Os sintomas de cálculo renal podem incluir cólicas renais, presença de sangue na urina, dor ao urinar, náuseas, vômitos e vontade urgente de urinar. Dependendo do tamanho e da localização do cálculo, pode haver saída de pequenos pedaços da pedra juntamente com a urina.
A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor na região lombar, do lado em que a pedra está localizada. A dor começa de forma súbita e pode irradiar para a porção lateral do abdômen e área genital.
A dor provocada pelos cálculos renais não melhora nem piora com o repouso ou com a movimentação. A intensidade da cólica renal pode provocar inclusive náuseas e vômitos.
A presença de sangue na urina é verificada pela coloração avermelhada da mesma. Nesses casos, o sangue costuma ser decorrente das lesões na uretra causadas pela passagem da pedra.
Vale lembrar que os cálculos renais nem sempre manifestam sinais e sintomas. Muitas vezes a pedra é detectada durante outros exames.
Em caso de sintomas de pedra nos rins, procure um serviço de urgência para receber a medicação para aliviar as cólicas e o tratamento necessário para eliminar os cálculos. O especialista indicado para tratar cálculos renais é o médico urologista ou nefrologista.
Saiba mais em:
Referência:
Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Sim, o rim pode se deslocar em decorrência de traumas de grande impacto, embora o mais comum seja a ocorrência de dor local e outros sintomas, após um trauma nessa região, sem que ele seja deslocado.
Quais são os sintomas?Os sintomas variam de acordo com o grau de lesão no rim, estando os mais comuns citados abaixo:
- Dor local;
- Dor ao urinar;
- Urina amarronzada ou avermelhada (pela presença de sangue);
- Retenção de líquido, causando edemas;
- Redução do fluxo de urina;
- Fadiga, cansaço, perda de apetite;
- Prurido (coceira no corpo);
- Dor no peito;
- Náuseas ou vômitos;
- Espasmos, dor muscular e convulsões;
- Falta de ar, por acúmulo de líquido nos pulmões.
Se não houver lesão ao rim, os sintomas serão basicamente, dor intensa no local, por vezes dor ao urinar, e eventualmente pode haver sangue na urina, modificando a sua coloração.
Em caso de lesão renal, com comprometimento da função renal, o sintoma inicial será, além dos já citados, retenção de líquidos, que causa aumento de peso, inchaço nos tornozelos, pés, rosto e mãos.
Outro sintoma comum é de redução do fluxo de urina, podendo inclusive cessar completamente. Nos casos de lesão renal aguda grave, quando o paciente não urina nada, definimos como anúria, uma situação bastante perigosa, portanto, devendo procurar imediatamente um atendimento de urgência.
Contudo, há casos de lesões renais agudas em que a produção de urina não é sequer afetada.
Conforme a lesão no rim permaneça, os elementos naturalmente eliminados na urina vão se acumulando no corpo, causando outros sintomas, como a fadiga, perda de apetite, náuseas e coceira generalizada pelo corpo.
Nos casos mais avançados pode haver ainda dor no peito, espasmos musculares, convulsões e "água nos pulmões", gerando falta de ar.
Vale ressaltar que a maioria das dores que as pessoas acreditam ser de origem renal, são na verdade dores osteomusculares por causa de problemas de coluna.
Qual é o tratamento?O tratamento da lesão no rim tem como objetivo aliviar os sintomas relatados, tratar a causa da lesão, sempre que possível, e auxiliar na restauração da função renal o mais precoce possível.
Em alguns casos, como em pequenos traumas, a prescrição de medicamentos, analgésicos, relaxantes musculares, com muita cautela, para não agredir o rim, costumam ser suficientes.
Nos casos mais graves, com comprometimento da função renal, pode ser necessário medidas de intervenção mais urgente, como a realização de filtração externa, diálise, mesmo que temporariamente, buscando evitar complicações mais graves.
Se a causa da lesão renal for uma obstrução, pode ser indicado a colocação de um cateter na bexiga ou realização de cirurgia, para remover a obstrução, restaurando o trajeto da urina.
Durante o tratamento da lesão renal, também são tomadas algumas medidas para evitar que a redução do funcionamento do rim provoque mais complicações, como suspender ou restringir o uso de medicamentos, além de diminuir a ingestão de líquidos, sódio e potássio na dieta.
Vale ressaltar que os rins também podem curar-se espontaneamente, sobretudo se a lesão permanecer por menos de 5 dias e não houver complicações, como infecções.
O/A nefrologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar lesões nos rins.
Os sinais e sintomas de problemas nos rins incluem principalmente:
- Inchaços (edema nas mãos, pernas e pés),
- Perda de apetite, perda de peso,
- Sensação de mal-estar,
- Cansaço,
- Dores de cabeça,
- Coceira no corpo,
- Pele seca,
- Náuseas e
- Perda de peso sem motivo aparente.
Quando os rins perdem parcialmente ou totalmente a capacidade de filtrar o sangue, surge o quadro de insuficiência renal. Nesses casos, a pessoa pode apresentar:
- Escurecimento ou clareamento anormal da pele;
- Dor nos ossos;
- Dificuldade para se concentrar ou pensar;
- Contrações rápidas, leves e involuntárias da musculatura, semelhante a tremores (fasciculações) ou cãibras musculares;
- Mau hálito;
- Facilidade em formar hematomas;
- Ausência de menstruação (amenorreia);
- Dificuldade para respirar (nos casos mais avançados).
Sem tratamento, a insuficiência renal pode evoluir com diversas complicações, como:
- Anemia;
- Sangramento do estômago ou intestino;
- Alterações nos níveis de açúcar no sangue;
- Danos nos nervos das pernas e dos braços (neuropatia periférica);
- Dificuldade de memória, aumenta risco de demência;
- Complicações cardiovasculares, como trombose e infarto do coração;
- Altos níveis de fósforo e potássio, Hiperparatireoidismo;
- Queda da imunidade - aumento do risco de infecções;
- Dificuldade de engravidar, maior risco de aborto e esterilidade;
- Convulsões;
- Edema generalizado, acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrame pleural);
- Enfraquecimento ósseo e aumento do risco de fraturas.
A doença renal crônica piora lentamente ao longo de meses ou anos e a pessoa pode não manifestar nenhum sintoma por algum tempo. A perda da função renal pode ser tão lenta que os sintomas podem surgir apenas quando os rins praticamente deixam de funcionar. Por isso, muitas pessoas não são diagnosticadas até perderem grande parte da sua função renal.
Função dos rinsOs rins estão localizados no meio das costas, logo abaixo das costelas. Dentro de cada rim existem milhares de pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram resíduos e excesso de água do sangue, formando a urina.
A maioria das doenças renais ataca os néfrons, causando danos que podem deixar os rins incapazes de filtrar o sangue, gerando insuficiência renal.
Os problemas nos rins podem ser causados por fatores genéticos, lesões ou medicamentos. As principais doenças e condições que afetam os rins e podem causar insuficiência renal incluem câncer, cistos, cálculos renais (pedras no rim) e infecções. A insuficiência renal também pode ter como causas:
- Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia;
- Doenças crônicas como hipertensão e diabetes mal controlados;
- Defeitos congênitos dos rins, como doença renal policística;
- Substâncias químicas tóxicas;
- Lesão renal;
- Problemas com as artérias que irrigam os rins;
- Uso de medicamentos, como analgésicos e medicações contra o câncer;
- Retorno da urina para os rins (nefropatia por refluxo).
O risco de desenvolver insuficiência renal é maior se a pessoa for portadora de doenças crônicas como diabetes, pressão alta ou história familiar.
A doença renal crônica provoca o acúmulo de fluidos e resíduos no organismo. Essa condição afeta a maioria das funções e sistemas do corpo, podendo causar hipertensão arterial, diminuição do número de células do sangue, além de prejudicar a produção de Vitamina D e a saúde dos ossos.
Qual é o tratamento para problemas nos rins?O tratamento para problemas nos rins inclui o uso de medicamentos, dieta, cuidados especiais e mudanças no estilo de vida. Se os rins deixarem de funcionar completamente, é necessário realizar um transplante ou tratamento com diálise, que substitui a função normalmente desempenhada pelos rins.
O controle da pressão arterial retarda os danos aos rins. Para isso, são utilizados medicamentos específicos. O objetivo é manter a pressão arterial igual ou inferior a 130/80 mmHg (“13 por 8”).
Mudanças no estilo de vida e alguns cuidados especiais podem ajudar a proteger os rins e prevenir doenças, como:
- Não fumar;
- Consumir alimentos pobres em gordura e colesterol;
- Praticar atividade física regularmente;
- Controlar os níveis de colesterol e glicose (açúcar) no sangue;
- Evitar consumir sal ou potássio em excesso.
Outros tratamentos podem incluir:
- Uso de medicamentos fixadores de fosfato para ajudar a evitar altos níveis de fósforo no corpo;
- Suplementação com ferro, aumento do consumo de alimentos ricos em ferro, uso de medicamento (eritropoetina) e transfusões de sangue para tratar a anemia;
- Suplementação com cálcio e vitamina D.
Na presença de sintomas de problemas nos rins, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
O que pode comer quem tem problemas de rins (alimentos bons para os rins)?
A planta ora-pro-nobis é considerada segura para consumo. Quando ingerida, ela age sobre os rins, tendo efeito diurético e ajudando a baixar a pressão arterial.
A ora-pro-nobis é uma planta alimentícia não convencional (ou seja, não é costume para a maioria das pessoas usá-la como alimento). Como todo alimento quando consumido em excesso pode fazer mal, também não se deve comer a ora-pro-nobis em excesso.
Para quem tem problemas renais, é importante consultar um médico de família, um nefrologista ou um nutricionista para saber o que pode comer. Alguns medicamentos também podem causar problemas no caso de problemas renais. Por isso, só use o que for indicado pelo médico.
Para saber o que pode fazer mal para os rins, leia também:
Referências:
Kazama CC, Uchida DT, Canzi KN, Souza P, Crestani S, Gasparotto Jr A, Laverde Jr A. Involvement of arginine-vasopressin in the diuretic and hypotensive effects of Pereskia grandifolia Haw. (Cactaceae). J Ethnopharmacol. 2012; 144(1): 86-93.
Garcia JAA, Corrêa RCG, Barros L, Pereira C, Abreu RMV, Alves MJ, Calhelha RC, Bracht A, Peralta RM, Ferreira ICFR. Phytochemical profile and biological activities of 'Ora-pro-nobis' leaves (Pereskia aculeata Miller), an underexploited superfood from the Brazilian Atlantic Forest. Food Chem. 2019; 294:302-8.
Maciel VBV, Yoshida CMP, Goycoolea FM. Agronomic Cultivation, Chemical Composition, Functional Activities and Applications of Pereskia Species - A Mini Review. Curr Med Chem. 2019; 26(24): 4573-84.
Nefrite é uma inflamação nos rins. Existem pessoas que tiveram uma vez (ou poucas vezes) nefrite, trataram ficaram boas e nunca mais tiveram e não ficaram com nenhuma sequela nos rins, e existem pessoas que tem episódios recorrentes de nefrites.
Quanto maior o número de nefrites maior a chance de uma sequela crônica, pode até acontecer em quem teve apenas um episódio (mas é pouco comum).
Não existem evidências que o uso de psyllium possa causar problemas renais. O mais comum é que o uso de psyllium cause efeitos adversos como gases, barriga inchada, cólicas ou náuseas.
O psyllium é indicado para regular o intestino, tanto quando ele está preso, quanto em alguns casos de diarreia. Ele parece ajudar a diminuir o apetite e a absorção de gorduras. Isso faz com que também possa ser usado para ajudar no emagrecimento, desde que utilizado sob orientação de um nutricionista ou médico.
De qualquer forma, caso tenha algum problema renal (ou qualquer outra condição de saúde) e queira tomar o psyllium, converse com o seu médico.
Leia mais sobre o que faz mal para os rins em:
Referências:
Psyllium: informações sobre medicamentos. UpToDate
Psyllium Purifarma. Bula do medicamento.
Psylium + Vitamina C + Colágeno. Bula do medicamento.
Zhang S, Hu J, Sun Y, Tan H, Yin J, Geng F, Nie S. Review of structure and bioactivity of the Plantago (Plantaginaceae) polysaccharides. Food Chem X. 2021; 12: 100158.
A litíase renal ou nefrolitíase, conhecida popularmente como pedras nos rins, é uma doença muito prevalente na população.
Pode ocasionar diferentes sintomas, sendo que o mais típico é a dor em cólica ou pontada na região lombar. Sangramento urinário e náuseas também são sintomas frequentes.
A nefrolitíase é caracterizada pela formação de pequena pedras de sais minerais, como cálcio, ácido úrico e cistina. Essas pedras, também chamadas de cálculos, podem percorrer todo o sistema urinário, a depender do seu tamanho, até a sua expulsão pelo canal da uretra.
Vejamos como a litíase renal se manifesta inicialmente e os seus principais sintomas.
Primeiros sintomas: como identificarNo começo, a presença de pedras nos rins pode passar despercebida, já que quando as pedras são pequenas pode não ocorrer dor ou nenhum outro sintoma, característico da nefrolitíase.
Contudo, é possível haver alguns sintomas leves que podem sugerir a presença de pedras nos rins, que são:
- Dor leve na região lombar: algumas pessoas podem queixar-se de uma dor leve na região lombar, ou seja, na parte inferior e lateral das costas. Essa dor pode ser confundida facilmente com dores musculares, já que são de leve intensidade e podem passar espontaneamente.
- Sangramento na urina: também entre os primeiros sintomas de pedras nos rins destaca-se a presença de um leve sangramento na urina, autolimitado, que pode inclusive passar despercebido.
A medida que as pedras formadas crescem e passam pelo trato urinário elas começam a causar uma dor mais intensa. As pedras saem de uma estrutura chamada pelve renal e vão para o ureter, que é o canal que liga o rim a bexiga, neste percurso causam muita dor.
Se as pedras forem maiores, impactando no canal urinário e causando obstrução do fluxo de urina, as dores são mais fortes. Isto ocorre porque o ureter tende a ficar distendido com a presença do cálculo e, ao mesmo tempo, contrair de forma a permitir a passagem da pedra.
Sintomas principais de pedras nos rins DorA dor da presença de cálculos renais é uma dor geralmente em cólicas, ou seja, aumenta gradativamente de intensidade, atinge um pico, e depois reduz de intensidade gradualmente.
Duração da dor
A crise de dor pode durar de alguns poucos minutos até cerca de 1 hora. Com um ou mais ciclos de dor em cólica, sendo que esse processo de aumento e redução da dor pode ser repetir várias vezes ao dia.
Quando o cálculo renal que estava impactado consegue se movimentar desobstruindo o fluxo de urina, os episódios de dor aliviam. No entanto, se a pessoa tiver mais cálculos é possível que as dores retornem posteriormente em dias ou meses.
Irradiação da dorOutra importante característica da dor das pedras nos rins é a sua irradiação, que é o caminho da dor.
Por exemplo, uma dor que se inicia na região lombar pode caminhar e atingir a região da virilha e pelve. Nas mulheres a dor irradiada pode atingir a vulva e nos homens pode alcançar a área testicular.
Entenda as diferenças entre a dor nos rins e a dor lombar de causa muscular em: Dor nas costas pode ser pedras nos rins?
Sintomas urináriosSintomas urinários também são frequente no quadro de litíase renal. É possível apresentar dor ou ardência ao urinar e urgência miccional, que é a necessidade repentina e urgente de urinar.
A polaciúria, descrita como a vontade de urinar repetidas vezes mas sempre em pequena quantidade, também pode estar presente.
Algumas pessoas podem observar sangramento na urina, é possível observar rastos de sangue ou observar uma mudança de cor na urina. Os episódios de sangramento são mais frequentes durante as crises de dor.
Porém, a presença de sangue na urina pode ocorrer mesmo em quem não apresenta dor ou nenhum outro sintoma. Por isso, é um sintoma que merece ser investigado e melhor avaliado, já que pode ser uma indicação de pedras nos rins.
Outros sintomasOutros sintomas também podem vir acompanhando a crise de litíase renal. É muito comum as pessoas queixarem-se de náuseas, vômitos, tontura, desconforto abdominal e mal-estar.
A febre não é um sintoma característico da nefrolitíase, entretanto, pode acontecer quando há um quadro infeccioso na região dos rins, chamado de pielonefrite. É possível ter um quadro de nefrolitíase e pielonefrite ao mesmo tempo.
A pielonefrite pode ainda causar sintomas urinários, como ardência, dor urinária, alterações de cor e odor da urina.
Caso apresente sintomas sugestivos de pedras nos rins, como dor lombar em cólica ou sangramento na urina não hesite em consultar um médico para uma avaliação.
Também pode ser do seu interesse:
Cálculo renal: como saber se tenho pedras nos rins?
Referências bibliográficas
CURHAN, G. C.; ARONSON, M. D.; PREMINGER, G. M. Diagnosis and acute management of suspected nephrolithiasis in adults. Waltham (MA): UpToDate, 2020. Acesso em: 16 jun 2020.
PREMINGER, G. M., CURHAN, G. C. The first kidney stone and asymptomatic nephrolithiasis in adult. Waltham (MA): UpToDate, 2020. Acesso em: 16 jun 2020