É possível sim. Apesar da Síndrome de ovário policístico (SOP) ser sabidamente uma causa comum de infertilidade, a mulher que mantém relações sem uso de contraceptivo também corre o risco de engravidar. Depende de muitas variáveis, uma dela é a relação de medicamentos que faz uso regular, como a metformina.
A SOP se caracteriza por irregularidade menstrual, sinais como obesidade leve, acne, hirsutismo (excesso de pelos grossos e escuros, em regiões mais comuns nos homens), além do aumento da resistência à insulina e exclusão de outras doenças. Como opções de tratamento, devido o aumento da resistência à insulina, um dos tratamentos habituais é o uso regular de metformina.
Entretanto a metformina, prescrita na intenção de auxiliar na redução do peso e na regularidade dos ciclos menstruais, possibilitando a ovulação, aumenta as chances de engravidar. Portanto, as mulheres que não desejam engravidar neste período, devem fazer uso de algum anticoncepcional.
No caso de suspeita de gravidez deve procurar atendimento de ginecologista/obstetra, o quanto antes, realizar testes de gravidez e seguir as orientações de acordo com o resultado encontrado.
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Hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico utilizado para tratar transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar em seus episódios de mania e de depressão.
Efeito colaterais de quetiapinaOs efeitos colaterais muito frequentes do hemifumarato de quetiapina, que ocorrem em 1 de cada 10 utilizadores desse medicamento, são:
- Boca seca
- Ganho de peso
- Tontura
- Sonolência
- Dores de cabeça
- Sensação de sonolência
- Sintomas de descontinuação (sintomas que ocorrem após a suspensão abrupta do medicamento): insônia, náusea, cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade.
Outros efeitos frequentes, que ocorrem de 1 a 10 pessoas em cada 100 utilizadores desse medicamento, são:
- Taquicardia (aumento na frequência dos batimentos do coração) e palpitações
- Visão borrada
- Constipação (prisão de ventre) e dispepsia (má digestão)
- Astenia leve (sensação de fraqueza), que pode levar a quedas
- Edema periférico (inchaço nas extremidades)
- Disartria (dificuldade na fala)
- Aumento do apetite
- Congestão nasal
- Hipotensão ortostática (queda da pressão arterial na posição em pé), pode causar tontura ou desmaior
- Sonhos anormais e pesadelos
- Sintomas extrapiramidais: movimentos involuntários (tremores, contrações musculares, entre outros), dificuldade de andar, lentificação dos movimentos, inquietude.
Neste grupo etário as reações adversas são as mesmas apresentadas pelos adultos. Entretanto, as que ocorrem com mais frequência são:
- Aumento do apetite
- Aumento na pressão arterial
- Vômito
- Rinite
- Síncope (desmaio)
- Raramente ocorrem: inchaço dos seios e produção inesperada de leite em meninos e meninas e, nas meninas, os ciclos menstruais podem não ocorrer ou ocorrerem de forma irregular.
Hemifumarato de quetiapina deve ser usado com cautela em caso de:
- Presença de sinais e sintomas de infecção
- Diabéticos ou pessoas com risco de desenvolver diabetes
- Pessoas que sabem ter triglicérides ou colesterol elevado
- Portadores de doenças cardíacas ou doenças cerebrovasculares
- Pessoas com tendência à redução de pressão arterial
- Portadores de apneia do sono
- Pacientes em uso de medicamentos depressores do sistema nervoso central
- Pessoas com risco de pneumonia por aspiração
- Pacientes com história de convulsões
- Portadores de discinesia tardia (alterações de movimentos)
- Pessoas com distúrbios urinários, prostáticos ou intestinais
- Pacientes com síndrome neuroléptica maligna (se caracteriza por alteração do estado mental, rigidez muscular, elevação da temperatura corporal e hiperatividade autonômica: diminuição da senso-percepção acompanhada de tremores, suor excessivo, ansiedade, agitação, insônia, náuseas e vômitos).
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O consumo de álcool não é recomendado enquanto você estiver em tratamento com hemifumarato de quetiapina.
Esta medicação pode reduzir a sua capacidade de atenção e sua habilidade motora. Por este motivo, não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver utilizando hemifumarato de quetiapina.
Hemifumarato de quetiapina somente deve ser usado sob orientação médica.
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Sim. O recomendado é que no primeiro mês de uso de qualquer anticoncepcional, seja utilizado mais um método contraceptivo, até que o organismo se adapte e passe pelas alterações hormonais induzidas pela medicação, que em média leva 30 dias.
Como no seu caso, já havia praticamente passado os 30 dias, o risco de engravidar é quase zero.
O Uno-Ciclo ® é um tipo de anticoncepcional injetável, combinado, que deve ser administrado uma vez por mês, em dose única, com indicações de contraceptivo, distúrbios hormonais, controle de irregularidades menstruais e como tratamento para falta de estrógeno ou progesterona.
A aplicação deve ser realizada por profissional capacitado, seguindo as orientações abaixo:
- A aplicação da primeira dose deve ser feita preferencialmente no 8º dia do ciclo, ou entre o 7º e 10º dia (o primeiro dia do ciclo, é o primeiro dia da menstruação);
- As próximas doses devem ser aplicadas a cada 30 dias, ou conforme estipulado pelo médico, não deve mais ser baseada na menstruação (porque é normal a alteração do fluxo menstrual com o uso de anticoncepcionais, o que poderia prejudicar a sua eficácia);
- Deve haver adequada limpeza local, com antissépticos, antes da aplicação;
- O local mais indicado é a região glútea, ou quando não for possível, no músculo do braço;
- Não massagear o local após a aplicação e manter um tempo em repouso, com compressa limpa, para evitar perda da medicação.
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Para maiores informações sobre anticoncepcional, converse com seu médico ginecologista.
A única maneira de saber com certeza quem é o pai, será através do teste de DNA.
O teste pode ser realizado sem necessidade de pedido médico, em um laboratório especializado.
As relações foram em datas muito próximas, praticamente todas dentro do seu período fértil, ou seja, período de maior possibilidade de engravidar, por isso fica impossível arriscar qual relação teria maior chance de resultar na gravidez.
Como calcular o período fértil?O período fértil deve ser calculado de acordo com o tipo do ciclo, se regular ou irregular, quantos dias em média tem o ciclo e a data da última menstruação.
O cálculo para os ciclos regulares é bem simples. O dia mais fértil é sempre o dia do meio do ciclo, por exemplo, nos ciclos de 28 dias, o 14º dia é o dia mais fértil.
Depois, somasse 3 dias para frente e 3 para trás, devido as oscilações hormonais que podem ocorrer no organismo da mulher, atrasando ou adiantando a ovulação. E ainda, devido a possibilidade dos espermatozoides sobreviverem dentro do organismo da mulher por até 5 dias.
Sendo assim, supondo que tenha um ciclo regular de 28 dias e sabendo que sua menstruação aconteceu em 6 de janeiro, podemos calcular o seu período fértil, da seguinte maneira:
6 janeiro + 14 dias = 20 de janeiro = DIA MAIS FÉRTIL;
Somando 3 dias antes e 3 dias após, concluímos que o seu período fértil aconteceu durante os dias 17 de janeiro até 23 de janeiro.
Por isso, como citado anteriormente, houve relação com ambos os parceiros dentro do período fértil, impossibilitando estimar qual dos dois pode ser o pai.
Recomendamos que realize o teste de paternidade para encontrar a resposta desejada, porém mantenha seu pré-natal em dia, mantenha hábitos de vida saudáveis e para mais esclarecimentos, não deixe de conversar com seu médico ginecologista.
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Até 15 dias, pode ser considerado um atraso menstrual normal, inclusive a irregularidade menstrual é comum para a maioria das mulheres. No entanto, para aquelas que apresentam um ciclo regular, um atraso de 5 a 7 dias, já pode significar o primeiro sinal de uma gravidez ou de algum problema.
O ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias, com uma média de 28 dias. Nos casos de atrasos frequentes ou com sintomas associados, é importante procurar um ginecologista, para uma investigação clínica.
As causas mais comuns de atraso menstrual são a gravidez, estresse ou problemas endocrinológicos. Conheça um pouco mais sobre as principais causas de menstruação atrasada:
1. Gravidez (primeira causa a ser excluída)A gravidez é sempre a primeira causa a ser excluída, porque estando gestante, é preciso ter cuidado com alimentação, uso de medicamentos e hábitos de vida. Além de ser recomendado iniciar o quanto antes o acompanhamento pré-natal.
Na gravidez é comum o atraso vir associado a náuseas e vômitos matinais, sonolência, maior sensibilidade nas mamas e a história de relações sem proteção contraceptiva.
2. AmamentaçãoDurante esse período, as alterações hormonais resultam em atraso menstrual ou irregularidade menstrual, o que não quer dizer que está protegida contra uma nova gravidez nesse período.
Para evitar uma nova gestação, a mulher deve se proteger com uso de camisinha ou mini pilulas, de acordo com a orientação do ginecologista.
3. Uso de anticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais hormonais tem como efeito colateral esperado a redução do volume de sangue durante a menstruação e, por vezes, ausência da menstruação (atraso).
Isso ocorre pela ação dos hormônios na parede do útero, que impedem a proliferação celular do endométrio. Interrompendo o uso da medicação, a menstruação deverá regularizar em poucos meses.
4. Menarca ou menopausaA primeira menstruação (menarca) ou próximo à falência ovariana (menopausa), as oscilações hormonais causam irregularidades ou atraso menstrual.
5. Estresse e ansiedadeO estresse, a ansiedade e outros transtornos de humor, interferem diretamente na produção de hormônios, com isso podem descontrolar o ciclo menstrual da mulher. A ausência ou atraso da menstruação, é um do sinais frequentes dessa situação.
6. Sobrepeso, obesidade ou magreza extremaO aumento de peso aumenta a produção de estrogênio, hormônio que participa da proliferação da parede do útero, por isso pode estar associado a alterações nas características menstruais. Da mesma forma, a magreza em excesso, pela falta de estrogênio, interfere também nos ciclos menstruais.
7. Exercícios físicos extenuantesO excesso de atividades físicas é responsável pela redução da liberação de hormônios, LH e FSH, que estimulam o ciclo menstrual, com isso, é comum atletas mulheres apresentarem ausência de menstruação e posteriormente, alguns casos de dificuldade para engravidar.
8. Síndrome dos ovários policísticosDoença endocrinológica bastante comum entre as mulheres, apresenta como sintomas: alterações nos ciclos menstruais, infertilidade, acne, aumento de peso, queda de cabelo, alterações na glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
9. Uso de medicamentosCertos medicamentos, como antibióticos, corticoide e antidepressivos, podem interferir na produção hormonal, causando atraso menstrual ou irregularidade da menstruação.
10. Doenças da tireoideAs doenças da tireoide estão associadas a quadro de atraso menstrual, especialmente o hipotireoidismo.
O que fazer no caso de atraso menstrual?O tratamento depende exclusivamente da causa desse atraso.
Na gravidez é preciso iniciar o acompanhamento pré-natal no serviço de saúde próximo a sua residência, e não usar medicamentos antes de receber todas as orientações.
Mulheres que fazem atividade física de alto rendimento ou de forma exagerada, com ou sem uso de suplementos para melhorar o seu desempenho, se recomenda procurar um acompanhamento médico, com médico do esporte ou nutrólogo, para receber as orientações adequadas, manter a sua atividade, porém sem causar prejuízos a sua saúde.
Nas situações de doenças endocrinológicas, como problemas na tireoide ou ovários policísticos, o médico endocrinologista é o responsável por iniciar o tratamento e acompanhamento adequados.
Quando devo me preocupar com a menstruação atrasada?Alguns sintomas, associados a menstruação atrasada, são sinais considerados de alerta, por isso, se perceber algum desses sinais, procure imediatamente atendimento médico. São eles:
- Febre (temperatura acima de 38 graus),
- Cólica intensa,
- Corrimento vaginal (amarelado, com mau cheiro e coceira) e
- Dor ou ardência ao urinar.
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Referência:
- FIGO -International Federation of Gynecology and Obstetrics.
- Corrine K Welt,, et al.; Evaluation and management of secondary amenorrhea. UpToDate: Jun 28, 2020.
- Malcolm G. Munro, et al. The two FIGO systems for normal and abnormal uterine. Int J Gynecol Obstet 2018; 143: 393–408.
Sim, a mulher pode ovular no mês seguinte que interrompeu a pílula, normalmente.
O dia mais provável da ovulação, é o dia localizado bem no meio do ciclo menstrual, sabendo que o primeiro dia do ciclo é o dia em que a menstruação acontece, terminando no dia anterior do ciclo seguinte.
Por exemplo, se sua menstruação vier no dia 01 de janeiro, e a próxima no dia 29 de janeiro, saberá que o primeiro ciclo durou de 01 de janeiro a 28 de janeiro, considerado então o dia 1 como primeiro e o dia 28, o último dia do ciclo. O dia 29 já será o primeiro dia do novo ciclo. Nesse caso, o dia mais provável da ovulação, será dia 14 de janeiro.
Em média, os ciclos variam entre 28 a 30 dias, podendo ser mais curtos ou mais longos.
Porém esse cálculo não é específico, estando sujeito a falhas, devido às mudanças que ocorrem dia a dia no organismo da mulher, principalmente no caso das mulheres que não dispõe de ciclos regulares. Por isso, quando houver necessidade de investigar a ovulação, como na pesquisa de causas para infertilidade, seu/sua médico/a provavelmente pedirá exames complementares para uma melhor avaliação.
O período fértil é a fase do mês em que há mais chances de ocorrer uma gravidez, já que é o período em que ocorre a ovulação.
Para calcular o período fértil, como discutimos acima, é preciso saber quantos dias tem o seu ciclo menstrual, além de algumas outras características. Para entender melhor como calcular o seu período fértil leia também o link: Como calcular o Período Fértil?
Vale lembrar mais uma vez, que o cálculo do período fértil através da “tabelinha” só é válido para mulheres com ciclos regulares. Saber o dia da ovulação quando os ciclos são irregulares é mais difícil e incerto.
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Provavelmente o que aconteceu foi uma irregularidade menstrual, fato comum entre as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais regularmente. Não é motivo para troca da medicação, pelo menos não devido a um único episódio de sangramento anormal, dentro de 1 ano de uso.
O sangramento em períodos inesperados ou alteração de volume e coloração do fluxo, são efeitos colaterais comuns e esperados, de medicamentos anticoncepcionais, devido seu mecanismo de ação.
Qual o anticoncepcional mais aconselhável?Não existe um remédio mais aconselhável, mas a medicação melhor a cada pessoa, de acordo com suas características, hábitos de vida e comorbidades. No seu caso parece ter sido uma boa indicação, e por isso sugerimos que aguarde mais um ou dois períodos, para ver se sua menstruação será normalizada.
Caso volte a acontecer algum tipo de irregularidade ou sangramento constante, procure seu médico ginecologista, que procederá uma avaliação mais criteriosa e possibilidade de troca do anticoncepcional.
Leia também: Vantagens e desvantagens do anticoncepcional injetável
Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.
Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.
Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:
Método Billings ou muco cervicalO método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.
Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.
O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.
Coito InterrompidoA realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.
Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.
TabelinhaPara fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.
Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.
Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.
Temperatura corporalO método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.
Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.
Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.
Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.
SintotérmicoO método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.
Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:
- Sensação de peso ou inchaço nos seios,
- Dor o aumento do abdome,
- Aumento do desejo sexual,
- Mudanças de humor,
- Aumento de peso e
- Aumento do apetite.
Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.
Amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.
Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.
Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:
- Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
- Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
- Deve apresentar ausência de menstruação.
Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.
Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturaisPara a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:
- São gratuitos,
- Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
- Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
- Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
- Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.
As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:
- Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
- Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.
Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.
Sim, é normal. Os anticoncepcionais injetáveis podem causar alteração no padrão menstrual, como diminuir o volume de sangue, a quantidade de dias de sangramento, causar irregularidade no ciclo menstrual ou mesmo levar a ausência da menstruação. Todos esses são efeitos esperados desse tipo de anticoncepcional.
Caso essas alterações menstruais não estejam causando incomodo orienta-se manter o uso do anticoncepcional e evitar atrasos na aplicação da injeção, de modo a manter o efeito contraceptivo, não há motivo para deixar de tomá-lo, já que esse tipo de alteração não irá causar danos ao organismo.
No entanto, caso esses sintomas causem incomodo ou venham acompanhado de outros efeitos do anticoncepcional injetável como ganho de peso, tontura, dor de cabeça procure o seu médico. A depender da situação é possível manter o mesmo anticoncepcional ou trocá-lo.
Para mais informações consulte:
Não se preocupe, nada vai acontecer pelo uso dos comprimidos juntos, pois uma das opções de posologia é mesmo a tomada dos dois de uma só vez. Recomenda-se o uso de 01 comprimido a cada 12 horas, com intuito de reduzir a chance de efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais mais frequentes no uso de pílulas do dia seguinte são: náuseas, vômitos, tontura, cefaleia e irregularidade menstrual, embora a irregularidade seja um efeito mais raro.
Os vômitos podem também ser minimizados com o uso conjunto de antieméticos. Principalmente para mulheres com história de náuseas frequentes, pode ser uma boa indicação.
Alguns sintomas apresentados pelo uso da pílula do dia seguinte podem ser confundidos com os primeiros sintomas de uma gravidez, como as náuseas e vômitos. Na suspeita de gravidez procure um posto de saúde para realização de exames e avaliação médica.
Saiba mais no link: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Vale ressaltar que o mais importante é a tomada da medicação o mais breve possível, após a relação, o que foi feito com eficiência. Por isso dificilmente irá engravidar nesse momento.
Importante lembrar ainda, que a medicação protege a mulher apenas quanto ao risco de uma gravidez não planejada, porém não protege nenhum dos dois quanto a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, aconselhamos ao uso conjunto de contraceptivo de barreira, como a camisinha, por ser o único método comprovadamente eficaz contra a transmissão dessas doenças.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família, ou ginecologista.
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Não. A pílula do dia seguinte, que é um contraceptivo de emergência, não interfere nos níveis de TSH ou t4 livre, que são hormônios relacionados a função da tireoide.
Alterações nos níveis de TSH ou t4 livre podem estar relacionados a disfunções tireoidianas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Geralmente, essas alterações hormonais provocam sintomas. como fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, queda de cabelo, constipação e sonolência no hipotireoidismo; ou taquicardia, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores, emagrecimento e inapetência no hipertireoidismo. Disfunções tireoidianas também podem causar irregularidade menstrual.
Leia mais em:
O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
Já a pílula do dia seguinte é composta ou por levonorgestrel ou po acetato de ulipristal, e pode causar alguns efeitos adversos como irregularidade menstrual, náuseas, tontura, dor de cabeça ou sensibilidade nos seios, no entanto, não interferem no funcionamento tireoidiano.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte, posso engravidar?
Portanto, procure o seu médico de família ou clínico geral para fazer uma melhor avaliação do resultado do exame ou caso ainda tenha dúvidas sobre os efeitos da pílula do dia seguinte.
Provavelmente não, visto que não há efeito na urina semelhante que já tenha sido relatado após a aplicação do Contracep. Além disso, a mudança na urina ocorreu muito rapidamente após a aplicação da injeção, sendo que o Contracep é uma injeção composta por acetato de medroxiprogesterona um anticoncepcional de longa duração, cuja concentração sanguínea aumenta com o decorrer do tempo.
Mudanças nas características da urina podem ocorrer por causa de outros motivos como baixa ingesta de água, já que a desidratação pode deixar a urina mais concentrada, com um amarelo bem mais escuro e o odor mais intenso.
Uma outra hipótese é a presença de uma infecção urinária, onde a urina pode ficar mais turva e mais escura, podendo mesmo apresentar sangue, contudo nesse caso as alterações na aparência da urina vêm acompanhadas de outros sintomas mais intensos como dor e ardência miccional.
Já em relação ao Contracep os principais efeitos colaterais relatados são: náuseas, tontura, dor de cabeça, desconforto mamário, sensação de inchaço, ganho de peso e irregularidade menstrual.
Para mais informações leia: