoide e durabilidade no corpo da mulher, é importante conhecer o dia esperado da ovulação, possibilitando esse encontro e viabilidade para a gestação.
Para isso deve fazer o cálculo do seu dia ou período fértil, o período com maior probabilidade de ovulação.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Como calcular o Período Fértil?
Para mais informações sobre a vitalidade do espermatozoide e chances de fecundação, procure um médico urologista (para os homens) e ginecologista (para as mulheres).
O mioma é o nome de um tipo de tumor benigno no útero que não ocorre nos ovários, no entanto, outros tipos de tumores podem ocorrer nos ovários. A realização de tratamento é necessário tanto para os tumores no útero como nos ovários.
Os tumores no útero e nos ovários podem ser benignos ou malignos. Quando são sintomáticos, dependendo do seu tamanho ou localização, podem provocar alterações na menstruação como sangramento menstrual abundante e irregularidades, dificuldades para engravidar e aumento do volume abdominal ou dor. Porém, muitas vezes não apresentam sintomas, levando a uma demora para o seu diagnóstico.
O médico clínico geral ou o ginecologista são os profissionais que devem ser consultados para a realização do diagnóstico e conduta adequadas. Alguns exames utilizados para o diagnóstico são: ultrasson pélvico, tomografia computadorizada e laparoscopia.
Os anticoncepcionais injetáveis são bem eficazes durante seu período de ação (que pode variar entre 30 e 90 dias dependendo do anticoncepcional. Após esse período existe sim o risco de gravidez.
Sim, quem tem lúpus pode engravidar, embora seja considerada uma gravidez de alto risco. Porém, desde que seja feito um acompanhamento adequado antes e durante a gestação, é possível ter uma gravidez sem complicações.
O ideal é que a mulher só engravide quando o lúpus estiver totalmente controlado durante pelo menos 6 meses. Isso porque já se sabe que o lúpus na gravidez aumenta os riscos de:
- Abortamento;
- Parto pré-maturo;
- Baixo peso ao nascimento;
- Morte fetal;
- Pré-eclâmpsia.
Outra complicação que pode surgir, embora mais rara, é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que faz com que o coração do bebê tenha batidas mais lentas. Esse problema está relacionado com a presença de um anticorpo no sangue da mãe, que atravessa a placenta e afeta o coração do feto.
Esse anticorpo também é responsável pelo chamado lúpus neo-natal, uma condição em que o bebê nasce ou desenvolve manchas na pele, semelhantes àquelas do lúpus. Contudo, as manchas desaparecem e a criança não desenvolve a doença. De fato, a grande maioria dos filhos de mulheres com lúpus não irá desenvolver lúpus.
Portanto, uma mulher com lúpus que pretende engravidar deve planejar bem a sua gravidez e falar com antecedência com o seu médico reumatologista, pois é preciso suspender o uso de alguns remédios antes de engravidar.
O pré-natal deve começar logo que a gravidez seja descoberta. Também é importante que haja um companhamento da mulher durante o pós-parto.
Desde que sejam tomados todos os devidos cuidados, há uma grande chance da gestação ser bem sucedida, com bons resultados para a mãe e para o bebê.
Se você têm lúpus e quer engravidar, fale com o seu médico reumatologista e ginecologista.
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O útero infantil é uma má-formação em que o útero não se desenvolve completamente e continua do mesmo tamanho do útero na infância.
Ele é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrópico em que o útero não recebe estímulo hormonal suficiente para seu desenvolvimento atingir o tamanho do útero adulto.
Os principais sintomas são: atraso na primeira menstruação (após os 15 anos); órgão genital e mamas pouco desenvolvidos; ausência de pelos pubianos e axilares; dificuldade em engravidar ou abortos espontâneos.
O ginecologista juntamente com o endocrinologista podem identificar e orientar o tratamento mais adequado em casos de útero infantil.
Sim, a progesterona baixa pode dificultar a gravidez, uma vez que a progesterona é um hormônio essencial para preparar o organismo da mulher para a gravidez e também para garantir a evolução da gestação.
Níveis baixos de progesterona podem causar falhas na implantação do embrião no útero, o que dificulta o início de uma gravidez. A progesterona baixa também pode provocar abortos de repetição, prejudicando assim a manutenção da gestação.
A progesterona ativa as células que revestem a parede uterina e aumenta o fluxo sanguíneo, preparando o útero para receber o embrião.
Durante a gravidez, a progesterona mantém a gestação, relaxa a musculatura do útero e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Veja também: Qual a função da progesterona na gravidez?; Progesterona baixa dificulta a gravidez?
Além disso, a progesterona está intimamente relacionada com a fertilidade da mulher:
- Após a liberação do óvulo, na 2ª fase do ciclo menstrual, a progesterona é o hormônio feminino mais ativo, pois é a sua função garantir o desenvolvimento do embrião até o nascimento, caso o óvulo seja fecundado;
- A partir dos 35 anos, a produção de progesterona cai, o que reduz as chances de engravidar devido ao envelhecimento dos óvulos e à diminuição do número de óvulos que a mulher armazena.
Se pretende engravidar fale com o seu médico de família ou ginecologista/obstetra.
A possibilidade de engravidar com uso de preservativo é muito remota, a não ser que tenha havido contato após a ejaculação.
A data mais provável da gravidez, seria o dia 21, por estar dentro do período fértil, e não ter havido proteção contra a gravidez, contando que seu ciclo seja regular de 28 a 30 dias.
Como saber o dia que eu engravidei?Não é possível saber exatamente o dia em que engravidou, por diversos fatores, porém podemos estimar através do cálculo do período fértil, e demais dados descritos na sua pergunta.
Calculamos o período fértil, com o primeiro dia da última menstruação, o dia 1 (D1), e adicionamos 14 (para os ciclos de 28 dias), ou 15 (para os ciclos de 30 dias), ou seja, sempre o dia exatamente do meio do ciclo será o dia mais fértil.
Porém, é natural que hajam variações entre os organismos, por isso acrescentamos ao menos 3 dias antes e 3 dias após o dia fértil, compondo um período fértil, de aproximadamente 1 (uma) semana, como sendo os dias mais propensos à gravidez.
Outra razão para ampliar os dias considerados de risco para uma gravidez, é a questão da vitalidade dos espermatozoides, que podem sobreviver por 5 dias ou mais no corpo da mulher, permitindo a fecundação dias antes ou dias após a ovulação.
No seu caso, o D1 foi dia 11 de dezembro, (+14) = 25, portanto do dia 25 foi o seu dia mais fértil. O período fértil, foi do dia 22 ao dia 28 de dezembro. Visto que a relação desprotegida foi dia 21, fala muito a favor do dia provável da sua gravidez.
No entanto, dia 26 era ainda mais fértil, por isso, embora tenham feito uso de preservativo no ato da penetração, se houve contato íntimo após a ejaculação, esse dia não pode ser 100% descartado como possível dia da gravidez.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Como saber qual meu período fértil?
Devido a todo o descrito, concluímos que a única maneira de determinar a paternidade do bebê, será através do exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai, garantindo um resultado com 99,99% de certeza.
O teste de paternidade pode ser feito em laboratórios especializados e não necessita de pedido médico para ser realizado.
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Primeiramente é importante lembrar que útero retrovertido não é propriamente uma doença que precisa de tratamento. Trata-se de um útero que está voltado para trás e não para frente, como ocorre em grande parte das mulheres.
A retroversão uterina só é considerada patológica se o útero estiver fixo nessa posição devido a inflamações, infecções genitais ou ainda endometriose. Quando é este o caso o útero retrovertido tem cura através de cirurgia, embora na maioria dos casos o tratamento cirúrgico não seja necessário.
Nesses casos, o posicionamento invertido do órgão pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos, que alteram a posição anatômica natural do útero.
Através da operação é possível tentar fixar melhor o útero, de maneira que ele fique mais voltado para frente, mas isso aumenta os riscos de infecções, inflamações e dor durante as relações.
O útero retrovertido pode virar sozinho?O útero retrovertido dificilmente muda de posição espontaneamente, já que se trata de uma variação da posição do útero. Quando estão presentes sintomas, o médico pode avaliar a necessidade de cirurgia, em que se pode tentar fixar e reposicionar melhor o útero.
Cabe ao médico ginecologista avaliar a situação e escolher a melhor forma de tratamento, quando necessário.
Saiba mais sobre útero retrovertido em:
O que é útero retrovertido e quais os sintomas?
Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.
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A probabilidade maior de gravidez é da relação ocorrida em 05-07-2011. Isto porque nessa data estava provavelmente mais próxima do seu período fértil, visto que estava no 15º dia do seu ciclo menstrual. A maioria das mulheres que apresentam ciclos menstruais de duração de 28 a 30 dias ovulam por volta de 14 a 16 dias depois do começo da menstruação.
A relação que teve no dia 23 foi no terceiro dia do seu ciclo menstrual não apresenta risco de gravidez, já que os primeiros dias da menstruação estão muito longe ainda do momento da ovulação na grande maioria das mulheres.
Vale lembrar que o coito interrompido é um método contraceptivo pouco seguro com alta taxa de falha, portanto, é possível que mulheres engravidem com esse método.
Como saber qual o meu período fértil?Para saber qual é o seu período fértil, no qual há maior chance de engravidar é importante saber qual é a duração do seu ciclo menstrual em média. Geralmente, o dia em que ocorre a ovulação está na metade do ciclo menstrual.
Por exemplo, mulheres que apresentam ciclos menstruais de 28 dias irão ovular no 14º dia em média. Considerando esse 14º dia conta- se 3 dias antes e 3 dias depois. Portanto, o período fértil irá do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Vale lembrar que esse cálculo é uma média, algumas mulheres podem ovular um pouco antes ou depois da data prevista e assim o período fértil se modifica.
Alguns sinais no corpo da mulher também indicam uma maior proximidade da data da ovulação como: aumento da sensibilidade mamária, umidade vaginal, presença de corrimento em clara de ovo (transparente e elástico) e uma leve dor embaixo ventre próximo a região onde se localizam os ovários, nas porções inferior esquerda ou direita do abdômen.
Para mais informações consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.
Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.
Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.
O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.
Gravidez ectópicaNos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.
O que é gravidez ectópica?A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.
Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.
Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.
Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.
A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.
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Gravidez ectópica: o que é e quais são os seus sintomas? O feto sobrevive?
Não. Se estiver grávida não é possível menstruar, a menstruação é a descamação do endométrio (parede do útero), que só acontece quando não ocorre a fecundação.
Quando ocorre a fecundação e implantação do óvulo no útero, os hormônios se organizam para que o endométrio não descame, e passe a nutrir o óvulo. Inclusive, quando por alguma deficiência hormonal ocorre a descamação (menstruação), o risco de aborto é elevado, pela expulsão do óvulo junto com o sangramento.
O que pode acontecer é um sangramento devido à gestação, que ocorre pela implantação do óvulo na parede do útero, chamado sangramento de nidação, entretanto, esse sangramento é bem diferente do sangramento da menstruação. É um sangramento menos volumoso, normalmente apenas suja a roupa íntima, de coloração mais clara e dura em média 1 a 2 dias.
Saiba mais em: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
A questão de voltar a engravidar pode acontecer logo no primeiro mês após interromper o remédio, ou pode levar mais tempo, dependendo do organismo de cada mulher, não é possível estimar exatamente esse tempo. No entanto, o fato de estar há três meses mantendo relações sem uso de contraceptivos favorece sim o acontecimento da gestação.
Além do risco da gravidez, a relação desprotegida, oferece um risco de contrair uma doença sexualmente transmissível, o que muitas vezes é ainda mais preocupante. Por isso é importante que procure um ginecologista para esclarecer suas dúvidas e receber as orientações adequadas e atualizadas, visando manter uma vida sexual ativa responsável e sem riscos.
De qualquer forma, recomendamos que faça o teste de gravidez, de farmácia ou o beta HCG (mais específico), porque será a única maneira de ter certeza se está ou não grávida. Sendo positivo, deve procurar um atendimento médico em unidade de saúde básica, para iniciar o programa de pré-natal, que cuidará da saúde da mãe e do bebê.
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