Poderia fazer o exame de gravidez já, mas há alguma chance dele apresentar um resultado falso negativo. O ideal é realizar o teste após 3 semanas da relação sexual desprotegida ou 21 dias após a tomada do contraceptivo de emergência.
É possível haver alguma modificação da data esperada da próxima menstruação após o uso do contraceptivo de emergência, a menstruação tanto pode atrasar-se, quanto pode adiantar e não necessariamente essas mudanças significam que a mulher esteja grávida, por isso o teste é recomendado após esse período de 3 semanas da relação sexual, ou após 1 semana de atraso menstrual.
Pode haver ainda algum sangramento inesperado ou irregular que não corresponde a gravidez após a pílula do dia seguinte, que também pode confundir em relação a menstruação ou gravidez.
A pílula do dia seguinte pode ser usada regularmente?É importante ressaltar que a pílula de emergência ou pílula do dia seguinte não é um método para se utilizar regularmente. O ideal é logo após a tomada da pílula do dia seguinte iniciar um método contraceptivo regular, seja através de contraceptivos orais, injetáveis, Diu ou outro, de modo a evitar a necessidade de repetir o uso do anticoncepcional de emergência.
Além disso, a pílula do dia seguinte é um método menos eficaz do que os outros métodos contraceptivos, as mulheres que usam a pílula do dia seguinte regularmente como forma de contracepção apresentam maior chance de engravidar do que aquelas que usam outro método anticoncepcional regularmente.
Pode-se engravidar logo após ter tomado a pílula do dia seguinte?As mulheres podem engravidar logo após a tomada do contraceptivo de emergência se voltar a ter uma relação sexual sem proteção. Isto porque, o efeito da pílula é sobre o risco de gravidez antes do seu uso e não depois, inclusive como o contraceptivo de emergência retarda a ovulação é possível que a mulher ovule alguns dias logo a seguir a tomada da pílula tendo o risco de engravidarem se voltarem a ter relação sem proteção.
Caso deseje iniciar um método contraceptivo regular consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. Inclusive a Ecografia (ou Ultrassonografia), é um dos exames utilizados para confirmar ou descartar a gravidez.
A ecografia é um exame de imagem, realizado por um médico capacitado, na maioria das vezes um radiologista, que pode ser utilizado para avaliar diversos sistemas. No caso de investigação de gestação, nas primeiras semanas. a via mais indicada é a via transvaginal.
Antes mesmo da ecografia, por ser um exame que leva mais tempo para ser agendado, você pode realizar um dos testes de urina na farmácia, pois estão disponíveis e possuem alta sensibilidade, ou seja, mais de 90% de confiabilidade, e não necessita de receita médica. Ou o teste de dosagem de Beta HCG no sangue, teste mais específico, porém este necessita de pedido médico, e agendar o quanto antes uma consulta médica com ginecologista / obstetra, para avaliação e orientação adequada.
Vale ressaltar que os sintomas de menstruação irregular, sonolência e aumento da frequência urinária podem ter outras causas que não só a gravidez, por isso é fundamental a consulta com médico especialista, visando iniciar além da investigação de gestação, um check-up completo, clínico e hormonal. A hipertensão, a diabetes e os distúrbios de tireoide por exemplo, podem inicialmente apresentar quadro clínico semelhante a esse.
Em casos de alteração no ciclo menstrual, um médico ginecologista / obstetra deve ser consultado.
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Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, ele pode ser usado para quem não amamenta também.
O Cerazette é uma pílula anticoncepcional composto apenas por desogestrel, um progestógeno de 3ª geração. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
São pílulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
O uso do Cerazette pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Sim, uma das principais causas da ausência da menstruação em mulheres sexualmente ativas em idade reprodutiva é a gravidez. Nesta situação um teste de gravidez pode ser realizado para descartar ou confirmar a hipótese de gestação, pode ser realizado tanto o teste de gravidez de farmácia, em que se dosa o hormônio beta-HCG na urina, ou o teste de sangue que dosa esse hormônio na corrente sanguínea.
Caso o teste de gravidez venha negativo será necessário investigar a causa da amenorreia, que é o nome dado a ausência da menstruação. Existem diversas doenças que podem levar a amenorreia, entre elas distúrbios tireoidianos, alterações da prolactina, síndrome dos ovários policístico, menopausa precoce, entre outras.
É válido lembrar que diversas situações relacionadas ao estilo de vida da mulher também podem interferir no seu ciclo menstrual, causando irregularidade menstrual como: excesso de atividade física, estresse, perda ou ganho de peso.
Leia mais em: O que é amenorreia e quais as suas causa?
Procure o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Pode ser, porém a menstruação adiantada nem sempre significa doença ou patologia.
A irregularidade menstrual, adiantar ou atrasar a menstruação, representa o ciclo natural entre muitas mulheres. Nem todas tem o ciclo menstrual regular, e isso não significa um problema.
Entretanto, algumas patologias apresentam como sintoma inicial o sangramento anormal, que pode ser a menstruação adiantada. O aborto é uma dessas causas patológicas.
Existem também episódios de sangramentos pequenos durante o ciclo, ou quando ocorre a implantação do óvulo fecundado, chamado sagramento de nidação, que pode ser confundido com a menstruação.
Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
Para definir se essa menstruação adiantada representa um aborto, outra patologia ou se é o ciclo habitual, é necessário que passe pela avaliação de um médico especialista, o ginecologista.
Causas de menstruação adiantadaA menstruação adiantada, ou irregularidade menstrual, pode ocorrer por situações como:
- Distúrbios hormonais,
- Infecção vaginal,
- Gravidez ectópica,
- Abortamento,
- Mioma, pólipos,
- Estresse,
- Mudanças de peso,
- Câncer de colo de útero, entre outros.
O tipo de sangramento para cada um desses casos possui características próprias, que auxiliam na busca desse diagnóstico.
Leia também: Como distinguir sangramento de menstruação?
Sinais de abortamentoOs sinais e sintomas de abortamento mais frequentes são:
- Sangramento anormal;
- Cólica intensa e ou
- Febre.
Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Quais são os sintomas de aborto?
Vale ressaltar que para que haja a suspeita de um aborto, é preciso que a mulher tenha mantido relações sem proteção. E nessas situações, é importante avaliar a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis, além de todas as referidas acima.
Na presença de irregularidade menstrual, seja adiantamento ou atraso na menstruação, alterações de fluxo ou coloração, procure um médico ginecologista.
Pequenas sangramentos que as vezes duram vários dias são uma ocorrência comum em quem usa Contracep. É possível tanto apresentar um pequeno sangramento de escape, como parece ser o seu caso, quanto ter a menstruação cessada por alguns períodos e não menstruar, ambas as situações são normais.
Quais mudanças no sangramento podem acontecer com o Contracep?Como o Contracep, é um anticoncepcional injetável composto de progesterona, mudanças no padrão menstrual são comuns. Nos primeiros três meses de uso é possível haver irregularidade menstrual ou mesmo um aumento do sangramento.
Com o decorrer do tempo a tendência é o sangramento tornar-se mais escasso. É possível que ocorra em um ano de uso ausência de sangramento, apenas um sangramento raro ou que a irregularidade menstrual persista. A irregularidade menstrual pode incomodar algumas mulheres, no entanto, a tendência é essa irregularidade diminuir com o decorrer do tempo.
É prejudicial ficar sem menstruar?Não menstruar com o uso do Contracep não é prejudicial, não corresponde a nenhuma doença. Quando a mulher deixar de fazer uso do contraceptivo em alguns meses ela voltará a apresentar os ciclos menstruais como anteriormente.
Para algumas mulheres o efeito de não menstruar é desejável por contribuir com a redução de cólicas, sangramento e sintomas menstruais. No entanto, outras podem ficar incomodadas em não menstruar, nesse caso podem avaliar a troca por outro método em que a menstruação não seja suprimida tão frequentemente, como com o uso do injetável mensal.
Para mais esclarecimentos sobre o efeito do anticoncepcional injetável trimestral na menstruação converse com o seu médico ginecologista ou médico de família.
Deve tomar na data certa novamente, dia 20 como habitual. Entretanto recomendamos que faça uso de mais um método contraceptivo durante esse mês, por segurança, como por exemplo a camisinha.
O fato da menstruação ter adiantado pode ter relação com o refluxo, porém pode ser apenas um efeito colateral do uso da medicação. Não temos como ter certeza.
Contudo, o anticoncepcional injetável depois do primeiro mês, deve ser aplicado sempre no mesmo dia programado, a cada 30 dias para o mensal, e 90 dias para o trimestral, independente da menstruação. Isso porque a irregularidade menstrual e modificações no fluxo menstrual, são efeitos colaterais comuns ao uso dessa medicação. Sendo assim, se basear nesses dados não seria seguro e poderia correr riscos de engravidar.
Portanto, mesmo havendo intercorrências quanto a sua aplicação, ausência da menstruação, adiantamento ou mudanças no fluxo, a data de aplicação deve ser mantida.
Como aplicar anticoncepcional injetável?O anticoncepcional injetável deve ser aplicado por profissional capacitado da área de saúde, seguindo as seguintes recomendações:
- Primeiro deverá ser escolhida a região da aplicação. Não pode haver sinal de inflamação, infecção ou ferida próxima;
- Definido o local da aplicação, a pele deve ser limpa com antissépticos e posteriormente seca com gaze estéril;
- A aplicação deve ser INTRAMUSCULAR (IM) profunda, de preferência na região glútea, alternando o lado a cada mês;
- Caso não possa ser aplicada nos glúteos, a segunda opção é o músculo deltoide, (braço);
- A aplicação deverá ser realizada de maneira cuidadosa e lenta;
- Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO;
- E por fim, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.
Segundo o fabricante, a aplicação correta é de fundamental importância para a eficácia da medicação. Não é recomendado a aplicação por conta própria, ou com pessoas não habilitadas para esse procedimento.
Para maiores informações, converse com seu ginecologista assistente.
Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Provavelmente é efeito da pílula do dia seguinte, que causa irregularidade menstrual, entretanto, se houve relação sem proteção após o uso da pílula, mesmo havendo o sangramento pode ter ocorrido uma gravidez.
A única maneira de ter certeza é realizando um teste de gravidez, após 8 dias de atraso, podendo ser o teste de farmácia ou teste Beta HCG no sangue.
Saiba mais no artigo: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
O que é PDS?A PDS é a pílula do dia seguinte, forma de contracepção de emergência, que deve ser usada apenas em casos de urgência. Nos casos em que houve esquecimento da pílula regular, quando a camisinha sofre algum dano, ou quando existe alguma dúvida e a gravidez não é uma hipótese naquele momento.
Como tomar a pilula do dia seguinte?A pílula deve ser tomada o mais cedo possível, de preferência até 24h após a relação "desprotegida". Quanto antes fizer uso, maior a eficácia da medicação. De qualquer forma, até 5 dias (dependendo da medicação), a pílula pode ser tomada, com uma eficácia que varia de 98 a 30%.
Posso tomar quantas vezes por ano?Não existe uma regra exata para número máximo de PDS ao ano, contudo sabe-se que o uso rotineiro não é adequado, devido a alta concentração de hormônios nessa medicação. Sendo assim, deve-se tomar apenas nos casos de emergência, procurando fazer uso regular de algum outro método, eficaz e mais seguro, como o anticoncepcional oral, o dispositivo intrauterino (DIU) ou camisinha.
A camisinha protege ambos contra a gravidez, e também contra as doenças sexualmente transmissíveis, por isso deve ser sempre utilizada.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Provavelmente não. Porque além do uso correto do anticoncepcional ainda houve outra proteção durante as relações.
Os anticoncepcionais em geral asseguram uma eficácia em torno de 96%, contra gravidez, quando o uso é regular, sem esquecimento de qualquer dose, em um mesmo horário e na ausência de situações como vômitos ou uso de certos medicamentos, como os anticonvulsivantes.
Portanto, se além do uso dos anticoncepcionais ainda recorreu a outro método contraceptivo, como preservativos, o seu risco de gravidez chega a quase 0% de chance.
A irregularidade menstrual, ou seja, a ausência da menstruação, pode ser apenas um dos efeitos colaterais da medicação.
De qualquer forma, existem outras situações, com maior gravidade, que podem causar a irregularidade menstrual. Por isso, é fundamental que agende uma consulta com ginecologista, para que seja realizada uma avaliação criteriosa do caso e as devidas orientações médicas.
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O mais provável é que esteja mesmo grávida. O exame de Beta HCG qualitativo positivo, indica a probabilidade de uma gravidez. O exame quantitativo identifica exatamente a quantidade desse hormônio, indicando aproximadamente quantas semanas de gestação a mulher se encontra.
Saiba mais sobre o exame de beta HCG no artigo: O que é o Beta-hCG qualitativo?
E o sangramento apresentado no dia seguinte ao exame, pode ser secundário à implantação do óvulo fecundado na parede do útero, denominado sangramento de nidação.
Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
De qualquer forma, não podemos descartar a possibilidade de uma irregularidade menstrual pela ausência do anticoncepcional. Embora nesses casos não seja esperado aumento do hormônio beta HCG.
Portanto, o mais indicado é mesmo retornar ao laboratório e repetir o exame, conforme foi orientado pela médica. Se for positivo seguirá para o exame de ultrassonografia, onde o médico radiologista é capaz de determinar mais detalhes como o número de embriões, localização da implantação da placenta e características uterinas.
Se for negativo, a médica deverá oferecer orientações que irão ajudar no planejamento gestacional e pré-natal. O cumprimento de um bom pré-natal, com exames de rotina, reposição de vitaminas e hábitos de vida saudáveis, proporciona benefícios para a mãe e o bebê, permitindo uma gravidez agradável e com menos riscos.
Anticoncepcional Evra®O anticoncepcional Evra® é um método bastante seguro de contracepção, na forma de adesivo, o qual após sua interrupção, permite o restabelecimento da fertilidade da mulher prontamente. A não ser que haja algum problema individual no organismo da mulher, ela poderá engravidar dentro dos primeiros 3 meses de interrupção.
Leia também: O anticoncepcional adesivo é seguro?
Para maiores informações sobre anticoncepcionais e pré-natal, converse com seu médico ginecologista.
Não parece grave. Uma coleção cística ovariana de característica funcional, significa a presença de um cisto no ovário em atividade ou exercendo uma função. Em geral são cistos originados por estímulo hormonal.
Sugerimos que aguarde a consulta e leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com o exame clínico, posso interpretar o resultado e definir a conduta e orientações para seu caso.
Apenas nos casos de dor abdominal intensa, febre, corrimento marrom ou com presença de sangue, sugerimos solicitar adiantamento da consulta, ou procurar um atendimento de urgência médica para avaliação.
O que causa cisto no ovário?Os cistos ovarianos funcionais são originados habitualmente por estímulo hormonal, e por isso podem se apresentar em todas as etapas da vida da mulher desde a puberdade.
Porém existem casos de cistos logo após o nascimento, como resquício gestacional, embora não seja comum.
O cisto ovariano funcional é grave?Não. Os cistos são folículos que estimulados pelos hormônios femininos, evoluem para originar um óvulo e então ser expelido para as trompas. É o início da formação do gameta feminino. Quando o óvulo é formado e expulso para a trompa, o seu resquício forma um cisto, que participa do ciclo ovulatório e depois espontaneamente é é reabsorvido pelo organismo, sem causar qualquer problema.
Entretanto, algumas alterações hormonais podem comprometer esse processo, resultando em doenças como por exemplo a síndrome do ovário policístico. Quando os óvulos não conseguem ser expelidos e vão se acumulando no ovário, causando sinais e sintomas como dor pélvica, acne e irregularidade menstrual.
A síndrome do ovário policístico é uma condição benigna, mas que interfere no ciclo menstrual normal, sendo uma das causas mais comuns de dificuldade para engravidar.
Saiba mais no artigo: Ovário policístico causa dor?
Outra condição mais rara, mas que merece investigação nos casos de cisto funcional, é a possibilidade de representar uma lesão tumoral. Nesses casos pode ser preciso um tratamento mais agressivo, como biópsia ou ressecção cirúrgica.
Leia também: Cisto no ovário tem cura? Qual o tratamento?
O seu problema é o mesmo de sempre: essa irregularidade menstrual que está cada vez pior. Engravidar assim pode acontecer sem o menor problema, assim como uma gravidez pode não ocorrer, ou seja, não dá para afirmar que essa irregularidade vai influenciar no fato de você poder ou não engravidar (normalmente reduz a possibilidade de gravidez). Caso queira engravidar e está decidida a colocar isso como uma meta, deve ir a sua ginecologista para que ela possa te ajudar nesse processo.