Não parece grave. Uma coleção cística ovariana de característica funcional, significa a presença de um cisto no ovário em atividade ou exercendo uma função. Em geral são cistos originados por estímulo hormonal.
Sugerimos que aguarde a consulta e leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com o exame clínico, posso interpretar o resultado e definir a conduta e orientações para seu caso.
Apenas nos casos de dor abdominal intensa, febre, corrimento marrom ou com presença de sangue, sugerimos solicitar adiantamento da consulta, ou procurar um atendimento de urgência médica para avaliação.
O que causa cisto no ovário?Os cistos ovarianos funcionais são originados habitualmente por estímulo hormonal, e por isso podem se apresentar em todas as etapas da vida da mulher desde a puberdade.
Porém existem casos de cistos logo após o nascimento, como resquício gestacional, embora não seja comum.
O cisto ovariano funcional é grave?Não. Os cistos são folículos que estimulados pelos hormônios femininos, evoluem para originar um óvulo e então ser expelido para as trompas. É o início da formação do gameta feminino. Quando o óvulo é formado e expulso para a trompa, o seu resquício forma um cisto, que participa do ciclo ovulatório e depois espontaneamente é é reabsorvido pelo organismo, sem causar qualquer problema.
Entretanto, algumas alterações hormonais podem comprometer esse processo, resultando em doenças como por exemplo a síndrome do ovário policístico. Quando os óvulos não conseguem ser expelidos e vão se acumulando no ovário, causando sinais e sintomas como dor pélvica, acne e irregularidade menstrual.
A síndrome do ovário policístico é uma condição benigna, mas que interfere no ciclo menstrual normal, sendo uma das causas mais comuns de dificuldade para engravidar.
Saiba mais no artigo: Ovário policístico causa dor?
Outra condição mais rara, mas que merece investigação nos casos de cisto funcional, é a possibilidade de representar uma lesão tumoral. Nesses casos pode ser preciso um tratamento mais agressivo, como biópsia ou ressecção cirúrgica.
Leia também: Cisto no ovário tem cura? Qual o tratamento?
O tratamento dos transtornos alimentares depende do tipo de transtorno (bulimia, anorexia, obesidade, desnutrição, vigorexia) e das suas causas, que podem estar relacionadas com fatores psicológicos ou metabólicos.
BulimiaO tratamento da bulimia envolve diferentes profissionais, nas áreas da psicologia, psiquiatria e nutrição. Pessoas com esse transtorno alimentar são tratadas com psicoterapia, em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor.
AnorexiaO tratamento desse transtorno alimentar também é multidisciplinar, com médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Em alguns casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta. O tratamento pode incluir psicoterapia, terapia familiar e quando necessário medicamentos.
Leia também: Anorexia tem cura? Qual o tratamento?
ObesidadeO tratamento da obesidade é feito com mudanças na dieta e atividade física. Alguns indivíduos podem precisar também acompanhamento psicológico. Casos de obesidade com IMC maior que 50 ou IMC maior que 40 e com complicações podem ter indicação de cirurgia de redução do estômago.
Saiba mais em: Não consigo emagrecer, o que devo fazer?
DesnutriçãoO tratamento desse tipo de transtorno alimentar consiste em aumentar aos poucos a ingestão de carboidratos, proteínas, água e outros alimentos. A suplementação com proteínas, vitaminas e sais minerais muitas vezes é necessária.
A reintrodução gradual dos alimentos e o uso de suplementos devem ser acompanhados por médicos e nutricionistas.
VigorexiaO tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e acompanhamento com nutricionista e endocrinologista.
O objetivo do tratamento psicoterapêutico é ajudar a pessoa a aceitar o próprio corpo, combatendo a visão distorcida que ela tem do mesmo.
Alguns medicamentos antidepressivos podem ser usados para controlar a compulsão e a obsessão ou tratar casos de depressão associados à vigorexia.
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Algum tipo de infecção, possivelmente uma uretrite, pode até mesmo ser decorrente de uma infecção sexualmente transmissível (IST), procure um médico para que seja realizado o diagnóstico e tratamento mais adequados. As uretrites podem causar saída de secreção esbranquiçada, amarelada, transparente ou mesmo esverdeada.
O que é uretrite e quais os sintomas?A uretrite é a inflamação da uretra acompanhada de corrimento, é uma das principais causas de secreção uretral, que corresponde a saída de liquido do pênis. É causada principalmente por micro-organismos de transmissão sexual, por isso, pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível.
O principal sintoma é a presença de corrimento e secreção no pênis, que pode variar de um corrimento em aspecto de muco ou purulento.
Outros sintomas podem estar presentes nas uretrites, como:
- Dor uretral;
- Ardência durante a micção;
- Dificuldade para urinar;
- Prurido uretral (coceira na região da uretra);
- Vermelhidão uretral.
Os principais agentes causadores da uretrite são duas bactérias a Neisséria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
Outros agentes que também podem causar uretrite, mas são menos frequentes são:
- T. vaginalis;
- U. urealyticum;
- Enterobactérias;
- M. genitalium;
- Vírus do herpes simples;
- Adenovírus;
- Candida spp.
Um dos principais agentes causadores de uretrite é a bactéria Neisséria gonorrhoeae, quando a uretrite é causada por essa bactéria essa doença é chamada de Gonorreia ou de uretrite gonocóccica. Os seus principais sintomas é a presença de um corrimento purulento e ardência e dor para urinar.
Pode também ser uma infecção assintomática e passar despercebida, principalmente nas mulheres. A bactéria pode também causar infecção no reto ou na faringe e tem uma transmissibilidade de 50%, ou seja, o risco de um parceiro contaminado transmitir a Neisséria G. para o outro é de 50%.
No homem a bactéria pode ainda contaminar o epidídimo e a próstata, causando um quadro de orquite e prostatite.
O tratamento da uretrite gonocóccica é feito através de antibióticos.
Qual o tratamento da uretrite e corrimento no pênis?O tratamento inicial das uretrites é feito com dois antibióticos: a ceftriaxona 500 mg, injeção intramuscular na dose única e a azitromicina 500 mg, 2 comprimidos também dose única. O tipo de antibiótico utilizado pode ser modificado a depender do agente causado da uretrite.
É essencial que no caso de infecção sexualmente transmissível a parceria sexual também seja tratada. Também é importante o uso de preservativo durante o tratamento, e também como forma de prevenção das uretrites e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Caso apresente qualquer tipo de secreção ou líquido anormal saindo do pênis consulte sempre um médico para uma avaliação e tratamento.
O tratamento da hepatite C é baseado em medicamentos específicos para combater o vírus e orientações gerais, seja para a forma aguda ou crônica. Atualmente, com a chegada de novos medicamentos, a taxa de cura pode chegar a 90%. Os medicamentos utilizados são:
- Antivirais de ação direta (AAD), como Daclatasvir; Simeprevir; Sofosbuvir;
- Ribavirina;
- Interferon;
- Associação entre as medicações.
Os novos medicamentos, AAD, agem diretamente no vírus, interrompendo a sua multiplicação até a eliminação completa no sangue. Eles oferecem vantagens comparados aos antigos, pela posologia mais prática, já que apresentam formulações orais e subcutâneas; além disso, o tempo de tratamento é mais curto, entre 8 e 24 semanas apenas e com menos efeitos adversos.
Entretanto a escolha de qual medicamento para cada caso deve ser avaliado pela equipe médica, de acordo com as características da pessoa e estágio da doença.
Vale lembrar também, que não são todos os casos de Hepatite C que recebem indicação de tratamento medicamentoso imediatamente, a necessidade terapêutica irá depender de exames específicos, como biópsia do fígado e exames de biologia molecular.
O que o portador de hepatite C não deve comer?Não existem restrições dietéticas ou de atividade física para os pacientes com hepatite C crônica. Devem ser evitados apenas o uso de medicamentos que possam sobrecarregar o fígado e cessar o consumo de álcool, porque podem agravar o curso clínico da doença.
É fundamental que os pacientes informem de todo e qualquer medicamento que esteja em uso ou que seja prescrito, ao seu médico hepatologista, antes de iniciar.
Importante também, que esses pacientes sejam bem esclarecidos quanto às possíveis vias de transmissão e o risco de contaminar outras pessoas.
E durante a gestação?O tratamento da hepatite C durante a gestação está contraindicado devido aos efeitos teratogênicos das medicações e principalmente devido à ausência de estudos que garantam a segurança do tratamento.
Não é recomendada gestação até 24 semanas após a conclusão do tratamento, tanto para homens quanto para mulheres.
E para outras situações especiais, como a doença em crianças e adolescentes, pacientes portadores de doença renal crônica, transplantados, pacientes alérgicos as medicações apresentadas, o tratamento será discutido e avaliado caso a caso.
Campanha de tratamento do vírus da hepatite CO Ministério da Saúde desenvolve uma campanha importante de divulgação da doença e recomendações, com o objetivo de erradicar a doença no Brasil até o ano de 2030. Para isso, é fundamental que a sociedade se mobilize e realize os testes quando indicado, para diagnosticar de forma precoce a doença, permitindo alcançar esse importante objetivo.
Vale lembrar que grande parte das pessoas com hepatite C não apresenta nenhum sintoma, porém, se não for diagnosticada e devidamente tratada, a doença pode trazer complicações irreversíveis para o fígado, como a cirrose hepática e câncer hepatocelular.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C?
O/A médico/a hepatologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar a hepatite C.
Os problemas musculares são a causa mais comum de dor de um lá só das costas, seja do lado direito ou do lado esquerdo. A má postura, falta de atividade física e peso excessivo nas bolsas e mochilas, aumentam os problemas de coluna e dores nas costas.
Entretanto, outras situações como problemas de coluna, pedra nos rins e doenças pulmonares também podem desencadear esse tipo de dor.
O tratamento inicial deve ser feito com repouso e compressa morna no local da dor. Se a dor permanecer ou apresentar outros sintomas, é preciso procurar um médico de família ou clínico geral para identificar a causa e orientar o tratamento mais adequado.
1. Dor nas costas por problemas muscularesOs problemas musculares são a principal causa de dores nas costas, que pode se apresentar a direita ou a esquerda, de acordo com a situação.
O envelhecimento natural, a postura ruim durante o dia e a falta de exercícios, contribuem para o enfraquecimento da musculatura das costas, dando origem a dor e tensão muscular.
Pegar um peso de mau jeito ou além da sua capacidade física também pode desencadear estiramento dessa musculatura e com isso, apresentar dor e edema nas costas.
Como tratar?O tratamento inicialmente deve ser feito com:
- Repouso,
- Compressa morna e
- Remédios para aliviar a dor: de preferência relaxante muscular como a ciclobenzaprina e/ou anti inflamatórios como o ibuprofeno.
Após passar a crise de dor, é preciso iniciar tratamento para fortalecimento muscular e reeducação postural, evitando assim novas crises. Para isso é recomendado:
- Fisioterapia,
- Osteopatia ou
- RPG (reeducação postural global).
O médico clínico geral ou ortopedista são capacitados para essa avaliação, planejamento do tratamento caso a caso, e manter o acompanhamento até quando for necessário.
2. Dor nas costas por problemas na colunaOs problemas de coluna vem logo a seguir aos problemas musculares, sendo os mais comuns, os desvios de coluna (lordose, cifose, escoliose) e a hérnia de disco.
Por vezes são doenças de origem hereditária, já nascemos com essas alterações, e outras vezes, situações que ocorrem no decorrer da vida como hábitos ruins, posturas inadequadas, aumento de peso ou mesmo durante a gravidez, pelas modificações naturais desse período.
Como tratar?O tratamento vai depender da causa e da gravidade da situação. Inicialmente é sempre recomendado tentar métodos pouco invasivos, como:
- Repouso,
- FIsioterapia, RPG,
- Relaxante muscular e Antiinflamatórios.
Em especial, as mulheres grávidas não devem usar medicamentos sem recomendação médica para resguardar a sua saúde e a do bebê.
A cirurgia pode ser indicada nos casos mais graves, de hérnia de disco extrusa ou dor intratável.
O médico ortopedista ou neurocirurgião são os responsáveis por essa avaliação.
3. Dor nas costas por pedra nos rinsA dor nas costas, à direita ou à esquerda, por pedra nos rins, tem como características principais, ser uma dor de início súbito, de forte intensidade, descrita como a "pior dor da vida", associada a suor frio, mal-estar, náuseas e vômitos.
É comum ainda a queixa de ardência na urina, urina mais amarelada, com ou sem a presença de sangue.
Como tratar?O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Em geral, inclui:
- Analgésicos potentes por via venosa, para o alívio mais rápido da dor,
- Coleta de exames de sangue e de urina, para investigar infecção e
- Exame de imagem para identificar a presença e localização de cálculos, que podem ser ultrassonografia, raio-X ou tomografia. O exame possibilita avaliar se o cálculo está obstruindo ou não o fluxo de urina, o que interfere no tratamento.
Após essas avaliações, é possível planejar o tratamento definitivo, que pode incluir:
- Antibióticos (via venosa), no caso de infecção urinária
- Cirurgia para retirada de cálculos, de maneira urgente no caso de inflamação dessa via, ou ambulatorial, quando possível.
O médico urologista é o responsável pela avaliação, conduta e acompanhamento nestes casos.
4. Dor nas costas por problemas pulmonaresOs problemas pulmonares como a asma, crise de bronquite e tumores pulmonares não costumam causar dor nas costas, a não ser que haja tosse frequente ou um processo infecciosos, como a pneumonia.
Como tratar?Nas crises de asma, a esforço repetitivo de tosse, leva a uma contratura muscular e dores nas costas por esse esforço. Neste caso o tratamento deve ser:
- Resolver a crise de asma, com os medicamentos apropriados, nebulização, aerolin, corticoide, entre outros,
- Repouso,
- Hidratação e
- Fisioterapia ou Terapias alternativas para evitar novas crises.
No caso de pneumonia, ou doenças da pleura (película que recobre os pulmões), a dor virá associada a piora quando respira fundo, tosse com catarro e/ou febre alta. Neste caso, o tratamento deve ser iniciado rapidamente, com:
- Antibióticos e
- Fisioterapia respiratória.
Mais raramente, um tumor no pulmão pode causar dor nas costas, e quando ocorre é comum a associação com queixas de falta de apetite, emagrecimento e tosse seca esporádica.
Dicas para aliviar a dor nas costas- Praticar atividade física regularmente - a prática de exercício favorece o fortalecimento muscular, com isso diminui a tensão e dores localizadas;
- Adaptar o ambiente de trabalho - Procure usar uma cadeira que mantenha a sua postura adequada durante o trabalho, assim como o apoio de braços e pés. Movimentar-se várias vezes durante o dia e se alongar também ajuda a reduzir consideravelmente as dores nas costas;
- Escolher um bom colchão e travesseiro - como passamos muitas horas dormindo, é importante que seja confortável, para um relaxamento muscular suficiente;
- Manter um estilo de vida saudável - a alimentação adequada possibilita manter um peso e metabolismo adequado, com isso evita a sobrecarga na coluna, uma outra causa frequente de dor nas costas e
- Evitar o estresse - situações de estresse levam a contratura muscular involuntária, principalmente na região do pescoço e costas, por isso deve ser evitado sempre que possível. Quando os sintomas de tensão e ansiedade forem frequentes, é importante procurar um psiquiatra para avaliação e tratamento.
Leia também o artigo sobre a dor nas costas do lado esquerdo: Dor nas costas do lado esquerdo, o que pode ser?
Referências:
- Stephanie G Wheeler,, et al.; Evaluation of low back pain in adults. UpToDate: Jun 25, 2019.
- Peter A Nigrovic, et al.; Back pain in children and adolescents: Causes. UpToDate: May 13, 2020.
- Sociedade Brasileira de Urologia - Portal da Urologia.
Fique tranquila que esse antibiótico não reduziu a eficácia da sua pílula anticoncepcional, poucos são os antibióticos que de fato interferem na eficácia dos anticoncepcionais, entre eles destaca-se a rifampicina, antibiótico comumente utilizado no tratamento de doenças como a tuberculose.
Antibiótico corta o efeito do anticoncepcional?Nem todos os antibióticos cortam o efeito do anticoncepcional. As pesquisas realizadas até o momento comprovaram que apenas a rifampicina e o seu derivado chamado de rifabutina são os únicos antibióticos que reduzem o efeito das pílulas contraceptivas. Portanto, pode fazer uso de qualquer outro antibiótico, desde que não seja a rifampicina ou a rifabutina, que continuará segura contra a gravidez.
Medicamentos antibióticos comumente utilizados como a amoxicilina, a benzetacil e azitromicina, entre outros não interferem no efeito do antibiótico.
Pílula e antibióticoÉ importante destacar que outros fatores como esquecimento de tomar a pílula, ocorrência de vômitos ou diarreia, que podem ocorrer durante o uso do anticoncepcional, podem reduzir a eficácia da pílula significativamente, muito mais do que o uso de outros antibióticos.
É possível que mulheres que estão com uma doença infecciosa e necessitem tomar antibióticos apresentem vômitos ou diarreia, sendo esses sintomas a causa da perda da eficácia da pílula e não propriamente o uso do antibiótico, por isso, muitas mulheres costumam relatar que engravidaram durante o uso de antibiótico, mas é possível que a falha se deva a presença desses sintomas e não do antibiótico.
O uso incorreto da pílula, como esquecimentos e mudanças no horário de tomada, também podem ocorrer paralelamente ao quadro infeccioso e antibioticoterapia, influenciando assim a eficácia da pílula.
Para mais esclarecimentos consulte um médico de família ou ginecologista.
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A gliose corresponde a alterações em pequenas áreas do cérebro causadas pelo mau funcionamento dos vasos que irrigam essas áreas. Já microangiopatia é o termo utilizado para se referir a estes pequenos vasos que estão danificados e, por isso, não funcionam adequadamente.
A gliose aparece no exame de ressonância magnética do crânio como pequenas manchas brancas.
Algumas doenças e fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de microangiopatia e gliose cerebral são:
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Tabagismo;
- Dislipidemia (aumento do colesterol ou triglicérides);
- Doença renal crônica;
- Apneia obstrutiva do sono.
No entanto, a gliose por microangiopatia também pode ser uma condição própria do envelhecimento e não causar sintomas ou outros problemas quando evolui lentamente e corresponde a regiões cerebrais pequenas e limitadas.
O tratamento da gliose se baseia principalmente no controle das condições e fatores de risco que agravam a microangiopatia, por isso é essencial:
- Controlar os níveis de pressão arterial;
- Controlar a glicemia (açúcar no sangue);
- Controlar os valores de colesterol e triglicérides;
- Deixar de fumar;
- Adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física.
Consulte o seu médico de família, clínico geral ou neurologista para mais informações.
Referências bibliográficas:
1. da Cunha, A., Jefferson, J. J., Tyor, W. R., Glass, J. D., Jannotta, F. S., & Vitkovic, L. (1993). Gliosis in human brain: relationship to size but not other properties of astrocytes. Brain research, 600(1), 161–165.
2. Okroglic S, Widmann CN, Urbach H, Scheltens P, Heneka MT. Clinical symptoms and risk factors in cerebral microangiopathy patients. PLoS One. 2013;8(2):e53455. doi: 10.1371/journal.pone.0053455. Epub 2013 Feb 5. PMID: 23393549; PMCID: PMC3564848.
As fases do sono dividem-se em 4 estágios e em cada um deles ocorre uma atividade diferente do sono. Quando ocorre algum distúrbio numa dessas fases, a qualidade do sono fica prejudicada, podendo trazer prejuízos à qualidade de vida da pessoa a curto, médio ou longo prazo.
Fase 1A fase 1 do sono ocorre quando começamos a adormecer e ocupa cerca de 10% das horas que passamos dormindo. É a passagem do estado de vigília para o sono, quando o corpo liberta um hormônio chamado melatonina, responsável pela sensação de sonolência.
Fase 2Na fase 2, a respiração e os batimentos cardíacos ficam mais lentos, a temperatura do corpo fica mais baixa e a musculatura relaxa. Esse estágio do sono representa aproximadamente 45% da noite e é nele que a pessoa começa a sonhar.
Fase 3A fase do sono 3 é o estágio em que o organismo fica com o metabolismo mais lento, a respiração e os batimentos cardíacos ficam com um ritmo ainda mais baixo. Essa fase ocupa cerca de 25% do sono.
Fase 4 - REM / Sono profundoA fase 4 é conhecida como a fase REM, sigla em inglês para Rapid Eye Movement, que em português significa "movimento rápido dos olhos". Trata-se do estágio do sono profundo, no qual permanecemos durante 20% da noite.
Na fase REM do sono, os sonhos são mais "reais" e ocorre liberação de adrenalina, com aumentos súbitos da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Nas 3 primeiras fases do sono, os tecidos são restaurados, o corpo gasta menos energia, a massa muscular aumenta e ocorre liberação do hormônio de crescimento. Já na fase 4 (REM), as memórias e aquilo que a pessoa aprende de novo são consolidados.
Por isso, a fase do sono REM é essencial para a recuperação da mente, manutenção da memória, vigília e atenção.
Contudo, sempre que alguém está dormindo e acorda, volta automaticamente à primeira fase do sono, o que prejudica todo esse ciclo e pode interferir na qualidade de vida e da saúde do indivíduo.
O tratamento dos distúrbios do sono pode incluir a atuação de médicos neurologista, psiquiatra, pneumologista e otorrinolaringologista.
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O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.
As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.
É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.
Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.
Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".
CausasAs causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.
O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.
Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.
Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.
Saiba mais em:
Pele amarelada (icterícia) é um dos sinais de hepatite, mas é muito pouco provável que você tenha a doença desde o nascimento.
Icterícia (pele amarela)A icterícia é um sinal, provocado pelo acúmulo de bilirrubina indireta no sangue, que então se deposita na epiderme, parte branca dos olhos e mucosas, deixando a pele e os olhos amarelados.
A bilirrubina é uma substância de cor amarela, resultante do metabolismo da hemoglobina (substância que dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos do sangue). Normalmente a bilirrubina é "conjugada", transformada em bilirrubina direta, no fígado, em seguida é lançada no intestino, para finalmente ser excretada. Quando existe algum defeito nesse circuito, a concentração de bilirrubina "não-conjugada" (indireta) aumenta no sangue, causando a icterícia.
Causas de icteríciaDentre as condições e doenças que podem deixar a pele amarelada estão:
- Condição fisiológica pós-parto, ou amamentação (condição bastante comum e benigna, causada pela imaturidade do organismo do bebê),
- Hepatites;
- Cirrose hepática;
- Hemocromatose (doença genética que provoca uma absorção excessiva do ferro presente na alimentação);
- Síndrome de Gilbert (condição benigna, também genética, que provoca uma elevação nos níveis de bilirrubina);
- Câncer de fígado;
- Anemia falciforme;
- Cálculos ou tumores biliares;
- Câncer de pâncreas.
Para cada caso existe um tipo de tratamento. Nos casos de icterícia neonatal fisiológica, está indicado exposição solar ou fototerapia. Para a maioria das hepatites, geralmente é indicado hidratação e orientações médicas. Porém em casos de tumores e outros mais graves, podem ser indicados cirurgia ou transplante hepático.
Portanto o mais importante é diagnosticar o quanto antes para iniciar o tratamento precocemente.
FototerapiaTambém pode lhe interessar o artigo: Olhos amarelados, o que pode ser?
HepatitesA hepatite é uma inflamação no tecido hepático (fígado), causada por infecções virais, excesso de medicamentos ou substâncias ilícitas, ou ainda secundária a doenças crônicas.
Os sintomas podem variar bastante, existem casos leves, que não chegam a manifestar qualquer sintoma, outros apresentam mal-estar, náuseas, vômitos, febre baixa, dor abdominal e icterícia. Nos casos mais graves, pode chegar a quadro de confusão mental e coma.
Na fase crônica da hepatite B, por exemplo, a maioria das pessoas não manifesta sintomas. Quando estes estão presentes, são causados pela insuficiência e cirrose do fígado, o que leva ao quadro de icterícia, e ainda:
- Líquido acumulado no abdômen (ascite);
- Inchaço nos membros inferiores;
- Baço aumentado;
- Confusão mental.
A icterícia pode ter diversas causas, para sua correta investigação é preciso realizar exames laboratoriais específicos.
Caso apresente esse sinal, recomendamos agendar uma consulta com médico clínico geral, médico de família ou hepatologista, para avaliação e orientações adequadas.
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Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
Quais os sintomas da hepatite A?
Ascite é o acúmulo anormal de líquido dentro do abdome.
Pode ocorrer por diversas causas, como cirrose hepática (fibrose do fígado), esquistossomose (doença infecciosa conhecida popularmente como barriga d'água), tumores no ovário ou no peritônio (membrana que envolve o abdome) e insuficiência cardíaca e/ou renal.
O sintoma mais característico da ascite é o aumento anormal e progressivo do volume abdominal. Outro sintoma pode ser dor no abdome.
Além disso, outros sintomas como icterícia, perda de pelos, inchaço generalizado, aumento das veias do pescoço, antecedente de câncer, hepatite ou perda de peso devem ser pesquisados e podem ser pistas para se descobrir a causa da ascite.
Os tratamentos para a ascite podem ser diversos, e têm o objetivo de remover o líquido que se depositou na cavidade abdominal e controlar sua produção e extravasamento. Incluem o uso de diuréticos, a restrição de sal na dieta diária, a interrupção do consumo de bebidas alcoólicas e a administração de albumina.
Saiba mais em: Ascite tem cura? Como é o tratamento?
No caso de suspeita de ascite, deve-se procurar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigação da causa e tratamento associado.
A pleurite é uma inflamação da pleura, uma membrana fina que envolve os pulmões e a parte interna da cavidade torácica. As principais causas da pleurite incluem infecções respiratórias causadas por vírus ou bactérias, como gripe e pneumonia, infecções pulmonares causadas por fungos, artrite reumatoide, uso de determinados medicamentos e ainda câncer de pulmão.
A pleura é, composta por duas camadas. Entre elas existe um líquido viscoso, que serve como lubrificante e permite que os pulmões se expandam suavemente durante a respiração, sem atrito com o interior do tórax.
A pleura atua diretamente na defesa contra infecções, processos inflamatórios, lesões e presença de elementos estranhos nos pulmões e cavidade torácica. Quando a inflamação tem pouca duração, a superfície da pleura não sofre danos e as alterações se normalizam, sem deixar sequelas.
Por outro lado, processos inflamatórios prolongados podem levar à formação de cicatriz, com fibrose e aderências que podem prejudicar a respiração.
Quando a pleura está inflamada, aumenta a fricção entre as suas camadas, o que causa dor torácica durante a respiração. Essa dor com origem na pleura é denominada pleurisia.
O tratamento depende da causa e pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e anticoagulantes, ou ainda cirurgia nos casos mais graves.
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