A Síndrome de Cushing ocorre quando há um excesso de cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. O cortisol é muito importante para o organismo humano, porém, em excesso pode causar alguns danos prejudiciais à saúde.
Os sintomas da síndrome de Cushing dependerá da quantidade e duração do excesso do cortisol na corrente sanguínea, da concentração de outros hormônios supra-renais e das causas da síndrome, podendo ser:
- Ganho de peso principalmente na região do pescoço, costas e abdômen;
- Irregularidades menstrual;
- Estrias na pele;
- Acne, pele oleosa;
- Crescimento de pelos na face e no tórax;
- Perda e fraqueza muscular;
- Perda óssea;
- Intolerância à glicose e Diabetes;
- Aumento da pressão sanguínea;
- Doenças Cardiovasculares;
- Trombose;
- Aumento da susceptibilidade às infecções;
- Problemas psicológicos como ansiedade, depressão, irritabilidade, insônia e ataques de pânico.
As pessoas com síndrome de Cushing devem ser tratadas adequadamente para evitar problemas fatais.
O/a médico/a endocrinologista é responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do/a paciente com Síndrome de Cushing.
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A alergia na pele pode ser causada por diferentes agentes e situações, sendo os mais comuns:
- Medicamentos;
- Ressecamento da pele;
- Picadas de insetos;
- Uso de roupas sintéticas, de lã, poliéster, entre outros;
- Contato com determinadas plantas ou pelo de animais;
- Intoxicação alimentar;
- Exposição ao frio ou ao calor;
- Uso de Bijuteria;
- Cosméticos como maquiagem, desodorante, produtos de beleza e produtos químicos.
Os tipos de alergia e o tratamento, devem ser definidos por um médico dermatologista ou alergologista, porque embora os sintomas sejam semelhantes, os tratamentos podem ser distintos.
Contudo, em qualquer caso de reação alérgica, é importante limpar rapidamente o local, com água corrente, para retirar toda a substância irritativa, reduzindo a reação inflamatória da pele e assim, evitando maiores complicações.
Quais são os tipos mais comuns de alergia e como tratar?1. UrticáriaA urticária é o aparecimento de placas ou manchas avermelhadas na pele, em alto-relevo, que coçam bastante e que geralmente acontecem logo após o contato com o fator causador da alergia.
Medicamentos, picadas de insetos, contato com produtos químicos, intoxicação alimentar, estresse, frio ou calor extremos, são exemplos fatores que desencadeiam uma reação alérgica do tipo urticária.
A reação que costuma desaparecer espontaneamente, dentro de poucos dias.
Como tratar?
A urticária é tratada com medicamentos orais ou tópicos a base de anti-histamínicos, como o Hixizine® ou pomada local de corticoides.
2. AngioedemaO angioedema, na verdade, é a evolução da urticária, a forma mais grave, devido à uma reação inflamatória intensa, que ao invés de melhorar, alcança camadas mais profundas da pele, dando origem a um importante edema (inchaço) local.
Os locais mais acometidos são os lábios, pálpebras, língua e garganta.
Esse inchaço precisa ser rapidamente tratado, para evitar maiores complicações, como queda da pressão arterial e edema de glote (inchaço na garganta), que causa dificuldade para respirar e risco de morte para o paciente.
Como tratar?
Na presença de angioedema, é necessário procurar imediatamente um serviço de emergência para tratamento com corticoide e/ou antialérgico por via endovenosa, ou intramuscular.
A dermatite é representada por manchas vermelhas e coceira intensa, em regiões mais "ressecadas" da pele. Além das manchas vermelhas e da coceira, a dermatite pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas como bolhas que extravasam um conteúdo líquido e formam crostas. É comum ainda, alterações no tom da pele, que pode ficar mais clara ou mais escura.
Habitualmente causada por exposição à água fria ou muito quente, exposição prolongada ao sol, ou mudança brusca de temperatura, que agravam consideravelmente as manchas e a coceira.
As dermatites podem ser classificadas em dermatite de contato, atópica e seborreica.
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Dermatite de contato: reação na região que teve o contato com a substância alergena (bijuteria, talco, látex, perfumes, roupa sintética, plantas, medicamentos, entre outros);
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Dermatite atópica: atinge mais as regiões de dobras, como atrás do joelho, dobra do braço e pescoço. Causa vermelhidão, coceira, bolhas e descamação da pele;
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Dermatite seborreica: acomete mais as regiões com grande quantidade de glândulas seborreias, como a região da face, barba, couro cabeludo e região do tórax.
Como tratar?
O primeiro passo é sempre limpar bem o local com água, para remover todo a substância que causou a reação alérgica do local. Depois, o tratamento dependerá do tamanho da reação alérgica e local acometido. Geralmente é indicado o uso de anti-histamínicos e corticoides, nas diferentes apresentações (pomada, shampoo, loção hidratante).
A alergia na pele é uma reação inflamatória, causada por algum estímulo irritativo, dando origem aos sintomas conhecidos, de vermelhidão e coceira no local, algumas apresentam ainda, placas avermelhadas em alto-relevo, "bolinhas", bolhas, sensação de "pinicação", ardência e descamação da pele.
Vale ressaltar que tão importante quanto tratar, deve ser identificar os fatores causadores da alergia na pele, para que consiga afastar todos os fatores e substâncias irritantes, evitando novos episódios e/ou complicações.
Principalmente se for um quadro de urticária, que pode evoluir com angioedema, levando ao risco de complicações respiratórias graves.
Na presença de uma reação alérgica na pele, procure um médico dermatologista, alergologista ou médico da família, para confirmação do diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequado.
Leia também:
- Urticária tem cura? Qual o tratamento?
- O que pode causar edema de língua?
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- Coceira na pele pode ser dermatite atópica? Saiba os sintomas
Referência:
Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O aneurisma cerebral, também conhecido como aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede uma artéria do cérebro. Geralmente ocorre em artérias do Polígono de Willis, responsáveis por parte da irrigação cerebral.
Acredita-se que a predisposição genética possa ser a origem do aneurisma cerebral, inclusive em indivíduos com pressão arterial normal, embora seja muito mais frequente em pessoas com pressão alta.
A formação do aneurisma parece ocorrer por uma pressão exercida na região menos resistente da artéria, dando origem a uma espécie de bexiga que vai crescendo lenta e progressivamente. Ou uma malformação do vaso congênita (a pessoa já nasce com essa alteração.)
Com o tempo, pode haver a rotura da artéria nessa região, devido sua distensão, causando volumosa hemorragia, ou compressão de outras áreas do cérebro ao redor do aneurisma.
Os episódios de ruptura e sangramento costumam ocorrer entre os 40 e 50 anos de idade, são mais comuns em mulheres e tornam-se mais frequentes à medida que a pessoa envelhece. Nestes casos, apenas dois terços dos pacientes sobrevivem e, dentre esses, metade permanece com sequelas que comprometem a qualidade de vida.
Quais são as causas do aneurisma cerebral?O aneurisma cerebral tem como possíveis causas: predisposição genética, hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol ou triglicerídeos altos), diabetes, tabagismo e consumo exagerado de bebidas alcoólicas.
Quais são os sintomas do aneurisma cerebral?Um aneurisma cerebral pequeno e que não se rompeu pode não causar sintomas.
Quando se rompe, causando hemorragia cerebral, os sintomas ocorrem pela irritabilidade que o sangue (fora do vaso sanguíneo), banhando o cérebro, pode causar. Os sintomas mais comuns são: dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, crise convulsiva e perda da consciência ou coma.
Em caso de ruptura do aneurisma cerebral, o risco de morte é alto, variando entre 30 a 50%, dependendo dos estudos.
O diagnóstico do aneurisma cerebral é realizado por exames de imagem, como arteriografia, angiotomografia ou angiorressonância cerebral, tornando a detecção precoce infrequente, já que esse exame não faz parte da rotina dos exames de check-up.
Qual é o tratamento para aneurisma cerebral?Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento do aneurisma cerebral deve ser realizado o quanto antes, seja através de cirurgia aberta ou embolização (cateterismo cerebral).
O melhor método deverá ser avaliado, de acordo com as características do aneurisma e as condições clínicas da pessoa. O risco da cirurgia deve ser menor do que os riscos oferecidos pela história natural da doença.
A cirurgia aberta do aneurisma cerebral é feita através de uma abertura no crânio. O procedimento consiste em colocar um clipe de titânio que comprime a base do aneurisma.
Contudo, atualmente o tratamento da maioria dos casos de aneurisma cerebral tem sido feito por embolização. Esse procedimento é minimamente invasivo e consiste na colocação de um material no interior do "saco" aneurismático, por via de um cateter, bloqueando o aneurisma.
O objetivo do tratamento de um aneurisma cerebral que se rompeu é evitar que o mesmo volte a sangrar. Uma nova hemorragia aumenta as taxas de mortalidade.
Em caso de pessoas que não podem, não devem ou não querem passar por cirurgia, deve-se manter controle rigoroso da pressão arterial, evitar esforços físicos e não fumar.
Portanto, é importante lembrar que dores de cabeça intensas, com surgimento súbito e repentino (como se tivesse levado uma pancada), acompanhada de enjoo e vômitos, indica a necessidade urgente de atendimento médico-hospitalar.
Em caso de suspeita de aneurisma cerebral, um médico clínico geral, médico de família ou, preferencialmente, um neurologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.
Leia também: Quais os sinais e sintomas de um aneurisma cerebral?
Os sintomas da insuficiência de vitamina D podem incluir:
- Cansaço
- Fraqueza muscular
- Dores crônicas
- Dor óssea
- Atraso no crescimento e raquitismo (nas crianças)
- Osteomalácia
As principais complicações são deformidades ósseas e risco aumentado para fraturas, especialmente em idosos.
Raquitismo, na criança e osteomalácia nos adultos, são doenças que provocam deformidades ósseas e "enfraquecimento" dos ossos, tornando-os mais frágeis e predispostos a fraturas.
Estudos sugerem ainda que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de osteoporose, hipertensão arterial, queda da imunidade e aumento dos riscos de infarto, AVC (derrame), infecções, câncer, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus, doença inflamatória intestinal, inflamação no cérebro e artrite reumatoide.
Mesmo nos casos em que a carência da vitamina não manifesta qualquer sinal e sintomas, podem ocorrer problemas de saúde e consequências indesejáveis.
Leia também: Quais os sintomas ou doenças causadas pela falta de vitamina D?
PrevençãoPara evitar as complicações decorrentes da insuficiência de vitamina D, é essencial verificar os níveis dessa vitamina conforme orientação médica, por meio de exames de sangue.
A verificação periódica dos níveis de vitamina D é indicada sobretudo para pessoas que fazem parte dos grupos de risco que inclui:
- Idosos
- Gestantes
- Portadores de osteomalácia, osteoporose ou raquitismo
- Portadores de doenças crônicas (diabetes, doença renal crônica e obesidade)
- Portadores de Hiperparatireoidismo secundário
- Portadores de Doenças inflamatórias
- Portadores de Doenças autoimunes e renal crônica
- Pacientes que fazem uso prolongado de glicocorticoides
- Pacientes que tenham sofrido uma fratura devido a um trauma leve
- Pacientes pré-bariátricos (em preparo para cirurgia bariátrica).
Importantíssimo ressaltar que valores elevados de vitamina D (acima de 100 ng/mL) representa um risco aumentado para toxicidade, portanto, não faça uso de vitamina sem avaliação prévia de seus níveis no sangue, ou avaliação médica.
Tanto a falta como o excesso de vitamina D acarretam problemas para a saúde e precisam de tratamento com acompanhamento médico, de preferência feito por um/a endocrinologista.
Saiba mais em:
Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?
Provavelmente não. Os sintomas da menopausa começam a se manifestar entre os 45 e 50 anos de idade e não costumam deixar os seios doloridos, nem causar náuseas e tonturas.
Os sintomas mais característicos da chegada da menopausa são:
- Ciclos menstruais irregulares;
- Ondas de calor, suores noturnos;
- Calor excessivo, sem que outros sintam a mesma temperatura;
- Distúrbios do sono;
- Secura vaginal e
- Alterações de humor.
Com a aproximação da menopausa os ciclos menstruais ficam irregulares, tornando-se mais curtos ou mais longos. A quantidade de sangue da menstruação pode ser maior que o normal, mas o período de sangramento mais curto. A mulher pode inclusive ficar sem menstruar por mais de 2 meses.
As ondas de calor são mais perceptíveis quando a menopausa está próxima, sendo essa a queixa mais comum nessa fase.
As variações hormonais provocam também alterações de humor, alternando irritação e tristeza, além de desinteresse, dificuldade de concentração e até depressão.
Entretanto os sintomas podem variar e existem casos de menopausa precoce, por isso recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista para avaliação do seu caso e orientações adequadas.
Leia também: Que exames posso fazer para saber se estou na menopausa?
A síndrome do túnel do carpo é uma condição provocada pela compressão do nervo mediano, que passa na região do punho, resultando em dor e formigamento nas mãos e braços.
O túnel do carpo é formado pelos ossos e ligamentos da região do punho. O nervo mediano, juntamente com outros nervos e alguns tendões, passa por essa região.
Quando, por algum motivo, esse nervo fica comprimido e o seu normal funcionamento é afetado, surgem os sintomas e pode-se dar origem à síndrome do túnel do carpo.
Síndrome do túnel do carpoA causa para essa compressão do nervo mediano é desconhecida na maioria dos casos. Porém, a síndrome do túnel do carpo pode estar associada a doenças e condições como doenças da tireoide, artrite reumatoide, diabetes e gestação, devido à retenção de líquidos.
Quais são os sintomas da síndrome do túnel do carpo?Os sintomas da síndrome do túnel do carpo são dor e formigamento no punho ou na mão, além de formigamento e dormência nos dedos das mãos, sobretudo nos dedos indicador, médio e polegar. As dores e o formigamento podem irradiar para os braços.
Esses sintomas podem ser mais frequentes durante a noite ou após algumas atividades como dirigir, digitar, segurar o telefone e ler.
A síndrome do túnel do carpo pode atingir ambas as mãos, apesar dos sintomas serem mais fortes em um dos lados. Em alguns casos, pode haver também perda de força muscular.
Qual é o tratamento para a síndrome do túnel do carpo?O tratamento dos casos mais leves e iniciais da síndrome do túnel do carpo pode ser feito com medicamentos anti-inflamatórios, uso de tala para imobilizar a articulação durante a noite e mudanças posturais para aliviar os sintomas.
Quando a síndrome do túnel do carpo está avançada ou não responde ao tratamento conservador, pode ser necessário realizar uma cirurgia para aliviar a pressão sobre o nervo mediano.
O tratamento cirúrgico consiste em cortar o ligamento que forma o teto do túnel do carpo, através de um corte na região anterior do punho.
A resposta ao tratamento nos casos leves e moderados normalmente é muito boa. Contudo, quando a síndrome do túnel do carpo é muito grave ou de longa duração, a recuperação do nervo é mais incerta.
A síndrome do túnel do carpo pode ser diagnosticada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família, através do exame físico e sintomas apresentados. O diagnóstico pode ser confirmado com eletroneuromiografia. Caso você sinta algum desses sintomas, procure algum/a desses médicos/as para uma avaliação detalhada.
Caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares é muito provável que o seu ovário esteja funcionando adequadamente e esteja apresentando ovulações, portanto é possível engravidar.
Muitas mulheres que perderam a função de um dos ovários pensam que a chance de engravidar seria menor por conta de ter apenas um ovário ativo, no entanto, isso não é verdade. A fertilidade é a mesma.
A diferença é que quando a mulher tem dois ovários a cada ciclo menstrual um dos ovários libera um óvulo para ser fecundado, e esta liberação alterna entre um e outro ovário. Quando a mulher passar a ter um único ovário, ele sozinho passa a liberar o óvulo em todos os ciclos menstruais.
Contudo, existem diversos outros fatores que podem afetar a fertilidade da mulher, como: idade, disfunção tubária, doenças como Síndrome dos Ovários Policísticos, entre outros. Por isso, caso deseje engravidar é importante o acompanhamento por um médico para maiores orientações.
Saiba mais sobre infertilidade em: Quais são os sintomas e as causas da infertilidade feminina?
Os primeiros sintomas do vírus da raiva em humanos surgem após um período de incubação que varia entre 20 e 60 dias. São eles:
- Mal estar;
- Febre baixa;
- Falta de apetite;
- Dores de cabeça;
- Enjoo;
- Dor de garganta;
- Alterações de sensibilidade no local da mordida, como coceira, formigamento, arrepios e queimação;
- Salivação abundante devido à dor e dificuldade para engolir.
Conforme a infecção pelo vírus da raiva progride, surgem outros sintomas que afetam o sistema nervoso central, como:
- Ansiedade;
- Agitação;
- Irritabilidade;
- Sensação de angústia;
- Delírios;
- Alterações de comportamento;
- Espasmos musculares;
- Convulsões.
Ao tentar beber alguma coisa, os espasmos dos músculos de deglutição provocam uma expulsão violenta dos líquidos. Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando retenção urinária e alterações cardiorrespiratórias.
Esses espasmos também são desencadeados pela visão, odor e barulho de líquidos que caem num copo, por exemplo, por isso, a raiva causa comportamento de hidrofobia, que é a aversão a água.
Durante a manifestação dos sintomas, o paciente permanece consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma. A raiva tem uma evolução rápida,podendo levar à morte em apenas 5 a 7 dias.
Veja também: Como é a transmissão da raiva?
Quais os sintomas da raiva canina?No início, o cachorro com raiva manifesta os seguintes sintomas:
- Alterações de comportamento;
- Preferência por ficar em lugares escuros;
- Agitação sem razão aparente;
- Sustos ao menor estímulo;
- Diminuição ou perda de apetite;
- Irritação no local em que o animal foi mordido.
Após um período de 1 a 3 dias, o cão fica agressivo e ameaçador, podendo morder objetos, outros animais até mesmo dono. É comum o cachorro morde-se a si próprio, causando graves feridas. A paralisia dos músculos da deglutição impedem o animal de engolir a saliva e ele começa a babar.
Também pode ocorrer paralisia das patas traseiras e o latido do cão muda, ficando semelhante a um uivo rouco.
A raiva canina pode ser prevenida através da vacinação do cão contra o vírus da raiva, que deve ser feita a partir do quarto mês de vida e reforçada em um ano.
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Nos casos menos severos, a miocardite pode não manifestar sinais e sintomas e geralmente cura-se espontaneamente. Os sintomas nesses casos podem ser semelhantes aos de uma gripe. Contudo, se o quadro for grave, pode haver
- Dor no peito, falta de ar, respiração ofegante;
- Alteração no ritmo dos batimentos cardíacos;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Inchaço nos membros inferiores e nas articulações;
- Palidez, mãos e pés frios (sinal de má circulação);
- Cansaço, aumento do fígado;
- Desmaios (geralmente relacionados a ritmos cardíacos irregulares);
- Pouca produção de urina, dor de cabeça e garganta;
- Dores musculares e articulares;
- Erupções cutâneas, febre e diarreia.
O diagnóstico da miocardite é feito por meio de exames de sangue, eletrocardiograma, raio-x, ressonância magnética e ecocardiograma.
O eletrocardiograma serve para identificar ritmos cardíacos anormais e a condução dos impulsos elétricos do coração. O raio-x de tórax e a ressonância magnética fornecem imagens sobre a forma e o tamanho do coração, bem como a presença de edema pulmonar.
O ecocardiograma identifica aumentos de tamanho do coração, alterações nas funções cardíacas, anomalias ou lesões nas válvulas cardíacas e ainda a presença de líquido ao redor do coração.
Uma biópsia cardíaca é a maneira mais precisa de confirmar o diagnóstico da miocardite, mas raramente está indicada. Além disso, uma biópsia cardíaca pode não revelar o diagnóstico se o agente infeccioso não estiver presente no pequeno pedaço de tecido cardíaco que é removido para ser analisado, além de ser um procedimento de risco.
Qual é o tratamento para miocardite?O tratamento da miocardite incide sobre a causa da doença, controle dos sintomas e prevenção de complicações. O tratamento inclui medicamentos que melhoram a função cardíaca, bem como outras medidas preconizadas para o tratamento da insuficiência cardíaca. Ritmos cardíacos anormais podem exigir o uso de medicamentos que ajudam a controlar o ritmo cardíaco.
Em caso de formação de coágulo sanguíneo em uma câmara cardíaca, são usados medicamentos anticoagulantes.
Podem ser indicados ainda antibióticos para combater infecções bacterianas, medicamentos anti-inflamatórios para reduzir o inchaço no coração, imunoglobulina intravenosa (medicamento feito com anticorpos) para controlar o processo inflamatório, diuréticos para remover o excesso de água do corpo.
Além de recomendações gerais como ingestão de dieta com pouco sal e evitar esforço físico.
Nos casos mais graves de miocardite, em que há complicações como trombose ou fortes alterações no ritmo cardíaco, o tratamento é hospitalar, podendo ser necessário implantar um marcapasso no coração se o ritmo permanecer anormal.
A miocardite causada por infecções virais tende a desaparecer espontaneamente em poucas semanas e não causa complicações. Por outro lado, em alguns casos a inflamação pode persistir por mais tempo, principalmente se a infecção não for causada por vírus.
O processo inflamatório persistente pode gerar danos permanentes no músculo cardíaco, com necessidade de uso de medicação durante um tempo prolongado ou até de transplante de coração, nos casos extremos, quando o miocárdio está muito fraco para funcionar e incapaz de bombear adequadamente o sangue.
O que é miocardite?A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco, chamado miocárdio. Trata-se de um distúrbio pouco frequente, quase sempre causado por uma infecção que afeta o coração.
Quando há uma infecção no corpo, o sistema imunológico produz células específicas para combater a doença. Se a infecção afeta o coração, as células e substâncias que combatem a doença entram no órgão.
No entanto, esse processo pode levar a um processo inflamatório no coração, ocasionando mudanças estruturais, o coração pode tornar-se incapaz de bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo.
Uma vez que o miocárdio está fraco, ele aumenta de volume. Trata-se de uma resposta do músculo cardíaco para poder suportar a pressão dentro do coração.
Miocardite tem cura?Miocardite tem cura. Em geral, a pessoa fica curada quando a infecção é completamente erradicada. Porém, a melhora clínica pode variar, dependendo da causa da infecção e do estado de saúde geral do indivíduo.
Algumas pessoas com miocardite podem se recuperar completamente. Outras podem sofrer de insuficiência cardíaca permanente. As complicações da miocardite podem incluir cardiomiopatia, insuficiência cardíaca e pericardite.
Quais as causas de miocardite?Muitos casos de miocardite são causados por vírus que atingem o coração, como influenza, coxsackie, parvovírus, citomegalovírus, adenovírus, entre outros. Também pode ser causada por infecções bacterianas, como doença de Lyme, infecção por estreptococos, micoplasma e clamídia .
Outras causas de miocardite podem incluir:
- Reações alérgicas a certas medicações, como medicamentos quimioterápicos;
- Exposição a produtos químicos ambientais, como metais pesados;
- Infecções por fungos ou parasitas;
- Radiação;
- Distúrbios autoimunes que causam inflamação em todo o corpo;
Às vezes, a causa exata da miocardite pode não ser descoberta.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da miocardite.
As principais causas de pericardite são:
- Infecções virais, como gripe, catapora, caxumba, AIDS, sarampo, hepatite, herpes, entre outras;
- Doenças autoimunes;
- Traumatismos, lesões e perfurações no tórax;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Câncer, radioterapia;
- Insuficiência renal, entre outras.
A pericardite é uma inflamação do pericárdio, uma membrana fina de tecido fibroso que recobre o coração e o envolve como uma bolsa.
As causas mais comuns são as infecções virais, que causam inflamação de forma direta, atingindo o pericárdio.
As infecções bacterianas pulmonares, a tuberculose ou ainda infecções decorrentes de complicações de cirurgias cardíacas também podem causar pericardite se as bactérias chegarem ao coração.
Dentre as doenças autoimunes que podem causar pericardite estão o lúpus, a artrite, a esclerose e a vasculite.
A insuficiência renal pode causar pericardite devido ao acúmulo de toxinas no corpo, uma vez que os rins nesses casos perdem a capacidade de filtrar o sangue e eliminar a urina naturalmente. As toxinas acumuladas causam irritação no pericárdio, que pode inflamar e dar origem à pericardite.
Nos casos de câncer, a pericardite é desencadeada quando as células cancerosas chegam a órgãos distantes do local de origem do tumor. Se alcançarem o pericárdio, as células tumorais podem causar a inflamação.
O pericárdio também pode ficar inflamado em casos de doenças intestinais ou efeitos adversos a certas medicações.
Há ainda casos em que a pericardite não tem uma causa definida (pericardite idiopática). A doença pode evoluir de forma súbita (aguda) ou gradualmente (crônica).
Pericárdio e pericarditeO pericárdio é formado por duas camadas, separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante. Na pericardite, a quantidade desse líquido aumenta significativamente ("água no coração"), o que pode comprimir o coração e prejudicar a sua função de bombear o sangue.
O pericárdio protege o coração e o separa dos órgãos e tecidos que o rodeiam. A membrana também serve como uma capa protetora que impede que o coração se expanda para além da sua capacidade, quando se enche de sangue.
A pericardite se torna recorrente quando o mesmo agente infeccioso volta a se manifestar depois da pericardite aguda ser tratada e curada. O sintoma mais característico nesses casos costuma ser a dor no peito, que surge após semanas ou meses do primeiro episódio.
O tratamento da pericardite pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, corticoides, imunossupressores, ou ainda cirurgia em casos mais graves.
Na suspeita de pericardite, ou qualquer caso de dor no peito, procure um atendimento de emergência, de preferência cardiológica.
Veja também: Água no pulmão: quais as causas, sintomas e como é o tratamento?
Os pacientes com diabetes devem saber identificar precocemente os sinais e sintomas de hipoglicemia para poderem agir prontamente no sentido de corrigir os valores do açúcar no sangue.
Se a pessoa tiver consigo o aparelho para medir a glicemia capilar, o ideal é verificar a glicemia para identificar o grau de hipoglicemia. Estes valores podem ser úteis no caso de ser necessário corrigir as doses de insulina posteriormente.
Em indivíduos conscientes e com sintomas leves, a hipoglicemia pode ser revertida facilmente ingerindo 15 a 20 gramas de glicose. Esta quantidade pode ser obtida através de um copo de suco ou refrigerante não dietético, uma colher de sopa de mel ou açúcar, uma fatia de torrada, 4 bolachas, ou uma porção de qualquer alimento rico em carboidratos.
Também existem à venda pastilhas especiais para diabetes, com cerca de 5 g de glicose em cada uma. Recomenda-se que os pacientes diabéticos que precisam de insulina tenham essas pastilhas sempre à mão, no caso de hipoglicemias que surjam ao longo do dia.
Vale lembrar que, no caso de surgir uma hipoglicemia, não adianta comer exageradamente, pois além de não corrigir a glicemia mais rapidamente, pode levar ainda a um quadro de hiperglicemia.
O certo é ingerir 15 a 20 g de glicose e aguardar 15 minutos. Se a hipoglicemia persistir, deve-se ingerir uma nova dose de glicose. Se após três doses a hipoglicemia não ceder, o paciente deve procurar atendimento médico. A pessoa com hipoglicemia nunca deve conduzir veículos, pelo que alguém deve levá-la ao hospital.
Nos casos de hipoglicemia mais graves, em que a pessoa está com o nível de consciência reduzido, a mesma deve ser levada imediatamente a um hospital para receber um tratamento adequado.
Enquanto aguarda pelo atendimento médico, pode-se esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva do indivíduo, desde que não esteja agitado ou tendo uma crise convulsiva. Não se deve oferecer alimentos ou líquidos a pessoas com o estado de consciência reduzido, pois podem se engasgar e aspirá-los em direção aos pulmões.
No caso da pessoa ter histórico de crises frequentes de hipoglicemia grave, alguns familiares podem aprender a aplicar uma injeção de glucagon por via subcutânea ou intramuscular, cujos kits estão à venda nas farmácias. No hospital, esses pacientes são tratados com glicose por via intravenosa, com uma correção da glicemia praticamente imediata.
Na maioria dos casos, os episódios de hipoglicemia não costumam deixar sequelas, mesmo os mais graves. Porém, nas crianças, episódios muitos frequentes de hipoglicemia grave podem comprometer o seu desenvolvimento.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Os sintomas da cirrose podem ser muito variados. Há pacientes que não apresentam sintomas, especialmente nos estágios iniciais da doença, assim como pacientes que necessitam de transplante hepático, pois o fígado perdeu grande parte de sua função.
Há sintomas decorrentes da perda de função do fígado, como:
- Surgimento de pequenos vasos no tórax,
- Aumento das mamas,
- Perda de pelos,
- Maior chance de sangramentos,
- Pele amarelada (icterícia),
- Alterações do nível de consciência e
- Aumento do volume abdominal (ascite).
Outros sintomas podem ocorrer pelo aumento de pressão nos vasos do abdome, como aumento do baço, vasos visíveis no abdome (similares a varizes) e varizes no esôfago, podendo levar a vômitos com sangue ou fezes mal cheirosas e escuras.
Na presença de quaisquer desses sintomas, deve ser consultado médico gastroenterologista ou hepatologista, ou mesmo pronto atendimento.