Não. O consumo de café não corta o efeito dos anticoncepcionais, quando a medicação é utilizada de forma correta, sem interrupção, 1x ao dia, diariamente e sempre que possível no mesmo horário.
Situações que podem alterar ou cortar o efeito dos anticoncepcionais são em geral relacionadas ao uso de medicações como antibióticos, anticonvulsivantes, antirretrovirais e por vezes, situações de saúde como uma infecção ou presença de náuseas com vômitos.
Saiba mais sobre o assunto no link abaixo:
Vômito e Diarreia Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional?
Lembre-se sempre de informar ao médico que esteja lhe prescrevendo qualquer medicação, que faz uso de anticoncepcionais, evitando assim o risco de interação medicamentosa ou efeitos colaterais indesejáveis.
O médico/a ginecologista é o especialista nesta área, nos casos de dúvidas ou maiores esclarecimentos agende uma consulta.
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Não há estudos que comprovem que o uso da pílula do dia seguinte engorda. Portanto, a resposta é não. A pílula do dia seguinte não engorda.
Por ser administrada em dose única ou em duas doses, o primeiro comprimido nas primeiras 24 horas e o segundo, 48 horas após a relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte é usada por um período muito curto de tempo para provocar o aumento do peso.
Entretanto, é possível que você se sinta inchada devido à dosagem alta de hormônio.
A pílula do dia seguinte pode causar sensação de inchaçoAs pílulas do dia seguinte com alta dose de progesterona podem provocar a retenção de líquidos no corpo e causar a sensação de inchaço ou mesmo de ganho de peso. No entanto, este é um efeito passageiro que cessa espontaneamente, sem precisar usar qualquer medicamento e não tem relação com o aumento do peso corporal.
Se você se sentir inchada, aumente a ingestão de água para ajudar o corpo a eliminar os líquidos acumulados pelo uso da pílula do dia seguinte.
Efeitos colaterais da pílula do dia seguinteGeralmente, a pílula do dia seguinte é bem tolerada pelo organismo. Algumas mulheres podem sentir alguns efeitos colaterais, dentre os quais os mais comuns são:
- Náuseas e/ou vômitos,
- Tontura,
- Cansaço,
- Dor de cabeça,
- Diarreia,
- Sangramento de escape e
- Aumento da sensibilidade dos seios.
Lembre-se que pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como anticoncepcional de rotina e deve ser usada apenas uma vez a cada mês. Além disso, ela não protege contra infecções sexualmente transmissíveis, o que indica uso de camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolherem juntos o método contraceptivo mais adequado.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Eventualmente a menstruação pode não vir, principalmente por ter tomado a pílula do dia seguinte, recomece a nova cartela no dia certo independente de sua menstruação. Se toma anticoncepcional não precisa ter medo, não faz sentido usar a pílula do dia seguinte.
Em relação ao seu sangramento: um aborto somente seria possível se já estivesse grávida de mais tempo, se engravidou esse mês e já abortou dificilmente teria um sangramento grande ou com dores fortes, o mais provável é um sangramento decorrente da pílula do dia seguinte ou sua menstruação mesmo.
Não, desde que volte a tomar novamente após a pausa de 7 dias. Tomar dois comprimidos juntos não reduz a eficácia da pílula caso a tomada não seja por motivo de esquecimento e os demais comprimidos sejam tomados regularmente. Portanto, ao acabar a cartela faça a pausa e reinicie a nova cartela após esse intervalo.
Na terceira semana você já estava protegida da gravidez, por isso mesmo a camisinha tendo estourado o risco seria mínimo, como você ainda tomou a pílula do dia seguinte realmente não há risco de gravidez, já que a pílula do dia seguinte também é um método contraceptivo de emergência eficaz se tomado até 5 dias da relação sexual desprotegida.
Caso ainda assim tenha dúvida você pode fazer um teste de gravidez 3 semanas após a tomada da pílula do dia seguinte ou atraso menstrual maior que 7 dias. É válido lembrar que a pílula do dia seguinte pode ocasionar um certo sangramento de escape e tanto pode adiantar a menstruação ou atrasar, ambos são efeitos esperados e não devem causar preocupação.
Quando o anticoncepcional perde a eficácia?O anticoncepcional pode ter a eficácia reduzida caso esqueça de tomar em algum dia. Nessas situações está recomendado tomar o comprimido que esqueceu no momento em que lembrar e o outro do mesmo dia. Quanto mais dias se esquecer mais ele pode tornar-se menos eficaz e a chance de engravidar é maior.
Portanto, o ideal é tomar a pílula todos os dias, de preferência no mesmo horário ou em horários próximos, assim se aumenta a proteção da pílula e reduz a chance de falhas.
Para mais informações sobre os métodos contraceptivos, consulte um médico de família ou ginecologista.
Não. A pílula do dia seguinte não causa febre.
Como qualquer medicação, a pílula do dia seguinte pode provocar alguns efeitos colaterais como:
- Dor de cabeça;
- Cansaço;
- Tontura;
- Alteração do padrão do sangramento menstrual;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Náusea, vômito e dor abdominal.
Porém, a pílula do dia seguinte não apresenta a febre como um de seus efeitos colaterais. Se você fez uso da medicação e está com febre, deve procurar um atendimento médico para avaliação.
A pílula do dia seguinte é uma medicação útil e eficaz como contraceptivo de emergência. Ela deve ser usada corretamente segundo a indicação recomendada.
Na presença de algum efeito inconveniente, procure o serviço de saúde para que uma avaliação médica seja feita.
A pílula do dia seguinte não afeta o funcionamento da tiroide. O hormônio presente na pílula, derivado da progesterona, não interfere nos problemas da tiroide, quer seja no hipotireoidismo, quando há uma diminuição da produção dos hormônios T3 e T4, ou no hipertireoidismo, quando há um aumento na produção deles.
A pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual, quando há a suspeita de falha dos métodos usados para evitar a gravidez (contraceptivos) ou no caso de eles não terem sido usados. O seu uso frequente leva à uma diminuição da sua eficácia, por isso deve ser usada somente em uma situação de emergência. Ela impede a gravidez através de sua ação nos ovários inibindo a ovulação, dificultando o encontro do óvulo com o espermatozoide ou não permitindo a fixação do óvulo fecundado (ovócito) no útero. Não havendo contra-indicação para o seu uso por pessoas com problemas no funcionamento da tiroide.
O ginecologista é o médico indicado para orientar a melhor forma para evitar a gravidez e o endocrinologista para os problemas na tiroide.
O recomendado é que reinicie a cartela após os 7 dias de pausa. Ou seja, no oitavo dia sem medicação, mesmo que para isso reinicie dois dias antes do planejado. E a partir de então procure manter conforme fazia o uso anteriormente.
Tome sempre um comprimido ao dia, todos os dias no mesmo horário.
A maioria dos antibióticos não interferem na eficácia dos anticoncepcionais, e a dosagem da pílula do dia seguinte é muito alta, por isso não deve ser feita quando não for mesmo necessário. Na dúvida entre em contato com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Apesar de poucos medicamentos efetivamente reduzirem a eficácia dos anticoncepcionais, é fundamental que sempre informe ao médico os remédios que costuma usar, mesmo que não seja diariamente. Porque assim, antes de prescrever uma medicação, conseguirá avaliar os riscos de interação, efeitos colaterais e benefícios na escolha dos medicamentos.
Por exemplo, os anticonvulsivantes são medicamentos que sabidamente interferem na ação da maioria dos contraceptivos, por isso, essa é uma informação indispensável para o ginecologista, quando for decidir pelo melhor contraceptivo e devidas orientações para essa mulher.
Vale lembrar que além da gestação, é importante se prevenir quanto às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como sífilis, gonorreia, clamídia e HIV. A única forma de se prevenir quanto essas doenças é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
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Não, a pílula do dia seguinte não altera o teste de farmácia de gravidez. Tanto o exame de sangue para detectar a gravidez, quanto o teste de farmácia, que é feito com uma amostra de urina, detectam o hormônio beta HCG, um dos principais hormônios do início da gestação.
As concentrações do beta HCG no sangue ou na urina não sofrem modificações por causa do uso de um método contraceptivo de emergência.
A pílula do dia seguinte atua adiando a ovulação, assim impede que a fecundação ocorra caso a mulher tenha tido uma relação sexual desprotegida.
Existem duas composições dessa pílula, uma é composta de levonorgestrel e outra de acetato de ulipristal, ambas são eficazes contra a gravidez, principalmente se tomadas até 72 horas após a relação sexual.
Após esse período, o risco de gravidez aumenta, embora ainda haja alguma proteção até o quinto dia após a relação, principalmente se a pílula tomada for a composta por acetato de ulipristal.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
A mulher que usou a pílula do dia seguinte não precisa suspender a amamentação.
A pílula do dia seguinte pode ser usada apenas após 6 semanas do parto devido aos riscos de eventos trombogênicos na mulher. Após esse período, a pílula pode ser utilizada sem acarretar danos ao/à bebê ou à mulher.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a pílula do dia seguinte não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Essa medicação contém uma quantidade elevada de hormônio, por isso pode, em alguns poucos casos, reduzir a produção de leite por um curto período.
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A mãe que precisou tomar pílula do dia seguinte pode continuar amamentando normalmente.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
Pode acontecer de reduzir um pouco a eficácia do anticoncepcional, dependendo de quantos dias ficou sem tomar, mas pela sua precaução de tomar a pílula do dia seguinte, não deve haver grande risco de gravidez.
Existem algumas situações que podem cortar o efeito da pílula do dia seguinte. As mais comuns são:
- Tomar a pílula antes ou muito tempo após a relação desprotegida;
- Vomitar até 4 horas após tomar o medicamento;
- Ter alguma doença que cause má absorção intestinal.
Existem ainda alguns medicamentos que podem reduzir a eficácia ou cortar o efeito da pílula do dia seguinte. São eles:
- Alguns anticonvulsivantes, como carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína e o fenobarbital;
- Alguns antibióticos, como rifampicina e tetraciclinas;
- Anti-retrovirais, como efavirenz, ritonavir e nevirapina;
- Fenilbutazona;
- Aminoglutemida;
- Griseofulvina.
A bula diz que a pílula do dia seguinte também pode falhar se estiver tomando outros antibióticos, como os penicilâmicos, as cefalosporinas ou eritromicina.
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Referência:
Diad. Bula do medicamento.