Anticoncepcional pode sim desregular sua menstruação, não é o mais comum (normalmente anticoncepcionais regulam a menstruação), porém pode acontecer irregularidade menstrual por causa do anticoncepcional.
Em teoria 30 dias, na prática pode durar um pouco mais.
O Mesigyna é uma composição de dois hormônios, que são liberados aos poucos durante um mês na corrente sanguínea da mulher. Após os 30 dias da última injeção, em poucos dias o restante da medicação será eliminada pelo seu organismo e termina seu efeito.
Quando a mulher decide parar o uso das injeções de anticoncepcionais, imediatamente o organismo inicia uma readaptação hormonal, para retornar os ciclos ovulatórios normais. Essa readaptação depende muito de cada mulher.
Inclusive é esperado que aconteça uma irregularidade menstrual ou atrasos durante esse período, pela readaptação hormonal, e não mais por efeitos da injeção. De qualquer forma, é importante resultar que após esses 30 dias da última injeção, já pode haver ovulação normal e o risco de gravidez, caso haja relação sem outro método de contraceptivo.
Já no caso de anticoncepcional injetável trimestral, estudos referem um tempo mais prolongado para eliminação de toda a medicação, podendo levar de 6 a 8 meses após a última injeção. Em mulheres com excesso de peso essa eliminação do anticoncepcional pode ser ainda mais lenta.
Portanto, se deseja trocar a medicação contraceptiva, sugerimos agendar uma consulta com seu ginecologista para essa avaliação e orientações adequadas, antes de interromper o uso.
Veja também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Se a decisão tomada tem como objetivo planejar uma gestação, sugerimos da mesma forma uma avaliação médica prévia, para realização de exames pré-natais, início de vitaminas e ácido fólico, conforme necessidade, visando um preparo adequado e saudável para a mãe e o bebê.
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Os sintomas de tireoide alterada surgem quando a tireoide não está funcionando adequadamente ou por produzir hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidades insuficientes (hipotireoidismo), o que pode ocorrer em homens e mulheres, em qualquer etapa da vida.
Os sintomas de tireoide alterada são:
-
Hipotireoidismo:
- Falta de energia;
- Lentidão;
- Diminuição da frequência cardíaca (o coração bate mais devagar);
- Intestino preso;
- Perda de memória;
- Cansaço excessivo;
- Intolerância ao frio;
- Dores musculares e articulares;
- Sonolência;
- Pele seca;
- Unhas quebradiças;
- Queda de cabelo;
- Ganho de peso;
- Irregularidade menstrual;
- Depressão.
-
Hipertireoidismo:
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Ansiedade;
- Irritabilidade;
- Problemas para dormir;
- Aumento de apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Fraqueza;
- Tremores;
- Aumento da transpiração;
- Apesar de se sentir com muita energia, a pessoa também se sente muito cansada;
- Olhos saltados.
Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Um sintoma que também pode surgir, tanto no hipo como no hipertireoidismo, é o aumento no volume da tireoide, chamado bócio.
A presença de nódulos é outro problema frequente da tireoide, mas apenas em 5% dos casos eles são malignos.
Saiba mais em: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?
A tireoide é uma glândula que está localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão ("gogó") e que produz os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que agem em todos os sistemas do corpo humano.
A tireoide atua na função de órgãos como, coração, cérebro, fígado e rins, além de desempenhar um importante papel no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, regulação dos ciclos menstruais, fertilidade, peso, memória, concentração, humor e controle emocional.
O diagnóstico e o tratamento das alterações na tireoide são da responsabilidade do médico endocrinologista.
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Em primeiro lugar só deve considerar a possibilidade de gravidez caso tenha um atraso de sua menstruação superior a 15 dias. Outro ponto importante é que os sintomas de gravidez não costumam aparecer no primeiro mês de gravidez. Sempre é importante considerar que a pílula do dia seguinte causa sintomas como enjoo e irregularidade menstrual.
Leia também: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Se ainda menstrua pode engravidar, embora a chance de gravidez seja muito pequena nesse período pré-menopausa. Após a menopausa, ou seja, após a última menstruação que a mulher apresenta já não há risco de gravidez.
Durante o período da pré-menopausa é comum a mulher apresentar ciclos menstruais irregulares e alguns sintomas característico do climatério, como fogachos e sensação de secura vaginal. No entanto, a mulher pode ainda ter um ou outro ciclo fértil com liberação de óvulo, caso ela mantenha relação sexual desprotegida nesse período pode engravidar.
Vale lembrar que os óvulos de mulheres acima dos quarenta anos também apresentam menor qualidade, o que pode dificultar o curso saudável de uma gravidez, aumentando o risco de complicações como aborto ou mesmo parto prematuro, por isso, a gravidez nessa idade é considerada de risco e exige um acompanhamento médico mais atento.
Como evitar uma gravidez na pré-menopausa?A mulher que está no período pré-menopausa e não deseja engravidar pode optar pela adoção de algum método contraceptivo como uso de preservativo, inserção de Diu, ou uso de anticoncepcionais hormonais. Vale ressaltar que o uso de contraceptivos hormonais contendo estrógeno não é indicado para mulheres nessa idade que apresentem problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes mellitus ou sejam tabagistas, devido ao risco de doença cardiovascular.
Como engravidar na pré-menopausa?Caso a mulher nessa idade deseje engravidar deve procurar um médico para uma avaliação da sua fertilidade e da proximidade ou não da menopausa. Só assim é possível definir a melhor estratégia para lidar com a dificuldade de uma gravidez nesse período. Eventualmente, podem ser tentadas técnicas que estimulam a ovulação ou mesmo a fertilização in vitro.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. Os contraceptivos injetáveis sejam eles mensais ou trimestrais podem causar dores nas mamas e outros sintomas adversos tais como dores de cabeça, náuseas, tontura, alterações do humor, diminuição na libido, ganho de peso, irregularidade menstrual, sangramento de escape (spotting) entre outros.
Cada mulher responde de uma forma individual aos anticoncepcionais hormonais. Algumas raramente sentem algo diferente, outras apresentam maior sensibilidade a ação hormonal no corpo e têm mais sintomas.
Alguns efeitos colaterais podem ser mais intensos no inicio do uso e reduzir ou cessar com o decorrer do tempo. Outros se mantém, e há ainda algumas mulheres que relatam aparecimento de efeitos adversos apenas após longo tempo de uso.
Conheça os outros efeitos adversos em: Anticoncepcionais injetáveis tem efeitos colaterais?
Caso apresente dor ou sensibilidade mamária você pode tentar aliviá-la através da aplicação de compressas quentes na mama. Nesse tipo de situação a sustentação dos seios com um sutiã confortável e de alças largas pode ajudar, principalmente para quem tem mamas grandes.
Dores mais intensas também podem ser aliviadas com analgésicos simples, mas nesse caso pode ser mais interessante avaliar a escolha do método anticoncepcional, considerando que há outras opções eficazes sem ação hormonal, como o DIU de cobre.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista caso apresente efeitos adversos da pílula muito frequentes e intensos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre os anticoncepcionais injetáveis, leia também:
Não necessariamente. O resultado de 0,40 mUl/mL no exame de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) não determina que a mulher é infértil. Existem outros aspectos que precisam ser analisados para a interpretação desse exame.
Níveis baixos de FSH podem indicar:
- Ausência de ovulação;
- Distúrbios no hipotálamo ou na hipófise, que são os centros cerebrais de controle hormonal;
- Existência de um tumor cerebral, que pode interferir com a capacidade de controlar a produção de Hormônio Folículo Estimulante.
Nas mulheres, a concentração de FSH varia ao longo do ciclo menstrual, com picos na fase de ovulação.
Estresse e peso corporal muito abaixo do normal também podem interferir nos valores de Hormônio Folículo Estimulante.
O Hormônio Folículo Estimulante promove e mantém o crescimento folicular dos ovários nas mulheres e a produção de espermatozoides nos homens.
O exame de FSH é pedido frequentemente em conjunto com outros hormônios, como LH, testosterona, estradiol e progesterona, para investigar a causa da infertilidade em mulheres e homens.
A dosagem de Hormônio Folículo Estimulante serve para investigar situações de irregularidade menstrual e também como exame auxiliar para diagnosticar distúrbios na hipófise ou doenças que envolvem os ovários ou os testículos.
Em crianças, o exame de FSH e LH é utilizado no diagnóstico da puberdade precoce ou atrasada.
A avaliação da fertilidade inclui uma série de fatores que são avaliados durante a consulta de planejamento familiar. O/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família é o/a profissional indicado/a para analisar o resultado do exame de Hormônio Folículo Estimulante e conduzir a investigação da infertilidade.
Antidepressivo pode atrasar a menstruação. Alguns medicamentos psiquiátricos e neurológicos podem tem como efeito colateral a desregulação do ciclo menstrual.
As alterações no ciclo menstrual incluem aumento ou redução no sangramento, amenorreia (ausência de menstruação), irregularidades no ciclo com sangramentos pontuais e menstruação fora do período.
Os efeitos colaterais do antidepressivo ou outra medicação devem ser comunicados ao/à médico/a que avaliará a continuidade ou alteração do tratamento.
Sim, menstruação abundante pode ser sinal de que a menopausa (última menstruação) está mais próxima. Um dos sintomas que antecedem a menopausa é a irregularidade menstrual, com ciclos mais longos ou mais curtos e com alteração do fluxo.
A pré-menopausa começa aos 40 anos de idade e caracteriza-se por alterações da menstruação e sintomas como mudanças de humor, distúrbios do sono, falta de interesse sexual, entre outros. No final desse período, mais de 80% das mulheres começam a ter as conhecidas ondas de calor.
Por volta dos 45 anos de idade, tem início a perimenopausa. Essa fase antecede a chegada da menopausa, que em média ocorre entre os 48 e 50 anos, e se estende por até 12 meses depois da última menstruação. É marcada pelos mesmos sintomas da pré-menopausa, porém mais intensos.
Um dos principais sinais que indicam o início da perimenopausa é a alteração dos ciclos menstruais, que tornam-se mais irregulares (mais curtos ou mais longos), com variações também no fluxo, que pode ser mais abundante. Há mulheres que chegam inclusive a ter hemorragias.
Todos esses sintomas estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona que ocorre nos ovários.
A menstruação deixa de existir após a menopausa e os demais sintomas desaparecem 2 ou 3 anos após a última menstruação, por volta dos 52 ou 53 anos de idade.
Informe o seu médico de família ou ginecologista sobre as suas alterações menstruais e esclareça as suas dúvidas sobre os sintomas da menopausa.
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As 8 principais causas de menstruação prolongada e como parar o sangramento
Não. Deve tomar a injeção (Perlutan®) apenas uma vez ao mês, mantendo 28 a 30 dias de intervalo entre cada injeção.
O uso de contraceptivos, pode ter como efeito colateral, um sangramento no meio do ciclo, que não é considerado "normal", mas é comum. Esse sangramento não é uma nova menstruação, mas um sangramento de "escape", e ocorre por questões hormonais de adaptação ao medicamento. Inclusive se esse efeito for recorrente, acaba por ser uma indicação de troca de contraceptivo.
Se sua menstruação acontece duas vezes ao mês independente do uso do contraceptivo, deve ser avaliada por um/a médico/a ginecologista, antes de iniciar qualquer contraceptivo hormonal.
Indicações de Perlutan®O medicamento é indicado como contraceptivo injetável mensal, ou ainda, para casos de irregularidade menstrual.
Como usar o Perlutan®?O Perlutan® deve ser aplicado via intramuscular, por um profissional da saúde, apenas 1x ao mês de preferência no 8º dia do ciclo, podendo ser usado entre o 7º e 10º dia. O primeiro dia do ciclo é o primeiro dia da menstruação.
Recomenda-se ainda, não massagear o local após a aplicação e manter uma compressa limpa por um tempo, para evitar perda da medicação.
Outros efeitos colaterais do Perlutan®Os efeitos mais comuns relatados pelo uso do medicamento são: cefaleia, dor abdominal, desconforto nas mamas, menstruação irregular.
Outros efeitos menos comuns, são a alterações de peso, distúrbios de humor, tontura, náusea e vômitos. Ainda menos frequente, porém relatados, são a doença cerebrovascular (AVC), comprometimento da visão, comprometimento da audição, tromboses, infarto do miocárdio, neoplasias, acne, coceiras, reação alérgica de pele, edema, ondas de calor, reações no local da injeção (como dor, sangramento, nódulo, coceira, secreção e/ou inchaço) e diminuição da libido.
Cuidados que deve ter com o anticoncepcionalMulheres tabagistas, com sobrepeso, hipertensas e com história prévia ou familiar de trombose, tromboembolismo e doenças cerebrovasculares, devem evitar o uso de anticoncepcionais hormonais, seja oral ou injetável, a não ser sob avaliação e critério médico.
Leia também: Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
O risco de engravidar uma semana antes de menstruar é pequeno, porém depende principalmente de como funciona o seu ciclo hormonal. Mulheres com ciclo menstrual regular, entre 28 e 30 dias, todos os meses, dificilmente engravidam nessa fase, pois a ovulação já ocorreu no meio do ciclo. Entretanto grande parte das mulheres apresentam ciclos irregulares em algum momento da vida, seja por fatores ambientais, emocionais, ou a necessidade de fazer uso de algum medicamento que interfira no sistema hormonal.
Portanto a única forma de realmente não correr o risco de engravidar, é fazendo uso de algum método contraceptivo, como uso de pílula anticoncepcional e ou preservativos.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderá esclarecer melhor as suas dúvidas e indicar um método contraceptivo seguro.
Saiba mais em:
Para curar aftas na boca, língua, gengiva ou bochechas, recomenda-se aplicar pomadas com analgésico e corticoide para aliviar a dor e controlar a inflamação. O tratamento também inclui fazer bochechos com enxaguantes antissépticos bucais para diminuir a irritação no local e aplicar gel protetor na mucosa da boca.
O uso de pomadas só é possível quando a afta está localizada em locais de fácil acesso, como língua, boca (lábios), gengiva e parte interna da bochecha. A aplicação de medicamentos tópicos em aftas na garganta, por exemplo, é inviável. Nesses casos, o tratamento é feito com gargarejos e medicamentos por via oral, quando necessários.
Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos antibióticos para curar a infecção secundária que pode estar causando a afta na boca. Para tratar as aftas maiores, que apresentam sintomas intensos e duração prolongada, pode ser indicado também o uso de corticoide por via oral.
Alguns produtos e terapias como bicarbonato de sódio, nitrato de prata e aplicação de laser, agridem a base da afta e destroem as terminações nervosas, o que pode aliviar os sintomas em alguns casos. Porém, esses tratamentos não aceleram a cicatrização nem são capazes de curar a afta.
Durante o tratamento da afta, também deve-se evitar alimentos quentes, ácidos ou apimentados, que podem irritar ainda mais a lesão.
Que remédio posso usar para afta?Os remédios mais usados para tratar aftas são as pomadas à base de policresuleno, acetonido de triancinolona e amlexanox. Todas essas pomadas servem para acelerar a cicatrização da ferida e possuem algum anti-inflamatório ou corticoide nas suas composições. Não existe um remédio específico capaz de curar a afta.
Como usar pomada para afta? PolicresulenoAplique a pomada diretamente na afta utilizando um algodão ou cotonete e enxague bem a boca após a aplicação.
O medicamento não deve ser ingerido, devido ao risco de causar graves lesões no esôfago. Se houver ingestão acidental, beba água em abundância e procure atendimento médico.
Acetonido de triancinolonaLave as mãos antes de aplicar o medicamento. Aplique um pouco de pomada na afta, sem esfregar, até formar uma película fina. Recomenda-se aplicar apenas o necessário para cobrir a ferida com uma película fina de pomada. A aplicação deve ser feita à noite, antes de ir dormir.
A pomada de acetonido de triancinolona não é indicada em casos de tuberculose, úlcera e não deve ser usada para tratar herpes labial.
AmlexanoxLave as mãos antes de aplicar a pomada e seque suavemente a afta com um pano limpo e seco. Aplique uma fina camada da pomada sobre a ferida, sem esfregar.
A aplicação do medicamento deve ser feita 4 vezes por dia, depois das refeições e antes de dormir.
A pomada amlexanox não é indicada para menores de 18 anos, idosos com mais de 65 anos e pessoas que estão em tratamento de doença dos rins ou do fígado.
O que é afta?A afta é uma pequena ferida que surge na boca, que provoca muita dor e ardência. A lesão pode aparecer no lábio, na gengiva, na língua ou em qualquer parte da mucosa bucal, podendo surgir em grupos ou isoladamente.
As aftas podem ter formato redondo ou ovalado e ter coloração esbranquiçada, avermelhada ou amarelada. Dependendo do tamanho ou do número de lesões, a afta pode causar dificuldade para comer, beber e falar, febre, mal-estar e aumento dos gânglios do pescoço.
Em geral, a afta desaparece espontaneamente depois de 7 a 14 dias sem deixar cicatrizes, mesmo sem tratamento. Contudo, pode ser indicado o uso de produtos, medicamentos e outros tratamentos para diminuir os sintomas e prevenir infecções.
Quais as causas da afta?As causas da afta nem sempre são conhecidas. Acredita-se que o aparecimento da ferida esteja associado a uma sensibilidade exacerbada a uma bactéria encontrada na boca e a uma anormalidade do sistema imune. Nesse caso, os anticorpos atacam as bactérias e a superfície da mucosa oral, causando afta.
Contudo, sabe-se que algumas condições podem causar aftas, como traumatismos, mordidas na língua ou na bochecha, escovagem muito intensa dos dentes, movimentação de dentes afiados ou mal posicionados e mastigar alimentos muito duros. Existem ainda fatores de risco que favorecem o desenvolvimento de aftas, como:
- Predisposição genética;
- Casos de afta na família;
- Alterações hormonais;
- Ansiedade;
- Estresse;
- Sono irregular;
- Refluxo gastroesofágico;
- Falta de ferro, zinco, vitamina B12 ou ácido fólico (vitamina B9);
- Problemas odontológicos;
- Menstruação;
- Menopausa;
- Má higiene bucal;
- Má alimentação;
- Imunidade baixa;
- Doenças;
- Uso de medicamentos.
Uma das formas de prevenir as aftas é afastar os fatores de risco e as causas, quando possível, além de evitar o consumo de certos tipos de alimentos e bebidas, como:
- Alimentos apimentados ou muito condimentados;
- Alimentos processados com sal, como amendoim e batata frita;
- Frutas cítricas ou ácidas (limão, laranja, abacaxi, tangerina, kiwi, morango);
- Alimentos muito duros;
- Alimentos ou bebidas quentes;
- Açúcar branco;
- Chocolate.
O tratamento da afta tem como principais objetivos aliviar a dor, diminuir o tempo de duração da úlcera e reduzir a frequência de novos episódios. As aftas menores, com menos de 1 cm, tendem a curar-se espontaneamente em 7 a 10 dias sem deixar cicatriz. Já as maiores, com mais de 1 cm, podem durar até 6 semanas e deixar cicatriz.
Se as aftas não cicatrizarem dentro de um período máximo de 10 dias, você pode consultar o/a dentista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.