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Tratei sífilis, quando devo fazer novo exame de sangue?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve fazer o exame de sangue, a cada 3 meses.

Segundo o novo protocolo de tratamento e monitoramento de cura da Sífilis, pelo Ministério da Saúde 2019, os exames devem ser repetidos a cada 3 meses. Dependendo do estágio em que iniciou a medicação, esse monitoramento pode levar até 72 meses, para definir a cura completa da doença.

Vale ressaltar, que mesmo com a cura da sífilis, não quer dizer que estará imune a uma nova contaminação. Portanto, deve seguir as seguintes recomendações:

  • O/A parceiro/a também deve ser tratado e acompanhado,
  • Manter acompanhamento no posto de saúde ou com médico de família,
  • Fazer uso de camisinha durante as relações.

A camisinha é a única maneira comprovadamente eficaz contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O que é a sífilis?

Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), ou doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão só ocorre via sexual ou da mãe para o bebê, na gestação ou no parto.

Quais os sintomas da sífilis?

A doença se apresenta de formas variadas, de acordo com seu estágio.

Sífilis primária = ferida e ínguas.

A sífilis primária, ocorre por volta de 10 a 90 dias após o contágio, com o aparecimento de uma ferida típica da doença (cancro duro), localizadas na região onde aconteceu a penetração da bactéria (pênis, vulva, colo do útero, boca, ânus) e ínguas (aumento de linfonodos),

A ferida não causa sintomas e desaparece mesmo sem qualquer tratamento. O que faz com que a pessoa acredite estar curada, mas a bactéria permanece "adormecida" no organismo.

Sífilis secundária = lesões de pele, febre baixa, mal-estar, falta de apetite.

Em torno de 6 semanas a 6 meses após a cicatrização da ferida, surgem novos sintomas, que caracterizam a sífilis secundária. São sintomas inespecíficos, semelhantes a um resfriado, como febre baixa, mal-estar e inapetência; mas também sintomas mais específicos, como as lesões cutâneo-mucosas (roséola, placas mucosas, papulosas, lesões em palma das mãos e planta dos pés), ainda, calvície (alopécia em clareira), madarose (perda de cílios ou sobrancelhas) e rouquidão.

A sífilis primária e secundária, são as fases de maior risco para transmissão da doença, pela presença de grande quantidade de bactérias, tanto na ferida quanto nas lesões de pele.

Sífilis latente = sem sintomas!

A fase de latência, é a fase em que a bactéria fica inativa, "adormecida", por isso não apresenta qualquer sintoma. É classificada ainda em fase latente recente, com menos de 2 anos do aparecimento da ferida (primária), e latente tardia (mais de 2 anos da fase primária).

A fase termina quando surgem os sintomas da sífilis secundária ou terciária.

Sífilis terciária = lesões nodulares de pele, artrites, cegueira, neurossífilis...

A fase terciária acontece com mais de 10 anos após o contágio, e representa a fase mais grave e perigosa da doença. Por isso é tão importante buscar o diagnóstico precoce e instituir o tratamento antes de chegar a fase terciária.

Nesse momento, os sintomas aparecem na pele, ossos, sistema cardiovascular e neurológico, levando a quadros de nódulos dolorosos, artrite, aortite (inflamação na parede da aorta), cegueira, meningite, quadro de neurossífilis, entre outras doenças.

Sífilis tem cura? Qual é o tratamento?

Sim. Sífilis tem cura.

O tratamento, assim como o monitoramento, é baseado no estágio em que se fez o diagnóstico. Deve ser administrado o antibiótico PENICILINA BENZATINA® 2,4 milhões UI intramuscular, sendo metade em cada glúteo, para evitar dor ou outros efeitos colaterais.

Na fase inicial, primária, secundária e latente recente, basta uma dose e o devido acompanhamento. Nas fases mais avançadas, terciária e latente tardia, são 3 doses, uma a cada semana, com o monitoramento mais prolongado.

Para neurossífilis, deve ser administrado o tratamento em ambiente hospitalar, e intravenoso, pela gravidade e riscos inerentes da doença. Nesse caso o antibiótico será a PENICILINA CRISTALINA® OU CEFTRIAXONE®.

Para alérgicos à penicilina, a opção é a doxiciclina®, porém essa medicação é contraindicada na gravidez.

Sendo assim, conforme citado acima, mantenha seu monitoramento de maneira adequada, e para maiores esclarecimentos, converse com seu médico assistente.

Leia também: Quem já teve sífilis pode ter filhos?

Quem teve meningite pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem teve meningite pode doar sangue. Porém, é preciso esperar 6 meses após a cura total da meningite e não ter nenhuma sequela para fazer a doação de sangue.

Pessoas que receberam vacina contra meningite devem esperar 48 horas para poder doar sangue.

Em relação a doenças, não pode doar sangue quem:

  • Tem ou já teve teste positivo para HIV;
  • Teve hepatite depois dos 10 anos de idade;
  • Já teve malária;
  • Tem doença de chagas;
  • Teve algum tipo de câncer;
  • Tem doenças graves no pulmão, coração, rins ou fígado;
  • Tem problemas de coagulação sanguínea;
  • Tem diabetes com complicações vasculares ou que utiliza insulina;
  • Teve tuberculose extrapulmonar;
  • Já teve elefantíase;
  • Já teve hanseníase;
  • Já teve leishmaniose visceral;
  • Já teve brucelose;
  • Já teve esquistossomose hepatoesplênica;
  • Fez transplante de órgãos ou de medula.

Existem ainda outros critérios que determinam quem pode ou não ser doador de sangue, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Em caso de dúvidas, consulte um Hemocentro mais próximo de você.

Doar sangue engorda ou emagrece?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A doação de sangue não interfere no peso da pessoa, por isso, quem doa sangue não engorda nem emagrece em decorrência do procedimento. 

Durante a doação de sangue, aproximadamente 450 mL de sangue é retirado da pessoa. Após a doação, o organismo é capaz de recuperar esse volume doado, repondo as células sanguíneas e voltando aos padrões hematológicos anteriores. Essa quantidade de sangue perdida não é capaz de provocar a redução ou aumento no peso da pessoa. Portanto, doar sangue não engorda nem emagrece. 

A doação de sangue é uma atitude voluntária e altruísta que depende exclusivamente da disposição da pessoa em doar sangue. Essa atitude pode salvar vidas e deve ser feita com o exclusivo objetivo de doar sangue e não com outros fins como perder, ganhar peso e investigar doenças sexualmente transmissíveis. 

Se você deseja engordar ou emagrecer, procure um profissional de saúde adequado como médico/a de família, clínico geral ou nutricionista. 

Sou fisioterapeuta e hoje encostei no sangue da paciente...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

A pele "sem ferimento" mesmo em contato direto com sangue não funciona como porta de entrada e de contágio para a maioria das doenças. Toxoplasmose não pega assim, principalmente porque a sua paciente já teve e não tem mais.

Estou 5 meses de gestação e está saindo uns raios de sangue?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não isso não é normal, porém nem sempre significa algo que seja importante ou grave, converse com o médico que está fazendo seu pré-natal sobre isso.

Principais exames de sangue que detectam câncer
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Durante a investigação de um tumor, podem ser solicitados alguns exames que avaliam a presença de proteínas e outras substâncias no sangue, chamadas de marcadores tumorais. Quando os marcadores tumorais estão presentes no sangue em quantidade acima do normal, podem indicar a presença ou aumentar a suspeita de câncer.

Os marcadores tumorais geralmente são produzidos por células cancerígenas, embora também possam ser produzidos por células normais, por isso, na avaliação de um tumor é muito importante quantificar esses marcadores.

No entanto, é comum alguns desses marcadores apresentarem valores alterados também em outras doenças.

Exames de sangue para os diferentes tipos de tumor

Existe uma grande quantidade de marcadores tumorais, alguns se associam a mais de um tipo de tumor, outros são mais específicos de uma forma única de câncer.

Alguns exemplos de marcadores tumorais, avaliados em um exame de sangue, são:

Alfa-fetoproteína (AFP)

Este é um marcador tumoral que pode estar associado a tumores de intestino, estômago, ovário e fígado.

PSA (Antígeno específico da próstata)

Este é um dos marcadores tumorais mais conhecidos, sua elevação pode estar associada a tumores na próstata e outras doenças prostáticas.

CEA (Antígeno carcinoembrionário)

O CEA quando aumentado no sangue pode indicar tumores do intestino, como o carcinoma colorretal.

Leia também: Para que serve o exame CEA e como é feito?

MCA

É um dos marcadores tumorais do câncer de mama, pode auxiliar na suspeita diagnóstica. Também pode estar presente em doenças benignas da mama e tumores em outros locais, ovário, colo do útero, endométrio e próstata.

CA 15-3 e CA 27-29

Também são marcadores utilizados na investigação de câncer de mama. O CA15-3 é um dos marcadores mais sensíveis específicos para o câncer de mama.

CA 125

É um marcador utilizado no diagnóstico do câncer de ovário. Quando aumentado no sangue pode sugerir tumores no ovário, cistos, endometriose, problemas hepáticos ou pancreatite.

CA 72-4

É solicitado para investigar suspeitas diferentes tumores do trato gastrointestinal. Pode estar alterado no câncer de estômago, vias biliares, pâncreas e cólon.

CA 19.9

Também é um marcador encontrado em diferentes tumores. É importante na avaliação do câncer de pâncreas e trato biliar e de tumores colorretais.

BRAF

É um marcador tumoral relacionado ao melanoma, uma forma de tumor de pele maligno.

O papel dos exames de sangue no diagnóstico de câncer

O diagnóstico de um câncer é um processo complexo que envolve muitas etapas. A realização de exames de sangue, que incluem os marcadores tumorais, pode ser necessária em diferentes momentos da investigação do câncer.

Os marcadores tumorais podem estar presentes no sangue e na urina e podem aumentar a possibilidade da suspeita de câncer.

Também são muito utilizados para acompanhar a eficácia de tratamentos, já que tendem a diminuir quando o tumor está em remissão.

Um único exame de sangue não é o suficiente para se comprovar a existência de um tumor, geralmente, outros exames também são necessários, como exames de imagem e biópsia.

Por essa razão, é importante lembrar que o diagnóstico de câncer só deve ser feito através de um conjunto de avaliações por um médico capacitado.

Não há exatamente um exame de sangue especifico que consiga detectar sinais de câncer, de forma genérica no organismo.

O hemograma detecta câncer?

O hemograma não é um exame usado rotineiramente para detecção do câncer, mas eventualmente pode mostrar alguns sinais que podem sugerir tumores do tecido sanguíneo, como as leucemias.

Algumas formas de leucemia, podem ser suspeitas a partir de alterações encontradas no hemograma.

Geralmente, suspeita-se de leucemia quando o hemograma mostra uma quantidade muita alta de glóbulos brancos, ou presença aumentada de blastos, que são células jovens e imaturas que indicam rápida proliferação celular.

Alterações no número de plaquetas ou hemácias também podem aparecer no hemograma em casos de leucemia mieloide aguda.

Leia mais sobre o diagnóstico das leucemias em: Que exames servem para diagnosticar leucemia?

Para avaliação sobre o resultado de qualquer exame lembre-se sempre de consultar o médico que o solicitou, um exame precisa sempre ser interpretado de forma individual e considerando o contexto clínico de cada pessoa.

Quem tem infecção urinária pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem está com infecção urinária pode doar sangue.

Caso a infecção urinária seja decorrente de uma pielonefrite (infecção nos rins), a pessoa deve aguardar 1 mês para doar sangue.

Caso a infecção urinária seja restrita à bexiga (cistite), a pessoa pode doar sangue normalmente.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 18 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para maiores informações.

Leia também:

De quanto em quanto tempo posso doar sangue?

Grávida pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, grávida não pode doar sangue.

Gravidez é uma situação temporária de impedimento para a doação de sangue. Durante a gestação, ocorrem algumas alterações no sangue da mulher. A grávida possui um maior volume plasmático, uma alteração na massa das células vermelhas e, por consequência, uma anemia fisiológica. Essa adaptação é feita para garantir o fornecimento de nutrientes para o feto, seu crescimento e desenvolvimento adequado.

Com a doação de sangue, o organismo precisa repor os nutrientes e as células sanguíneas. E, durante a gravidez, esse período pode não ser suficiente, prejudicando o aporte sanguíneo para a mulher e o feto.

A mulher grávida não deve doar sangue e precisa realizar suas consultas de rotina do pré-natal.

Leia também: 7 Coisas que uma grávida não deve fazer

Quem fez um transplante pode doar sangue?

Sim, em geral, quem fez transplante pode doar sangue, mas precisa esperar 1 ano para fazer a doação. Isso nos casos de transplantes em que os órgãos ou tecidos são provenientes de outra pessoa ou algum animal.

Já as pessoas que fizeram ​transplante de córnea ou transplante de dura-máter (meninge) estão definitivamente impedidos de doar sangue.

A razão de algumas cirurgias impedirem a doação de sangue está relacionada com a doença que originou a necessidade da cirurgia.

As doenças e condições que impedem a doação de sangue de forma temporária ou permanente estão indicadas na portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde.

Catarro verde, amarelo, branco ou com sangue: o que cada cor quer dizer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O catarro de cor diferente do amarelo-claro ou hialino (transparente) quer dizer que existe algum problema de saúde e deve ser avaliado por um médico.

A secreção normal da via aérea, seja eliminada pelo espirro ou pela tosse, é clara e sem cheiro.

O catarro de cor diferente, mau cheiro ou em grande quantidade, pode indicar desde um resfriado comum, infecções, doenças cardíacas ou um tumor.

As cores e características do catarro, além dos sintomas associados, são fundamentais para a investigação desse problema. Sempre que possível, registre essa secreção em fotos, vídeo ou leve uma pequena quantidade do catarro em um recipiente, para avaliação médica.

O que cada cor revela sobre a sua saúde:

Catarro verde ou amarelo

O catarro verde, esverdeado ou amarelo escuro, sugerem a presença de infecção pulmonar. Uma das principais causas de morte no mundo, a pneumonia.

Por ser a principal causa, e devido aos riscos conhecidos da doença, mesmo não havendo febre ou outros sintomas típicos da pneumonia, recomendamos que procure um médico para avaliação e se preciso, iniciar tratamento com antibioticoterapia.

Catarro branco

O catarro de cor branca ou incolor, pode ser visto nos casos de resfriado comum, gripe, alergias, asma ou bronquite.

São condições que a princípio não oferecem risco, devendo ser apenas tratadas com aumento do consumo de água, alimentação saudável e repouso.

Catarro com sangue

A presença de sangue no catarro indica, na maioria das vezes, um problema mais grave.

Pode ocorrer na asma grave, pelo esforço da tosse persistente, que acaba por causar lesão de pequenos vasos, mas pode também ser um sinal de tuberculose, coqueluche, tromboembolismo pulmonar ou câncer.

Por isso, na presença de sangue, orientamos a procurar um médico em serviço de emergência, ou médico pneumologista, para avaliação e tratamento, o quanto antes.

Catarro marrom ou preto

O catarro de cor escura, marrom, acinzentado ou preto, acontece nos casos de fumantes crônicos, trabalhadores de áreas poluídas ou exposição a fumaça. Por exemplo, nos casos de incêndio.

Seja qual for a situação, o catarro escuro deve ser avaliado por um pneumologista, com urgência.

Catarro rosa

Quando o catarro tem um aspecto mais parecido com espuma rosada, indica um problema grave chamado edema agudo de pul, que ocorre por insuficiência cardíaca.

O coração debilitado, não consegue bombear o sangue adequadamente, por isso acumula líquido nos pulmões, que são expelidos dessa forma pela boca.

O paciente apresenta ainda, suor frio, palidez, pressão baixa, falta de ar e confusão mental.

Trata-se de uma emergência médica! Nesses casos procure uma urgência imediatamente ou ligue para o serviço de emergências do SAMU - 112. Explique a situação e o atendente saberá como lhe orientar.

Os espirros, a tosse e as secreções produzidas pelo nosso corpo, são meios de defesa do organismo. Quando acontecem, indica que algo está agredindo o corpo e estimulando a produção de muco e anticorpos ou células de proteção.

Fique atento, procure um médico se observar qualquer sinal de maior risco ou gravidade.

Quando procurar um médico com urgência?
  • Quando acompanhado de febre alta,
  • Tosse com catarro verde, amarelo, com sangue ou rosa,
  • Tosse com catarro que persiste por mais de 3 dias, independente da cor,
  • Perda de peso sem causa aparente.

Para casos de doenças pulmonares, o médico pneumologista deve ser procurado.

Leia também:

Quem tem Parkinson pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem tem Parkinson pode doar sangue.

Parkinson é uma desordem crônica neurodegenerativa caracterizada por tremores ao repouso, rigidez, distúrbios na marcha e lentidão nos movimentos.

O Parkinson não é impedimento para a doação de sangue. Quem tem Parkinson pode doar sangue normalmente.

A doação de sangue é um procedimento simples e que pode salvar vidas.

Para doar sangue você precisa:

  • Ter entre 18 e 69 anos de idade
  • Pesar acima de 50Kg
  • Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas
  • Estar descansado.

No banco de sangue você pode buscar outras informações sobre impedimentos temporários e permanentes para a doação de sangue.

Leia também:

Quem tem Parkinson pode dirigir?

De quanto em quanto tempo posso doar sangue?

Quais os níveis ideais de colesterol no sangue?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os níveis ideais de colesterol no sangue são diferentes para homens e mulheres e variam conforme a idade. Para pessoas (homem ou mulher) com até 19 anos, os valores ideais de colesterol são os seguintes:

  • Colesterol total: Menos de 170 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 120 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): Mais de 45 mg/dL.

Homens com 20 anos ou mais devem apresentar os seguintes valores de colesterol no sangue:

  • Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): 40 mg/dL ou mais.

Para mulheres com 20 anos ou mais, os níveis ideais de colesterol são:

  • Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): 50 mg/dL ou mais.

Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e também produzidas pelo organismo, que servem de reserva energética para seu metabolismo. Os níveis séricos não devem ultrapassar 150 mg/dL.

O que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do corpo. O colesterol é produzido pelo fígado e encontrado em alguns alimentos, como carnes e laticínios.

O corpo humano precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Porém, se os níveis de colesterol no sangue estiverem altos, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.

Colesterol HDL

HDL é a significa em inglês para lipoproteína de alta densidade. Isso significa que esse colesterol é relativamente “pesado”, por isso não flutua na superfície do sangue e não se acumula na parede das artérias. Daí ser conhecido como “bom” colesterol, pois além de não formar placas de gordura nas artérias, remove o colesterol ruim (LDL) do sangue.

Colesterol LDL

LDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. Ao contrário do bom colesterol, o LDL é mais leve e por isso tende a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura que podem obstruir o fluxo de sangue e causar infarto e derrame cerebral (AVC). Por isso é conhecido como colesterol "ruim".

Colesterol VLDL

VLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", pois também contribui para o acúmulo de placas de gordura nas artérias.

O que pode aumentar os níveis de colesterol? Fumar

Fumar aumenta os níveis de LDL e diminui os níveis do bom colesterol (HDL). o que contribui para o maior risco de acúmulo de gordura nos vasos.

Idade e sexo

À medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de colesterol LDL nas mulheres tendem a aumentar.

História familiar

A genética pode determinar a quantidade de colesterol que o corpo produz. Por isso, é comum haver vários casos de colesterol alto na mesma família.

O que pode diminuir os níveis de colesterol? Dieta

Alimentos ricos em gordura de origem animal (gordura saturada), aumentam os níveis de colesterol LDL no sangue. A gordura saturada está presente em alimentos como carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos. Reduzir o consumo desses alimentos ajuda na redução do colesterol ruim e elevar o bom.

Atividade física

A atividade física regular pode ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), além de contribuir para a perda de peso. Para isso, recomenda-se praticar exercícios físicos durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana ou diariamente.

Pessoas com mais de 20 anos de idade devem verificar os níveis de colesterol pelo menos uma vez a cada 5 anos. Homens com 45 a 65 anos e mulheres dos 55 aos 65 anos devem realizar o exame de colesterol uma vez a cada 1 ou 2 anos.

Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.