O transtorno desintegrativo da infância (TDI), também conhecido como síndrome de Heller, é uma doença grave, rara, de causa desconhecida, que provoca perda das habilidades já adquiridas nas áreas da linguagem, interação social e capacidades motoras.
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros 2 anos de vida, mas antes de completarem 10 anos de idade começam a manifestar uma profunda regressão na comunicação e nas habilidades sociais.
A causa do transtorno não é conhecida, mas acredita-se que a sua origem esteja associada a fatores genéticos, acidentes antes ou durante o parto, infecções e doenças neurológicas.
A doença causa retardo mental grave, epilepsia, prejudica severamente o funcionamento global da criança e o seu desenvolvimento durante toda a vida.
O transtorno desintegrativo da infância é raro, com cerca de 1,5 casos em cada 100.000 nascimentos, sendo bem mais comum em meninos do que em meninas. Apresenta algumas semelhança com o autismo, porém, trata-se de um quadro bem diferente no início, na evolução e nas consequências.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância deve começar o mais cedo possível, com abordagem multidisciplinar na área educacional, social e psicológica, é possível em algumas crianças recuperar até 20% das capacidades e habilidades perdidas.
Os pais também merecem apoio psicológico, pois costuma ser muito difícil saber que o filho que até então vinha desenvolvendo-se normalmente está a perder capacidades e habilidades de maneira quase totalmente irreversível.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância: Quais os sintomas e como tratar?
Barriga inchada pode ter várias causas. Na maioria dos casos, a barriga estufada é causada por gases ou prisão de ventre. No caso das mulheres, o inchaço abdominal também pode ser provocado por menstruação, gravidez ou ainda cistos nos ovários. As possíveis causas para a barriga inchada e dura podem incluir:
- Gases intestinais;
- Vermes;
- Prisão de ventre;
- Acúmulo de líquido no abdômen;
- Síndrome do intestino irritável;
- Intolerância à lactose;
- Cistos nos ovários;
- Gravidez;
- Menstruação;
- Apendicite;
- Miomas uterinos;
- Aumento de peso.
Alguns alimentos ricos em fibras, como frutas e leguminosas (feijão, lentilhas, grão-de-bico, ervilhas), entre outros, produzem muitos gases durante a digestão, deixando a barriga estufada. Os gases também podem ser causados por prisão de ventre, ansiedade e intolerância à lactose.
O que fazer?Evitar alimentos que produzem muitos gases durante a digestão, como leguminosas, cebola, brócolis, ovo, batata, comidas gordurosas, couve-flor, carne de porco, doces, bebidas com gás, leite e derivados.
Para ajudar a eliminar os gases, deite-se de barriga para cima, flexione os joelhos e puxe as pernas contra a barriga, abraçando e puxando as coxas contra a barriga.
Outra forma de diminuir o inchaço abdominal causado por gases é fazer massagem na barriga com movimentos circulares e profundos, da direita para a esquerda, insistindo nos locais mais inchados e doloridos.
Barriga inchada e prisão de ventreA prisão de ventre está entre as principais causas de barriga inchada, juntamente com os gases. O intestino pode ficar preso por falta de fibras na alimentação, falta de atividade física, ansiedade, menstruação ou ainda devido à gravidez.
O que fazer?Aumente a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia), aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras (frutas, verduras, aveia, farelo de aveia, cereais integrais) e pratique atividade física regularmente.
Barriga inchada e menstruaçãoA barriga inchada é um dos sinais e sintomas da síndrome pré-menstrual, também conhecida como TPM. O inchaço abdominal pode ser observado antes da menstruação e durante o período menstrual, tendo como principal causa a retenção de líquidos.
O que fazer?Aumente a ingestão de água, pode tomar mais chás naturais e drenagem linfática. A atividade física regular também é uma forma de drenagem, auxiliando muito na eliminação do excesso de líquido acumulado no corpo.
Barriga inchada e gravidezSe a barriga estiver inchada do umbigo para baixo e vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como atraso da menstruação e náuseas, pode ser um sinal de gravidez. No início da gestação, o abdômen fica inchado devido à ação do hormônio progesterona, que provoca retenção de líquidos e prisão de ventre.
O que fazer?Se a menstruação estiver atrasada por mais de uma semana, faça um teste de gravidez. Se der positivo, procure um médico de família ou médico obstetra para fazer o acompanhamento pré-natal. No caso do teste dar negativo, espere mais uma semana e faça novo teste, ou procure posto de saúde para realização de exames mais específicos.
Barriga inchada e síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável deixa a barriga inchada e causa diarreia ou constipação intestinal (prisão de ventre) após as refeições, além de dor no abdômen, gases e cólicas constantes.
O que fazer?Evite alimentos gordurosos ou que aumentam a produção de gases, bem como refrigerantes, café e bebidas alcoólicas. Mastigue bem a comida (pelo menos 20 vezes) antes de engolir, diminua as doses das refeições, aumente o consumo de fibras, pratique atividade física, não fume e procure controlar o estresse e a ansiedade, mesmo que para isso precise de ajuda médica ou psicológica.
Barriga inchada e vermesAlém de deixar a barriga inchada, a presença de vermes pode provocar náuseas, vômitos, dores abdominais, fraqueza, diarreia e prisão de ventre.
Procure um médico para realizar um exame de fezes e identificar o tipo de verme que está deixando a barriga inchada. Em alguns casos, os vermes podem ser observados nas fezes. O tratamento é feito com medicamentos vermífugos.
Barriga inchada e ingestão de arEngolir ar pode ser um hábito involuntário relacionado com o nervosismo. Também é comum engolir ar durante as refeições, principalmente se a pessoa conversar muito enquanto estiver comendo ou comer depressa demais.
O que fazer?Nos casos de inchaço na barriga causado pela ingestão de ar, se recomenda evitar bebidas com gás, mascar chicletes ou chupar balas, beber líquidos com canudinho ou dar goles superficiais em bebidas quentes. Durante as refeições, procurar comer devagar.
Barriga inchada e apendiciteO principal sintoma da apendicite é a dor na barriga, que geralmente começa ao redor do umbigo e depois passa para a porção inferior direita do abdômen. A barriga também fica inchada e dolorida, e a pessoa pode apresentar ainda náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre.
O que fazer?Na suspeita de apendicite, procure atendimento médico com urgência. O tratamento é cirúrgico e consiste na retirada do apêndice vermiforme, localizado no intestino grosso. Ainda, antibioticoterapia e orientações dietéticas.
Procure um médico clínico geral ou médico de família se a barriga inchada vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como febre, dor abdominal, diarreia intensa ou presença de sangue nas fezes. Se o inchaço abdominal estiver piorando e não desaparecer ou ainda se a barriga estiver sensível ao toque, também é recomendado consultar um médico para uma avaliação.
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Quais os sintomas de vermes no corpo?
Referências
Ministério da Saúde
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A pressão 14x8 pode estar sendo causada pela ansiedade, pois é comum que crises de ansiedade levem a pressão arterial a subir.
Além do aumento da pressão, a ansiedade pode ser percebida por outros sinais como:
- Aumento da frequência cardíaca;
- Respiração rápida;
- Transpiração excessiva;
- Tensão muscular;
- Náusea, sensação de vazio ou frio no estômago;
- Tontura;
- Apreensão;
- Inquietude;
- Alterações no sono, como dificuldade para dormir.
A ansiedade frequente ou altos níveis de ansiedade podem aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial. Por isso, é importante cuidar para que ela não seja um problema constante. Exercícios aeróbicos como caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar ajudam a controlar a ansiedade.
Se sentir que a ansiedade atrapalha a sua vida, o ideal é que consulte um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para entender qual a melhor forma de tratamento. Há casos em que é indicado fazer terapia. Nos casos mais graves, a terapia é associada ao uso de medicamentos.
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Referência:
Fonseca FCA , Coelho RZ , Nicolato R , Malloy-Diniz LF , Silva Filho. HC. A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial. J Bras Psiquiatr. 2009; 58(2): 128-34.
Araújo SRC, Mello MT, Leite JR. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Braz. J. Psychiatry. 2007; 29(2): 164-71
Sim, coceira na vagina pode ser candidíase, uma infecção vaginal causada pelo fungo Candida albicans. A candidíase pode causar coceira na vulva, coceira na entrada da vagina e coceira dentro da vagina.
Além de coceira vaginal, a candidíase pode causar o aparecimento de corrimento vaginal branco espesso e abundante, semelhante a requeijão, ardência nos grandes lábios e na vagina, dor durante a relação sexual, dor ao urinar, vermelhidão e inflamação da vulva (parte externa da vagina).
Como aliviar a coceira na vagina em caso de candidíase?O tratamento da candidíase é realizado com pomada ginecológica para coceira, creme, comprimidos vaginais ou supositórios e comprimidos orais. Para aliviar a coceira e a ardência na vagina são usados remédios antifúngicos, como miconazol, clotrimazol, tioconazol e butoconazol.
A pomada ginecológica ou o remédio antifúngico podem precisar ser usados por até 7 dias. Se a mulher não tiver infecções repetitivas, pode ser indicado um medicamento de 1 dia, tomado em dose única.
Quando a coceira nas partes íntimas femininas e os outros sintomas são mais graves ou quando a mulher tem candidíase vaginal com frequência, pode ser necessário usar medicação por até 14 dias, além de pomada ginecológica com azol ou tomar comprimidos de fluconazol todas as semanas para prevenir novas infecções.
Além da candidíase, o que mais pode causar coceira na vagina?A coceira na vagina também pode ser causada por certos distúrbios da pele ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em casos raros, o prurido vaginal pode ser sintoma de câncer de vulva.
Coceira na vulva ou na entrada da vagina em, geral, tem como causas alergia ou irritação. Já uma coceira dentro da vagina pode ser sintoma de alguma infecção causada por fungos ou bactérias. Nesse caso, além da coceira, é comum haver corrimento vaginal e inchaço local.
Abaixo seguem as principais causas de coceira na vagina, na vulva ou na região ao redor da vagina.
1. AlergiaA exposição da vagina a produtos químicos irritantes pode causar coceira. Esses irritantes podem desencadear uma reação alérgica que cria uma erupção cutânea com coceira em várias áreas do corpo, incluindo a vagina.
A alergia pode ser causada por calcinha de nylon, sabonete, absorvente, perfume, desodorante, amaciante de roupa, sprays femininos, duchas, cremes, pomadas, papel higiênico perfumado, entre outros.
O uso de calcinhas de material sintético e o uso frequente de calça jeans, sobretudo nos dias mais quentes, podem irritar a vulva (parte externa da vagina), provocando coceira e aumentando as chances de candidíase.
O que fazer: quando a coceira na vagina é causada por alergia, é necessário identificar o que está provocando a reação alérgica e afastar o agente irritante para acabar com a coceira. Além disso, é importante usar calcinhas de algodão e evitar o uso de calças jeans apertadas.
2. Doenças da peleAlgumas doenças de pele, como eczema e psoríase, podem causar vermelhidão e coceira na região da vagina.
No eczema, surge uma erupção avermelhada com textura escamosa e que coça. A psoríase provoca o aparecimento de manchas vermelhas escamosas, sobretudo no couro cabeludo e nas articulações. Porém, às vezes, esses sintomas também podem ocorrer na vagina.
O que fazer: na maioria das vezes, o tratamento das doenças de pele que causam coceira na vagina é feito com pomadas e remédios aplicados diretamente no local. Em alguns casos, pode ser necessário tomar medicamentos por via oral.
3. VaginoseAlém de coceira na vagina, leva ao aparecimento de corrimento vaginal cinzento e normalmente com mau cheiro, dor durante as relações sexuais e ardência ao urinar.
A vaginose surge quando ocorre um desequilíbrio nas bactérias que compõem a flora vaginal ou no pH da vagina. É parecida com uma infecção vaginal causada por fungos, como a candidíase.
O que fazer: o tratamento da vaginose pode ser feito com medicamentos antibióticos orais ou pomada vaginal com antibiótico. A vaginose pode ser transmitida para o parceiro, por isso ele também pode precisar receber tratamento.
4. Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)Além de coceira na vagina, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), antes chamadas de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), podem causar dor, sensação de formigamento, queimação, aparecimento de corrimento com cheiro e feridas. Clamídia, herpes genital, tricomoníase e gonorreia estão entre as ISTs mais comuns.
O que fazer: o tratamento da infecção sexualmente transmissível depende da doença e da sua causa. Nas infecções causadas por vírus, são usados medicamentos antivirais específicos para a doença. Nas doenças causadas por bactérias e fungos são utilizados medicamentos antibióticos e antifúngicos, respectivamente.
5. Menopausa e alterações hormonaisA menopausa pode causar coceira na vagina devido à falta de lubrificação vaginal, provocada pela queda dos níveis do hormônio estrógeno.
Gravidez, pré-menopausa e uso de anticoncepcional hormonal também podem causar alterações hormonais que levam à secura vaginal, o pode causar coceira na vagina.
O que fazer: uma vez que a coceira na vagina nesse caso é causada pela falta de lubrificação, o uso de lubrificantes vaginais pode ajudar a aliviar a coceira. Se o prurido for muito intenso, pode ser indicada a aplicação de pomada vaginal de estriol.
6. Líquen esclerosoCausa coceira na vagina e o aparecimento de vários pontinhos brancos na pele. O líquen escleroso pode estar relacionado com alterações hormonais e imunidade baixa.
O que fazer: o objetivo do tratamento do líquen escleroso é aliviar os sintomas e acelerar a cicatrização. Se os sintomas forem leves, pode não ser necessário tratamento. O tratamento pode incluir:
- Anti-histamínicos;
- Medicamentos para acalmar o sistema imunológico (em casos graves);
- Corticoides orais ou em pomadas para diminuir a inflamação e reduzir a resposta imune;
- Injeções de corticoides na lesão;
- Vitamina A em pomada ou comprimido;
- Terapia com luz ultravioleta.
Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões na vagina e não tem uma causa conhecida. Provoca coceira intensa na vagina e pode evoluir para câncer de vulva.
O que fazer: o tratamento da coceira na vagina causada por líquens vulgares geralmente é feito com pomada vaginal de corticoide. A pomada pode eliminar completamente os sintomas em mais de 70% dos casos.
A aplicação da pomada vaginal, em geral, é realizada duas vezes ao dia, por três meses, além de doses de manutenção posteriormente. Em alguns casos, pode ser necessário manter as doses de manutenção por até 10 anos.
8. Câncer de vulvaEm casos raros, a coceira na vagina pode ser um sintoma de câncer de vulva, que é a parte externa do órgão genital feminino. Inclui os lábios interno e externo da vagina, o clitóris e a abertura da vagina.
O câncer de vulva nem sempre causa sintomas. No entanto, quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir coceira, sangramento anormal ou dor na região vulvar.
O que fazer: o tratamento do câncer de vulva normalmente é feito através de cirurgia para retirar o tumor. A radioterapia também pode ser indicada. O tratamento é feito por meio da aplicação de radiação no local para destruir as células cancerosas.
Quando procurar um médico em caso de coceira na vagina?É importante consultar um médico ginecologista ou médico de família quando a coceira na vagina for intensa. A mulher também deve procurar o médico se a coceira persistir por mais de uma semana ou vier acompanhada de algum dos seguintes sintomas:
- Feridas ou bolhas na vulva;
- Dor ou sensibilidade na região genital;
- Vermelhidão ou inchaço na vagina;
- Dificuldade para urinar;
- Corrimento vaginal;
- Dor ou desconforto durante a relação sexual.
Em caso de coceira na vagina, na vulva ou em qualquer local das partes íntimas femininas, consulte um médico ginecologista ou médico de família para fazer uma avaliação e receber o tratamento adequado.
É bem difícil conseguir saber se está grávida tocando ou apertando a barriga, mesmo após o atraso menstrual. Um profissional de saúde experiente pode sentir, ao apertar o pé da barriga, com a mulher deitada de barriga para cima, algo firme que parece escorregar. Isso pode indicar gravidez, mas também pode ter outras causas.
Entretanto, existem outros sinais que podem aparecer e que são mais fáceis de detectar. O atraso menstrual é o principal sinal para suspeitar de gravidez. Outros sinais possíveis são:
- Corrimento rosado;
- Pequeno sangramento vaginal;
- Cólica;
- Aumento ou dor nas mamas.
Outros sintomas que podem surgir nas primeiras semanas de gravidez são cansaço, náuseas, vômitos ou sensibilidade ao cheiro de comida.
Mesmo que estes sintomas não apareçam, isso não quer dizer que não esteja grávida. Se suspeitar que está grávida, faça um teste de farmácia, consulte um médico de família ou um ginecologista.
Leia mais sobre sintomas de gravidez em:
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
- Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referências:
Davidson L. Early Signs of Pregnancy and How Your Stomach Feels. We Have Kids. March 3, 2022.
Gurevich R, Levine B. How Soon After Sex Do You Get Pregnant? - Early pregancy symptoms. Very Well Family - Trying to conceive. Updated on November 28, 2022
Siyanga B. Can you tell that you’re pregnant by touching your stomach? Quora
Symptoms of Early Pregnancy. American Pregnancy Association.
Sim, hidrocefalia tem tratamento e pode ser curada a depender da causa. O tratamento da maioria dos casos de hidrocefalia é feito com as chamadas válvulas de derivação.
Neste procedimento, um cateter é colocado em contato com o liquor dentro do cérebro para drenar o líquido para outra parte do corpo. O sistema é composto por um cateter ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado.
Uma extremidade do cateter fica dentro do cérebro em contato com o liquor, enquanto que a outra é passada por baixo da pele até um local do corpo capaz de receber o líquido, que pode ser a veia jugular ou a cavidade abdominal.
Em alguns casos pode ser realizado por algum tempo uma derivação externa, ou seja, uma das extremidades drena o excesso de líquido para um suporte fora do corpo.
Outra forma de tratar a hidrocefalia é através da neuroendoscopia, geralmente utilizada em casos de hidrocefalia obstrutiva, que ocorre quando existe algum impedimento no fluxo do liquor.
A neuroendoscopia funciona da seguinte forma:
- Realiza-se um pequeno furo no crânio;
- Um tubo com uma câmera de vídeo (endoscópio) é introduzido até o cérebro;
- Faz-se uma pequena perfuração numa membrana muito fina do cérebro para servir de passagem para o líquido cefalorraquidiano poder fluir, corrigindo a obstrução;
- O liquor volta a circular mais facilmente e a hidrocefalia é curada.
A grande vantagem da neuroendoscopia no tratamento da hidrocefalia é a possibilidade de tratar a hidrocefalia sem introduzir um material estranho no organismo. Contudo, nem sempre é possível utilizar o método, que é mais indicado para hidrocefalias obstrutivas.
Consulte um médico neurocirurgião para esclarecer as suas dúvidas em relação ao tipo de hidrocefalia e a melhor forma de tratamento.
Leia também: O que é hidrocefalia e quais os sintomas?
Sim, tuberculose miliar tem cura, mas é muito importante iniciar o tratamento o mais rápido possível, caso contrário a doença pode ser fatal. O tratamento da tuberculose miliar pode inclusive ser iniciado antes de haver um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta sem um tratamento precoce.
O tratamento da tuberculose miliar segue o mesmo esquema da tuberculose pulmonar, com o uso de 4 medicamentos antibióticos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A primeira fase do tratamento tem uma duração de 2 meses e inclui a rifampicina, a isoniazida, a pirazinamida e o etambutol. A segunda fase do tratamento dura 4 meses e inclui apenas a rifampicina e isoniazida. Todas as medicações são tomadas por via oral. O tratamento pode durar mais tempo caso haja acometimento do sistema nervoso central.
Pacientes que nunca receberam qualquer tratamento para tuberculose ou que abandonaram o tratamento em menos de 30 dias, são tratados com o seguinte esquema:
⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol
⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida.
Dependendo da gravidade do caso ou se houver ausência de resposta a esse esquema terapêutico, o tratamento da tuberculose miliar pode ser prolongado com outras combinações de medicamentos.
Lembrando que o tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saiba mais em:
Tuberculose miliar é contagiosa? Como se transmite?
Vaginismo é uma contração involuntária da musculatura vaginal antes ou durante a penetração. Essa contração exagerada provoca dor, além de dificultar ou impedir uma relação ou uso de absorvente interno.
O vaginismo também impede ou dificulta a realização de exames ginecológicos (introdução de espéculo vaginal), o uso de cremes vaginais ou qualquer outro procedimento que implique a introdução de algo na vagina, mesmo que a mulher tenha a intenção de o fazer.
O vaginismo é considerado uma disfunção sexual. A contração involuntária e vigorosa da musculatura do assoalho pélvico é uma reação de defesa inconsciente, associada a situações ameaçadoras ou dolorosas.
Existem 2 tipos de vaginismo:
Primário: A mulher nunca conseguiu ter uma relação sexual completa pois a contração da musculatura ocorreu logo na primeira tentativa de penetração. Trata-se da maioria dos casos de vaginismo.
Secundário: Neste caso, a mulher mantinha relações normalmente, mas desenvolveu vaginismo após algum tempo de insatisfação com a vida sexual, passado de abuso ou traumas.
Quais são os sintomas do vaginismo?Os principais sintomas do vaginismo são: dor, desconforto ou ardência durante a relação sexual. Muitas vezes a contração fecha a vagina, impossibilitando a penetração ou, quando ela ocorre, provoca dor.
Geralmente, os músculos da parte interna da coxa também se contraem de forma involuntária, aparentemente pela ansiedade e medo dos sintomas, que a mulher já reconhece.
Essa situação leva a um ciclo vicioso de ansiedade e medo ⇒ contração ⇒ dificuldade ou impossibilidade de penetração ⇒ aumento das contrações involuntárias ⇒ dor na penetração ⇒ mais contração ⇒ mais dor.
Isso faz com que a mulher evite cada vez mais ter relações sexuais e se afaste do parceiro aos primeiros sinais de carícias.
Mulheres com vaginismo também têm grande dificuldade em fazer exames ginecológicos e colocar absorventes internos pelo já exposto. Qualquer tentativa de penetração na vagina, mesmo que não esteja relacionada com sexo, dispara a contração da musculatura do assoalho pélvico.
Contudo, o vaginismo pode se manifestar de diferentes formas em cada mulher. Há mulheres que não conseguem ter relações sexuais, mas conseguem realizar exames ginecológicos. Em outros casos, são capazes de ter relações apenas com penetração parcial, mas ainda sentem dor ou ardência.
Nos casos mais graves de vaginismo, a mulher pode permanecer virgem por vários anos durante o casamento, sem qualquer possibilidade de haver penetração.
Quais as causas do vaginismo?O vaginismo pode ter origem em fatores físicos ou emocionais. Dentre as causas físicas que podem impedir ou dificultar a penetração e causar dor estão:
- Inflamações e infecções vaginais;
- Lesões na vagina ou na vulva;
- Doenças sexualmente transmissíveis (DST);
- Hímen com anormalidades;
- Líquen escleroso;
- Dor crônica na abertura da vagina (vulvodinia);
- Problemas na anatomia vaginal;
- Dores no pós-parto;
- Doença inflamatória pélvica;
- Disfunções hormonais;
- Atrofia vaginal;
- Excesso de tensão dos músculos vaginais e do assoalho pélvico;
- Falta de excitação ou lubrificação vaginal;
- Endometriose.
Os principais fatores psicológicos que podem estar na origem do vaginismo são:
- Ansiedade;
- Medo de sentir dor durante a penetração;
- Traumas associados a exames ginecológicos;
- Experiências sexuais traumáticas no passado, como abusos ou violência sexual;
- Experiência insatisfatória, dolorosa ou de violação na primeira relação sexual;
- Educação sexual repressora;
- Tabus religiosos;
- Falta de informação sobre o que é uma relação sexual;
- Falta de conhecimento do próprio corpo;
- Problemas de relacionamento com o parceiro.
Quando a causa do vaginismo é alguma inflamação, infecção ou hipersensibilidade de algum nervo, o tratamento é feito com medicamentos.
Para as causas de origem psicológica, são indicadas outras formas de tratamento, como terapia sexual, técnicas de relaxamento, exercícios para os músculos do assoalho pélvico, treino de introdução de objetos específicos na vagina para combater a ansiedade e o medo, além de cirurgia, em casos mais raros.
O vaginismo tem cura e o tratamento deve ser multidisciplinar, com participação do médico ginecologista, fisioterapeuta e psicólogo.
Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.
Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.
Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:
Método Billings ou muco cervicalO método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.
Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.
O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.
Coito InterrompidoA realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.
Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.
TabelinhaPara fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.
Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.
Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.
Temperatura corporalO método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.
Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.
Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.
Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.
SintotérmicoO método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.
Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:
- Sensação de peso ou inchaço nos seios,
- Dor o aumento do abdome,
- Aumento do desejo sexual,
- Mudanças de humor,
- Aumento de peso e
- Aumento do apetite.
Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.
Amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.
Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.
Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:
- Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
- Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
- Deve apresentar ausência de menstruação.
Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.
Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturaisPara a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:
- São gratuitos,
- Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
- Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
- Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
- Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.
As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:
- Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
- Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.
Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.
Em caso de suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), o que se deve fazer é levar a vítima imediatamente a um serviço de urgência. Se possível, nem esperar pela ambulância.
AVC é uma emergência médica! Quanto mais rápido chegar a uma emergência, mais chances de tratamento e evitar sequelas.Durante o transporte ou enquanto se espera pela ambulância, é recomendável:
- Manter um ambiente tranquilo;
- Manter sempre um familiar junto, é fundamental que tenha alguém para responder as perguntas do socorrista, caso o paciente perca a consciência;
- Manter a via aérea desimpedida;
- Desapertar as roupas, principalmente ao nível do pescoço, tórax e abdômen;
- Manter a temperatura corporal, com ventilação ou aquecimento, dependendo do clima no local;
- Observar as suas funções vitais, se responde às perguntas e mantém contato verbal e lúcido.
Os sinais de um AVC são súbitos e podem aparecer isoladamente ou em conjunto, dependendo da área do cérebro que foi atingida. Os mais comuns são:
- Fraqueza, perda do movimento ou dormência em um braço ou perna, ou mesmo em todo um lado do corpo;
- Dificuldade na fala ou paralisia na face;
- Visão turva ou perda da visão, especialmente de um olho;
- Episódio de visão dupla;
- Dificuldade para entender o que os outros dizem, fica "confuso", "estranho";
- Tontura, perda do equilíbrio, falta de coordenação para andar ou queda súbita, normalmente acompanhada pelos outros sintomas;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dor de cabeça associada a vômitos intensos.
O AVC é uma urgência médica e cada segundo é importante. Quanto mais rápido o paciente receber tratamento, maiores são as chances de tratar e evitar sequelas.
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Hérnia de disco ou hérnia discal é o extravasamento parcial ou total do núcleo do disco intervertebral, localizado entre as vértebras da coluna. Ao extravasar por uma parte enfraquecida do disco, o núcleo pode pressionar as raízes dos nervos na medula espinhal e causar dor, formigamento, dormência e até perda de força muscular.
A hérnia de disco lombar, localizada na parte inferior das costas (coluna lombar), é a mais comum, seguida pela hérnia de disco cervical, que ocorre no pescoço (coluna cervical). Já os discos da coluna torácica raramente são afetados, o que torna a hérnia discal torácica ou dorsal pouco comum.
A hérnia de disco lombar surge com mais frequência entre as duas últimas vértebras da coluna lombar (L4 e L5) e entre a última vértebra lombar e o osso sacro (L5 e S1).
Já a hérnia discal cervical é mais comum entre as duas últimas vértebras cervicais (C6 e C7) e entre a última vértebra cervical e a primeira vértebra torácica (C7 e T1).
Quais as causas da hérnia de disco?As vértebras da coluna protegem os nervos que saem do cérebro e descem pelas costas para formar a medula espinhal. Na medula estão as raízes de nervos longos, localizadas entre cada vértebra.
As vértebras são separadas por discos que contêm um núcleo gelatinoso. Os discos intervertebrais amortecem impactos e permitem o movimento entre as vértebras durante a flexão, extensão e rotação da coluna vertebral.
A hérnia de disco ocorre quando o disco se rompe devido a alguma lesão ou tensão, levando ao extravasamento do núcleo, que pode comprimir os nervos próximos à coluna. Isso pode causar dor, dormência, formigamentos e perda de força.
Os principais fatores que aumentam o risco de hérnia discal incluem:
- Levantar objetos pesados curvando a coluna para frente. O risco é ainda maior se houver movimento de rotação da coluna;
- Excesso de peso;
- Flexionar ou torcer repetidamente a coluna lombar;
- Sentar-se ou permanecer na mesma posição por muitas horas, principalmente com postura incorreta;
- Falta de atividade física.
A dor da hérnia de disco ocorre com mais frequência em apenas um lado do corpo. Muitas vezes, a dor começa lentamente, podendo piorar depois de ficar em pé ou na posição sentada, ao espirrar, tossir ou rir, ao inclinar a coluna para trás, ao caminhar e ao prender a respiração. Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia.
Em casos raros, a hérnia de disco pode causar complicações como dor prolongada nas costas, no pescoço, nos braços ou nas pernas, perda do movimento ou da sensibilidade em pernas, pés, braços e mãos, perda da função da bexiga e do intestino e lesão permanente na medula espinhal (muito raro).
Quais os sintomas da hérnia de disco lombar?Uma hérnia de disco na região lombar pode causar dor aguda local, que pode irradiar para uma parte da perna, quadril ou nádegas, além de dormência ou formigamento na panturrilha ou planta do pé. Também pode haver perda de força no membro afetado.
Quais os sintomas da hérnia de disco cervical?A hérnia de disco cervical pode causar dor ao mover o pescoço, dor profunda próxima ou acima da escápula (omoplata) ou dor que irradia para braço, antebraço e dedos. Também pode haver dormência e formigamento em ombro, cotovelo, antebraço e dedos.
Como saber se tenho hérnia de disco?Uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada da coluna vertebral pode identificar e mostrar a localização da hérnia. A eletromiografia é usada para detectar a raiz nervosa exata que está comprometida. Já a mielografia pode determinar o tamanho da hérnia e a localização do disco herniado.
O raio-x não serve para diagnosticar a hérnia de disco, mas pode ser indicado para descartar outras causas de dor lombar ou cervical.
Qual é o tratamento para hérnia de disco?O tratamento da hérnia de disco pode incluir repouso, cuidados gerais, medicamentos, fisioterapia e cirurgia. O tratamento inicial é feito com repouso e medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Quando a dor estiver controlada, deve ter início a fisioterapia. Alguns casos necessitam de injeções de corticosteroides ou cirurgia.
Durante uma crise, deve-se reduzir as atividades habituais durante os primeiros dias e retomá-las lentamente. Após 2 a 3 semanas, a pessoa pode começar gradualmente a se exercitar novamente. Contudo, deve-se evitar levantar objetos pesados ou torcer as costas durante as primeiras 6 semanas após o início da dor.
MedicamentosOs medicamentos usados no tratamento da hérnia de disco ajudam a aliviar a dor. Podem ser prescritos anti-inflamatórios para controle da dor a longo prazo. Se a dor for intensa e não responder aos anti-inflamatórios, pode ser indicado o uso de opioides. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos para acalmar os nervos e relaxantes musculares para aliviar os espasmos.
FisioterapiaA fisioterapia desempenha um importante papel no tratamento da grande maioria do casos de hérnia de disco. Além de ensinar a pessoa a levantar objetos, caminhar, vestir-se e realizar outras atividades adequadamente, a fisioterapia inclui exercícios que fortalecem, relaxam e aumentam a flexibilidade dos músculos que sustentam a coluna.
Mudanças no estilo de vidaPraticar exercícios físicos devidamente orientados e fazer dieta são muito importantes para melhorar a dor nas costas se a pessoa estiver acima do peso.
InjeçõesAs injeções de medicamentos corticosteroides no local da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por alguns meses. Essas injeções reduzem a inflamação ao redor do disco e aliviam muitos sintomas. Contudo, não resolvem a causa da dor, que pode voltar depois de algumas semanas ou meses.
CirurgiaA cirurgia para hérnia de disco é a última opção de tratamento, sendo indicada quando os sintomas não desaparecem com os outros tratamentos ao longo do tempo. A cirurgia pode retirar uma parte ou todo o disco intervertebral.
A maioria das pessoas melhora com o tratamento adequado da hérnia de disco. No entanto, mesmo após o tratamento, a pessoa pode ter dores prolongadas, sobretudo nas hérnias lombares.
Pode levar vários meses, 1 ano ou mais para poder retomar todas as atividades sem dor. Pessoas que têm trabalhos pesados ou que envolvem esforço físico podem precisar alterar suas atividades.
Hérnia de disco tem cura?Hérnia de disco pode ter cura e tem tratamento para aliviar os seus sintomas. Porém, após o extravasamento do núcleo, não há formas de voltar a introduzir o conteúdo novamente dentro do disco. Isso significa que não é possível "empurrar" a hérnia para dentro.
Por isso, a única forma de curar a hérnia discal é através de cirurgia, que consiste na retirada parcial ou total do disco intervertebral comprometido. Mesmo assim, a cirurgia pode não garantir a cura completa dos sintomas e a pessoa pode ter dores crônicas e limitações permanentes.
O médico neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar casos de hérnia de disco.
Pode ser o tampão mucoso, ele costuma sair alguns dias antes do nascimento do bebê.
O que é o tampão mucoso?O tampão mucoso é o acúmulo de secreções naturais da vagina, produzidas durante toda a gravidez, onde parte é eliminada como corrimento fisiológico, e parte fica acumulada no colo do útero, formando o "tampão".
Pode apresentar como características, uma consistência gelatinosa ou mais espessa, e a coloração semelhante a clara do ovo ou mais amarelada, semelhante ao "catarro". Descrita muitas vezes como muco amarelo.
A função do tampão mucoso, é de proteção, formando uma espécie de barreira que impede a penetração de germes no útero, evitando infecções durante esse período. Com o aumento do peso do bebê e modificações naturais do corpo preparando para o parto, esse tampão é eliminado.
Portanto, a sua eliminação, indica a proximidade do parto. Pode levar algumas horas, ou dias, mas o corpo sinaliza que o momento do parto está perto. Nesses casos, deve informar imediatamente essa situação ao seu médico obstetra.
Corrimento na gravidezDurante a gravidez, é comum que a mulher mantenha a produção de secreção vaginal fisiológica, como apresentada desde a puberdade, ou que aumente o volume do corrimento.
O corrimento "fisiológico" é uma secreção vaginal normal, comum entre todas as mulheres a partir da puberdade, e tem como principais funções:
- Lubrificação,
- Higienização e
- Prevenção de infecções na vagina.
O hormônio responsável pelo estímulo e produção dessa secreção natural, o estrogênio, está aumentado no período fértil e durante toda a gestação, por isso nessas fases é esperado que o volume do corrimento fisiológico seja ainda maior.
No período fértil, essa secreção se torna além de mais volumosa, mais elástica. Sendo um dos sinais clássicos desse período.
Outro fator que justifica o aumento do volume de secreção na gravidez é o maior aporto sanguíneo para a região da vagina.
Entretanto, o corrimento para ser considerado normal, deve ter a coloração esbranquiçada ou amarela clara, semelhante à clara do ovo, sem cheiro e sem mais sintomas. Na presença de dor, coceira, mal cheiro ou vermelhidão, procure imediatamente o médico obstetra assistente.
Corrimento na gravidez é normal?Pode ser normal, porém nem sempre. Depende de suas características.
O corrimento fisiológico é fundamental durante a gravidez. Como descrito, é ele quem forma o tampão mucoso, conferindo mais proteção ao útero contra infecções.
Contudo, se esse corrimento apresentar sinais de inflamação ou infecção, como coloração esverdeada, marrom ou purulenta, com odor forte, coceira e vermelhidão local, passa a ser perigoso para a gestante. As infecções durante a gestação aumentam o risco de abortamento e parto prematuro.
Recomendamos a atenção às características do corrimento, e qualquer dúvida, entre em contato com seu médico assistente.
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