Sim, a costocondrite é uma causa comum de dor no esterno, que é o osso do peito, localizado no meio do tórax. Todas as costelas, exceto as duas últimas, estão ligadas ao osso esterno por uma cartilagem. Essa cartilagem pode ficar inflamada e causar dor no osso externo. A inflamação da cartilagem da costela é chamada costocondrite.
Se a área em que as costelas se unem ao esterno apresentar sensibilidade e dor durante a palpação, é provável que a costocondrite seja a causa da dor no esterno. A dor da costocondrite pode ser semelhante à dor de um ataque cardíaco.
A síndrome de Tietze também causa inflamação nas cartilagens que unem as costelas ao esterno. Além de causar dor no osso esterno, a síndrome deixa o tórax inchado. Contudo, embora seja muito semelhante à costocondrite, a síndrome de Tietze é bem mais rara.
Quais são os sintomas da costocondrite?Os sintomas mais comuns da costocondrite são a dor no esterno e o aumento da sensibilidade no peito, principalmente na junção entre as costelas e o osso do tórax (esterno). Muitas vezes a pessoa diz que está com “dor nas costelas” ou “dor no osso do peito ”.
A dor no osso esterno é aguda, aumenta ao respirar fundo ou tossir e localiza-se no meio do tórax, podendo irradiar para as costas ou para o estômago. A dor tende a diminuir quando a pessoa fica em repouso ou respira rapidamente.
Quais as causas da costocondrite?Muitas vezes, a costocondrite não tem uma causa conhecida. Em outros casos, a inflamação pode ser causada por:
- Lesão no tórax;
- Exercício vigoroso;
- Trabalho pesado;
- Infecções virais, como infecções respiratórias;
- Esforço para tossir;
- Infecções após cirurgia ou devido ao uso de medicamentos intravenosos;
- Alguns tipos de artrite.
A costocondrite quase sempre desaparece espontaneamente em alguns dias ou algumas semanas. Em alguns casos, pode demorar meses. O tratamento da costocondrite concentra-se no alívio da dor e inclui:
- Aplicação de compressas quentes e frias;
- Evitar atividades que pioram a dor;
- Uso de analgésicos, como ibuprofeno e paracetamol: podem ajudar a aliviar a dor e o inchaço no tórax.
Se a dor no esterno for intensa, pode ser prescrito um analgésico mais forte. Em alguns casos de costocondrite, a fisioterapia pode ser indicada.
O reumatologista é o especialista indicado diagnosticar e tratar casos complexos de costocondrite.
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
Os sintomas da aplasia medular podem ser:
- Palidez cutânea (anemia);
- Sangramentos;
- Infecções frequentes;
- Palpitações;
- Cansaço;
- Dificuldade em respirar;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares.
O tratamento da aplasia medular poderá ser feito com uso de medicações, transfusão sanguínea e transplante de medula óssea.
A ascite ou barriga d'água é o acúmulo anormal de líquido no abdome e tem como principal sinal o crescimento progressivo da barriga. A depender do volume de líquido que se acumula na cavidade abdominal, o abdome se torna globoso (arredondado) e outros sintomas como dor na barriga, dificuldade de respirar e perda de apetite podem surgir.
Inicialmente, é comum que a pessoa não apresente sintomas. Entretanto, com a evolução da ascite a pessoa pode apresentar os seguintes sinais ou sintomas:
Crescimento da barrigaO crescimento da barriga e o alargamento da cintura são os sintomas mais característicos da ascite e ocorrem na medida em que o líquido anormal (líquido ascítico) se acumula no interior do abdome. Deste modo, quanto mais líquido se acumula, maior fica a barriga.
Dor abdominalA presença do líquido na barriga distende a parede do abdome e provoca dor. Quanto maior a quantidade de “água na barriga”, maior será a intensidade da dor. A dor pode vir ainda acompanhada de sensação de peso na barriga e pressão no abdome.
Ganho de peso, perda de apetite e inchaçoA pessoa com ascite pode ainda apresentar ganho de peso, apesar da perda de apetite que essa condição provoca. Neste caso, o aumento de peso ocorre devido à presença anormal de líquidos na barriga e inchaço (edema) das pernas e tornozelos.
Vontade de urinar com frequênciaA grande quantidade de líquido no abdome faz pressão sobre a bexiga o que leva a pessoa a ter vontade de urinar frequentemente.
A prisão de ventre em pessoas com ascite se deve à pressão do líquido abdominal (líquido ascítico) sobre os intestinos, o que dificulta a passagem e saída das fezes.
Dificuldade de respirarA dificuldade de respirar, que geralmente piora quando a pessoa se deita, acontece devido à pressão que o líquido abdominal anormal exerce sobre o diafragma. O diafragma é um importante músculo que participa da respiração.
Ascite (barriga d’água) tem cura?A ascite somente tem cura se a doença que a está provocando for tratada, uma vez que ela acontece em decorrência de alguns distúrbios de saúde. Deste modo, a ascite não é, em si, uma doença.
Para além do tratamento da sua causa, a ascite pode ser tratada por meio da redução da ingestão de sal, abstinência de bebida alcoólica, uso de medicamentos, a exemplo dos diuréticos.
Quando estas medidas são insuficientes para reduzir ou eliminar ascite, é avaliada a necessidade de drenagem do líquido abdominal. Estes tratamentos têm o objetivo de reduzir a quantidade de líquido acumulado na barriga e de diminuir o inchaço em outras partes do corpo.
Causas da asciteAs causas mais comuns de ascite envolvem doenças que afetam o fígado, rins, coração, alguns tipos de câncer e doenças infecciosas. Estas doenças incluem:
- Cirrose hepática (principal causa da ascite),
- Esquistossomose,
- Síndrome nefrótica (doença que atinge os rins),
- Insuficiência cardíaca,
- Tuberculose peritoneal,
- Pancreatite,
- Câncer em outros órgãos como estômago, intestino e ovários com metástase para o peritônio.
Na suspeita de ascite, busque um médico de família ou clínico geral. Se você sentir dificuldade de respirar, recorra urgentemente à um serviço de emergência.
Para saber mais sobre ascite, você pode ler:
Barriga d'água (Ascite) tem cura? Qual é o tratamento?
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Runyon, B. A. Evaluation of adults with ascites. UpToDate, 2019.
Depende. O câncer de estômago costuma ser "estadiado", ou seja, classificado em graus, de acordo com os fatores abaixo:
- Subtipo do tumor;
- Localização e extensão;
- Acometimento de linfonodos, próximos a lesão;
- Metástases (comprometimento de outros órgãos).
De acordo com o estadiamento, são definidas as taxas de chance de cura completa ou de tempo estimado de sobrevida. Por exemplo, os estágios mais iniciais, classificados como Estádio I, apresentam chance de cura de até 75%, enquanto o estágio mais avançados, considerado Estádio IV, em média não ultrapassa 4% (segundo a American Cancer Society - 2016).
Para alcançar a cura, é muito importante que o tratamento tenha início logo na fase inicial da doença. A remoção cirúrgica de parte ou de todo o estômago (gastrectomia parcial ou total), além dos nódulos linfáticos que estão próximos, e tratamento complementares, como radio e quimioterapia, serão definidos pela equipe médica, de acordo com cada caso.
A remoção dos gânglios linfáticos faz parte da cirurgia de retirada do estômago, pois serve para determinar se há células malignas nestes linfonodos, delimitando a margem de segurança e por vezes, modifica a classificação e ajustes no tratamento.
A radioterapia e a quimioterapia são formas de tratamento secundárias, que complementam o tratamento cirúrgico, seguindo os protocolos estabelecidos para cada tipo de tumor.
Juntos, cirurgia, radioterapia e quimioterapia compõem a terapia curativa do câncer de estômago, podendo alcançar as taxas de cura esperadas.
Contudo e infelizmente, há casos em que o câncer de estômago não tem cura e o tratamento se torna apenas paliativo, através de quimioterapia e radioterapia. Algumas dessas situações são:
- Tumores não passíveis de serem retirados, seja pelo tamanho ou comprometimento de órgãos vitais;
- Condições clínicas que impedem a realização da cirurgia curativa, como cardiopatia grave ou insuficiência renal, por exemplo;
- Presença de metástases.
O tratamento do câncer de estômago deve ser realizado e acompanhado por médico/a oncologista.
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A pessoa pode ter Mal de Alzheimer ou Doença de Alzheimer, em média, à partir dos 60 anos. O Mal de Alzheimer é uma doença neurológica que se desenvolve com piora progressiva dos sintomas de demência dificultando a execução das atividades diárias no decorrer do tempo.
Os sintomas da Doença de Alzheimer são: perda progressiva de memória, principalmente relacionada a fatos recentes, dificuldade na realização de tarefas do dia a dia, dificuldade no uso da linguagem, tanto na compreensão dos fatos, como na expressão dos seus pensamentos, dificuldade de juízo e crítica, dificuldade de planejamento, desorientação no tempo e no espaço, depressão, apatia, ansiedade, alterações do sono, trocando o dia pela noite, agitação, inquietação e agressividade.
Em fases mais avançadas da doença também pode ocorrer: dificuldade para lembrar-se de familiares e amigos, delírios com pensamentos anormais, como ideias de ciúme e perseguição, alucinações, dificuldade para caminhar e movimentar-se, dificuldade para controle da evacuação e para urinar e dificuldade para engolir.
O diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer pode ser realizado pelo neurologista ou geriatra.
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Sim, quem tem hipertrofia uterina pode engravidar, embora a condição possa dificultar a gravidez, devido às alterações na estrutura uterina, entretanto existem métodos de tratamento e auxílio para esses casos.
Quando a mulher apresenta hipertrofia uterina, ou seja, a perda da estrutura normal da musculatura uterina, que nesse caso se torna mais grossa, aumentada; pode ocorrer um desequilíbrio nos estágios normais do processo de gestação. Como no transporte dos espermatozoides através do útero, dificultando a fecundação do óvulo, até a implantação do óvulo na parede uterina, pela maior resistência, o que justifica a dificuldade de engravidar de algumas mulheres com esta condição.
Causas de hipertrofia uterinaUma causa frequente de hipertrofia uterina é a adenomiose, que se caracteriza pela invasão da parte mais interna do útero (endométrio) na camada muscular do órgão (miométrio).
Além da hipertrofia uterina, a adenomiose provoca diversas alterações estruturais e funcionais no útero que acabam por dificultar a gravidez, tais como:
- Alterações na vascularização do endométrio, que podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interferência no transporte do óvulo pelas trompas até ao útero;
- Anomalias moleculares, que levam a episódios de aborto precoce;
- Problemas na secreção de proteínas de adesão no endométrio;
- Alterações genéticas;
- Altas concentrações de radicais livres no útero.
Outra causa comum é a própria gravidez, mas nesse caso, com o intuito de acomodar e proteger de forma segura o bebê, já com a gestação estabelecida. Nesse caso é uma hipertrofia compensatória e benéfica do organismo da mulher. E após o parto, a musculatura vai retornando à forma anterior habitual.
Podemos citar ainda como causas de hipertrofia, a presença de tumores na parede do útero, miomas, excesso de atividades físicas, como musculação e uso de hormônios.
Qual o tratamento para hipertrofia uterina?O tratamento para hipertrofia uterina, quando necessário, varia de acordo com a sua causa.
No caso de adenomiose, é realizado tratamento à base de medicamentos hormonais. Se não for atingido o objetivo, pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Para cada caso existe um tratamento específico.
O diagnóstico e o tratamento da hipertrofia uterina são da responsabilidade do/a médico/a ginecologista.
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Quem tem adenomiose pode engravidar?
Qual o tratamento para hipertrofia uterina?
Referências
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
O tratamento específico para a gripe não é necessário na maioria dos casos. Como é uma doença autolimitada, na maioria dos casos basta o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação.
O Ministério da Saúde disponibiliza o antiviral Tamiflu® para tratamento da gripe em alguns grupos de risco, citados abaixo. É indicado seu uso se os sintomas se iniciaram até 48 horas antes do atendimento médico:
- Grávidas e puérperas até duas semanas após o parto;
- Adultos com mais de 59 anos;
- Crianças menores de 2 anos;
- Indígenas que vivem em aldeias;
- Indivíduos menores de 19 anos de idade que façam uso contínuo de ácido acetilsalicílico;
- Indivíduos que apresentem: pneumopatia (incluindo asma); doenças cardiovasculares (exceto pressão alta); nefropatias; hepatopatia; doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e de desenvolvimento (como disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, sequela de AVC ou doenças neuromusculares);
- Indivíduos imunossuprimidos por medicamentos, neoplasias ou HIV/Aids;
- Obesos (IMC maior de 39 kg/m2 ).
Esta medicação está disponível nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e nos postos de saúde e será liberada com prescrição médica em duas vias. O tratamento é prescrito de acordo com o peso do paciente e tem duração de cinco a sete dias.
Antibióticos não servem para tratar gripe e são prescritos apenas em casos de eventuais infecções bacterianas, que podem surgir como complicação do quadro.
A prevenção da gripe pode ser feita através de medidas relativamente simples como vacinação e cuidados básicos de higiene.
O objetivo da vacinação é evitar que a pessoa contraia a infecção ou que tenha um quadro mais leve de gripe, com menores riscos de complicações. A vacina deve ser repetida todos os anos, porque a mesma muda conforme as alterações sofridas pelos vírus.
Entre os que devem tomar a vacina todos os anos estão pessoas com mais de 50 anos, imunossuprimidos (transplantados, HIV positivos), doentes crônicos e profissionais de saúde.
As medidas de higiene úteis para a prevenção da gripe são simples: tapar a boca ao tossir ou espirrar e manter as mãos limpas, lavando-as com água e sabão.
Se você apresentar febre, sintomas respiratórios e mialgia, deverá procurar um pronto atendimento ou Unidade Básica de Saúde, para diagnóstico de gripe e prescrição do Tamiflu®.
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O excesso de gases normalmente não é um sinal de câncer no intestino ou cólon. Na maioria das vezes este problema é causado apenas por situações mais comuns como prisão de ventre, dieta inadequada, sedentarismo ou hábitos alimentares prejudiciais (como comer rapidamente).
O excesso de gases pode ser causado pelo consumo de certos alimentos que aumentam a produção de gases, como feijões, grãos e vegetais ricos em fibras, como repolho.
Dificilmente o câncer no intestino irá apresentar como sintoma único a flatulência, sendo frequente que surjam outros sintomas como:
- Diarreia frequente;
- Prisão de ventre;
- Sangramento nas fezes;
- Emagrecimento sem causa aparente.
Outras doenças e condições também podem ocasionar excesso de gases. Alguns exemplos são:
- Intolerâncias alimentares (a lactose ou glúten);
- Síndrome do intestino irritável;
- Doença inflamatória intestinal.
Caso considere que está apresentando mais gases do que ou normal ou esteja sentindo outros sintomas como diarreia, prisão de ventre ou sangramento nas fezes, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um gastroenterologista.
Referências:
Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.
Para parar a diarreia, é preciso beber bastante água e cuidar da alimentação, sem fazer jejum ou dietas restritivas. O uso de zinco, probióticos e antibióticos também podem ser prescritos pelo médico, se achar necessário.
Medicamentos antidiarreicos, nem sempre são indicados, porque podem piorar o quadro da diarreia e impedir que o organismo expulse aquilo que não o está fazendo bem.
Para crianças, esses medicamentos são contraindicados.
Qual o melhor tratamento para diarreia? 1. ÁguaO tratamento se baseia na hidratação e reposição daqueles eletrólitos perdidos nas fezes, como, por exemplo, o sódio e o potássio. Essa reposição é conseguida através do soro de reidratação oral, soro caseiro e aumentando o consumo ingesta de água por dia.
A desidratação é a principal complicação da diarreia, por isso é preciso ter muita atenção aos sinais que indicam a desidratação, especialmente nas crianças. Os sinais mais frequentes são a boca seca, língua e lábios rachados, muita sede e diminuição no volume de urina.
Nos bebês observe a frequência que troca as fraldas e o seu peso. Fralda muito leve indica pouca urina. Outro sintoma de desidratação nos bebês é a irritabilidade e recusa pelo leite materno.
2. Boa alimentaçãoManter a alimentação habitual é muito importante para não prejudicar a sua nutrição. Por muitos anos acreditava-se que uma dieta era necessário para tratar a diarreia, mas os estudos já demonstraram que manter a dieta normal, sem restrição, tem um melhor resultado.
Portanto, não deixe de se alimentar! Apenas procure as melhores opções dentro do que está habituado a consumir e faça pequenas refeições, mais vezes durante o dia.
- Prefira alimentos cozidos, grelhados ou assados.
- Pães, arroz, batata, macarrão e biscoitos de água sal ajudam a reter a água.
- Frutas mais indicadas são a maçã (sem casca) e a banana.
- Nos lacticínios, dê preferência aos desnatados.
- Evite comidas gordurosas e bebidas estimulantes como o mate, bebidas alcoólicas, refrigerante, café e leite integral.
A amamentação também deve ser mantida. O aleitamento materno protege o bebê de desidratação, de infecções e auxilia na recuperação da mucosa intestinal, mais rapidamente.
3. ZincoA reposição de zinco tem mostrado cada vez mais, a recuperação mais rápida da função intestinal. Portanto, é recomendado o uso de Zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias.
4. ProbióticosOs medicamentos probióticos podem melhorar os sintomas da diarreia viral, reduzindo o tempo da doença e o risco de internação, através do equilíbrio da flora intestinal.
No entanto, são muitas as opções de probióticos no mercado, o que dificulta essa indicação mais detalhada. Além disso, pesquisas apontam para uma piora da diarreia infecciosa, provavelmente pelo uso conjunto de antibiótico e probióticos.
Portanto, como ainda não existe um consenso sobre as opções e doses mais seguras de probióticos na diarreia, principalmente na infecciosa, recomenda-se uma avaliação médica antes de iniciar o medicamento.
5. AntibióticosO antibiótico está indicado nos casos de infecção, febre alta, sangue nas fezes ou diarreia prolongada. O remédio recomendado pelo Ministério da saúde atualmente é a Ciprofloxacina®. A dose e tempo de uso deve ser avaliada caso a caso.
6. AntidiarreicosOs medicamentos antidiarreicos, como a loperamida (Tiorfan®), só está indicado nos casos de diarreia crônica, sem sinais de infecção e na idade adulta.
Remédio caseiro para diarreiaO remédio caseiro mais eficaz para a diarreia é o soro caseiro, ou o soro de reposição oral já preparado e distribuído pelo Governo, nos postos de saúde do SUS. Esse preparado também pode ser encontrado nas farmácias para venda.
Conheça as três formas de preparar o soro caseiro com segurança nesse artigo: Quais os benefícios do soro caseiro?
Outras opções de remédio caseiro são:
- Água de coco
- Soro caseiro
- Chá de casca de maça
- Chá de camomila
- Chá de erva-doce
No preparo do chá, coloque a casca da maçã ou o envelope do chá escolhido na água fervida ainda quente, deixe descansar por alguns minutos e depois de coar, beba em pequenas quantidades durante o dia.
Evite os sabores de chá-preto, menta ou uso de açúcar, porque piora a diarreia.
Quais são as causas de diarreia?As viroses, consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, como utensílios de cozinha e banheiro, ou ainda contato com pessoas contaminadas, são as causas mais comuns de diarreia.
Quando procurar um atendimento médico?- Presença de sangue ou muco nas fezes,
- Febre alta e dores abdominais,
- Vômitos repetidos,
- Sinais de desidratação (muita sede, boca seca e menor quantidade de urina),
- Não conseguir se alimentar, especialmente em crianças,
Na presença de diarreia com essas características e outros sintomas associados, procure um médico clínico geral ou médico de família.
Saiba mais sobre a diarreia infecciosa, também conhecida por disenteria:
7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
O que é disenteria e quais os sintomas?
Referências:
- Ansari F, e cols. A systematic review and meta-analysis: The Effectiveness of probiotics for viral gastroenteritis. Curr Pharm Biotechnol. 2020 Apr 16.
- Ministério da Saúde do Brasil
Em casos de menstruação abundante, o mais importante inicialmente é definir qual é a causa, e o tratamento será baseado na sua origem.
Algumas opções de tratamento, de acordo com as causas mais comuns, são:
- Reposição hormonal: Nos casos de menstruação abundante por carência de hormônios, por exemplo deficiência de progesterona;
- Miomectomia: Nos casos relacionados a presença de miomas, que não respondem ao tratamento medicamentoso;
- Análogos de GH: Esse tratamento pode ser definitivo, ou em alguns casos de pólipos volumosos, para sua redução antes da cirurgia;
- Polipectomia: Cirurgia para ressecção de pólipos nos casos de serem a origem do sangramento, e não responsivos ao tratamento medicamentoso;
- Estrogênios orais em altas doses: Indicado para pacientes estáveis e que podem tolerar a terapia oral sem problemas estomacais;
- Anticoncepcionais orais: Reduzem em até 60% o fluxo menstrual, parece que por indução de atrofia do endométrio. É contraindicado para fumantes devido ao risco de trombose venosa;
- Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE): O uso de AINES reduz o sangramento uterino por inibir a produção de prostaglandinas no endométrio, que altera a relação entre tromboxano e prostaciclinas, responsáveis pela redução de sangramento. Reduzem entre 30 a 50% do fluxo, embora precise avaliar as contraindicações;.
- Medicamentos antifibrinolíticos: Atuam dentro de duas a três horas após a administração, não interferem com a fertilidade e podem ser mais eficazes que os anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
- Ablação endometrial: É um tratamento efetivo para a menstruação abundante (hemorragia aguda), mas não é recomendado para mulheres que queiram engravidar, pois consiste na destruição definitiva do endométrio.
- Curetagem uterina (raspagem ou sucção do útero): Acaba de forma eficaz com sangramentos severos e é a única opção cirúrgica para as mulheres que ainda querem ter filhos. Porém, não trata a causa da menstruação abundante, que voltará a acontecer se outra terapia não for iniciada;
- Tamponamento: Pode ser feito colocando-se no interior da cavidade uterina um cateter específico que contém um balão que é enchido com 10 a 30 ml de líquido. Três horas depois, remove-se metade desse líquido e, desde que não haja mais sangramento durante uma hora, pode-se retirar a sonda. Caso o sangramento persista ou seja muito intenso, o balão pode ser mantido por 12 horas;
- Histerectomia: Caso todos os outros métodos falhem, pode-se optar pela histerectomia (cirurgia para retirada o útero).
Em caso de menstruação abundante, a mulher deve procurar um médico ginecologista, para avaliação, definição de diagnóstico e melhor tratamento.
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A maioria das micoses (infecções fúngicas) na pele não são graves, tem tratamento e resposta bastante satisfatória, quando é feito de maneira correta e acompanhada pelo médico especialista, o Urologista.
Porém, pode sim contaminar sua parceira, por isso, não é indicado manter relações até que termine o tratamento, e em caso de sintomas, a mulher também deve realizar o tratamento prescrito pelo ginecologista, evitando uma reinfecção.
O tipo mais comum é a candidíase.
Embora a candidíase não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, e não seja frequente esse meio de transmissão, é possível a transmissão através da relação sexual.
Leia também: Candidíase no homem: como reconhecer, tratar e prevenir a candidíase masculina
O fungo Candida Albicans, responsável pela doença candidíase, habita normalmente na pele e intestino de mais de 55% da população, entretanto não causa doença em pessoas saudáveis. Apenas com a queda da imunidade, o organismo permite seu crescimento e sintomas.
Causas de queda da imunidadeAlgumas situações e doenças comprovadamente alteram a imunidade de pessoas, como:
- Diabetes,
- HIV,
- Situações de estresse e ansiedade,
- Uso de antibióticos frequentes (e de maneira irregular),
- Uso crônico de corticoides e
- Quimioterapia.
O médico urologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de casos de micose no pênis. Agende uma consulta para avaliação e tratamento adequados.
Alergia é o provável, mas pode ser algum tipo doença infecciosa, doença autoimune ou reação secundária a uso de medicamentos. Consulte um médico para uma avaliação.
A pele pode apresentar diversas reações alérgicas com sintomas muito semelhantes aos que relatou como inchaço em boca, mãos, pálpebras e manchas avermelhadas pelo corpo que coçam.
Geralmente a causa do processo alérgico, é difícil de ser identificada, mas pode ser decorrente de uso de medicamentos, exposição a alimentos, produtos de limpeza ou higiene pessoal, adereços ou tecidos que entrem em contato com a pele.
Quais são os principais tipos de alergia na pele?Existem diferentes tipos de alergia e manifestações alérgicas, as principais são: o eczema ou dermatite atópica, a dermatite de contato, a urticária e o angiedema.
Eczema ou dermatite atópicaÉ a mais frequente alergia da pele, de origem genética, acomete principalmente bebês e crianças pequenas. Manifesta-se através da presença de uma pele muito seca e que coça, pode formar lesões avermelhadas, de aspecto inflamado e endurecido, que pode apresentar escoriações devido a coceira intensa. Pode estar associada a asma, rinite alérgica ou alergia alimentar.
Dermatite de ContatoEsse tipo de alergia ocorre quando a pele entra em contato direto com um alérgeno como, por exemplo, metais presentes em bijuterias e adereços, produtos de limpeza ou cosméticos, certos tipos de tecidos sintéticos, plantas ou materiais de construção.
Pode apresentar sintomas diversificados como vermelhidão, coceira, sensação de ardência na pele, inchaço, formação de lesões ásperas e com fissuras. Os sintomas podem aparecer logo após o contato com o agente alérgeno ou demorar dias, ou meses para aparecer.
UrticáriaA urticária corresponde a um processo inflamatório na pele que ocorre quando há liberação de histamina pelo sistema imunológico. Leva ao vazamento de pequenos vasos sanguíneos que ocasiona a formação de lesões inchadas e vermelhas dispersas pelo corpo, que coçam muito. Pode acontecer após a ingestão de alimentos, uso de medicamentos, picada de insetos, exposição solar intensa ou prática de exercícios.
Leia mais em: O que é urticária?
AngiedemaO angiedema é uma reação inflamatória na pele semelhante a urticária, mas que acomete os tecidos mais profundos, portanto é comum ocorrer junto com a urticária. Atinge principalmente tecidos moles como pálpebras, boca ou genitais. Pode ser causado por uma reação alérgica a medicamentos ou alimentos.
Na presença de sintomas sugestivos de alergia na pele consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Eventualmente pode ser necessário o acompanhamento também por um dermatologista ou alergista.