A principal causa de formações de pedra na bexiga é a obstrução do canal que a urina percorre até o meio externo (uretra), o que impede que a urina seja completamente eliminada. Isso provoca um acúmulo de urina na bexiga e os cristais começam então a se formar, dando origem ao cálculo vesical.
Alguns dos fatores que aumentam o risco de formação de cálculo na bexiga são:
- Aumento da próstata;
- Infecção urinária;
- Doenças neurológicas que comprometam o funcionamento da bexiga (esclerose múltipla, AVC, lesão de medula, entre outras);
- Presença de corpo estranho (cateter, sonda);
- Cálculo renal.
O aumento da próstata está entre as causas mais comuns de pedra na bexiga, pois dificulta a eliminação da urina, o que justifica grande parte dos casos de cálculos vesicais ocorrerem em homens com mais de 60 anos e que têm alterações na próstata.
Qualquer alteração no sistema urinário que provoque acúmulo de urina na bexiga pode favorecer o desenvolvimento de cálculos vesicais, tais como enfraquecimento dos músculos da bexiga, infecção urinária e disfunções neurológicas no funcionamento da bexiga.
A presença de corpos estranhos na bexiga também favorece o desenvolvimento das pedras, tais como cateteres, resquícios de materiais cirúrgicos, entre outros.
Em pessoas idosas, os cálculos vesicais normalmente são formados na própria bexiga e são compostos sobretudo por ácido úrico.
As pedras na bexiga ou cálculos vesicais, são formadas por cristais (sais de cálcio), que vão se acumulando na urina "parada" no interior da bexiga, devido a alguma dificuldade de esvaziamento do órgão. Esses cristais se juntam e calcificam, dando origem aos cálculos.
As pedras na bexiga podem aparecer isoladamente, como cálculo único, ou em maiores quantidades, sendo encontrado múltiplos cálculos. Podem apresentar tamanhos variados e estarem aderidos, fixos à parede interna da bexiga ou soltos dentro do órgão.
Qualquer pessoa, mesmo na ausência de infecções, alterações anatômicas ou outros defeitos, podem apresentar cálculos na bexiga. Entretanto é mais encontrado, como dito acima, em pessoas que apresentem alguma dificuldade em esvaziar a bexiga.
Vale ainda ressaltar que a pedra tanto pode ter origem na bexiga como também nos rins, e chegar à bexiga através dos ureteres, que são os canais que transportam a urina dos rins até a bexiga. Por isso a investigação para a causa e tratamento dos cálculos devem abranger a análise de todo sistema urinário.
O/A médico/a urologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos cálculos encontrados no sistema urinário.
Saiba mais em:
Pode ser uma infecção vaginal, uma vulvovaginite, precisa de uma avaliação médica para o melhor diagnóstico e tratamento. Entre as vulvovaginites que causam sensação de queimação ou ardência na vagina e corrimento com odor destaca-se a tricomoníase.
Outra possibilidade é vaginose bacteriana, que também se caracteriza pela presença de corrimento com mau odor, no entanto, não costuma causar outros sintomas importantes.
Já a candidíase também é uma possibilidade, pois costuma causa intensa coceira na vulva, sensação de queimação e ardor, embora geralmente não cause odor forte associado.
TricomoníaseA tricomoníase é uma infecção vaginal, sexualmente transmissível, causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis, é uma vulvovaginite prevalente e muitas vezes pode ser assintomática, cerca de 10 a 50% das mulheres não apresentam sintomas, podendo passar despercebida.
Os principais sintomas da tricomoníase são:
- Corrimento vaginal que pode ser abundante, ou espumoso e de coloração amarela-esverdeada;
- Irritação e coceira vulvar;
- Vermelhidão da vulva;
- Ardência urinária;
- Dor ou sangramento durante a relação sexual.
O tratamento da tricomoníase é feito através de medicamentos tomados por via oral. Tanto a mulher quanto o parceiro sexual devem ser tratados, já que trata-se de uma infecção sexualmente transmissível, durante o tratamento e importante abster-se de relações sexuais.
A vaginose bacteriana é uma vulvovaginite causa por uma bactéria, a Gardnerella vaginalis, essa bactéria causa um corrimento branco acinzentado com um forte odor semelhante a peixe.
O tratamento da vaginose bacteriana é muito simples e fácil de ser realizado, é feito através do uso de creme vaginal ou de medicamento antibiótico.
Candidíase vaginalÉ uma infecção vaginal causada por fungo. Os principais sintomas são: prurido vulvar e vaginal intenso, corrimento esbranquiçado com grumos sem odor, ardência para urinar e desconforto durante as relações.
O tratamento também é realizado com creme vaginal ou antifúngico oral.
Na presença de odor vaginal intenso e ardência vaginal consulte um ginecologista ou médico de família para uma avaliação.
O chá das folhas de hortelã (Mentha piperita) é bastante utilizado na medicina popular. Os benefícios desta planta medicinal para a saúde estão relacionados, especialmente, aos distúrbios do sistema digestivo.
A hortelã pode ser usada para melhorar a digestão, reduzir gases e cólicas, aliviar náuseas, vômitos e sintomas de gripe e dor de garganta.
Benefícios do chá de hortelã1. Auxilia na melhora da digestãoAs plantas do gênero Mentha, tal como a hortelã (Mentha piperita), são indicadas para as pessoas que apresentam distúrbios digestivos. Estudos mostram que o chá de hortelã relaxa a musculatura do estômago e melhora o fluxo da bile. Este mecanismo está envolvido na digestão de gorduras e propicia uma melhor digestão.
2. Ajuda a reduzir de gasesO chá de hortelã-pimenta possui propriedades carminativas, isto é, ajudam a reduzir gases e cólicas. A infusão quente desta planta reduz os movimentos peristálticos do intestino e evita a liberação de gases.
3. Alivia náuseas e vômitosO mentol presente nas folhas de hortelã ajuda a aliviar episódios de vômitos e náuseas. Para este efeito, você pode consumir o chá de hortelã ou mastigar folhas de hortelã frescas. O aroma do óleo essencial de hortelã também ajuda nestes casos.
4. Ameniza sintomas de gripe e dor de gargantaPor ter ação descongestionante e expectorante, o mentol presente nas folhas de hortelã ajuda a aliviar a tosse e promove a excreção de muco. Além disso, o chá de hortelã também ameniza as tosses secas e dores de garganta.
Hortelã e a Síndrome do Intestino IrritávelEstudos mostram que a hortelã-pimenta pode ser benéfica para pessoas portadoras da síndrome do intestino irritável. Substâncias presentes na planta ativam receptores anti-dor no cólon e ajudam no tratamento da do, inchaço, gases e diarreia.
Deste modo a hortelã-pimenta atua como coadjuvante no tratamento e pode ser associada à uma alimentação saudável e ao tratamento medicamentoso. Se você tem esta síndrome converse com seu médico antes de começar a usar hortelã-pimenta.
Contraindicações quanto ao uso de hortelãO uso de hortelã na forma de chá ou óleo essencial é contraindicado em casos de:
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças com menos de 8 anos de idade;
- Pessoas alérgicas ao óleo essencial de hortelã;
- Pacientes com obstrução dos ductos biliares;
- Portadores de anemia.
Para o consumo seguro do hortelã busque orientação de um/a fitoterapeuta, nutricionista ou nutrólogo/a.
Leia mais
AVC hemorrágico é o acidente vascular cerebral caracterizado pelo derramamento de sangue dentro do cérebro após o rompimento de um vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC hemorrágico têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados:
- Perda de força, adormecimento ou paralisia da face ou algum membro de um lado do corpo;
- Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão);
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
Leia também:
Existem diferentes causas para a sensação de ter algo preso na garganta. No entanto, as mais comuns são:
- Problemas do esôfago
As doenças que afetam o esôfago são causas frequentes de sensação de ter algo preso na garganta. Nestes casos, a sensação é acompanhada de azia, má digestão e pode ser mais intensa ao deitar, ou após grandes refeições.
- Ansiedade ou estresse
A ansiedade é outra causa frequente da sensação de bolo na garganta. Crises de ansiedade ou estresse podem desencadear sintomas físicos como a sensação de algo preso na garganta, palpitações, sensação de falta de ar, mal-estar, tremores e sudorese.
- Crises de alergia
Embora menos frequente, crises de alergias também podem causar irritação na garganta, com sensação de coceira ou de “garganta arranhada”. Pessoas que sofrem de doenças alérgicas como rinite alérgica ou asma podem ter a sensação de algo na garganta toda vez que entram em contato com substâncias alérgenas.
Como aliviar a sensação de incômodo na garganta
Para aliviar e evitar o incômodo na garganta algumas medidas podem ser tomadas, como:
- Beber líquidos: a ingestão de líquidos pode ajudar a umidificar a garganta, aliviando a sensação de garganta seca. Prefira sempre beber líquidos mais quentes ou mornos porque incomodam menos a garganta.
- Relaxar e descansar: às vezes apenas ficar mais calmo, em um ambiente tranquilo, ou tentar manter-se entretido com algo, como um filme ou a leitura de um livro pode ajudar a esquecer um pouco a sensação de incômodo na garganta. Nas situações em que o incômodo na garganta é causado por estresse ou ansiedade, relaxar é especialmente importante, sendo que exercícios de respiração ou meditação podem ser utilizados para ajudar.
- Evitar substâncias que podem irritar mais a garganta: em crises de alergias deve-se evitar ao máximo o contato com alérgenos ou irritantes das vias aéreas como fumaça e perfume.
- Ter cuidados com a alimentação: para casos em que o incômodo na garganta é causado por refluxo gastroesofágico é essencial ter alguns cuidados como não consumir comidas picantes, ácidas ou que contenham cafeína e também reduzir o consumo de álcool e tabaco. Também é importante evitar ingerir excesso de comida e evitar deitar após as refeições.
Também pode ser do seu interesse:
Uretrite é uma inflamação ou infecção da uretra, que é o canal que leva a urina da bexiga para o exterior do corpo. A maioria dos casos de uretrite é causada por infecções pelas bactérias clamídia, gonococo (uretrite gonocócica) e E. coli. A infecção na uretra também pode ter como causas vírus, fungos e protozoários.
A uretrite também pode ocorrer devido a hábitos de higiene inadequados, traumatismos, cirurgias, introdução de objetos na uretra e uso de cateter por tempo prolongado.
Também é possível que a inflamação seja provocada por irritação da uretra causada pelo preservativo ou pelo espermicida presente no mesmo, uso de cremes, produtos de higiene e outras substâncias irritantes.
Em casos mais raros, pode estar relacionada com tumores ou condiloma (verrugas genitais) dentro da uretra.
A infecção é muito mais comum nas mulheres. Isso acontece devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias que habitam o intestino, como a E. coli. Essa bactéria é responsável por cerca de 80% das infecções urinárias.
Quais as causas da uretrite gonocócica e não gonocócica?As uretrites infecciosas, ou seja, causadas por bactérias, vírus, fungos e outros parasitas, dependendo do germe causar da doença, podem ser consideradas doenças sexualmente transmissíveis (DST). Nesses casos, são classificadas como gonocócica e não gonocócica.
A uretrite gonocócica é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. As uretrites não gonocócicas podem ser causadas por Clamídia, Candida, Trichomonas vaginalis, entre outros micro-organismos.
A prevenção dessas infecções, portanto, pode ser feita através do uso de preservativos.
Quais são os sintomas da uretrite?Os principais sintomas da uretrite, em homens e mulheres, incluem:
- Dor ou ardência ao urinar;
- Aumento do número de micções;
- Vontade urgente de urinar;
- Corrimento saindo pela uretra;
- Presença de sangue na urina;
- Dor durante a relação sexual.
No homem, a uretrite pode casar ainda dor nos testículos, dor durante a ejaculação, presença de sangue no esperma, coceira, irritação ou inchaço na extremidade do pênis.
Na mulher, os sintomas da uretrite podem incluir dor na região inferior do abdômen (baixo ventre ou “pé da barriga”), febre, calafrios e dor pélvica.
Sem tratamento, a infecção que originou a uretrite pode chegar a outros órgãos, tais como testículos, epidídimo, próstata, bexiga e rins. Nas mulheres a infecção pode provocar doença inflamatória pélvica (DIP). Tanto no homem como na mulher, a uretrite de causa infecciosa não tratada pode levar à infertilidade.
Qual é o tratamento para uretrite?O tratamento da uretrite geralmente é feito com antibióticos, uma vez que a maioria dos casos é originado por infecções bacterianas. Os mais usados são a azitromicina® e a ceftriaxona®. Também podem ser indicados medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos, anti-inflamatórios e antissépticos da via urinária.
Se a uretrite for causada pelo protozoário Trichomonas, normalmente são indicados os antimicrobianos metronidazol® ou tinidazol®. Já as infecções causadas por vírus costumam ser tratadas com aciclovir® ou valaciclovir®.
Da mesma forma que o paciente que recebe o diagnóstico, é fundamental que o/a parceiro/a receba o tratamento para não voltar a transmitir a doença e prevenir recorrência da doença.
O/A médico/a urologista ou ginecologista são os especialistas indicados para diagnosticar e tratar a uretrite.
Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?
Abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido, o mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas. Trata-se de um processo inflamatório agudo com acúmulo de pus em alguma parte do corpo.
A região acometida pelo abscesso pode ficar inchada, dolorida, avermelhada, quente e com a parte central amarelada, demonstrando a presença do pus. Na maioria das vezes, o pus decorre de alguma infecção sanguínea que se expressa na pele.
O abscesso é diferente do furúnculo e pode ocorrer inclusive em alguns órgãos como no pulmão, no cérebro, nas mamas, no fígado, entre outros.
AbscessoNa maioria dos casos, o abscesso é causado por infecções bacterianas. O pus acumulado é formado por bactérias e células de defesa mortas durante o ataque do sistema imunológico aos micro-organismos invasores.
Pacientes com diabetes apresentam abscessos com mais frequência. Por essa razão, pessoas que apresentam abscessos recorrentemente ou dificuldade de cicatrização devem consultar um médico para despistar a possibilidade de diabetes.
O abscesso requer tratamento específico a depender de sua localização e extensão, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.
Como identificar um abscesso?Os principais sinais e sintomas de um abscesso são a dor, a vermelhidão, o inchaço e o aumento da temperatura local, que são os sinais típicos de uma inflamação.
Os sintomas do abscesso se agravam conforme o abscesso estica o tecido e começa a rompê-lo, como observado nos abscessos da pele.
A dor causada pelo abscesso é provocada pela pressão que o pus exerce sobre as terminações nervosas. Daí o alívio da dor quando ocorre a ruptura ou a drenagem do abscesso.
Quando o abscesso surge no interior do corpo, outros sintomas podem se manifestar, como febre.
Existem ainda abscessos que se formam lentamente, sem manifestação dos sinais e sintomas que caracterizam o abscesso, como dor, aumento da temperatura local e vermelhidão.
Esses abscessos são causados, na maioria das vezes, pela bactéria causadora da tuberculose e podem surgir em qualquer parte do corpo, embora sejam mais frequentes na coluna, no quadril, nos linfonodos (gânglios linfáticos) e na região genital.
Qual é o tratamento para abscesso?O tratamento do abscesso depende da sua localização e do seu tamanho. O principal objetivo do tratamento é drenar o pus para aliviar a dor e amenizar a infecção. Podem ser indicados medicamentos analgésicos para aliviar a dor. O tratamento de alguns abscessos é feito através de cirurgia para drenar o pus.
A aplicação de compressas quentes sobre a pele, nesses tipos de abscessos, pode ajudar a drenagem, mas aumenta os riscos da infecção se disseminar para os tecidos vizinhos. Nesses casos, recomenda-se que a área afetada permaneça em repouso. Quando pus começar a sair, deve-se cobrir o local com um curativo seco.
Para maiores esclarecimentos, consulte um clínico geral ou um médico de família.
Os sinais e sintomas de problemas nos rins incluem principalmente:
- Inchaços (edema nas mãos, pernas e pés),
- Perda de apetite, perda de peso,
- Sensação de mal-estar,
- Cansaço,
- Dores de cabeça,
- Coceira no corpo,
- Pele seca,
- Náuseas e
- Perda de peso sem motivo aparente.
Quando os rins perdem parcialmente ou totalmente a capacidade de filtrar o sangue, surge o quadro de insuficiência renal. Nesses casos, a pessoa pode apresentar:
- Escurecimento ou clareamento anormal da pele;
- Dor nos ossos;
- Dificuldade para se concentrar ou pensar;
- Contrações rápidas, leves e involuntárias da musculatura, semelhante a tremores (fasciculações) ou cãibras musculares;
- Mau hálito;
- Facilidade em formar hematomas;
- Ausência de menstruação (amenorreia);
- Dificuldade para respirar (nos casos mais avançados).
Sem tratamento, a insuficiência renal pode evoluir com diversas complicações, como:
- Anemia;
- Sangramento do estômago ou intestino;
- Alterações nos níveis de açúcar no sangue;
- Danos nos nervos das pernas e dos braços (neuropatia periférica);
- Dificuldade de memória, aumenta risco de demência;
- Complicações cardiovasculares, como trombose e infarto do coração;
- Altos níveis de fósforo e potássio, Hiperparatireoidismo;
- Queda da imunidade - aumento do risco de infecções;
- Dificuldade de engravidar, maior risco de aborto e esterilidade;
- Convulsões;
- Edema generalizado, acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrame pleural);
- Enfraquecimento ósseo e aumento do risco de fraturas.
A doença renal crônica piora lentamente ao longo de meses ou anos e a pessoa pode não manifestar nenhum sintoma por algum tempo. A perda da função renal pode ser tão lenta que os sintomas podem surgir apenas quando os rins praticamente deixam de funcionar. Por isso, muitas pessoas não são diagnosticadas até perderem grande parte da sua função renal.
Função dos rinsOs rins estão localizados no meio das costas, logo abaixo das costelas. Dentro de cada rim existem milhares de pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram resíduos e excesso de água do sangue, formando a urina.
A maioria das doenças renais ataca os néfrons, causando danos que podem deixar os rins incapazes de filtrar o sangue, gerando insuficiência renal.
O que pode causar problemas nos rins?Os problemas nos rins podem ser causados por fatores genéticos, lesões ou medicamentos. As principais doenças e condições que afetam os rins e podem causar insuficiência renal incluem câncer, cistos, cálculos renais (pedras no rim) e infecções. A insuficiência renal também pode ter como causas:
- Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia;
- Doenças crônicas como hipertensão e diabetes mal controlados;
- Defeitos congênitos dos rins, como doença renal policística;
- Substâncias químicas tóxicas;
- Lesão renal;
- Problemas com as artérias que irrigam os rins;
- Uso de medicamentos, como analgésicos e medicações contra o câncer;
- Retorno da urina para os rins (nefropatia por refluxo).
O risco de desenvolver insuficiência renal é maior se a pessoa for portadora de doenças crônicas como diabetes, pressão alta ou história familiar.
A doença renal crônica provoca o acúmulo de fluidos e resíduos no organismo. Essa condição afeta a maioria das funções e sistemas do corpo, podendo causar hipertensão arterial, diminuição do número de células do sangue, além de prejudicar a produção de Vitamina D e a saúde dos ossos.
Qual é o tratamento para problemas nos rins?O tratamento para problemas nos rins inclui o uso de medicamentos, dieta, cuidados especiais e mudanças no estilo de vida. Se os rins deixarem de funcionar completamente, é necessário realizar um transplante ou tratamento com diálise, que substitui a função normalmente desempenhada pelos rins.
O controle da pressão arterial retarda os danos aos rins. Para isso, são utilizados medicamentos específicos. O objetivo é manter a pressão arterial igual ou inferior a 130/80 mmHg (“13 por 8”).
Mudanças no estilo de vida e alguns cuidados especiais podem ajudar a proteger os rins e prevenir doenças, como:
- Não fumar;
- Consumir alimentos pobres em gordura e colesterol;
- Praticar atividade física regularmente;
- Controlar os níveis de colesterol e glicose (açúcar) no sangue;
- Evitar consumir sal ou potássio em excesso.
Outros tratamentos podem incluir:
- Uso de medicamentos fixadores de fosfato para ajudar a evitar altos níveis de fósforo no corpo;
- Suplementação com ferro, aumento do consumo de alimentos ricos em ferro, uso de medicamento (eritropoetina) e transfusões de sangue para tratar a anemia;
- Suplementação com cálcio e vitamina D.
Na presença de sintomas de problemas nos rins, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
O que pode comer quem tem problemas de rins (alimentos bons para os rins)?
Leishmaniose tem cura e o tratamento idealmente deve ser feito com drogas conhecidas como antimoniais pentavalentes, sendo o Glucantime® a droga mais utilizada no Brasil. Os medicamentos devem ser administrados pela via intramuscular ou intravenosa, durante pelo menos 20 dias. A dose e o tempo da terapêutica variam com as formas da doença e gravidade dos sintomas:
- leishmaniose tegumentar: recomenda-se o uso de 10-20 mg/Sb5+/dia, por 20 dias consecutivos, sendo que cada mL da droga contém 81mg de Sb5+.
- leishmaniose visceral: recomenda-se o uso de 20 mg/Sb5+/dia, por 20 a 40 dias consecutivos.
O principal efeito colateral da medicação é induzir arritmias cardíacas, estando contraindicado para mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres de gestação, pacientes com insuficiência hepática e renal e também indivíduos em uso de medicamentos antiarrítmicos.
Outras drogas usadas no tratamento da leishmaniose incluem a anfotericina B e o isotionato de pentamidina.
O tratamento da leishmaniose deverá ser prescrito pelo médico dermatologista ou infectologista.
Os sintomas de gravidez geralmente se manifestam a partir da 5ª e 6ª semana de gestação. Isso varia de mulher para mulher.
Os sintomas iniciais incluem:
- Atraso menstrual;
- Náusea e vômitos;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Fadiga;
- Aumento da frequência urinária.
Após a 5ª ou 6ª semana de gestação o resultado do teste de gravidez é bem confiável. Por isso, caso você apresente esses sintomas indicados e o teste de gravidez deu negativo, é recomendado procurar uma unidade de saúde para realização de consulta de avaliação clínica.
Não. O uso do antidepressivo Venlafaxina não interfere na eficácia do anticoncepcional, desde que seja feito uso correto diariamente.
Todo anticoncepcional deve ser usado rigorosamente, todos os dias, sem esquecimentos, em um mesmo horário e seguindo as orientações de intervalo de cartelas, se for o caso, conforme orientação médica. Sendo assim, a medicação pode alcançar até 99% de eficácia.
Importante lembrar que além do cuidado com a gravidez não planejada, devemos ter cuidado com as doenças sexualmente transmissíveis (DST), e para isso o único método de se prevenir é fazendo uso de preservativos como camisinha, feminina ou masculina.
Para mais esclarecimentos e orientações agende uma consulta com seu médico/a clínico geral, médico da família ou ginecologista.
Pode lhe interessar também:
Os anti-inflamatórios podem ser utilizados nos casos de sinusite. Os anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno ou nimesulida, podem ser indicados pelo efeito analgésico, para tratar sintomas como a dor de cabeça. Há também fitoterápicos, como o spray Sinustrat com Luffa operculata, que contém substâncias que têm efeito anti-inflamatório.
Outros exemplos de anti-inflamatórios que podem ser usados são sprays nasais com mometasona, budesonida ou fluticasona (corticoides). Os corticoides de uso oral são indicados apenas nos casos de sinusites causadas por alergias graves que não respondem ao tratamento com anti-histamínicos.
Entretanto, é muito importante consultar o médico para verificar se o que você tem é de fato sinusite e o que está causando o problema. Isso irá determinar o tratamento, que pode incluir o uso de fluidificantes e até de antibióticos.
Você pode querer ler também:
Referências:
Rev. Bras. Otorrinolaringol. 73 (5): 627-31 • Out 2007 • https://doi.org/10.1590/S0034-72992007000500007
Estudo comparativo entre diversas técnicas de confecção de modelo experimental de sinusite inflamatória em coelhos. Henrique Olival CostaGiulliano Enrico Ruschi e LuchiArthur Guilerme AugustoMarilia CastroFlavia Coelho de Souza
Hisbello S. Campos. Gripe ou resfriado? Sinusite ou rinite? JBM JANEIRO/FEVEREIRO, 2014 VOL. 102 N 1. : 41-50
Ruth de Souza Medeiros, Thaís Alves Queirog, George Borja de Freitas, Ítalo de Macedo Bernardino, José Wilson Noleto Ramos Júnior, Julierme Ferreira Rocha. PREVALÊNCIA DE COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL EM EXODONTIAS DE TERCEIROS MOLARES. The Open Brazilian Dentristy Journal. 2020; 1(1): 119-131.
EDNA SAYURI SUYENAGA, LUCI ROSETE DOS SANTOS, LETÍCIA DE SÁ MARTINS, FRANCIE BUENO. O RISCO DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS INDICADAS POR ERVATEIROS NO
TRATAMENTO DA SINUSITE EM PORTO ALEGRE. Estudos, Vida e Saúde. 2007; 34(6): 833-42.
Fundação Otorrinolaringologia. Sinusite.