Descolamento de retina tem cura caso seja diagnosticado e tratado com urgência.
O tratamento do descolamento de retina pode ser feito pela injeção de gás dentro do olho para o restabelecimento da retina de volta ao seu local de origem ou por meio de cirurgia para fixação da retina.
O descolamento de retina deve ser tratado o mais rápido possível para evitar agravamento do caso e cegueira.
Na maioria das vezes, o descolamento da retina não possui uma causa aparente, mas a presença de alguns fatores de risco, como a diabetes, pode aumentar a chance de acontecer o descolamento.
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Os sintomas físicos de estresse (stress) podem incluir diarreia ou prisão de ventre, falta de memória, dores frequentes, dor de cabeça, falta de energia, dificuldade de concentração, falta de libido ou outros problemas sexuais, rigidez no pescoço ou na mandíbula, cansaço, insônia, sono excessivo, dor no estômago, perda ou ganho de peso.
O estresse pode causar muitos tipos de sintomas físicos e emocionais e muitas vezes a pessoa pode não perceber que esses sintomas estão relacionados ao estresse. Com o tempo, o estresse se torna crônico e pode colocar a saúde em risco, podendo aumentar o risco de:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Insuficiência cardíaca;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Depressão ou ansiedade;
- Problemas de pele, como acne ou eczema;
- Alterações menstruais.
Se a pessoa já tiver alguma doença ou problema de saúde, o estresse crônico pode piorar o quadro.
Por que estresse pode causar sintomas físicos?O corpo reage ao estresse liberando hormônios. Esses hormônios deixam o cérebro em estado de alerta, aumentam a tensão muscular e aceleram os batimentos cardíacos.
Trata-se de uma reação natural do corpo diante de situações estressantes, preparando a pessoa para enfrentar tais situações. A curto prazo, essas reações são benéficas, pois ajudam a pessoa a gerenciar a situação que está causando o estresse.
Porém, quando o estresse é excessivo e se torna crônico, o corpo permanece em constante estado de alerta, mesmo quando não há perigo. Nesses casos, além de causar sintomas físicos e emocionais, o estresse torna-se prejudicial à saúde, causando doenças e prejudicando o funcionamento normal do corpo.
O que é o estresse?O estresse é uma sensação de tensão física ou emocional. A palavra vem do inglês stress, que significa literalmente “tensão”. Pode ocorrer devido a qualquer situação ou pensamento que a faça a pessoa se sentir frustrada, irritada ou nervosa.
O estresse é uma reação do corpo a uma situação de desafio, exigência ou necessidade. Pequenos episódios de estresse podem ser positivos, pois ajudam a pessoa a resolver certas situações, como evitar um perigo ou cumprir um prazo, por exemplo. Contudo, quando o estresse dura muito tempo, pode prejudicar a saúde.
Quais são os tipos de estresse?Estresse agudoTrata-se de um estresse de curto prazo, que desaparece rapidamente. Pode ocorrer, por exemplo, ao frear de repente um veículo, durante uma briga ou discussão, ao pular de paraquedas, entre outras situações perigosas ou emocionantes. Todas as pessoas passam por um estresse agudo em um momento ou outro na vida.
Esse tipo de estresse permanece por um período prolongado de tempo. Uma pessoa pode ter estresse crônico devido a dificuldades financeiras, insatisfação no casamento, problemas no trabalho, entre outras situações em que o estresse torna-se constante e duradouro.
Qualquer tipo de estresse que continua por semanas ou meses é considerado crônico. A pessoa pode se acostumar de tal forma a esse estresse prolongado e excessivo que pode nem perceber que se trata de um problema. Se o indivíduo não encontrar maneiras de gerenciar o estresse, a sua saúde pode ser prejudicada.
Quais as causas de estresse?As causas do estresse variam de pessoa para pessoa e não têm necessariamente que estar associadas a situações ruins. Algumas fontes comuns de estresse incluem:
- Casar-se ou divorciar-se;
- Começar um trabalho novo;
- Morte de um cônjuge ou parente próximo;
- Demissão do emprego;
- Aposentadoria;
- Ter um bebê;
- Problemas financeiros, no trabalho ou em casa;
- Mudanças de casa;
- Tem uma doença grave.
Na presença de sintomas físicos ou emocionais de estresse, consulte um médico de família, um um psicólogo ou um psiquiatra, para receber tratamento, orientações ou ainda encaminhamento para outro profissional para ajudar a gerenciar o seu estresse.
Saiba mais em: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
Anomalia de Ebstein é uma malformação congênita rara caracterizada por anomalias na valva tricúspide.
Em consequência da insuficiência da valva, o átrio direito fica sobrecarregado e aumenta de tamanho.
Os sintomas mais frequentes são:
- Falta de ar;
- Cianose;
- Palpitações;
- Cardiomegalia;
- Síncope;
- Arritmia.
Em geral, os casos graves dessa anomalia são diagnosticados no período neonatal, fase em que já é indicado o tratamento apropriado.
O tratamento da anomalia de Ebstein será determinado pela idade do/a paciente e pela apresentação clínica incluindo a presença de certos sintomas como a insuficiência cardíaca. Quando detectada no período neonatal, o tratamento é cirúrgico e feito com a correção do distúrbio valvular. Em outras fases da vida, o tratamento poderá ser com uso de certas medicações e caso não haja melhora, também poderá ser indicado o tratamento cirúrgico.
Na pneumonia os sintomas são mais graves do que os encontrados em um quadro gripal ou resfriado. A febre, dor no peito e tosse não melhoram após 3 a 5 dias. O cansaço é mais intenso e pode haver falta de ar se a doença progredir.
É importante estar atento principalmente aos seguintes sinais e sintomas:
1. Tosse com catarroA tosse na pneumonia costuma ser produtiva, com secreção de coloração amarelada ou esverdeada. É um dos principais sintomas, mas especialmente quando o volume de secreção for grande, deve ser um sinal de alerta e não pode ser ignorado.
2. Dor no peitoA dor no peito típica de pneumonia, é uma dor em aperto, cansaço ou descrita como "desconforto no peito". A dor se apresenta apenas do lado acometido e piora com a respiração profunda ou durante a tosse.
3. Dificuldade de respirarA queixa de dificuldade de respirar deve ser avaliada com cautela, porque a pneumonia causa um acúmulo de líquido nos alvéolos, local onde é realizada a troca gasosa. Entretanto, existem milhões de alvéolos nos pulmões, que compensam a área infectada.
A presença de falta de ar, indica que a infecção é extensa ou grave, podendo evoluir com complicações como o derrame pleural, pneumotórax e sepse (infecção generalizada).
4. Febre altaA febre é um sinal de que o organismo está produzindo anticorpos ou reagindo contra um germe não identificado. Porém, para que aconteça a febre, é necessário que a imunidade da pessoa esteja preservada.
Crianças pequenas, idosos, portadores de diabetes, pessoas em tratamento com quimioterapia ou uso crônico de medicamentos imunossupressores, podem não desenvolver a febre, devido à baixa imunidade, atrasando o diagnóstico.
5. Falta de apetiteA falta de apetite é considerada um sinal de alerta, porque apenas em situações de metabolismo muito acelerado ou infecção grave, esse sintoma estará presente.
6. CansaçoO cansaço, fraqueza, falta de interesse, desânimo e dificuldade de realizar tarefas simples, é um sinal de que o organismo está direcionando suas energias para o principal foco: combater a infecção pulmonar. O que ocorre em casos de resfriado comum ou gripe.
Nas crianças, a falta de interesse em brincar, a recusa em se alimentar, representam um sinal de maior gravidade da doença.
7. Duração de mais de 5 diasO quadro de febre, tosse e dor no peito que dura mais de 5 dias sugere uma complicação, e uma das mais comuns é a pneumonia. Devendo sempre ser investigada.
A pneumonia diagnosticada e tratada adequadamente com medicamentos antibióticos, deve apresentar melhora dos sintomas nas primeiras 48 h do medicamento. Caso não observe melhora nesse tempo, retorne ao médico que prescreveu a medicação, para uma reavaliação.
8. Piora progressivaA piora progressiva dos sintomas, como piora da dor no peito, dificuldade de respirar ou piora da tosse são sinais de agravo da doença. Nesses casos, procure imediatamente uma emergência.
Como saber se o que tenho é gripe, resfriado ou pneumonia?Os sintomas de gripe, resfriado e pneumonia são bastante semelhantes, diferenciados pela gravidade dos sintomas e tempo de duração da doença.
Se for Gripe:Na gripe os sintomas são variados, dependendo do tipo do vírus, com febre, tosse, dor no peito, dores no corpo, calafrios e inapetência. Sua duração em média é de 3 a 7 dias, com o início da melhora dos sintomas a partir do terceiro dia da doença.
No caso de 3 a 5 dias com sintomas de gripe sem melhora, procure um atendimento médico, pois pode ser o início de uma pneumonia, e quanto antes iniciar o tratamento, melhor será a resposta.
Se for Resfriado:No resfriado os sintomas são mais leves, com febre baixa, congestão nasal, dor de cabeça, tosse seca e mal-estar. A duração também é curta, durando entre 2 a 5 dias, com melhora a partir do segundo ou terceiro dia da doença. O resfriado dificilmente evolui para infecção pulmonar (pneumonia) e resolve de maneira espontânea, independente de tratamento medicamentoso.
Se for Pneumonia:A pneumonia é a inflamação do tecido pulmonar, nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa, por isso os sintomas são mais graves, com febre alta, dor no peito, calafrios, falta de ar e cansaço exacerbado.
A causa mais comum é de uma gripe complicada, onde o agente causador da gripe consegue migrar para o pulmão, ultrapassando todas as barreiras naturais do organismo, dando origem à pneumonia.
O quadro dura mais de 5 dias e evolui com piora dos sintomas.
O médico, na maioria das vezes é capaz de diferenciar a gripe, resfriado e a pneumonia, apenas com o exame clínico. Contudo, quando não é possível, a realização de exames laboratoriais e exames de imagem (Raio-X de tórax), ajudam a definir o problema, possibilitando o tratamento mais adequado.
O que fazer para confirmar a pneumonia?A pneumonia na maioria das vezes é confirmada em uma consulta médica, quando o médico colhe a história clínica, observa os sinais e sintomas apresentados e realiza um exame físico completo.
O Rx de tórax ou tomografia são exames de imagem onde a pessoa é exposta à radiação, por vezes desnecessária. Cabe ao médico definir quando essa exposição é realmente indispensável.
Pneumonia tem cura? O que fazer no caso de pneumonia?Sim, a pneumonia tem cura. O tratamento da pneumonia deve ser definido de acordo com a sua causa base.
Sabendo que a maioria das pneumonias é causada por bactérias, o uso de antibióticos é frequente, associado a hidratação (oral ou venosa), repouso e alimentação balanceada para aumentar a imunidade e combater a infecção.
A resposta e melhora dos sintomas é esperada nas primeiras 24 a 48 h do primeiro comprimido de antibiótico.
Não havendo melhora após 48 h do tratamento ou se observar piora dos sintomas, é necessário procurar um serviço de urgência médica, para reavaliação e ajuste da medicação.
Pneumonia é contagiosa?Depende do agente causador. As pneumonias virais são facilmente contagiosas, as bacterianas menos. Embora, a maior parte das pneumonias sejam causadas por bactérias, é prudente evitar o contato com outras pessoas no início da doença.
A recomendação é que no caso de pneumonia, evite locais fechados e com muitas pessoas; evite tossir perto de outras pessoas, ou quando o fizer tomar cuidado colocando o braço à frente; lave sempre as mãos e não compartilhe copos e talheres.
Após 2 dias de uso de antibióticos, com boa resposta, a chance de contágio é muito pequena.
O que é princípio de pneumonia?O "princípio de pneumonia" é um termo utilizado apenas popularmente. Para os médicos, não existe o "princípio", a pneumonia significa a inflamação do pulmão.
Quando os germes não alcançam o pulmão, o nome dado não será pneumonia, mas conforme a localização acometida. Por exemplo, a inflamação que se restringe à traqueia é chamada traqueíte, inflamação nos brônquios, bronquite, traqueia e brônquios, traqueobronquite, e assim por diante.
Sinais de emergência de uma pneumoniaNos casos de sinais ou sintomas de maior gravidade, é fundamental que procure um atendimento de emergência para avaliação médica de imediato. São eles:
- Falta de ar,
- Dor no peito incapacitante,
- Fraqueza extrema,
- Sonolência,
- Confusão,
- Recusa alimentar (especialmente a recusa em bebês pequenos),
- Piora dos sintomas após 48h de tratamento com antibióticos.
A piora dos sintomas após 48 h de tratamento, com os antibióticos em uso correto, sugere uma complicação pulmonar, como o derrame pleural, abscesso, pneumotórax, entre outros.
Todas essas possibilidades são altamente prejudiciais e oferecem risco de morte se não tratadas rapidamente, por isso devem ser avaliadas em serviço de urgência médica.
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A retirada da vesícula pode aumentar o risco de problemas no fígado, pois há um aumento na circulação hepática dos ácidos biliares.
As doenças hepáticas mais comuns após retirar a vesícula são:
- Esteatose hepática (gordura no fígado) não-alcoólica;
- Cirrose.
A esteatose hepática não-alcoólica pode ocorrer após a cirurgia devido ao acúmulo de gordura nas células do fígado. Isso pode causar inflamação do fígado, que pode evoluir para fibrose e cirrose. As pessoas com gordura no fígado podem se sentir cansadas ou com desconforto abdominal.
A cirrose ocorre quando o fígado é danificado de modo repetido e contínuo, causando cicatrizes que prejudicam o funcionamento hepático. Alguns sintomas são falta de apetite, cansaço, perda de peso e mal-estar generalizado.
Para evitar problemas no fígado após a retirada da vesícula, o mais importante é manter uma dieta adequada e fazer atividade física regular. Isso irá ajudar a controlar os níveis de gorduras e açúcar no sangue, além de ajudar a ficar com o peso certo.
Deve-se também ter cuidado com hábitos que podem aumentar o risco de desenvolver problemas hepáticos, como o consumo de álcool e o uso de medicamentos sem indicação médica.
Saiba mais sobre os problemas no fígado em:
- Dor no fígado: sintomas que indicam problemas no fígado
- Fígado inchado: o que pode ser?
- Esteatose hepática tem cura? Qual o tratamento?
Referências:
Housset C, Chrétien Y, Debray D, Chignard N. Functions of the Gallbladder. Compr Physiol. 2016; 6(3): 1549-77.
Lee TH. Cirrose Hepática. Manual MSD.
Tholey D. Fígado gorduroso (Esteatose hepática. Manual MSD.
Sim, insuficiência cardíaca pode ter origem genética, se for causada por problemas no coração que podem estar presentes desde o nascimento, como cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), doença valvular cardíaca, arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e defeitos cardíacos congênitos (problemas com a estrutura do coração, presentes ao nascimento).
Porém, a insuficiência cardíaca de origem genética não é muito frequente. As causas mais comuns de Insuficiência cardíaca são decorrentes de doenças ou fatores de risco que alteram com o decorrer do tempo a morfologia e o funcionamento do coração, como doença coronariana, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial (pressão alta) e diabetes.
O tratamento desses problemas pode prevenir, evitar a evolução ou até melhorar a insuficiência cardíaca.
Leia também: Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?
A insuficiência cardíaca é uma condição em que o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para todo o corpo. Há casos em que o coração não se enche de sangue suficientemente. Em outros casos, o coração não tem força para conseguir bombear sangue para o resto do corpo. Alguns pacientes têm os dois problemas.
É muito importante identificar e compreender as causas que provocaram a insuficiência cardíaca para definir o tipo de tratamento que deverá ser seguido pelo médico cardiologista, clínico geral ou médico de família responsável.
Saiba mais em:
Quais são os sintomas da insuficiência cardíaca?
Não se deve comer alimentos com prazo de validade vencido, pois o alimento pode estar estragado e contaminado com bactérias, o que pode trazer sérios riscos à saúde devido ao risco de intoxicação alimentar.
Após um tempo determinado, o alimento torna-se um foco de proliferação de micro-organismos de todos os tipos. Se for ingerido, pode provocar náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais. Nos casos mais graves, esses sintomas podem evoluir para quadros graves e provocar a morte.
Há ainda o risco de botulismo, um tipo grave de intoxicação alimentar que provoca paralisia muscular progressiva e que pode levar ao óbito devido à paralisia dos músculos respiratórios.
É verdade que comer um alimento que esteja vencido há um ou dois dias dificilmente irá trazer riscos para a saúde, pois existe uma margem de tolerância para definir o prazo de validade, entretanto não sabemos se isso ocorre mesmo em todos os produtos, ou de quanto tempo seria essa marem.
Portanto, não é recomendável comer nenhum alimento com prazo de validade vencido, uma vez que essa margem de segurança varia de acordo com cada fabricante. Além disso, é preciso lembrar que depois do prazo de validade o fabricante já não garante a qualidade do produto.
Além de verificar o prazo de validade, antes de ingerir qualquer alimento é importante observar se existem alterações na embalagem, na cor, no odor e na textura. Caso se verifique alguma alteração, mesmo se o estiver dentro do prazo de validade, o melhor é não consumir.
Em caso de intoxicação alimentar devido ao consumo de alimentos fora do prazo de validade, procure um serviço de emergência médica.
Leia também:O que é intoxicação alimentar e quais os sintomas?
A nimesulida não é indicada para tratar os sintomas de infecção urinária, pois é contraindicada em casos de mau funcionamento dos rins e ainda pode causar reações como:
- Dor ao urinar;
- Retenção urinária;
- Sangue na urina;
- Nefrite;
- Falência renal.
Estas reações são raras, mas algumas delas são sintomas e complicações da infecção urinária.
Se acha que está com infecção urinária, não tome medicamentos sem indicação médica. Procure um médico de família ou um urologista.
Leia também:
- Fiz exame de urina e o resultado dos leucócitos está elevado. O que pode ser?
- Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Referência:
Nimesulida. Bula do medicamento.
A coceira (prurido) no corpo na maioria das vezes é um sintoma benigno, frequentemente é decorrente da irritação e ressecamento da pele. Outras vezes, o prurido pode vir acompanhada de rash, vermelhidão ou outros sintomas, podendo indicar doenças locais ou sistêmicas.
A coceira na pele pode indicar um problema sério, de maior gravidade e que exige uma avaliação médica, quando:
- Ocorre pelo corpo inteiro;
- Vem acompanhado de outros sintomas como vermelhidão, aparecimento de caroços e inchaço, ou icterícia (pele e olhos amarelados).
- Afeta a sua vida diária;
- Dura mais de 2 semanas ou passa, mas volta recorrentemente;
- É muito intensa.
Algumas situações de coceira intensa pode indicar doenças sistêmicas, como problemas hepáticos, hipertireoidismo ou doença renal. Por isso, deve-se estar atento a situações de prurido muito intenso e constante.
O que pode causar coceira na pele?A coceira no corpo pode ter inúmeras causas, as principais são:
- Pele seca;
- Reações alérgicas a alimentos, picadas de insetos, pólen e medicamentos;
- Contato com produtos químicos irritantes, cosméticos e outras substâncias;
- Infestações parasitárias como sarna, piolhos na cabeça e no corpo;
- Picadas de insetos;
- Infecções fúngicas;
- Eczema, psoríase e outras doenças da pele;
- Alterações hormonais durante a gravidez ou menopausa;
- Doenças hepáticas, renais ou da tireoide;
- Doenças que podem afetar o sistema nervoso, como diabetes e herpes zoster;
- Alguns tipos de câncer (raro).
Portanto, caso apresente coceira na pele constantemente ou apareçam outros sinais e sintomas como descritos acima, consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
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Existem muitos exames para avaliar o funcionamento do fígado, tudo depende da indicação e suspeita diagnóstica do seu médico.
Contudo sabemos que alguns exames são comuns à maioria dos problemas hepáticos, um roteiro digamos básico de exames, mas não "inteiramente completo"para esse fim.
Exames para avaliar o fígadoPodemos citar como exames gerais para a avaliação da função hepática:
CoagulogramaO coagulograma é um importante exame para avaliar a função do fígado, pois esse órgão participa ativamente da produção de fatores de coagulação. O seu comprometimento aumenta os episódios de sangramento, como sangramento pelo nariz de maneira espontânea, ou sangramento gengival ao escovar os dentes.
Transaminases (TGO, TGP)As transaminases, glutâmico-oxalacética (TGO) e glutâmico-pirúvica (TGP), são enzimas produzidas no fígado, responsáveis pela digestão de certas proteínas. Se houver deficiência dessas enzimas, acontece uma queda importante das proteínas, principalmente a albumina, prejudicando a formação de células e causando outros sinais e sintomas, como o edema generalizado e ascite, situações encontradas nos pacientes com cirrose.
Saiba mais em: O que é TGO e TGP?
Bilirrubina (direta, indireta e total)A bilirrubina é a fração restante da metabolização das hemácias. Quando as hemácias envelhecem, são quebradas e metabolizadas, resultando em bilirrubina, dentro do baço. Porém o baço não é capaz de eliminá-la, sendo levada para o fígado.
Já o fígado armazena parte da bilirrubina na produção da bile, para promover a digestão de alimentos. É a bilirrubina quem dá a coloração esverdeada à bile.
Leia também: Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
SorologiasNa suspeita de hepatites, devem ser solicitadas as sorologias para todos os vírus, A, B, C, D e E.
Saiba mais no link: Quais os sintomas da hepatite A?
Proteínas totais e fraçõesO exame de avaliação de proteínas totais e frações, corrobora para o diagnóstico de insuficiência hepática. Principalmente se detectado níveis muito baixos de albumina.
Exames de imagemE por fim, porém não menos importante, os exames de imagem. A tomografia abdominal, ultrassonografia e ressonância magnética, são exames de imagem complementares, que auxiliam na definição do diagnóstico.
Os exames de imagem podem ainda auxiliar no direcionamento e maior especificidade de exames invasivos, como as biópsias guiadas por ultrassom.
Para que serve o fígado?O fígado é um órgão de extrema importância para o organismo, que atua em quase todos os sistemas do corpo e desempenha muitas funções vitais para o organismo.
Dentre tantas funções, podemos citar como principais, a digestão de nutrientes, a produção de proteínas, fatores de coagulação, bile e glicose, através da gliconeogênese. O fígado é responsável também pela excreção de substâncias tóxicas ao organismo. Participa da metabolização e excreção de medicamentos, de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Ainda tem função de defesa pelas células de Kupffer.
Portanto, para cada suspeita médica, seja hepatite, cirrose, doenças hematológicas, neurológicas, entre outras, existem protocolos de exames a serem solicitados.
Na suspeita de um problema no fígado, procure um médico clínico geral, médico da família ou hepatologista.
Pode lhe interessar também: Fígado inchado: o que pode ser?
Não existe forma de aliviar a infecção urinária imediatamente. No entanto, aumentar a ingestão de água pode ajudar a reduzir o desconforto mais rápido.
Outras medidas que podem ajudar a aliviar a infecção urinária mais rapidamente são:
- Evitar segurar o xixi;
- Tomar suco de romã;
- Tomar chá de quebra-pedra ou de cabelo de milho;
Existe ainda um medicamento que pode ser prescrito pelo médico para aliviar os sintomas de infecção urinária: a fenazopiridina (Pyridium®).
Se está com desconforto, dor ou ardência ao urinar e suspeita que esteja com infecção urinária, é importante que procure um médico de família ou um urologista que definirá o melhor tratamento para acabar com o problema.
Leia também:
- As principais causas de dor abaixo do umbigo e o que fazer
- Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?
Referências:
Pyridium®. Bula do medicamento.
Sociedade Brasileira de Urologia. Portal da Urologia. Sua Saúde. Doenças. Cistite de Repetição
Sociedade Brasileira de Urologia. Portal da Urologia. Sua Saúde.FAQ. Como evitar a infecção urinária recorrente
As principais causas de sangramento vermelho vivo durante a relação sexual são:
- Ruptura do hímen;
- Pólipos endometriais, pólipos cervicais ou ectrópio cervical;
- Infecção como cervicite, endometrite ou vaginite;
- Doença inflamatória pélvica;
- Lesões genitais/vulvares por vírus herpes simples, sífilis, linfogranuloma venéreo e condiloma acumulado;
- Atrofia e secura vaginal, prolapso de órgãos pélvicos (conhecido como “bexiga caída”), neoplasias vasculares benignas ou endometriose;
- Câncer cervical, câncer vaginal ou câncer do endométrio;
- Trauma durante uma relação sexual mais intensa ou durante a gravidez, por abuso ou devido a corpos estranhos (um preservativo que tenha ficado na vagina é um exemplo).
O sangramento pode persistir após o término da relação. Se for frequente ou associado a outros sintomas, não é normal e deve ser investigado por um ginecologista. Outros sintomas que podem estar associados são dor durante a relação, ou durante a menstruação, e corrimento vaginal.
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Referências:
Tarney CM, Han J. Postcoital Bleeding: A Review on Etiology, Diagnosis, and Management. Obstet Gynecol Int. 2014; 2014: 192087.