O edema de língua pode ter muitas causas, que vão desde uma simples mordida na língua a doenças ou condições mais graves, como choque anafilático, infecções, entre outras.
Dentre as doenças ou desordens que podem causar edema de língua estão:
-
Alergias:
- Alergia a picadas de inseto;
- Alergia a medicamentos;
- Alergia a alimentos;
- Reação ou choque anafilático.
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Fatores irritantes e traumas:
- Mordedura da língua;
- Queimaduras causadas por líquidos ou alimentos quentes;
- Aparelhos dentários;
- Cigarro ou fumo;
- Álcool.
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Doenças:
- Glossite, uma doença causada por infecções bacterianas, virais e fúngicas, caracterizada por edema de língua e alteração da sua cor;
- Infecção pelo vírus Herpes simplex;
- Sífilis;
- Síndrome de Melkersson-Rosenthal, uma doença neurológica rara cujos principais sintomas são edema orofacial, paralisia facial e língua fissurada;
- Acromegalia, um tipo de distúrbio hormonal;
- Síndrome de Beckwith Wiedemann, uma doença genética que provoca crescimento acima do normal, predisposição para tumores e malformações congênitas;
- Síndrome de Down;
- Angioedema hereditário, uma grave doença genética que causa inchaço da garganta e outras áreas do corpo;
- Hipotireoidismo;
- Linfangioma (malformações dos vasos linfáticos);
- Neurofibroma oral (tumor benigno);
- Deficiência de vitamina B3;
- Anemia perniciosa;
- Distúrbio da glândula pituitária;
- Sarcoma (câncer de determinados tecidos do corpo, como ossos e músculos);
- Câncer de língua.
Leia também: Quais são os sintomas do câncer de língua?
Para ajudar no diagnóstico, é importante verificar quando começa ou começou o edema na língua, o tempo de duração, se vai e volta e se existe também dor ou outros sintomas.
Em caso de edema de língua deve-se consultar o/a médico/a de família, otorrinolaringologista ou clínico/a geral, para que a causa do inchaço seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Hiperplasia é o aumento do número de células em determinado tecido, neste caso, na próstata (prostática). A próstata é uma glândula presente apenas em homens que envolve a uretra. Sua principal função é produzir e armazenar um fluido incolor e levemente alcalino (pH ~ 7,29) que constitui cerca de 20% do volume do fluido seminal, que junto com os espermatozoides compõe o sêmen.
A hiperplasia pode ser benigna (hiperplasia benigna da próstata) ou maligna (quando recebe o nome de neoplasia maligna da próstata ou simplesmente câncer de próstata.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou hiperplasia prostática benigna (HPB) normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida.
A hiperplasia do estroma e do epitélio da próstata pode provocar estreitamento da uretra prostática, com dificuldade para urinar.
Já nos casos de câncer de próstata (neoplasia maligna), os sintomas geralmente surgem tardiamente, daí a necessidade de exames preventivos a partir dos 50 anos (toque retal e PSA - antígeno prostático específico, que aumenta na doença).
Às vezes, entretanto, o câncer de próstata causa sintomas semelhantes aos da hiperplasia prostática benigna, que serão descritos detalhadamente abaixo. Os sintomas mais característicos (embora não exclusivos) do câncer de próstata são sangue na urina (urina levemente avermelhada ou cor de sangue, dependendo do grau do sangramento), além de dores ósseas, fraqueza nas pernas, incontinência fecal e urinária (quando já existem metástases, em casos mais avançados),
Os sintomas comuns das doenças podem ser obstrutivos (jato fraco, esforço para urinar, jato interrompido, hesitação, gotejamento, incontinência, esvaziamento) ou irritativos (urgência para urinar, polaciúria - ir várias vezes por dia ao banheiro e urinar pouco, dor suprapúbica, noctúria - mais de um episódio de micção à noite, entre outros).
O diagnóstico pode ser feito através da história clínica (presença de LUTS), exame físico detalhado, exame digital da próstata (toque retal), PSA e exame de urina, e complementado com biópsia de próstata, citologia urinária, entre outros, dependendo se a suspeita é de HPB ou câncer.
O tratamento varia de acordo com a doença (HPB ou câncer) e o quão avançada ela está; pode-se resolver apenas com tratamento medicamentoso, no caso de HPB inicial; em casos mais avançados é cirúrgico (RTU - ressecção transuretral). Já no câncer prostático, o tratamento é cirúrgico ou radioterápico, dependendo do estadio.
No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.
Os alimentos recomendados para pessoas com problemas nos rins, são aqueles com baixo teor de potássio, fosforo e sal, como a clara do ovo, peixes, verduras, legumes, morango, melancia, acerola, entre outras frutas.
Portanto, o mais adequado é que mantenha um acompanhamento e avaliação periódica da sua dieta e formas de preparo das refeições, com um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista.
Alimentos bons para os rins (baixo teor de potássio, fosforo e sal)A alimentação deve ser equilibrada e bem preparada, evitando alimentos ricos em minerais, frituras ou proteínas, porém sem excluí-los por completo, porque são substâncias essenciais para diversas funções do organismo.
1. ProteínasClara de ovo e peixe.
2. VerdurasAlface, repolho, agrião, pimentão vermelho, cenoura e pepino.
3. LegumesAbobrinha, acelga, batata, berinjela, brócolis, chuchu, couve-flor, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo e vagem.
4. FrutasMorango, melancia, abacaxi, acerola, ameixa, caju, banana-maçã, laranja-lima, limão, manga, pera, pêssego, mirtilo (blueberry), framboesa, cereja, uva vermelha e pitanga.
5. OleaginosaAzeite.
Inclua alimentos de todas as famílias da pirâmide alimentarA principal dica é de manter a alimentação equilibrada, incluindo alimentos de todas as famílias da pirâmide alimentar (verduras, legumes, carboidratos, proteínas e frutas), em quantidades menores ou indicadas pelo nutricionista. Essa dica é valiosa para todas as pessoas, portadoras ou não problemas renais.
Beba bastante água caso urine normalmentePessoas que urinam normalmente, devem beber bastante água, para manter o corpo hidratado, facilitando a filtração dos rins.
Restrinja líquidos caso não urine normalmenteÀqueles que já não urinam, ou muito pouco, em tratamento de diálise ou não, devem seguir a orientação médica, que geralmente é de restringir o líquido.
Para o preparo dos alimentos, evite cozinhar verduras e legumes em panela de pressão, a vapor ou micro-ondas, esse processo aumenta a concentração do potássio nesses alimentos.
O cozimento dos alimentos deve ser com muita água, descascados, e a água deve ser desprezada ao fim do cozimento. Esse processo reduz em até 60% a quantidade de potássio das frutas e legumes.
Leia os rótulos e evite os que tiverem muito sal, fosforo ou potássioLeia os rótulos dos alimentos industrializados para saber o valor nutritivo do que será consumido, evitando altas quantidades de sal, fosforo e potássio.
Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médicaFaça as suas refeições todos os dias regularmente, em horários adequados e em quantidades que saciem a sua fome. Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médica.
Os minerais, como potássio, fósforo e o sódio, por exemplo, participam de funções vitais no corpo humano, como a condução dos impulsos nervosos, contração muscular, formação e manutenção dos ossos, entre tantas outras.
Adote bons hábitos alimentaresNão existe uma dieta única para todas as pessoas com problemas de rins. Cada pessoa tem as suas preferências e particularidades. Por isso deve ser avaliado de forma individual pelo médico nefrologista e ter a sua dieta elaborada por uma nutricionista.
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Os principais motivos para mudar de anticoncepcional costumam ser os efeitos colaterais que o medicamento pode provocar. Se a mulher não estiver se sentindo bem com o anticoncepcional oral, injetável ou adesivo, é preciso tentar um outro que provoque menos reações adversas.
Alguns motivos (efeitos colaterais) que podem fazer a mulher mudar de anticoncepcional:
- Hemorragias entre as menstruações;
- Ausência de menstruação;
- Dores de cabeça;
- Náuseas e vômitos;
- Tontura;
- Cólicas menstruais;
- Dores nas mamas;
- Prurido vaginal;
- Alterações emocionais e da libido;
- Variações de peso.
No entanto, a troca de anticoncepcional também pode ser indicada para tratar problemas específicos, como ovários policísticos, TPM e acne.
A pílula anticoncepcional com progesterona, por exemplo, melhora a TPM e os sintomas pré-menstruais.
A escolha do novo medicamento, porém, deve obedecer a vários critérios para que seja o mais indicado para a paciente. Além do histórico clínico e familiar da mulher, é importante levar em consideração as doses hormonais que variam de acordo com o anticoncepcional.
Por essa razão, a mudança de anticoncepcional deve ser feita com orientação e supervisão de um/a médico/a ginecologista.
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Herpes genital na gravidez é perigoso, pois existe o risco do bebê ser contaminado no momento do parto e desenvolver herpes neonatal, que pode causar encefalite (infecção no cérebro) e provocar sérios danos no sistema nervoso do bebê, com retardo mental e até levar à morte. Além de herpes neonatal, há ainda um risco maior de aborto espontâneo, nascimento prematuro e herpes congênito.
Herpes Labial Quando o herpes genital na gravidez é perigoso? Mãe infectada pelo herpes na fase inicial da gestação.Qualquer infecção no início da gravidez pode provocar abortamentos, pois o corpo libera substâncias (prostaglandinas) que podem provocar contrações uterinas.
Contudo, se a mulher contraiu o vírus Herpes simplex antes de engravidar, o seu organismo já teve tempo para desenvolver anticorpos contra a doença e, consequentemente, o bebê ficará naturalmente protegido.
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Mãe infectada pelo vírus no último trimestre de gravidezÉ provável que não tenha tempo para desenvolver anticorpos antes do parto. O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.
Nascimento muito prematuro do bebê (antes de 32 semanas)Os bebês que nascem muito antes do tempo ainda não possuem todos os anticorpos e podem ser contaminados no momento do parto se a mãe estiver com uma crise de herpes genital.
Como tratar herpes na gravidez?O tratamento do herpes genital na gravidez pode ser feito com aciclovir em qualquer fase da gestação, mesmo durante a amamentação. O uso de aciclovir também reduz a necessidade de se fazer uma cesariana, já que controla o aparecimento das lesões. No entanto, o medicamento não é capaz de diminuir os riscos de transmissão da mãe para o feto ou bebê. O tratamento com aciclovir está aprovado, desde o primeiro trimestre, embora estudos demonstrem que a partir da 36ª semana de gestação, apresenta melhores resultados na redução de surtos e na necessidade de partos via cesariana. O aciclovir 400 mg ou 5 mg por dia geralmente é a dose recomendada, sendo geralmente administrada de 8 em 8 horas, por via intravenosa durante 7 a 10 dias.
Sem tratamento adequado, o herpes neonatal pode provocar a morte em mais da metade dos casos. Das crianças que sobrevivem, muitas apresentam grandes chances de terem doenças oculares.
É possível curar o herpes genital antes ou durante a gravidez?Herpes genital ou labial não tem cura. O tratamento durante a gravidez depende da avaliação do médico e nem sempre é necessário. Em alguns casos, são indicadas pomadas antivirais para aliviar os sintomas.
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Existem medicamentos que podem ser usados para tentar diminuir o risco de transmissão do herpes da mãe para o feto, mas não são garantidos.
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Qual o tratamento para herpes genital?
Informe o seu médico obstetra se você tem herpes genital ou contrair o vírus durante a gravidez e nunca tome medicamentos sem orientação médica.
Não, nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcional. O uso de anticoncepcionais hormonais é contraindicado para mulheres que têm algumas doenças ou apresentam fatores de risco para desenvolvê-las, tais como:
- Doença tromboembólica ou tromboflebite;
- Doença vascular cerebral;
- Infarto do miocárdio;
- Doença coronariana;
- Hiperlipidemia congênita;
- Câncer de mama ou suspeita;
- Câncer do aparelho reprodutor ou outros tipos de câncer dependentes de hormônios;
- Sangramento uterino anormal sem causa determinada;
- Doenças cardiovasculares;
- Hipertensão arterial (acima de 140 x 90 mmHg);
- Diabetes insulinodependente grave;
- Fumantes com mais de 35 anos;
- Doenças do fígado;
- Lúpus eritematoso sistêmico.
Mulheres com gravidez confirmada ou suspeita de estarem grávidas também não devem tomar anticoncepcional.
Existem outras situações que apesar de não impedirem o uso de anticoncepcionais hormonais, exigem uma supervisão médica cuidadosa. Dentre elas estão:
- Anemia falciforme, obesidade, varizes importantes, imobilização;
- História de icterícia gravídica e problemas de excreção biliar;
- Doenças da vesícula biliar;
- Enxaquecas com sintomas neurológicos;
- Epilepsia, psicose e neuroses graves;
- Hipertensão arterial leve ou moderada;
- Insuficiência renal ou cardíaca;
- Diabetes moderado;
- Uso de medicamentos que interagem com o anticoncepcional.
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Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Antes de começar a tomar o anticoncepcional a mulher deve primeiro passar por uma consulta com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral, que irá avaliar os riscos e verificar se existe alguma contraindicação quanto ao uso do medicamento.
Não, não há nenhum problema em voltar a tomar o anticoncepcional. Principalmente se for o anticoncepcional que estava em uso, porque o organismo já estava habituado.
No caso de optar por outra medicação, mesmo que da mesma classe de anticoncepcionais, é necessário que retorne ao se médico para discutir a melhor opção. Nem todas as mulheres podem fazer uso de certos anticoncepcionais.
Saiba mais em: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Entretanto é importante lembrar que quando reinicia a medicação, a sua proteção e segurança contra gravidez, deve ser esperada para o mês seguinte. Durante a primeira cartela, o recomendado é que faça uso de mais um contraceptivo, como a camisinha.
Após um mês de uso, o medicamento já tem seu efeito máximo no organismo, e portanto sua proteção ultrapassa 90% de eficácia contra a gravidez. Desde que faça o uso corretamente, tomando um comprimido da medicação por dia, no mesmo horário, sem esquecimentos.
Sabendo que, os anticoncepcionais protegem a mulher apenas quanto ao risco de gravidez. A única maneira de se proteger, e ao parceiro, quanto às doenças sexualmente transmissíveis como a Aids, sífilis, clamídia, entre outras, é com o uso de contraceptivo de barreira, a camisinha.
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O nariz entupido pode ter várias causas, como doenças virais (gripe, resfriado, sinusite) ou distúrbios estruturais, como o desvio do septo ou a presença de pólipos no nariz.
O nariz entupido ocorre nas crianças e nos adultos. Na infância, as causas mais frequentes são as rinites crônicas (a mais comum é a rinite alérgica) e a hipertrofia das adenoides. Já as deformidades congênitas, como a atresia e os desvios de septo, são causas menos comuns de nariz entupido.
Nos adultos, as causas mais frequentes de obstrução nasal são as rinites crônicas, não necessariamente as rinites alérgicas. Os desvios de septo e alguns tumores também são causas importantes.
Uma das principais causas de congestão nasal é a inflamação da mucosa nasal, que reveste internamente o nariz. O principal fator associado a esse processo inflamatório é a rinite alérgica, que caracteriza-se pela presença de um agente irritante na mucosa ao qual a pessoa é alérgica.
Os ácaros, animal microscópico que se alimenta de restos de pele humana e é muito encontrado na poeira, estão entre os principais fatores que desencadeiam as rinites, juntamente com pelo de animais, fungos, pólen e baratas.
Quando causada por uma infecção por vírus, a congestão nasal é passageira. Contudo, em algumas situações, os sintomas podem ser persistentes, como nas rinites alérgicas e se houver uma barreira anatômica que impeça a passagem do ar.
O que fazer em caso de nariz entupido?Para desentupir o nariz em casos de hipertrofia das adenoides e alterações no septo nasal, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para correção.
No casos das rinites alérgicas, é importante manter-se distante de todos os alérgenos, ou seja, aqueles que sabidamente provocam a reação alérgica. Se o problema for o contato com a fumaça do cigarro ou com o mofo, é conveniente tentar eliminá-los dos lugares em que você mais permanece.
Além disso, podem ser utilizados medicamentos sob a forma de sprays nasais e anti-histamínicos que ajudam a controlar as crises de congestão nasal, mas não promovem a cura definitiva.
É importante evitar o uso abusivo de descongestionantes nasais, que podem criar dependência que envolvem implicações perigosas, devido à contração que esses medicamentos provocam nos vasos sanguíneos em todo o organismo.
Ter o nariz entupido constantemente traz complicações?O nariz tem a função de aquecer e umidificar o ar, além de filtrar as impurezas do mesmo. Quando o nariz fica entupido, esse papel é prejudicado, aumentando a ocorrência de infecções das vias aéreas.
O nariz entupido pode prejudicar o sono, além de causar cansaço, ronco e secura na boca. O desvio de septo sem tratamento, por exemplo, aumenta a predisposição para doenças e problemas como sinusites e apneia do sono.
Além disso, a respiração constante pela boca durante a infância prejudica o crescimento facial e provoca o desalinhamento dos dentes, causando grandes deformidades no rosto.
Para o diagnóstico e tratamento da obstrução nasal recorrente, deverá ser procurado um médico otorrinolaringologista.
Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são:
- Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos;
- Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);
- Mudança de hábitos de vida;
- Interromper hábitos sabidamente prejudiciais, como tabagismo e alcoolismo,
- Praticar atividade física, orientada, com regularidade,
- Manter alimentação saudável,
- Manter controle rigoroso de doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e colesterol alto,
- Evitar estresse e ansiedade, mesmo que necessite de medicação para este resultado.
Os objetivos médicos após um episódio de um infarto, são basicamente: melhorar a capacidade física e laborativa do paciente o quanto antes, reduzir os riscos de um novo evento e melhorar a qualidade de vida e hábitos do paciente. Portanto, existem hoje testes e critérios bem consolidados para que esses objetivos sejam alcançados de forma precoce. A equipe médica saberá te orientar a cada cuidado.
O processo de reabilitação pode ser apontado como um cuidado fundamental após um infarto. Estudos comprovam que quando realizado de forma correta, reduz consideravelmente os riscos de um novo infarto. O processo pode variar um pouco entre os serviços, entretanto a grande maioria opta por dividir em três fases, aonde a primeira fase se inicia ainda na internação, com movimentação leve, passiva dos músculos e exercícios respiratórios.
Após o 7º dia, a atividade física do paciente vai aumentando gradualmente e ele é então submetido a um teste de esforço, dependendo do caso, para calcular o risco de sofrer novamente um infarto durante os próximos meses. O mesmo teste também serve para determinar o quanto a pessoa pode se esforçar após a alta. E então dá início a segunda fase de reabilitação, que deve levar em média 3 meses.
Após 3 meses de infarto, com boa resposta ao tratamento proposto, os exercícios podem ser alterados e intensificados.
Sofri um infarto. Quando vou ter alta hospitalar?Em casos menos graves, a pessoa costuma receber alta 3 a 4 dias depois do evento, e em geral, pode voltar às suas atividades cotidianas depois de 1 mês.
Normalmente, nos primeiros dias após a alta, recomenda-se um nível de esforço físico leve. Ao realizar uma atividade, o nível de cansaço deve ficar entre 2 e 3, numa escala considerada de zero a 10. Contudo, isso pode variar de pessoa para pessoa.
Muitas vezes a caminhada é o primeiro exercício a ser indicado depois do infarto. Além de caminhar, o paciente também poderá realizar tarefas domésticas, como fazer compras, lavar, pendurar e passar roupa, jardinagem, ou qualquer outra em que a atividade não exija esforço.
Com o tempo, a resposta ao tratamento e orientações, será liberado para mais tarefas.
Como prevenir um novo infarto?Durante um tempo prolongado, são indicados medicamentos como aspirina, betabloqueador e estatina como prevenção de novo episódio, além das medicações para controle rigoroso das doenças associadas, principalmente hipertensão e diabetes.
Contudo, a melhor forma de prevenir um novo ataque cardíaco é mudar o estilo de vida. Dentre as medidas indicadas estão: não fumar, evitar bebidas alcoólicas, perder peso quando necessário, praticar exercícios físicos regularmente, manter boa alimentação e controlar os níveis de colesterol, a pressão arterial e o diabetes
Pacientes que apresentam um risco maior de sofrer novos infartos, como os que apresentam sintomas como dor no peito, podem necessitar de cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo acompanhamento após o infarto e deverá indicar o que fazer em cada caso.
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A ferritina é uma molécula de proteína que armazena ferro. Portanto, quando a ferritina está baixa indica que as reservas de ferro também estão baixas, sendo um possível indício de anemia atual ou futura.
Se a ferritina baixa de fato corresponder a uma anemia por deficiência de ferro, o tratamento é feito com a administração de ferro de modo a repor os estoques de ferritina e ferro no organismo. O objetivo é alcançar uma ferritina maior que 50 ng/ml. O consumo de alimentos ricos em ferro também contribui para o aumento da ferritina.
Quais os sintomas da ferritina baixa?A ferritina baixa ocasiona sintomas de anemia por deficiência de ferro, os principais sintomas são:
- Fadiga;
- Falta de ar aos esforços;
- Perda de força e sensação de fraqueza;
- Dor de estômago;
- Queda de cabelo;
- Ccomer terra ou chupar gelo (pica).
O tratamento da anemia ferropriva é feito basicamente pelo uso de ferro, que pode ser administrada por via oral, através de comprimidos ou através da toma de ferro pela veia. Diferentes formas e composições de ferro podem ser usadas.
Os medicamentos que são tomados por via oral mais comuns são:
- Sulfato ferroso (Vitafer®, Ferronir®): é a formulação de ferro mais conhecida e usualmente prescrita no tratamento da anemia por deficiência de ferro. Está disponível gratuitamente na rede pública.
- Ferripolimaltose (Noripurum®, Endofer®, Ultrafer®):
O tratamento da anemia ferropriva também pode ser feito através do uso de ferro endovenoso. Esta via de administração está indicada quando existe intolerância ao uso do ferro por via oral, quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento por via oral ou ainda quando se deseja a reposição rápida do ferro.
Nesse caso a opção de ferro comumente utilizada é o:
- Sacarato de hidróxido férrico: é um formulação de ferro administrada por via venosa. Cada ampola de 5ml contém 100 mg de ferro.
É importante lembrar que o tratamento da anemia por deficiência de ferro deve sempre ser orientado por um médico, visto que é importante acompanhar a quantidade de ferro no organismo e também investigar a causa da anemia.
Doenças que provocam sangramento, como úlceras, divertículos, tumores ou aumento do sangramento menstrual podem ser a causa da anemia ferropriva e devem ser diagnosticadas e tratadas para evitar que a anemia persista.
O que comer para aumentar a ferritina?O consumo de alimentos ricos em ferros também pode contribuir para a reposição do ferro no organismo e aumento da ferritina. Alguns alimentos que contém ferro e podem ser consumidos para aumentar a ferritina são:
Alimentos de origem animal:- Carne de vaca, aves ou porco
- Peixes (sardinha, atum, salmão)
- Fígado e vísceras
- Mariscos
- Feijões e lentilhas
- Vegetais de folha escura (espinafres, couves, brócolis)
- Frutos secos, sementes
Existe também a recomendação de preparar alimentos em panelas de ferro, que quando utilizadas liberam pequenas quantidades de ferro na comida, aumentando assim a ingesta deste mineral.
Quanto tempo para aumentar a ferritina?O tratamento da anemia ferropriva dura de 2 a 6 meses, geralmente esse é o tempo para repor os índices de ferro no sangue e também aumentar o estoque de ferritina, evitando assim uma recidiva da anemia.
Caso tenha notado que a sua ferritina está baixa procure um médico de família ou clínico geral para avaliar o seu caso e iniciar o tratamento o mais rapidamente possível.
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Referências bibliográficas
Treatment of iron deficiency anemia in adults. Uptodate. 2021
Cançado, Rodolfo D. e Chiattone, Carlos S.Anemia ferropênica no adulto: causas, diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia [online]. 2010
Anemia por deficiência de ferro. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas. 2014
Fazer sauna todos os dias pode fazer mal. A frequência mais indicada para fazer sauna é de 2 a 3 vezes por semana, durante 15 a 20 minutos, sendo que a temperatura máxima não deve ultrapassar os 75ºC.
Uma pessoa adulta pode perder cerca de meio litro de líquidos em 20 minutos de sauna. Portanto, permanecer por muito tempo na sauna ou fazer sauna diariamente pode provocar desidratação, levando a sintomas como tontura, sede, cãibras, dor de cabeça, entre outros distúrbios.
O principal benefício da sauna está no calor, que pode elevar a temperatura corporal até os 39ºC e acelerar as funções vitais do organismo, como aumento do metabolismo e vitalização da circulação.
O calor provoca também uma dilatação periférica dos vasos sanguíneos, principalmente dos capilares dos membros superior e inferiores, além de dilatar os poros e favorecer a eliminação de toxinas.
Outro benefício da sauna, neste caso a úmida, é a fluidificação das vias aéreas, sendo especialmente indicada para pessoas que sofrem de sinusites.
Para maiores informações sobre os benefícios e eventuais malefícios da sauna, fale com o seu médico.
Algumas pessoas com diabetes podem, sim, doar sangue. Se a pessoa estiver controlando apenas com alimentação e/ou hipoglicemiantes orais (medicamentos) e não apresente alterações vasculares, poderá doar (desde que cumpra todos os outros critérios para doação).
Entretanto, caso ela seja insulino-dependente ou tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar. Esses pacientes têm alterações cardiovasculares importantes e, como consequência, durante ou logo após a doação de sangue, podem manifestar alguma reação que piore seu estado de saúde. É uma maneira de proteger o doador, já que não oferece risco à pessoa que vai receber o sangue.
Doar sangue é uma atitude louvável - todos aqueles que podem doar deveriam fazê-lo. É possível doar até 4 vezes ao ano, e cada doação pode salvar vidas ou ajudar até 30 pessoas. Veja quais são as restrições para saber se você pode doar ou não:
Requisitos básicos:
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Impedimentos temporários:
- Resfriado, gripe, diarreia ou conjuntivite: esperar 7 dias após desaparer os sintomas;
- Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
- Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses);
- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
- Hipo ou hipertensão no momento da doação;
- Anemia detectada no teste anterior à doação;
- Aumento ou diminuição importante dos batimentos cardíacos no momento da doação;
- Febre no momento da doação;
- Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses;
- Restrição por 48 horas: caso tenha recebido vacina preparada com vírus ou bactérias mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (Salk), difteria, tétano, febre tifoide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo, gripe;
- Restrição por 2 semanas: após o término do tratamento de infecções bacterianas (como por exemplo amigdalite), após a cura de rubéola e erisipela;
- Restrição por três semanas: após a cura de caxumba ou varicela (catapora);
- Restrição por quatro semanas: caso tenha recebido vacina de vírus ou bactérias vivos ou atenuados. Ex.: poliomielite oral, febre tifoide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, varicela (catapora), varíola. Além disso, se recebeu soro antitetânico e após a cura de dengue;
- Restrição por três meses: se foi submetido a apendicectomia, hemorroidectomia, hernioplastia, ressecção de varizes ou amigdalectomia.
- Restrição por seis meses a um ano: se submeteu-se a alguma cirurgia de grande porte como colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia. Além disso, após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente ou após qualquer exame endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc) - se com biópsia, é necessário avaliação do resultado da mesma;
- Restrição por um ano: se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados, enxerto de pele ou de osso; se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa; se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa; se teve contato sexual com pessoa que seja profissional do sexo, usuário de drogas endovenosas, que tenha recebido transfusão de sangue ou com HIV/hepatite nos últimos 12 meses; se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite, se fez tatuagem ou piercing (se feito em local sem condições de avaliar a antissepsia: esperar 12 meses após realização; com material descartável e realizado em local adequado: esperar 6 meses após a realização; se efetuado na mucosa oral ou genital: enquanto estiver com o piercing está inapto, tornando-se apto 12 meses depois da retirada do mesmo). Se teve sífilis ou gonorreia e se foi detido por mais de 24 horas.
- Restrição de 5 anos: após cura de tuberculose pulmonar.
Impedimentos definitivos:
- Hepatite após os 11 anos de idade;
- Diabético insulino-dependente;
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
- Doenças auto-imunes como Tireoidite de Hashimoto ou Lupus;
- Uso de determinados medicamentos (consulte ao doar);
- Uso de drogas ilícitas injetáveis;
- Malária;
- Recebeu enxerto de dura-máter;
- Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia;
- Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado;
- Tem problema de coagulação de sangue;
- Teve tuberculose extra-pulmonar.
- Já teve elefantíase, hanseníase, calazar (leishmaniose visceral), brucelose;
- Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica;
- Foi submetido a gastrectomia total, pneumectomia, esplenectomia não decorrente de trauma, transplante de órgãos ou de medula.
- Hepatite após completar 11 anos: Recusa permanente; Hepatite B ou C depois ou ou antes dos 10 anos de idade: Recusa definitiva; Hepatite causada por Medicamento: apto depois de curado e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem;
Intervalos para doação:
- Homens - 60 dias (4 doações nos últimos 12 meses, nomáximo);
- Mulheres - 90 dias (3 doações nos últimos 12 meses, no máximo).