Sensação de peso e pressão na cabeça, desinteresse pelas atividades do dia a dia, sensação de fraqueza e "bolo na garganta", são sintomas sugestivos de ansiedade generalizada ou uma síndrome depressiva, principalmente no período em que se encontra, de pós-parto recente. A depressão pós-parto acomete cerca de 10 a 15% das mulheres nessa fase.
A causa desses sintomas parece ter relação com predisposição genética, ou seja, a maioria das mulheres que apresentam a depressão pós-parto já experimentaram sintomas de depressão antes, ou possuem familiares com quadro semelhante, apesar de não ser um fator obrigatório para confirmar esse diagnóstico. Entretanto, outras causas devem sempre ser excluídas, como a hipertensão arterial sistêmica ou distúrbio hormonal.
Porém, existe tratamento com excelente resposta através de medicamentos seguros, mesmo durante a amamentação, e terapia conjunta com profissional da psicologia. É fundamental que procure atendimento médico, com clínico geral ou psiquiatra o quanto antes para que seja definido seu diagnóstico, e iniciado tratamento.
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Deve evitar ao máximo postergar a tomada da injeção para um período superior a 7 dias, sob o risco de engravidar. Tomar a injeção 2 dias após a data prevista não interfere na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas.
A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação.
O que fazer caso atrase a injeção mais de 7 dias?Caso atrase a próxima injeção por mais de 7 dias, é recomendado o uso de método complementares como camisinha, diafragma ou espermicida até conseguir tomar a próxima injeção. Nessa situação, a mulher também pode usar a pílula seguinte, caso não tenha usado nenhum método complementar.
O uso do método contraceptivo complementar deve permanecer por mais uma semana após a tomada da injeção em atraso.
As mulheres que deixaram de tomar a injeção por mais de 7 dias da data prevista e mantiveram relação sexual desprotegida, precisam verificar se estão grávidas antes de voltar a realizar o anticoncepcional injetável. Neste caso, é indicada a realização de um teste de gravidez.
Caso ela não tenha tido relações sexuais ou caso tenha usado algum outro método contraceptivo nesse período ela pode tomar a nova injeção imediatamente.
Mesigyna é eficaz?A Mesigyna® é um contraceptivo injetável mensal composto de enantato de noretisterona e valerato de estradiol, ou seja, por um progestágeno e um estrógeno. É um método eficaz se usado corretamente, apresenta um índice de falha de 1%, ou seja, a cada 100 mulheres que usam o método durante um ano somente uma engravida.
Para maiores orientações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não existem sinais ou sintomas que permitam determinar se o anticoncepcional está a fazer efeito ou não, a única forma de garantir que ele irá fazer efeito é tomá-lo corretamente, sem esquecimentos.
Se o anticoncepcional for tomado diariamente, sem esquecimentos e sem nenhum outro fator que interfira na sua eficácia, como o uso de certos tipos de medicamentos ou episódios de vômito e diarreia, ele irá funcionar e irá proteger contra a gravidez.
A presença ou ausência de sangramentos, ou irregularidade menstrual não se relacionam diretamente a eficácia do anticoncepcional.
Portanto, não significa que pelo fato de a mulher apresentar sangramento de escape ou irregularidade menstrual que o anticoncepcional esteja perdendo o efeito.
Por isso, não há uma forma especifica de saber se o anticoncepcional está funcionando.
Quando o anticoncepcional começa a fazer efeito? Posso engravidar na primeira cartela?Alguns médicos orientam o uso de preservativo durante toda a primeira cartela do anticoncepcional, de modo a reduzir ao máximo a chance de gravidez no começo do uso da pílula.
No entanto, atualmente, as pílulas já garantem proteção logo no primeiro dia de uso, caso se comece a tomar o anticoncepcional até 5 dias depois do início da menstruação.
Se tiver começado após 5 dias do primeiro dia da menstruação deve-se fazer uso da camisinha por uma semana, esse é o tempo que o anticoncepcional começará a fazer efeito.
Caso contrário corre-se o risco de engravidar durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional.
O que corta o efeito do anticoncepcional?Os principais fatores que cortam o efeito do anticoncepcional ou podem diminuir sua eficácia, aumentando assim o risco de uma gravidez indesejada são:
EsquecimentosO uso irregular, com esquecimentos frequentes é uma importante causa de redução do efeito da pílula, quantos mais dias se esquece menor a eficácia e maior é a chance de uma gravidez inesperada.
Por isso, é importante criar-se um hábito tomando a pílula, de preferência, sempre no mesmo horário de forma a criar o costume diário de sempre tomar o comprimido do anticoncepcional.
Os principais medicamentos que podem reduzir o efeito do anticoncepcional são:
- Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato, Oxcarbazepina, Fenitoína e Fenobarbital);
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Primidona;
- Anabolizantes;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
Leia também: 5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional
Vômitos ou diarreiaJá a presença de vômito ou diarreia pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado a pílula ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Caso apresente vômitos até 4 horas da ingesta da pílula deve tomar outra novamente.
Leia também: Vômito e diarreia podem cortar o efeito do anticoncepcional?
O que corta o efeito do anticoncepcional injetável?Em relação aos anticoncepcionais injetáveis a principal causa de perda de efeito é o uso concomitante de medicamentos que interferem da eficácia do anticoncepcional. Entre eles estão:
- Fenitoínas;
- Barbitúricos;
- Primidona;
- Carbamazepina;
- Rifampicina;
- Oxcarbazepina;
- Topiramato;
- Felbamato;
- Griseofulvina;
- Erva de São João.
No caso da injeção anticoncepcional a presença de vômitos ou diarreia não reduzem o efeito contraceptivo.
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Antialérgico corta o efeito do anticoncepcional?Não, medicamentos antialérgicos e anti-histamínicos como a loratadina, a desloratadina, fexofenadina, hidroxizina, dexclorfeniramina, entre outros, não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.
São poucos os medicamentos que de fato podem reduzir o efeito da pílula, na dúvida consulte o seu médico.
Como saber se o anticoncepcional está fazendo mal?Algumas mulheres podem considerar que o anticoncepcional está fazendo mal quando passam a sentir algum dos efeitos adversos da pílula, algo que é muito comum.
Contudo, a presença de efeitos adversos não necessariamente indicam um mal maior ao organismo.
Efeitos adversos como alterações no padrão menstrual, náuseas, alterações no peso, entre outros não indicam necessariamente que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Caso os efeitos adversos persistam ou aumentem de intensidade precisam ser avaliados por um médico.
Além disso, quando se usa qualquer tipo de medicamento, incluindo os anticoncepcionais, deve-se ficar atenta a possíveis sintomas novos que podem surgir e não estavam presentes antes de começar a tomar o medicamento.
O anticoncepcional de fato pode fazer mal quando está diretamente relacionado a eventos tromboembólicos e cardiovasculares, no entanto, esses eventos são raros.
Os efeitos adversos mais comuns com o uso dos anticoncepcionais hormonais são as alterações no padrão menstrual, como:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento,
- Sangramento irregular,
- Sangramento ocasional,
- Ausência de menstruação.
Essas alterações no padrão menstrual não indicam que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Outros efeitos adversos que podem ocorrer com o uso do anticoncepcional hormonal são:
- Dores de cabeça
- Tontura
- Náusea
- Sensibilidade das mamas
- Alteração do peso
- Alterações de humor
- Acne (pode melhorar ou piorar)
- Aumento da pressão arterial.
Os eventos de maior gravidade associados ao anticoncepcional são a trombose venosa profunda, o tromboembolismo pulmonar, o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio.
Na trombose venosa profunda, os principais sintomas são:
- Dor e inchaço nos membro afetado (geralmente pernas ou pés)
- Mudança da cor da pele (fica mais vermelha ou azulada)
No tromboembolismo pulmonar o principal sintoma é a falta de ar repentina e progressiva, que se inicia subitamente.
Na presença de sintomas sugestivos de evento tromboembólico um médico deve ser imediatamente consultado.
Para mais esclarecimentos sobre anticoncepcionais consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Após a relação sexual, a pessoa pode sentir ardência para urinar o que não necessariamente chega a ser dor. Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal sentir essa ardência após a relação. Contudo, essa ardência, em geral, deixa de existir após algumas micções.
Outra situação que pode ocorrer é a infecção de urina, muito frequente em mulheres com vida sexual ativa. A infecção urinária pode ser desencadeada com o ato sexual. Com ela, a mulher pode sentir dor ou ardência ao urinar, vontade constante de urinar e ainda notar a presença de sangue na urina. A infecção urinária é normalmente tratada com medicamentos antibióticos.
O corrimento vaginal pode ser normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal.
No entanto, corrimento vaginal branco, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente pelo clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Você pode observar essa ardência e o corrimento. Caso fique constante, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.
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Sim. A mulher pode engravidar mesmo na primeira relação sexual.
Após a menarca, primeira menstruação, a mulher se encontra apta à engravidar. Por isso, uma relação sexual desprotegida é capaz de ter como consequência uma gravidez não desejada.
A mulher que pretende iniciar suas atividades sexuais e não deseja engravidar deve utilizar algum método contraceptivo.
O preservativo (camisinha) masculino ou feminino são eficazes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, bem como na prevenção de gravidez.
Caso pretenda utilizar outro método anticoncepcional de longa duração, é recomendada uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação pormenorizada de qual método é mais indicado no seu caso.
Não, tomar duas pílulas de anticoncepcional não faz o mesmo efeito da pílula do dia seguinte e por isso não serve como método anticoncepcional de emergência. A ideia de que duas pílulas anticoncepcionais podem substituir a pílula do dia seguinte está relacionada com o fato de que ambas as pílulas possuem os mesmos hormônios em suas composições, contudo, as doses hormonais em cada uma delas são muito diferentes.
A quantidade de hormônios presente na pílula do dia seguinte é bastante superior àquela encontrada na pílula da cartela. Para se ter uma ideia, uma pílula do dia seguinte corresponde a cerca de metade da cartela do anticoncepcional convencional. São doses muito elevadas de hormônios, que podem inclusive causar diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e dor nas mamas.
Por isso a pílula do dia seguinte só deve ser usada em situações de emergência e não regularmente. O seu uso frequente pode desequilibrar os níveis hormonais da mulher.
Portanto, se teve relação sexual sem proteção durante o período fértil, se a camisinha estourou ou você se esqueceu de tomar a pílula convencional e pretende evitar uma gravidez, deve tomar a pílula do dia seguinte, que é feita especificamente para essas situações.
O uso de duas pílulas de anticoncepcional não produz de forma alguma o mesmo efeito.
Consulte um médico ginecologista, clínico geral ou médico de família para receber indicações e orientações sobre um método contraceptivo que seja adequado para você.
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Sim, é possível. Durante a relação sexual ou ato masturbatório é possível machucar a pele do pênis, a depender da intensidade da relação, posição ou mesmo presença de alterações prévias no pênis, todos esses fatores podem interferir na ocorrência de lesões.
O atrito durante a relação sexual, principalmente se não houver lubrificação adequada pode inflamar a glande, deixar a região sensível e dolorida ou mesmo provocar lesões.
Durante a relação sexual mais raramente pode-se mesmo traumatizar o pênis, ocasionando fratura. Esse é um tipo de condição que exige tratamento imediato.
O que pode machucar a pele do pênis?Algumas doenças podem deixar a pele do pênis lesionada com aspecto inflamado, como a candidíase peniana, nessa situação a pele da glande pode ficar inchada, avermelhada e dolorosa. Além disso, ocorre coceira na região.
A balanite que é uma inflamação na cabeça do pênis, acompanhada ou não de infecção bacteriana, pode deixar a pele do pênis com aspecto inflamado e também causar dor.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem também provocar feridas no pênis, a sífilis por exemplo pode causar uma lesão ulcerada e indolor, normalmente avermelhada e de bordas elevadas.
Outras doenças como o herpes genital também pode levar a presença de pequenas bolhinhas de água que estouram e ficam com aparência de feridas, essas lesões costumam ser muito dolorosas.
Uma outra condição que pode ocasionar uma reação inflamatória no pênis é a dermatite de contato, que ocorre quando o homem apresenta uma reação alérgica a alguma substância, é comum a dermatite ocasionada pelo contato com o látex de preservativos. Nessa situação a pele pode ficar rachada.
Caso apresente lesões no pênis procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Os principais sintomas de alergia nas mãos são a coceira e a vermelhidão. Dependendo do tipo de alergia, pode haver ainda inchaço, descamação da pele, sensação de queimação e aparecimento de bolhas.
A dermatite de contato e a urticária são os principais tipos de alergia que afetam as mãos. A dermatite de contato é uma reação inflamatória na pele causada por agentes irritantes ou alérgicos. Já a urticária manifesta-se através de lesões vermelhas e inchadas que coçam muito.
A dermatite ou eczema de contato pode ser de dois tipos:
⇒ Dermatite irritativa: Causada por produtos como sabonete, sabão, detergente, solventes, entre outras substâncias químicas. As lesões ocorrem no local que entrou em contato com a substância, logo após o contato.
⇒ Dermatite alérgica: Surge após exposições repetidas a algum produto ou substância, podendo demorar anos para se manifestar. Geralmente é provocada pelo contato com produtos usados diariamente e frequentemente, como perfume, hidratante, esmalte, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões podem ocorrer em áreas que não estiveram em contato direto com a substância.
Os sinais e sintomas da dermatite de contato incluem erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.
Já em relação a urticária, essa doença causa lesões avermelhadas na pele que coçam muito, essas lesões podem ser levemente inchadas, como vergões. A urticária pode acometer qualquer área do corpo, geralmente aparece em surtos.
A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, picada de insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.
Para tratar a alergia na mão, é necessário em primeiro lugar identificar o agente irritante e afastar-se dele. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos antialérgicos, pomadas de corticoide e em casos mais graves imunossupressores.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de alergia nas mãos. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.
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Não parece haver chances de gravidez, porém o exame foi feito muito cedo, o ideal é esperar por pelo menos 7 dias após a "relação" que teria ocasionado a gravidez.
As chances de engravidar se tomar a pílula do dia seguinte menstruada são praticamente nulas. Em primeiro lugar, porque a pílula do dia seguinte tem uma eficácia de até 98% na prevenção da gravidez, quando tomada nas 24 horas seguintes à relação. Em segundo lugar, porque as chances da mulher engravidar durante a menstruação são muito baixas.
A pílula do dia seguinte é considerada eficaz para prevenir a gravidez se for tomada em até 72 horas que ocorreu a relação. Porém, quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, menor é a sua eficácia: nas primeiras 24 horas, pode chegar a 98%; após 48 horas, é de cerca de 85%; se a pílula for tomada 72 horas depois da relação, a eficácia cai para 58%.
Posso engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte?Apesar de ser praticamente impossível engravidar tomando a pílula do dia seguinte menstruada, não se pode excluir uma pequena possibilidade de gravidez, ainda que ela seja mínima.
Para isso acontecer, a pílula do dia seguinte teria que falhar, você teria que ter um ciclo menstrual curto (21 dias ou menos) e um período menstrual com 7 dias de duração ou mais.
Supondo que você tenha tomado o medicamento nas 24 horas seguintes à relação, a probabilidade de falha é de cerca de 3%. Portanto, pode-se dizer que o risco de engravidar é de 3%.
Contudo, existe ainda o fato de estar menstruada. A menstruação é o período do mês que a mulher tem menos chances de engravidar, pois ela indica que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo costuma ser liberado cerca de 14 dias antes da menstruação, se o seu ciclo for de 28 dias, que é a duração média dos ciclos da maioria das mulheres. Lembrando que o ciclo menstrual começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período.
Se estiver menstruada não posso engravidar nunca?Embora as chances de engravidar menstruada sejam muito baixas, uma vez que dificilmente a mulher estará no seu período fértil durante a menstruação, existe uma possibilidade.
O dia da ovulação fica na metade do ciclo. Portanto, se o seu ciclo menstrual for de 28 dias, o 14º dia é o seu dia mais fértil, em que tem mais chances de engravidar. Porém, como o espermatozoide pode permanecer vivo por até 72 horas dentro do corpo da mulher, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, o período fértil nesse caso vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Dessa forma, se o seu ciclo for de 28 dias, é impossível engravidar menstruada, independentemente de tomar ou não a pílula do dia seguinte, pois você não estará no seu período fértil. A ovulação só irá acontecer depois de 14 dias que veio a menstruação.
Por outro lado, os ciclos menstruais podem ter de 21 a 35 dias de duração. Se o seu ciclo for de 21 dias, por exemplo, o seu dia fértil será o 10º ou 11º dia. Nesse caso, o período fértil irá começar no 7º dia do ciclo menstrual. Se você tiver um período menstrual de 7 dias e tiver relação no último dia de menstruação, já estará no seu período fértil, pois estará no 7º dia do ciclo. Nessa situação, existe a possibilidade de engravidar menstruada.
Portanto, se o seu ciclo tiver 21 dias ou menos e a sua menstruação durar 7 dias ou mais, você pode engravidar durante o período menstrual. Entretanto, como tomou a pílula do dia seguinte, muito provavelmente você não está grávida.
Todavia, se a dúvida persistir, espere pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Não deve continuar tomando. Continuar tomando, não é aconselhável nesse caso e não altera o risco de gravidez.
O esquecimento de duas pilulas associado a uma relação sem camisinha, ou outro método de barreira, aumenta bastante o risco de gestação. Portanto nesse caso a orientação da maioria dos médicos especialistas na área, é de interrupção da medicação, aguardar 7 a 8 dias para realizar o teste de gravidez, e após a certeza de não ter engravidado, iniciar uma nova cartela do anticoncepcional no primeiro dia da menstruação seguinte.
O que fazer quando esquecer de tomar a pílula?Quando a mulher esquecer de tomar apenas uma pílula, e não houve relação nesse período, pode continuar o anticoncepcional sem aumentar o risco da gestação, basta tomar a pílula assim que se lembrar e a próxima no mesmo horário que tomaria.
No caso do esquecimento de duas ou mais pílulas, também sem relação no período, as orientações se baseiam na fase do ciclo menstrual em que se encontrava. Na primeira semana da cartela o risco de gravidez é maior, por isso pode tomar quando lembrar e seguir a diante a cartela, porém deve fazer uso de mais um método de barreira por pelo menos 7 dias.
Na segunda e terceira semana, costuma ser indicado parar a medicação, usar outro método contraceptivo e aguardar a próxima menstruação para recomeçar em nova cartela.
Vale lembrar que sempre que houver relação sem proteção, ou esquecimento da pílula, pode lançar mão do uso de contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte. Que deverá ser tomada em até 72h, porém quanto mais cedo, melhor a sua eficácia.
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As precauções que você deve tomar quando for fazer sexo pela primeira vez são as mesmas que deverá ter nas outras vezes que tiver uma relação sexual:praticar de forma consciente de suas vontades e com o consentimento da outra pessoa; usar preservativo sempre, para evitar uma gravidez indesejada e prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
É importante lembrar que para prevenir a transmissão das DST, a camisinha deve ser usada em todo tipo de ato sexual (anal, oral e vaginal).
Uma consulta prévia com o/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista pode facilitar tirar dúvidas e aumentar as informações sobre métodos contraceptivos mais indicados em cada situação.
Depois de tomadas todas as precauções para prevenir a transmissão de doenças e evitar uma gravidez não planejada, é importante que as pessoas envolvidas criem intimidade e não tenha pressa para que as coisas aconteçam de forma prazerosa.
A tensão e a expectativa exagerada podem interferir diretamente no prazer, pois dificultam a lubrificação genital e o relaxamento da musculatura dessa região, dificultando o prazer.
Todo ato sexual deve ser realizado com livre e espontâneo desejo das pessoas envolvidas.