Corrimento rosado pode ser o sinal inicial de uma gravidez ou um corrimento habitual do ciclo menstrual. Quando há mau cheiro com o corrimento rosado, isso pode indicar uma infecção vaginal.
No caso de gravidez, quando ocorre a fecundação do óvulo, a mulher pode observar a presença de um leve corrimento rosa, sendo um corrimento vaginal normal apresentado pela mulher.
A cor rosada do corrimento é devida aos vestígios de sangue, resultado da entrada do espermatozoide no óvulo e do deslocamento do mesmo até o útero.
Esse corrimento pode aparecer poucos minutos depois da relação ou até 3 dias depois, visto que esse é o tempo que o espermatozoide permanece vivo no organismo feminino.
Corrimento rosado antes da menstruaçãoO aparecimento de uma pequena quantidade de corrimento rosado antes do período menstrual pode ser apenas um resultado de alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual.
Durante a ovulação algumas mulheres também podem apresentar corrimento rosado acompanhado de dores ou desconforto na região dos ovários, de duração limitada. Estes sintomas são causados pela liberação do óvulo pelo ovário e melhoram espontaneamente.
Também é possível que o corrimento rosado possa vir acompanhado de cólicas menstruais, alguns dias antes de a mulher apresentar sangramento menstrual mais intenso. Ou seja, a menstruação começa gradativamente apenas com um pequeno corrimento rosado, depois sangue mais claro em pequena quantidade, até vir sangue em maior quantidade.
No início de uma gravidez, algumas mulheres podem apresentar um corrimento rosado, que aparece antes ou no dia previsto da menstruação. Se suspeitar que está grávida e a menstruação atrasar mais que 7 dias, é importante fazer um teste de gravidez.
Corrimento rosado depois da menstruaçãoApós a menstruação, algumas mulheres podem apresentar corrimento rosado. Nesses casos, a cor rosa do corrimento é devida à presença de restos de sangue que ficaram no útero e estão sendo expelidos.
Corrimento rosado na gravidezDurante a gravidez, a presença de secreção vaginal rosa pode ocorrer durante ou após esforços físicos, ou relações sexuais. Em outros casos, o corrimento rosado na gestação pode indicar aborto.
No início da gravidez, a causa do corrimento rosado normalmente é o sangramento decorrente da fecundação do óvulo pelo espermatozoide e da implantação do óvulo no útero. Esse corrimento é normal e não é sinal de complicações. Pode durar de um a cerca de três dias.
No 1.º trimestre de gravidez, o útero fica muito sensível e está com um aumento considerável de fluxo sanguíneo. Por isso, alguns estímulos podem causar pequenas rupturas no útero, com rompimento de vasos sanguíneos, como esforço físico ou relação sexual, por exemplo. Nessas situações, também pode surgir um corrimento rosado durante ou depois da atividade.
No caso das relações sexuais, por exemplo, o corrimento rosado também pode ser provocado pela ruptura de vasos sanguíneos da vagina, que fica mais irrigada de sangue na gravidez e com um número maior de vasos sanguíneos.
Esses corrimentos rosados que surgem na gravidez são considerados normais e normalmente não indicam nada mais grave.
Mesmo assim, é importante estar atenta à cor do corrimento. Se a secreção apresentar uma coloração vermelho vivo, pode ser sinal de placenta prévia, descolamento de placenta, gravidez ectópica (gravidez fora do útero) ou aborto. Nessas situações, a gestante também costuma ter cólicas e deve-se procurar uma avaliação médica com urgência.
Corrimento rosado tomando anticoncepcionalUm corrimento rosado ou levemente amarronzado pode surgir durante o ciclo menstrual naquelas mulheres que apresentam escapes decorrentes do uso de algum tipo de anticoncepcional.
Os sangramentos de escape podem surgir em qualquer período do ciclo menstrual e podem ter duração de até uma semana. Nesses casos, trata-se de um efeito colateral normal do anticoncepcional.
A ocorrência de sangramentos de escape é mais comum no início do uso do anticoncepcional, quando o organismo da mulher ainda está se adaptando aos hormônios do medicamento. Porém, se os sangramentos persistirem por mais de 3 meses, é recomendado consultar o/a profissional de saúde.
O contato do corrimento com o material de absorventes ou tampões vaginais, que demoram muito a ser trocados, pode fazer com que haja a proliferação de bactérias ocasionando mau odor. Por isso, está recomendado trocar absorventes e tampões vaginais com frequência.
Também a higienização vaginal excessiva com uso de duchas vacinas ou sabonetes perfumados, impróprios para a zona íntima, podem prejudicar a flora bacteriana normal da região genital e causar mau odor. O uso de roupa íntima com tecidos sintéticos impede a ventilação adequada da região e pode também favorecer o desenvolvimento de mau cheiro.
O corrimento rosado com odor forte também pode indicar alguma infecção associada, como a vaginose bacteriana causada pela bactéria Gardnerella vaginalis. O tratamento da infecção pode ser realizado com cremes vaginais ou antibióticos.
Mais raramente a presença de corrimento róseo avermelhado com mau odor importante também pode estar relacionado a câncer de colo de útero. O exame de rastreio de câncer de colo deve ser efetuado com a periodicidade recomendada pelo seu médico, de modo a prevenir o câncer e sintomas como este.
Corrimento rosado após a relaçãoA ocorrência de corrimento vaginal rosado também pode ser observada após as relações sexuais. Isso pode acontecer após relações sexuais mais intensas, se houver ruptura de vasos sanguíneos na vagina. Se não houver outros sinais e sintomas associados, é provável que não seja nada de grave.
Apesar de o corrimento vaginal ser uma resposta fisiológica natural do corpo da mulher, ele também pode sinalizar alguma doença ou condição que precisa ser melhor avaliada.
O mais indicado é consultar o ginecologista, médico de família ou clínico geral sobre a ocorrência de um corrimento rosado, quando:
- Corrimento apresentar mau odor;
- Corrimento que causa coceira e prurido;
- Corrimento persistente;
- Dor durante as relações sexuais;
- Dor intensa em baixo ventre;
- Dor ou ardência para urinar;
- Presença de febre.
Na presença de algum destes sintomas ou toda vez que sentir dúvidas ou estiver insegura sobre o seu corrimento procure um médico, para que as causas sejam apuradas e, se necessário, devidamente tratadas.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:
- Corrimento vaginal: significado das cores do corrimento (branco, amarelado, cinza, esverdeado, marrom, vermelho, rosa)
- É normal ter sangramento durante a utilização de pomada vaginal? O que pode ser?
- Quando o corrimento rosado antes da menstruação é normal?
Referências:
Bacterial vaginosis: Clinical manifestations and diagnosis. 2020. Uptodate.
Approach to females with symptoms of vaginitis. 2021. Uptodate.
A sensação de formigamento nas mãos pode ser causada por diversas doenças ou condições, como:
- Compressão dos nervos mediano ou ulnar
- Má circulação sanguínea
- Acidente vascular cerebral (AVC) - "derrame"
- Ansiedade e depressão
- Doenças da coluna cervical - Hérnia de disco
- Siringomielia
- Síndrome do desfiladeiro torácico
- Tumor
- Artrite reumatoide
- Neurite, polineurites
- Hanseníase
- Obesidade
- Infecções
- Esclerose múltipla
- Gravidez
- Efeitos colaterais de medicamentos.
Uma das causas mais comuns de formigamento nas mãos é pela compressão do nervo mediano ou nervo ulnar, responsáveis pela inervação da mão. O uso excessivo das mãos, como trabalhos manuais, digitação, entre outras, é uma causa comum. A compressão prolongada da região, por exemplo quando adormecemos por cima do braço ou da mão, também podem causar esse sintoma.
O tratamento varia de acordo com a causa, se for um sintoma passageiro, como devido a compressão prolongada, a melhora é espontânea aliviando a pressão.
Quando a causa for uma compressão fixa, por uso contínuo, levando a chamada Síndrome do túnel do carpo, pode ser tratada com fisioterapia ou cirurgia.
Síndrome do túnel do carpoEntre as doenças relacionadas à compressão de nervos, a mais conhecida é a síndrome do túnel do carpo, que acontece principalmente em mulheres por volta dos 40 anos de idade, mas pode aparecer também em homens e pessoas mais jovens. Está relacionada à compressão dos nervos do punho.
Essa compressão pode aparecer por inchaço do punho, que pode ocorrer no período da menopausa, durante a gravidez, no hipotireoidismo ou por consequência de traumas (pancadas) ou compressão na região.
Compressão do nervo ulnarO nervo ulnar é responsável pela inervação da face medial da mão. O nervo segue o trajeto do osso ulnar do antebraço. Esse nervo é bem superficial na região do cotovelo, sendo ele o responsável pela sensação de "choque" ao bater com o cotovelo.
O formigamento e a dormência nas mãos também podem surgir ao ficar apoiado sobre o cotovelo fletido. Nesses casos, o formigamento costuma ocorrer nos dedos mínimo ou anelar.
LER - Lesão por esforços repetitivosA compressão causada por esforços repetitivos é muito frequente, em especial nas pessoas que utilizam demais os dedos para trabalhar, como por exemplo quem trabalha com computador e pianistas.
Má circulação sanguíneaCom relação à alteração da circulação, doenças como hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas, costumam causar inflamação nos vasos, a vasculite, podendo levar ao sintoma.
A diminuição do fluxo sanguíneo no local pode causar formigamento, dor, mudança na cor dos dedos, que ficam mais pálidos devido à diminuição da irrigação sanguínea.
AVC - Acidente Vascular Cerebral (“derrame”)Formigamentos de início súbito, especialmente quando associados a outros sintomas também de início súbito, como dor no peito, fraqueza, alterações visuais, alterações da fala, alterações de comportamento, dificuldade para andar, desmaio entre outros, pode ser sinal de infarto ou AVC (derrame). Nesse caso, um pronto-socorro deve ser procurado imediatamente.
Ansiedade e DepressãoDurante as crises de ansiedade e depressão, neurotransmissores são liberados, levando a diversos sintomas adrenérgicos, sendo um deles o formigamento nas mãos, na face, entre outras localizações.
Doença na coluna cervical - Hérnia de discoOutra situação de compressão nervosa não relacionada ao túnel do carpo é a hérnia de disco. Nesse caso, a raiz do nervo, que é localizada na coluna vertebral, acaba sendo "beliscada" pelos ossos vertebrais toda vez que o indivíduo vira o pescoço ou fica em determinada posição. Esse "beliscão" pode ser sentido como um formigamento intenso e súbito, que melhora quando o corpo volta à posição anterior.
O pinçamento da raiz nervosa também pode ocorrer em casos de bico-de-papagaio e tensão muscular.
Doenças inflamatórias e medicamentosDoenças inflamatórias crônicas como a artrite reumatoide e o uso de alguns medicamentos também podem favorecer ao aparecimento desse sintoma.
O que fazer em caso de formigamento nas mãos?Para tratar o formigamento nas mãos, é necessário identificar a causa, que, na maioria dos casos, é provocada por compressão nervosa. O tratamento nesses casos pode ser feito através de cirurgia para aliviar a pressão no nervo, além de medicamentos anti-inflamatórios. A fisioterapia pode ser indicada em alguns casos.
Se o formigamento for causado por tensão muscular, bico de papagaio ou hérnia de disco, o formigamento pode ser aliviado com exercícios de alongamento para o pescoço. Ao alongar a musculatura cervical, a pressão sobre os discos intervertebrais diminui, aliviando a compressão da raiz nervosa e, consequentemente, o formigamento.
Alongamento para formigamento nas mãosExercício 11. Na posição sentada ou em pé, puxe a cabeça para o lado com uma das mãos, tentando encostar a orelha no ombro; 2. Mantenha a posição por 30 segundos; 3. Repita o mesmo movimento do lado oposto; 4. Repita os alongamentos até completar 3 séries (3 vezes de cada lado).
Exercício 21. Na posição sentada ou em pé, entrelace os dedos atrás da nuca e puxe a cabeça para frente, até encostar o queixo no peito; 2. Mantenha a posição por 30 segundos; 3. Repita o alongamento por 3 vezes.
Em todo caso, para ter o diagnóstico mais preciso em cada situação, é fundamental procurar um/a médico/a da família ou clínico/a geral para definir o tipo de tratamento mais adequado.
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Sim, é possível "perder a virgindade" com o dedo, se perder a virgindade nesse caso significa o rompimento do hímen. Qualquer objeto introduzido na vagina, inclusive os dedos, pode romper o hímen, o que está usualmente associado à perda da virgindade.
A perda da virgindade é usualmente representada pela primeira relação sexual com penetração vaginal. Nesse ato sexual, há o rompimento do hímen, uma membrana localizada no introito vaginal.
Essa perda da virgindade, porém envolve algo mais complexo como o início da vida sexual ativa, a percepção e interação do seu corpo com o corpo de outras pessoas além dos vínculos de intimidade.
O que é o hímen?O hímen é uma película localizada na entrada da vagina e que normalmente se rompe quando a mulher perde a virgindade de fato, ou seja, durante a primeira relação sexual.
Porém, nem sempre acontece dele se romper na primeira vez, pois há hímens que são mais elásticos (complacentes) e a ruptura pode ocorrer só depois de várias relações.
Como saber se perdi a virgindade?O rompimento do hímen provoca um pequeno sangramento e pode ou não causar alguma dor, dependendo do tipo de hímen. Porém, esse sangramento nem sempre acontece. O hímen é muito fino e em alguns casos, ele se adapta à mucosa da vagina quando é rompido.
Também vale lembrar que em hímens complacentes fica mais difícil de detectar a sua ruptura.
É importante estar atenta ao próprio corpo, tocar-se para entender a sua anatomia e ficar conectada com suas sensações de intimidade. Essa é a melhor maneira de saber sobre sua virgindade e vida sexual.
Para tirar a dúvida de que o hímen pode ter se rompido com o dedo e mesmo para conversar sobre aspectos da sexualidade, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista.
Mal-estar, tontura, náuseas, fraqueza e dor de cabeça não são propriamente sintomas de gravidez. Até porque, se não houve penetração e o seu namorado estava de cueca e você com short e calcinha, as chances de você estar grávida são praticamente nulas, mesmo que tenha havido ejaculação.
Se tudo aconteceu da maneira como você disse, é quase impossível que os espermatozoides tenham conseguido chegar até ao canal vaginal para poder gerar uma gravidez.
Para haver possibilidade de gravidez, é necessário que ocorra penetração. Só assim pode haver a união do óvulo com o espermatozoide para ocorrer a concepção.
Além disso, os primeiros sintomas de gravidez não surgem dois dias depois da relação, mas a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. O primeiro deles é o atraso da menstruação, que vem acompanhado de mamas doloridas e inchadas, escurecimento dos mamilos, aumento da frequência urinária, náuseas, vômitos, cansaço e sonolência.
Outros sinais e sintomas que podem surgir na gravidez incluem: mudanças de humor, inchaço, sangramento leve, cólicas, prisão de ventre, intolerância a certos alimentos e cheiros, desejos alimentares, dor de cabeça, dor nas costas, aumento ou diminuição da acne.
O sangramento de nidação, que ocorre no momento da implantação do embrião no útero, raramente é observado.
De qualquer maneira, embora a probabilidade de você estar grávida seja praticamente nula, espere pela menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez. Contudo, é importante ressaltar que as chances de gravidez no seu caso são de praticamente 0%.
Procure um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se esses sintomas não passarem, pois eles devem ter outra causa que precisa ser diagnosticada.
Caroço nos grandes lábios da vagina pode ser característico de diferentes condições, como:
- Foliculite;
- Verrugas genitais causadas por HPV
- Cisto sebáceo e outro tipos de cistos;
- Lipoma;
- Bartolinite.
Nódulos e caroços pequenos na região dos grandes lábios próximo aos pelos pode ser decorrente de uma foliculite, que é a inflamação da base do pelo. A foliculite pode desencadear a formação de pequenos carocinhos, que coçam, são um pouco dolorosos em toda a região da vulva.
A foliculite nessa região é algo comum, devido aos diferentes métodos de depilação que podem provocar irritação e inflamação na pele.
A foliculite pode infectar, levar a proliferação de bactérias e evoluir para a formação de furúnculos, nessa situação pode ser necessário o uso de antibióticos e drenagem do pus que fica acumulado.
Verrugas genitaisA verrugas genitais são causadas pelo vírus do HPV e são transmitidas através do contato sexual pele a pele. Podem aparecer como nódulos únicos ou múltiplos em qualquer área da vulva ou vagina.
O tratamento é a excisão da verruga através da aplicação de ácidos, cauterização, congelação ou retirada cirúrgica.
Cistos ou lipomasPequenos cistos também podem aparecer como caroços na região externa dos grandes lábios. Existem diferentes tipos de cistos, um dos mais comuns é o cisto sebáceo, que é um cisto causado pela obstrução das glândulas sebáceas presentes na pele.
Se o cisto inflama é possível haver ainda dor e desconforto, no entanto, é mais comum que os cistos sejam indolores e não causem outros sintomas.
Um outro tipo de nódulos que também podem aparecer na região genital são os lipomas, que são nódulos de gordura.
O tratamento de cistos ou lipomas é feito através de sua retirada por um pequeno procedimento cirúrgico.
BartoliniteA causa mais comum de caroço de grandes dimensões na região da vulva é a inflamação da glândula de Bartholin, também chamada de bartolinite, que ocorre geralmente após a obstrução desta glândula.
A bartolinite, geralmente, ocorre em apenas um lado dos grandes lábios, pode causar o aparecimento de um pequeno cisto na entrada da vagina, que cresce e aumenta de tamanho com o decorrer do tempo.
Este caroço não se localiza exatamente nos grandes lábios, mas sim na entrada da vagina, no entanto, como costuma crescer rapidamente pode passar a impressão que são caroços dos grandes lábios
A obstrução da glândula de Bartholin causa a formação de um nódulo que é indolor, mas a medida em que cresce gera desconforto para andar, sentar ou durante a relação sexual. Em alguns casos, a bartolinite pode melhorar espontaneamente, sem necessidade de tratamento específico.
Entretanto, caso ocorra a infecção da glândula de Bartholin o nódulo passa a apresentar dor intensa, com presença de pus, vermelhidão e inchaço. Nessas situações, é necessária a drenagem para que o pus saia e alivie a dor, juntamente com o uso de antibiótico.
Se o caroço não regredir em alguns dias e vir acompanhado desses sintomas, a mulher deve procurar o ginecologista, clínico geral ou médico de família para o diagnóstico e tratamento adequados.
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- Estou com caroços dentro da vagina em um dos lados, o que pode ser?
Referência bibliográfica
Febrasgo. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Bartholin gland masses: Diagnosis and management. Uptodate.
Dor nas costas ao respirar pode ter várias origens, mas a maioria destas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, a carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Dor que aparece somente ao respirar pode ainda ser sintoma de uma lesão das costelas, desde que haja história de alguma pancada intensa na região do tórax.
Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, tosse e falta de ar.
De qualquer modo, somente um médico poderá examinar e determinar a causa exata e o tratamento necessário para o alívio dessa dor.
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A dor no pé da barriga ou na região inferior da barriga durante a gravidez é comum, principalmente a partir do 2º trimestre e deve-se, geralmente, à compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
É importante observar se há outros sinais e sintomas associados a essa dor, como sangramentos, perda de líquido pela vagina ou febre, por exemplo.
Conheça neste texto as causas mais comuns de dor no pé da barriga durante a gravidez.
1. Aumento do tamanho do úteroO útero é do tamanho de uma mão fechada e, com o desenvolvimento da gravidez e alterações hormonais, ele vai aumentando de tamanho, o que pode provocar dor no pé da barriga, cólica ou desconforto, especialmente do 1o ao 3º mês de gestação.
Dos 4 aos 6 meses de gestação (2º trimestre), a dor no pé da barriga ocorre, principalmente, por causa do afrouxamento dos músculos e do deslocamento dos órgãos internos do corpo para acomodar o bebê em desenvolvimento.
Nestes casos não é indicado nenhum tratamento, pois estas alterações são consideradas normais e correspondem a adaptação do corpo da mulher à gestação, sendo necessário apenas o acompanhamento pré-natal de rotina.
2. ContraçõesNo segundo trimestre de gravidez (4 a 6 meses), a dor no pé da barriga também pode acontecer devido às chamadas contrações de treinamento (contrações de Braxton Hicks).
Estas contrações são leves, espaçadas, não duram mais do que 60 segundos e desaparecem espontaneamente.
É preciso estar atenta a dores no pé da barriga parecidas com uma cólica menstrual forte, especialmente se elas se tornarem intensa e frequentes. Nesta situação, procure o médico obstetra para avaliar o desenvolvimento da gravidez.
3. Gravidez ectópicaA dor no pé da barriga pode ser causada pela gravidez ectópica. Entretanto, neste caso a dor pode ser intensa e vem acompanhada de sangramento vaginal e atraso menstrual.
Esta é uma dor que se irá iniciar logo no começo da gestação logo no primeiro ou segundo mês de gestação, e pode permanecer no máximo até o terceiro mês de gestação, já que a gravidez ectópica tende a não progredir.
A gravidez ectópica se caracteriza pela implantação do embrião fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais frequente deste tipo de gestação.
Esse tipo de gravidez não consegue evoluir e oferece risco para mãe. Por isso, na suspeita de gravidez ectópica, é importante que busque o mais rapidamente possível um serviço de emergência hospitalar.
4. Aborto espontâneoEm caso de aborto espontâneo, a dor no pé da barriga ocorre logo durante os três primeiros meses de gravidez.
Além da dor intensa no pé da barriga a mulher pode sentir calafrios, febre, dor de cabeça, apresentar sangramento e perda de líquido pela vagina.
Se perceber estes sintomas, busque rapidamente uma emergência médica, para que você e seu bebê sejam avaliados e o tratamento adequado seja efetuado.
Quando devo me preocupar?Alguns sintomas indicam que algo grave pode estar acontecendo com você ou com seu bebê, independentemente do tempo de gestação. Você deve estar atenta aos seguintes sinais:
- Dor intensa no pé da barriga ou em outras regiões do abdome,
- Febre,
- Calafrios,
- Dor de cabeça,
- Sangramento vaginal leve que perdura por mais de 3 dias,
- Sangramentos vaginais intensos,
- Perda de líquido pela vagina.
Na presença de qualquer um destes sinais ou sintomas de alerta, procure uma emergência hospitalar para detectar a sua causa, avaliar o seu estado de saúde e do seu bebê e efetuar o tratamento mais efetivo e seguro.
Deve ser realizado um exame clínico para avaliar outras possíveis causas para as dores abdominais, como constipação intestinal, formação de gases, verminoses, cálculos nas vias urinárias ou infecção urinária.
O médico obstetra, clínico geral ou médico de família deve ser consultado sempre que houver dúvidas em relação ao desenvolvimento da gravidez.
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Referências
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A sensação de barriga tremendo ocorre, principalmente, em pessoas com tendência a formar excesso de gases. Também é comum durante a gravidez, no período menstrual e nos casos de síndrome do intestino irritável.
Todas essas são situações podem ser resolvidas de forma simples e não oferecem riscos de vida. No entanto, outra causa possível desse sintoma é o aneurisma de artéria aorta.
O aneurisma de aorta é uma doença grave, que oferece risco de morte. Por isso, se perceber algo "batendo" ou "pulsando" na barriga, como as batidas do coração, procure imediatamente um serviço de urgência.
1. Gases intestinaisOs gases intestinais são a principal causa de barriga tremendo ou "movimentos" na barriga. Isso ocorre pela produção aumentada de gases pelas bactérias intestinais, quando comemos com muita pressa, quando comemos conversando, engolindo ar, ou quando a alimentação é muito gordurosa ou de difícil digestão.
A sensação pode vir acompanhada de barriga inchada, azia e cólicas. Para evitar o excesso de gases procure se alimentar com calma, mastigar mais vezes, evitar alimentos pesados e beber líquidos durante a refeição.
2. GravidezNa gravidez é possível perceber o bebê mexendo a partir do quarto mês. Algumas mulheres percebem antes, em meados do terceiro mês. A barriga aumenta de tamanho, se torna mais endurecida e os movimentos estarão presentes no "pé da barriga".
Se suspeitar de gravidez, pelo atraso menstrual ou devido à relação desprotegida, entre outros sintomas, é importante realizar quanto antes um teste de gravidez e dar início ao pré-natal no posto de saúde mais próximo.
3. MenstruaçãoA menstruação é a descamação da parede mais interna do útero, quando não ocorreu a fecundação, ou seja, uma gravidez. Essa descamação pode causar cólicas ou sensação de "tremores no pé da barriga".
Nesse caso, a mulher estará no período menstrual. Se a cólica ou os tremores forem muito incômodos, pode tomar um medicamento para aliviar, como o buscopan®. Mas é importante conversar com o médico para ter certeza da causa e de não haver contraindicações.
4. Síndrome do Intestino IrritávelA síndrome do intestino irritável (SII) é uma alteração na motilidade do intestino. Causa mudanças frequentes no hábito intestinal, que intercala em episódios de constipação e diarreia. Além do hábito intestinal, apresenta sintomas de dor e distensão abdominal, excesso de gases e urgência para evacuar.
A causa ainda não foi bem definida, mas parece ter forte relação com situações de ansiedade e estresse. O tratamento se baseia nas mudanças de hábitos de vida, especialmente com a dieta FODMAPs, certos medicamentos e psicoterapia.
A FODMAPs é atualmente uma das dietas mais recomendadas e com ótimo resultado no tratamento de SII. A dieta não restringe alimentos, mas busca o equilíbrio entre os nutrientes. O consumo de lacticínios (leite, iogurtes, sorvete e queijos), frutose e doces, deve ser evitado, enquanto o consumo de produtos sem lactose, sementes e certos grãos, estimulado.
5. Aneurisma de AortaO aneurisma é uma malformação vascular, que pode acometer qualquer vaso do corpo. Como a artéria aorta é a maior artéria que temos e a mais calibrosa, um aneurisma nessa região é muito perigoso. A sua ruptura tem uma alta incidência de morte.
Por isso, se perceber um tremor ou pulsação na barriga, especialmente se sentir essa pulsação quando aperta com as pontas dos dedos, procure imediatamente o seu médico de família, ou um serviço de urgência para avaliação.
O médico especialista nesse caso é o cirurgião vascular ou angiologista.
Quando se preocupar?O sintoma de barriga tremendo associado a gases ou cólicas intestinais podem não oferecer riscos. Já o aneurisma de aorta ou um problema na gestação sim. Se o tremor vier acompanhado de um dos sinais e sintomas abaixo, procure uma emergência imediatamente:
- Pulsação na barriga, como se fosse o coração batendo,
- Excesso de gases que evolui com dor e rigidez na barriga,
- Gestante com tremor e dor na barriga,
- Sangramento vaginal,
- Febre alta (acima de 38º)
- Desmaios, sonolência.
Quando os tremores estão localizados no pé da barriga, pode sugerir gravidez, especialmente quando associado ao atraso menstrual.
As cólicas menstruais também causam dor e sensação de tremor nessa região, pela contração muscular uterina. E os próprios gases intestinais, que podem se localizar em qualquer região do abdome.
Na suspeita de gravidez, procure realizar o teste antes de recorrer a qualquer medicação. O uso de medicamentos durante a gestação, especialmente nos primeiros meses, pode causar abortamento ou malformação no bebê.
Para maiores esclarecimentos converse com o seu médico de família.
Referências:
Harvard Heatlh Publishing. Try a FODMAPs diet to manage irritable bowel syndrome. Updated: September 17, 2019.
Ministério da Saúde do Brasil. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31).
Dor no ânus pode ser sinal de diversas condições patológicas como hemorroida, fissura anal, câncer de reto, entre outras. É importante observar os outros sintomas que acompanham a dor anal para poder identificar a causa da mesma.
Algumas causas de dor no ânus:
- Hemorroida interna: Pode causar dor anal no caso de haver trombose associada ou quando a pessoa faz muita força para evacuar, provocando o prolapso da hemorroida para fora. Graus mais avançados podem provocar ainda incontinência fecal acompanhada de corrimento, provocando irritação e coceira na região do ânus;
- Hemorroida externa: Provoca dor no ânus ao evacuar e ao sentar. São visíveis e palpáveis;
- Fissura anal: Provoca dor para evacuar, com presença de sangue vivo nas fezes ou perceptível na limpeza com papel higiênico. A fissura aguda provoca ardência no ânus durante a evacuação;
- Proctalgia Fugaz: Doença funcional benigna do reto/ânus de causa desconhecida, cujo principal sintoma é uma dor no ânus/reto que pode ser bastante intensa, mas fugaz (rápida), sem relação com as evacuações, que dura geralmente alguns minutos. A dor pode surgir em qualquer momento do dia e, quando à noite, pode acordar o paciente durante a madrugada, caracterizando-se como câimbra, espasmo anal;
- Abscesso: dor latejante ou contínua acompanhada de inflamação na região em torno do ânus e de sintomas gerais como febre, perda de apetite, fraqueza;
- Câncer retal: Além de dor no ânus/reto, provoca também sintomas como não conseguir evacuar ou ficar com a sensação da evacuação ter sido incompleta, sangue nas fezes, diarreia e prisão de ventre alternadas, cólica, emagrecimento sem causa aparente, entre outros.
A dor no ânus pode ter tratamentos diferentes a depender da causa. Em caso de dor de ânus, a pessoa pode procurar o médico proctologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Para saber mais sobre dor e ardor anal, você pode ler:
Ardência durante e após evacuar, o que fazer?
Sinto uma ardência anal, principalmente quando sento. O que pode ser?
Referência
SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Os principais sinais e sintomas de inflamação no útero são:
- Corrimento vaginal (leucorreia), secreção que pode vir com mal cheiro e com coloração amarelada;
- Dor abdominal / dor pélvica (região inferior da barriga);
- Dor para urinar (disúria), dor e ardência ao urinar, por vezes de forte intensidade;
- Dor durante as relações sexuais (dispareunia);
- Sangramento, após a relação sexual ou espontânea, fora do período menstrual.
Os sintomas de inflamação no útero ocorrem principalmente durante a relação sexual e variam bastante de acordo com a localização da inflamação, que pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na região interna do útero (endometrite).
CerviciteA inflamação mais comum no útero é aquela que ocorre no colo do útero (cérvix ou cérvice), que é a região mais estreita do útero localizada no fundo da vagina e por onde o sangue menstrual é eliminado. A inflamação do colo do útero não interfere, na gestação, desde que seja tratada adequadamente.
Entretanto, a cervicite muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar à progressão dessa infecção e inflamação para regiões próximas como os ovários, as trompas e a região interna do útero (endometrite), causando a Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
A DIP é uma situação mais grave e pode apresentar além dos sintomas típicos, um quadro de febre, náuseas e vômitos.
Quais as causas da cervicite?A principal causa dessa inflamação no útero são as infecções causadas por fungos, vírus ou bactérias, o que inclui as infecções sexualmente transmissíveis (IST), como gonorreia, clamídia, herpes, tricomoníase, entre outras.
A cervicite também pode ser causada pelo uso de anticoncepcionais hormonais e por traumatismos no colo do útero.
Quais os sintomas da cervicite?Os sintomas da cervicite incluem dor abdominal, dor na coluna lombar, dor na região da pelve, dores nas relações sexuais, sangramento vaginal, corrimento e odor desagradável na vagina.
Qual é o tratamento para cervicite?O tratamento da cervicite depende dos sintomas apresentados pela paciente e dos resultados dos exames solicitados. Em geral, é realizado com medicamentos antibióticos orais e tópicos. Nos casos mais graves, a medicação precisa ser administrada pela via endovenosa, em hospital, embora sejam casos raros.
Recomenda-se que a mulher não tenha relações sexuais até o fim do tratamento e desaparecimento completo dos sintomas, o que leva cerca de uma semana.
EndometriteEndometrite é uma inflamação do endométrio, que é a camada mais interna do útero. Sem tratamento, essa inflamação no útero pode provocar sérios danos no aparelho reprodutor da mulher, podendo causar inclusive infertilidade.
Quais as causas da endometrite?A principal causa de endometrite são as infecções causadas por bactérias, nomeadamente infecções sexualmente transmissíveis (IST's) como gonorreia, clamídia e sífilis.
A endometrite ocorre com mais frequência depois do parto, abortos e após exames que podem provocar infecção do útero com bactérias, como histeroscopia, colocação de DIU, curetagem, entre outros.
Quais os sintomas da endometrite?Os sintomas da endometrite incluem febre, dor acima do púbis, mal-estar, cólicas menstruais, corrimento e sangramento vaginal.
Qual é o tratamento para endometrite?O tratamento dessa inflamação no útero é realizado com medicamentos antibióticos. É fundamental seguir o tratamento até o fim para prevenir recaídas e complicações.
O exame Papanicolau (preventivo) é utilizado para diagnosticar as inflamações do colo do útero e o(a) médico(a) de família ou ginecologista são especialistas indicados para o tratamento dessas inflamações do útero.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Qual o tratamento para a inflamação do útero?
Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?
Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A mulher que toma pílula anticoncepcional não apresenta ovulação e, por consequência, não possui período fértil.
Nenhum método contraceptivo é 100% seguro e sempre há uma mínima chance de ocorrer a gravidez mesmo usando de maneira adequada.
A pílula anticoncepcional usada corretamente, sem falhas nem esquecimentos, é bastante segura para evitar gravidez, possuindo uma eficácia próxima a 99%.
Quando há falhas no uso, esquecimento de pílulas ou atraso na tomada da medicação, a eficácia diminui, podendo haver risco de engravidar na situação descrita (relação sexual desprotegida).
O uso da camisinha em todas as relações sexuais de quem usa pílula anticoncepcional é importante para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Portanto, se você faz uso correto da pílula tomando 1 comprimido por dia no mesmo horário todos os dias, continue o uso da medicação, bem como o uso da camisinha durante as relações sexuais.
Caso tenha ocorrido alguma falha no uso do anticoncepcional nesse período, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação.
Leia também: Posso engravidar na troca do anticoncepcional?
No hemograma, VCM, HCM e RDW são os índices hematimétricos, que servem para avaliar as características das hemácias, também conhecidas como glóbulos vermelhos.
Esses índices adicionais do hemograma permitem verificar o tamanho e o formato das hemácias, sendo usados em conjunto com a contagem dessas células para diagnosticar diversos tipos de anemia.
O que significa VCM no hemograma?O índice VCM significa Volume Corpuscular Médio e serve para avaliar o tamanho médio dos glóbulos vermelhos e diagnosticar anemias.
Se o valor for inferior a 80 fl, significa que as hemácias estão pequenas e a anemia é do tipo microcítica. Um exemplo comum desse tipo de anemia é a anemia ferropriva, causada por deficiência de ferro.
Se o VCM for maior que 96 fl, a anemia é do tipo macrocítica, pois as hemácias estão maiores que o normal. Dentre esse tipo de anemia, as mais comuns são a anemia megaloblástica e a perniciosa.
Valores de VCM entre 80 e 100 fl indicam que as hemácias estão dentro do tamanho normal. No entanto, se o número de glóbulos vermelhos estiver reduzido, a anemia é chamada normocítica.
O que significa HCM no hemograma?O índice HCM significa Hemoglobina Corpuscular Média e indica o peso da hemoglobina na hemácia. Portanto, serve para avaliar a quantidade média de hemoglobina na célula.
A hemoglobina é a proteína que dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos e, consequentemente, ao sangue. Sua principal função é se ligar ao oxigênio para que este seja transportado para as células do corpo.
Valores altos de HCM são encontrados em glóbulos vermelhos mais escuros. Nesses casos, a anemia é denominada hipercrômica.
Se o HCM estiver baixo, as hemácias terão coloração mais clara e a anemia é chamada hipocrômica.
Valores normais de HCM são encontrados em glóbulos vermelhos de cor normal, chamados normocrômicos. Caso haja anemia, ela é denominada normocrômica.
Veja também: Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?
O resultado do HCM é dado em picogramas. O valor de referência é de 30 a 33 pg.
O que significa RDW no hemograma?RDW é a sigla em inglês para Red Cell Distribution Width (Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos). É um índice que indica a variação de tamanho entre as hemácias, representando a percentagem da variação entre os tamanhos obtidos.
Serve para avaliar a distribuição dos glóbulos vermelhos de uma amostra em relação ao seu diâmetro, mostrando assim o grau de heterogeneidade dessas células. Para classificar a anemia, deve ser usado em conjunto com o VCM. Os valores de referência do RDW ficam entre 11% e 14%.
O hemograma é um exame de sangue usado para obter informações sobre as células do sangue (leucócitos, hemácias e plaquetas), para auxiliar o diagnóstico ou verificar a evolução de diversas doenças. O/a médico/a que solicitou esse exame deverá avaliar o seu resultado na consulta de retorno, ocasião em que irá lhe informar a presença de alguma alteração no hemograma.
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