Sim, tuberculose óssea tem cura.
O tratamento se baseia no uso de esquema antibiótico com 4 medicamentos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, durante 6 meses, sendo 2 meses os 4 medicamentos juntos, seguidos de mais 4 meses com apenas Rifampicina e isoniazida. O esquema pode ser alterado ou até prolongado por mais 6 ou 9 meses, dependendo da resposta clínica.
Pacientes com tuberculose nas vértebras da coluna (mal de Pott) podem também, além da medicação, necessitar de tratamento cirúrgico, como nos casos de deformidades, formação de abscessos, comprometimento neurológico ou destruição significativa dos ossos. Também pode ser necessário imobilizar a coluna com órteses ou coletes.
A complicação mais grave da tuberculose na coluna é a perda dos movimentos ou da força das pernas devido à compressão da medula espinhal. Outra sequela comum, é a dor crônica.
Contudo, desde que não haja complicações como as descritas, a resposta ao tratamento com antibióticos costuma ser suficiente e satisfatória. As cirurgias ficam realmente reservadas apenas aos casos mais graves ou complicados.
O tratamento completo está garantido pelo sistema único de saúde (SUS).
O/A médico/a da família, ou ortopedista, podem confirmar o diagnóstico, definir o tratamento e fazer o acompanhamento mais adequado para os casos de tuberculose óssea.
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O que é tuberculose óssea e quais são os sintomas?
Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?
Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?
A gastroenterite é uma doença caracterizada pela inflamação dos órgãos do sistema digestivo, como estômago (causando náuseas e vômitos) e intestinos (causando diarreia).
A gastroenterite pode ser provocada por vírus, bactérias e parasitas, que podem ser transmitidos pelo ar, pela mão contaminada em contato com a boca e por intoxicação alimentar.
A gastroenterite viral, causada por uma variedade de vírus, é altamente contagiosa. Qualquer um pode contrai-la, sendo que a maioria das pessoas se recupera sem complicações. Pode ser grave para quem não ingere líquidos suficientes a fim de repor os que se perderam, em especial entre as crianças de colo e os idosos. Também pode ser grave para as pessoas cujo sistema imunológico estiver debilitado.
Dentre as bacterianas, é importante citar as gastroenterites causadas por Shigella, Salmonella e E. coli, que podem levar a sangramento com as fezes, febre e geralmente maior risco para o paciente, em especial crianças e idosos.
O parasita mais associado à gastroenterite é a Giardia, que também pode levar a sangramento nas fezes e febre.
Os sintomas mais comuns são diarreia (fezes aquosas), náuseas e vômitos e ocasionalmente febre e mal estar. O tratamento depende da suspeição do agente causador.
Deve ser procurado um pronto atendimento naqueles casos que duram mais de sete dias, ou na presença de febre, sangramento, pus ou muco (catarro) nas fezes e naqueles pacientes com mal estar importante.
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Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?
Quais os sintomas da gastroenterite bacteriana e como é o tratamento?
Você deve procurar um atendimento médico, com clínico geral, neurologista ou cirurgião vascular.
Uma veia grossa e dolorido abaixo do seio pode ser apenas uma alteração hormonal, como acontece no período menstrual ou dias antes da menstruação, o que é natural, mas também pode significar um problema mais grave, como trombose venosa ou herpes zoster.
Ambos são emergências médicas, por isso devem ser tratadas rapidamente.
1. Menstruação: No período menstrual ou pré-menstrual, a mulher tem um aumento de hormônios que dilatam as veias, tornando-as mais visíveis e por vezes dolorosa, mas trata-se de uma mudança natural do organismo da mulher. Nesse caso os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual. Caso não desapareça, procure um atendimento médico.
2. Trombose venosa: A trombose é o entupimento de uma veia, o que causa dor, vermelhidão e inchaço no local. Essa obstrução pode causar morte celular, necrose ou embolia, pela falta de sangue na região. Portanto, também é uma situação grave, que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, nesse caso pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.
3. Herpes zoster: Os sintomas de herpes zoster ou "cobreiro", se caracteriza por vermelhidão, dor tipo queimação, que desenha um trajeto da inervação do local, formação de bolhas e crostas em toda a região. Um dos nervos mais acometidos, é o nervo dorsal, um nervo que se localiza abaixo do seio e segue o sentido da costela, semelhante aos sintomas descrito.
A dor geralmente é tão intensa que impede o uso de roupas principalmente na região dorsal, o uso de sutiã ou camisetas mais justas. O diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pelo médico neurologista ou dermatologista, visando reduzir o risco de dor crônica e outras sequelas inerentes à doença.
O tratamento se baseia no uso de antivirais, como aciclovir® e valaciclovir®, em comprimido ou pomadas, e analgésicos potentes.
Ainda, outras causas devem ser afastadas, como mastite (caso esteja amamentando), tumor, mais raramente, uma doença reumática ou mesmo reações alérgicas.
Para aliviar a dor, pode recorrer a uma medicação analgésica, como a novalgina ou paracetamol, mas para definir a causa e o tratamento definitivo, procure o quanto antes um atendimento médico.
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Sim, insuficiência mitral avançada pode levar à morte, mas existe tratamento.
O tratamento varia um pouco, de acordo com a causa e gravidade da insuficiência, além das características do paciente. Podemos dividir o tratamento em:
- Medicamentoso
- Cirurgia aberta
- Procedimentos menos invasivos - percutâneos.
Para os casos de insuficiência mitral leve e paciente estável, pode ser indicado tanto tratamento medicamentoso, com IECA (inibidores de enzima conversora de angiotensina) e betabloqueadores, quanto a cirurgia para correção ou troca de válvula, que resolveria completamente o problema. Embora as últimas diretrizes de tratamento descritas pela sociedade brasileira de cardiologia, reafirmem que não existem ainda resultados concretos de que haja melhora substancial na sobrevida do paciente operado, quando comparado aos pacientes acompanhados clinicamente.
Já os casos mais graves podem necessitar imediatamente de cirurgia cardíaca, entretanto, devido ao risco elevado da cirurgia e de a grande maioria desses casos ser de pacientes idosos e com outras doenças, grande parte está contraindicado, levando a manutenção de tratamento conservador, medicamentoso ou procedimentos percutâneos, como o cateterismo.
Assim, pacientes idosos com insuficiência mitral avançada e que apresentam um risco elevado para serem submetidos ao procedimento cirúrgico convencional são tratados com uma forma de cirurgia menos traumática (MitraClip).
Na cirurgia percutânea com MitraClip, por exemplo, são colocados pequenos grampos com apenas 5 milímetros de espessura na válvula mitral. Os grampos aproximam os folhetos da válvula, diminuindo ou eliminando o vazamento de sangue de volta para o átrio.
Esse procedimento cirúrgico tem como objetivo corrigir o defeito da válvula mitral em casos de processos degenerativos dos folhetos ou de dilatação ou retração dos músculos que controlam a abertura e o fechamento dos folhetos.
A implantação dos grampos ou clipes é feita por cateterismo. O procedimento é realizado pela introdução de um pequeno tubo em uma veia pela virilha, através da qual é possível chegar ao coração e realizar a cirurgia nem a necessidade de abrir o peito do paciente.
A cirurgia de implantação de grampos pode melhorar os sintomas de falta de ar, a capacidade de realizar atividade física, o funcionamento do coração e a qualidade de vida de um modo geral, reduzindo inclusive o risco de morte.
O/A cardiologista e o/a cirurgião/ã cardiovascular são os especialistas responsáveis pelo tratamento da insuficiência mitral.
Saiba mais em:
Na gestação, os medicamentos mais utilizados e seguros para dor de cabeça, são o paracetamol e dipirona®. No entanto, a dose, forma de uso e se existe alguma contraindicação, deve ser analisada pelo médico obstetra.
Qualquer medicamento durante a gestação deve ser prescrito pelo obstetra, que acompanha a gestante, inclusive os remédios para dor de cabeça.
Já os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) como o ibuprofeno, embora bastante usado para combater a dor de cabeça, são contraindicados durante a gravidez. Estes medicamentos podem provocar desde aborto espontâneo até hemorragia pós-parto.
No seguimento deste texto falaremos sobre o uso de remédios para dor de cabeça durante a gestação.
ParacetamolQuando utilizado em doses adequadas, o Paracetamol pode ser indicado durante todas as fases da gestação para combater a dor de cabeça. O medicamento apresenta ainda uma quantidade muito reduzida de efeitos colaterais, quando a dose indicada pelo médico é respeitada.
Apesar de atravessar a placenta, o paracetamol não prejudica o feto quando em doses adequadas. Entretanto, quando usado em doses elevadas durante a gravidez pode ser tóxico para o fígado da mãe e do bebê.
Dipirona®A Dipirona® tem efeito muito semelhante ao paracetamol quando utilizado para dor de cabeça em mulheres grávidas.
Estudo mostraram que as mulheres grávidas que usaram Dipirona® durante os três primeiros meses de gestação não apresentaram aumento de malformações no feto e nem de abortamentos. Embora, seja seguro o uso da Dipirona® para tratar a dor de cabeça durante a gestação, é preciso que seja administrada de acordo com a prescrição médica.
Grávidas não podem tomar ibuprofeno para dor de cabeçaO ibuprofeno é um medicamento contraindicado para as mulheres grávidas.
Quando usado no início da gestação (três primeiros meses) o ibuprofeno pode provocar distúrbios de implantação do embrião na parede do útero, o que pode levar ao aborto. Além disso, pode causar problemas no coração, lábio leporino e fenda palatina.
Do ao 7º ao 9º mês de gravidez, o uso de ibuprofeno pode afetar os pulmões e causar anomalias na parede abdominal e hemorragia cerebral no bebê. Na mãe, o medicamento pode prolongar o trabalho de parto e hemorragia pós-parto.
Aspirina® deve ser evitado para dor de cabeça na gravidezO uso de Aspirina® (ácido acetilsalicílico) deve ser evitado para tratar a dor de cabeça durante a gravidez. Este medicamento pode causar anemia, hemorragia e inibição do trabalho de parto, principalmente, quando usado em doses altas.
Como aliviar a dor de cabeça sem usar remédios?Antes de utilizar remédios, deve dar preferência a adoção de medidas simples que ajudam a reduzir a dor de cabeça e protegem você e seu bebê dos seus efeitos prejudiciais. Estas medidas incluem:
- Manter uma rotina de sono e descanso em um ambiente tranquilo e silencioso,
- Praticar atividade física: um educador físico por orientar os exercícios mais adequados a sua fase de gestação,
- Efetuar refeições leves e saudáveis livres de doce com açúcar branco, frituras e outros alimentos gordurosos,
- Manter hidratação adequada: consuma água e bebidas saudáveis como sucos de fruta naturais,
- Evitar bebidas com cafeína: refrigerante, café em excesso café,
- Massagear ombros, pescoço e testa para aliviar a tensão,
- Aplicar compressas de água fria na testa.
Embora a dor de cabeça na gravidez seja frequente devido às alterações hormonais, alguns sinais servem de alerta. Busque rapidamente atendimento médico se a dor de cabeça vier acompanhada de sintomas como:
- Febre,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Dor de estômago,
- Visão dupla ou embaçada,
- Desmaio e
- Convulsões.
Ao sentir dor de cabeça durante a gravidez, converse com o seu médico. Somente ele poderá indicar o medicamento mais eficaz e seguro, de acordo com o seu tipo de dor e fase da gestação.
Conheça mais sobre dor de cabeça na gravidez lendo os seguintes artigos:
Dor de cabeça na nuca durante a gravidez, o que pode ser?
Quais remédios posso tomar na gravidez?
Referências
- Aragão, F.F.; Tobias, A.F. Pharmacological treatment of pain in pregnancy. BrJP, (2)4:374-80, 2019.
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de teratogênese em humanos. FEBRASGO, 2018.
Os riscos da toxoplasmose na gravidez, especialmente se adquirida durante o primeiro trimestre de gestação, incluem aborto espontâneo, hidrocefalia (acúmulo de "água" no crânio do bebê), retardo mental, calcificações no cérebro, lesões oculares (coriorretinite), cegueira, surdez, convulsões e atraso do desenvolvimento da criança.
Pelo risco de complicações graves, a sorologia para a toxoplasmose deve ser pedida no pré-natal de toda gestante. O diagnóstico é baseado na coleta de uma amostra de sangue para a sorologia (IgM e IgG).
A positividade isolada da IgG indica infecção antiga e a mãe possui anticorpos. Se houver positividade isolada da IgM, é indício de infecção aguda e a gestante deve iniciar tratamento imediatamente para toxoplasmose.
Se houver dupla positividade (IgG e IgM), é necessário proceder com a determinação da avidez da IgG, para determinar há quanto tempo houve o contato com o parasita. Em algumas ocasiões, será necessário tratamento.
O que é toxoplasmose?A toxoplasmose é uma doença infecciosa provocada pelo Toxoplasma gongii, um protozoário existente na carne crua ou mal passada, na areia contaminada e nas fezes dos animais, principalmente dos gatos. É uma doença que muitas vezes não revela sintomas na mãe, porém é muito prejudicial para o bebê.
Quais são os sintomas da toxoplasmose?Se a infecção acontecer durante a gravidez, a gestante pode apresentar febre, calafrios, ínguas pelo corpo (caroços dolorosos), dor generalizada nos músculos e aumento do fígado.
Em pessoas com a imunidade baixa, a toxoplasmose pode provocar inflamação dos olhos, erupções na pele, encefalite (inflamação do cérebro), meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), além de inflamações nos pulmões e no coração encefalite, pode levar a confusão mental e coma.
Porém, muitas vezes a pessoas está infectada pelo Toxoplasma e não manifesta sinais e sintomas. Em pessoas saudáveis, o sistema imunológico impede a manifestação da doença, na maioria dos casos. Quando presentes, os sintomas geralmente são leves e podem ser semelhantes aos de uma gripe ou resfriado.
Qual é o tratamento para toxoplasmose na gravidez?O tratamento da toxoplasmose durante a gravidez é feito com espiramicina, no 1º trimestre de gestação, ou com a combinação de sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico no 2º e 3º trimestre de gestação.
Como saber se o bebê tem toxoplasmose congênita?A toxoplasmose congênita ocorre quando o bebê é infectado pelo Toxoplasma durante a gravidez. Para determinar se o bebê foi infectado pela toxoplasmose na gestação, é necessária a coleta de sangue do cordão umbilical (cordocentese), que só pode ser realizado após 18 semanas de gravidez. No caso do bebê já estar infectado, o tratamento só deve começar depois do seu nascimento.
O tratamento, se iniciado precocemente e realizado de forma correta, pode impedir a toxoplasmose congênita. Contudo, se o bebê já tiver tido contato com o parasita, pode nascer com graves sequelas.
A toxoplasmose congênita pode não manifestar sintomas ou apresentar um quadro grave que pode ser fatal rapidamente. Quando, presentes, os sintomas podem incluir inflamação dos olhos, aparecimento fácil de hematomas, aumento do tamanho do crânio, icterícia grave (pele e olhos amarelados), facilidade em formar hematomas, convulsões e atraso mental.
No entanto, em muitos casos os sintomas logo a seguir ao nascimento geralmente são ligeiros ou estão ausentes e desenvolvem-se meses após o nascimento.
Como ocorre a transmissão da toxoplasmose?A transmissão da toxoplasmose ocorre através da ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, contaminados ou pelo contato direto com o parasita ao manipular areia contaminada com fezes de animais, especialmente de gatos.
Como prevenir a toxoplasmose na gravidez?Os cuidados para evitar toxoplasmose na gravidez, caso a mulher não seja imune à doença, são os seguintes:
- Cozinhar bem a carne e lavar cuidadosamente as mãos;
- Lavar bem legumes e frutas;
- Lavar as mãos após contato com gatos;
- Evitar contato com gatos abandonados;
- Evitar contato com fezes de gatos e sempre usar luvas ao manipulá-los;
- Usar luvas para lidar com a terra;
- Evitar consumo de carne crua, especialmente de porco e carneiro.
É imprescindível a realização de pré-natal durante a gestação. Se você suspeitar que está grávida, deve procurar imediatamente um médico obstetra para iniciar o pré-natal.
Sim, a presença de alguns fungos na pele pode causar micoses. Essas infecções fúngicas aparecem principalmente quando o clima está quente e úmido, pois favorece a proliferação dos fungos.
Os fungos causadores de micoses podem estar presentes no solo, em animais ou ainda em outras pessoas. A proliferação de fungos na pele é favorecida por alguns fatores como umidade, calor, uso prolongado de antibióticos e imunidade baixa.
Porém, vale lembrar que nem todos os fungos encontrados na pele provocam infecções, já que existem fungos que podem habitar a pele sem causar micoses.
Quais são os sintomas de micose?- Manchas brancas que aparecem em grupos ou isoladamente, causando descamação da pele;
- Manchas escuras ou avermelhadas na pele;
- Coceira nos locais afetados;
- Manchas vermelhas com superfície em forma de bolhas ou crostas;
- Placas vermelhas com fissuras nas regiões de dobra da pele.
As tineas estão entre as infecções fúngicas mais comuns, sendo classificadas conforme a sua localização (Tinea capitis, Tinea barbae, Tinea corporis, Tinea unguium, Tinea manum/pedis, Tinea cruris).
Tinea pedis (pé-de-atleta)São causadas por fungos que se alimentam da queratina presente na pele, nos fios de cabelo e nas unhas. Os fungos causadores das tineas podem estar presentes em animais, solo ou em outras pessoas.
Pitiríase versicolor (Pano Branco)Esse tipo de micose acomete a pele, mudando a sua pigmentação. Também é muito comum e surge principalmente no tronco, nos braços, no rosto e no couro cabeludo.
O seu nome popular "pano branco" está relacionado com a pele que fica mais clara ao redor das áreas afetadas, embora mais raramente também é possível que a pele acometida pela infecção fique mais escura.
Pitiríase versicolor (Pano Branco)A pitiríase versicolor, que também é conhecida como "micose de praia", ocorre com mais frequência em pessoas com a pele oleosa.
Saiba mais em: O que é pitiríase versicolor e quais são os sintomas
CandidíaseO principal fungo causador desse tipo de micose é a Candida albicans, que pode afetar não só a pele, como também as unhas, a boca, o esôfago, a vagina e a vulva.
Candidíase oralMuitas vezes esse fungo está presente no corpo e não causa nenhum tipo de infecção. Contudo, algumas condições podem favorecer a sua proliferação, como umidade, calor, gravidez, diabetes, estresse, imunidade baixa e uso prolongado de antibióticos.
Como prevenir micoses?- Secar bem a pele após o banho, principalmente nas áreas de dobras, como virilha, axilas e vão dos dedos;
- Trocar frequentemente as meias e os calçados;
- Dar preferência a calçados abertos e arejados;
- Deixar os calçados expostos ao sol durante pelo menos um dia;
- Evitar permanecer com roupas úmidas ou molhadas por muito tempo;
- Evitar roupas quentes, apertadas e de tecido sintético, dando preferência a roupas de algodão;
- Evitar andar descalço, principalmente em balneários e aéreas de piscina;
- Levar ao veterinário os animais domésticos com falhas nos pelos, pois podem estar com micose;
- Não usar roupas e objetos de higiene pessoal de outras pessoas;
- Procurar usar luvas ao manipular a terra.
Procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista se apresentar sinais e sintomas de micose para receber o tratamento adequado, de acordo com o tipo de fungo.
Ao tomar Ibuprofeno, como qualquer outra medicação, a pessoa poderá ter alguns efeitos colaterais. Sangramento e diarreia não são os sintomas adversos mais frequentes do uso do Ibuprofeno.
Tanto diarreia quanto constipação pode acontecer em quem está tomando Ibuprofeno. Em geral, entre 1 a 3 % das pessoas que tomam Ibuprofeno podem apresentar diarreia.
Já o sangramento é um efeito colateral menos frequente e pode ser preocupante. Menos de 1% das pessoas que usam Ibuprofeno podem apresentar algum tipo de sangramento.
Ou seja, esses 2 sintomas são raros enquanto efeito colateral do Ibuprofeno. Porém, na presença de algum deles, principalmente no caso de algum tipo de sangramento, é importante suspender a medicação e procurar o/a médico/a para uma avaliação e troca de medicamento.
O Ibuprofeno é um anti-inflamatório que pode ser indicado para vários tipos de dores, cólica menstrual, febre ou outras condições. Como efeitos colaterais mais comuns têm: coceira na pele, tontura, náusea, dor no estômago, azia e zumbido nos ouvidos. Por isso, efeitos colaterais como diarreia e sangramento são menos comuns mas podem se manifestar.
Se você está tomando a medicação e apresentando esses ou outros sintomas, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
Os principais sintomas do transtorno de personalidade borderline são: instabilidade emocional, ansiedade, comportamentos impulsivos, demonstrações inadequadas de raiva, baixa autoestima, insegurança, tendência ao suicídio, dificuldade em aceitar críticas e regras, intolerância às frustrações e medo do abandono.
A instabilidade nas emoções, relacionamentos, autoimagem e sentimentos, com muita impulsividade associada, são os sintomas mais marcantes do paciente borderline.
O transtorno de personalidade borderline pode causar ainda sentimentos crônicos de vazio, rejeição e abandono, independentemente disso ser real ou fantasioso.
As consequências do transtorno borderline são vistas sobretudo nas relações disfuncionais que a pessoa tem nas áreas afetiva, familiar e profissional.
Como identificar uma pessoa borderline?Identificar o transtorno é muito difícil e complexo mesmo para os profissionais desta área. Pode ser confundido com outros transtornos de humor, nos quais os tratamentos são bastante distintos. Entretanto podemos destacar que nesses casos, a pessoa com transtorno de personalidade borderline podem ter maior tendência a relacionamentos intensos, confusos e desorganizados.
Facilmente muda o seu conceito sobre os outros e os seus sentimentos, geralmente desvalorizando as suas próprias qualidades anteriormente valorizadas.
Outras características marcantes dos pacientes com transtorno borderline são as automutilações e os comportamentos suicidas acentuados. Sabe-se que cerca de 10% dessas pessoas podem cometer suicídio devido ao sofrimento psíquico acentuado que a doença traz.
Quando surgem os primeiros sintomas do transtorno borderline?Os primeiros sintomas do transtorno de personalidade borderline normalmente aparecem na adolescência e geralmente persistem por toda a vida, sendo as mulheres mais afetadas que os homens.
Porém, na maioria dos casos, a gravidade do transtorno diminui com o tempo, o que leva a família supor que sintomas como rebeldia, impulsividade, falta de controle emocional e instabilidade são coisas típicas da idade.
No entanto, essas pessoas são inteligentes e talentosas, mas são boicotadas pelo transtorno, que as impedem de se desenvolverem.
O transtorno de personalidade borderline é uma doença mental grave que tem tratamento e deve ser tratada, mesmo nos casos mais leves.
O diagnóstico é da responsabilidade do médico psiquiatra e o tratamento é feito com psicoterapia e medicamentos que visam amenizar os sintomas ou tratar outras doenças associadas.
Leia também: O que é transtorno de personalidade borderline? Tem cura? Qual o tratamento?
O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) caracteriza-se por comportamentos impulsivos de agressividade, violência ou irritação, geralmente seguidos por sentimentos de arrependimento, constrangimento ou remorso.
As explosões podem resultar em danos materiais ou agressões físicas e verbais a terceiros, sendo normalmente desproporcionais às situações que as desencadeiam.
Além de poder ferir os outros, pessoas com Transtorno Explosivo Intermitente também podem causar lesões em si próprios durante uma crise.
Explosões de fúriaAs explosões do Transtorno Explosivo Intermitente podem durar até meia hora e na maioria dos casos geram agressões físicas e verbais, danos corporais e destruição de propriedades de terceiros. As crises podem ocorrer frequentemente ou em intervalos de tempo que podem ir de semanas a meses.
No período entre os episódios, o indivíduo pode mostrar-se relativamente calmo ou manifestar sinais de irritação ou impulsividade.
Antes ou durante as explosões de agressividade, a pessoa pode apresentar ainda pensamentos acelerados, euforia, formigamentos no corpo, tremor, aumento da frequência cardíaca, sensação de pressão na cabeça e aperto no peito.
Veja também: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
DiagnósticoContudo, para que o Transtorno Explosivo Intermitente seja diagnosticado, é necessário que a pessoa apresente os seguintes sinais e sintomas:
⇒ Episódios frequentes de explosões de agressividade que resultaram em agressões ou danos materiais a terceiros;
⇒ Reações de agressividade que são absolutamente desproporcionais às situações que as desencadeiam;
⇒ Atitudes agressivas que não são despoletadas pelo uso de drogas ou qualquer outra substância ou ainda por outras doenças e distúrbios psiquiátricos, como transtornos de personalidade e transtorno bipolar.
O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos e psicoterapia.
Leia também: Qual é o tratamento para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Na presença desses sintomas, consulte um médico psiquiatra para receber uma avaliação.
Se você tem um caroço dolorido perto da nuca, saiba que, para doer, ele é resultado de algum processo inflamatório. As causas mais comuns são:
- Infecções ou inflamações que causam o aumento dos gânglios linfáticos (íngua)
- Contusões / pancadas que causam os conhecidos "galos"
- Tensão muscular
Veja quais são as características mais comuns em cada caso e o que fazer:
1. Infecções ou inflamações — ínguasSe o seu caroço está localizado atrás da orelha, um pouco acima ou na região lateral da nuca e dói, ele pode ser uma íngua. A íngua (aumento dos gânglios linfáticos) é resultado de infecções ou inflamações.
Infecção por qualquer agente localizadas na boca, dentes, na garganta ou mais generalizadas são as causas mais frequentes. Nesse caso, os vírus são os agentes mais comuns para as ínguas, especialmente em crianças.
A mononucleose é uma infecção viral que está frequentemente associada à íngua na região atrás da orelha, acima e ao lado da nuca. Ela causa cansaço, febre e dor de garganta intensa. É possível observar também o aumento dos gânglios linfáticos embaixo dos braços (axilas), na região da virilha e do pescoço. As ínguas desaparecem entre 4 e 6 semanas.
As ínguas na região do pescoço são as mais comuns nas infecções respiratórias como os resfriados ou outras infecções virais. Elas desaparecem entre 1 a 2 semanas após o término dos sintomas.
Algumas infecções bacterianas também podem ser a causa do caroço dolorido perto da nuca, mas são mais raras. São alguns exemplos as infecções:
- Transmitidas por carrapatos (febre maculosa)
- Adquirida pelo contato com animais de fazenda ou pela ingestão de produtos à base de leite contaminado (brucelose)
- Causadas por arranhões de gato
Nesses casos, alguns dos sintomas que podem estar associados são mal-estar, calafrios, febre e dor de cabeça. Procura um médico com urgência se suspeitar que pode estar com uma dessas infecções.
Câncer e problemas imunológicos são causas mais raras de íngua. O gânglio pode estar aumentado nesses casos devido ao processo inflamatório que causam.
Procure um médico quando a íngua persistirQuando a íngua não desaparecer depois de algumas semanas, é importante que você procure um médico para investigar se tem alguma infecção viral crônica, algum problema imunológico ou câncer.
2. Pancadas ou contusões — "galos"Quando você tem um caroço que dói na cabeça e levou uma pancada, sabe que pode ser um galo. Se o caroço for na cabeça de uma criança, pergunte se ela bateu a cabeça.
Quando procurar um médico?Batidas na região da nuca podem ser perigosas. Se houver desmaio ou convulsão depois da batida, procure um médico com urgência.
No caso em que não houve desmaio, observe se a pessoa:
- Enxerga bem
- Consegue se mover e equilibrar-se
- Está confusa ou tonta
Vomitar, ter dores de cabeça, problemas para falar ou de memória também são sinais de alerta. Estes sinais podem aparecem um tempo depois da pancada. Nesses casos, procure um médico com urgência.
3. Tensão muscularA rigidez dos músculos dos ombros, nuca e pescoço pode causar dor. Quando você aperta a região, sente uma ou mais placas enrijecidas, não exatamente um caroço.
Alguns fatores, quando combinados, contribuem para aumentar a tensão e rigidez dos músculos da nuca e pescoço. Algumas vezes, eles estão relacionados com a sua ocupação (trabalho / emprego). Podem aumentar o risco de rigidez e dor na nuca:
- Permanecer com a cabeça inclinada para a frente por muito tempo
- Permanecer sentado por muito tempo
- Falta de exercícios
- Problemas de coluna
- Estresse
Adotar cuidados para melhorar a postura e a prática regular de exercícios podem ajudar a resolver o problema. Massagens terapêuticas, acupuntura e relaxamento também ajudam.
Procure um médico quando houver dormência ou limitação de movimentosCaso sinta dormência nas mãos ou dedos e limitação de movimentos, procure um médico de família, clínico geral ou ortopedista.
Outras causas de caroço na nucaO caroço na nuca que não dói pode ser percebido desde o nascimento na maioria das vezes, mas pode aparecer ao longo da vida. Os caroços que aparecem na idade adulta podem ser um cisto de gordura ou câncer (linfoma, principalmente).
Quando procurar um médico?O caroço preocupante é bem diferente das ínguas e dos galos. Além de não doer, geralmente ele é endurecido e imóvel, O principal motivo de preocupação é ser uma lesão sugestiva de câncer. Eles são comuns quando a pessoa tem um linfoma. Se esse for o seu caso, procure um médico para avaliar.
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Caroço na nuca: o que pode ser?
Referências
UpToDate
Kocur P, Wilski M, Goliwąs M, Lewandowski J, Łochyński D. Female Office Workers With Moderate Neck Pain Have Increased Anterior Positioning of the Cervical Spine and Stiffness of Upper Trapezius Myofascial Tissue in Sitting Posture. PM R. 2019; 11(5): 476-482.
Pelos seus sintomas pode ser infecção sim urinária ou genital. Precisa voltar ao ginecologista. Uma opção para corrimento crônico é a homeopatia. Em relação a voltar a ter relações seria prudente resolver essas possíveis infecções primeiro. Deve ficar no mínimo 6 meses sem engravidar e antes de começar a tentar engravidar novamente deve ter o acompanhamento de um ginecologista.