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Ibuprofeno dá sono?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Sono não é uma reação comum do ibuprofeno.

Quando não há outros sintomas além da sonolência, não há motivo para se preocupar, pois o sono pode ser causado pela doença que levou você a tomar ibuprofeno. Porém, caso a sonolência seja muito intensa ou esteja atrapalhando, converse com o médico que receitou o medicamento.

Algumas reações adversas raras do ibuprofeno, como depressão e confusão mental, podem ser confundidas com a sonolência. Além disso, existe uma reação adversa rara do ibuprofeno que pode causar sonolência, que é a meningite asséptica. Nesse caso, podem surgir, além da sonolência, febre, convulsões e coma. Caso isso aconteça, vá imediatamente ao pronto-socorro.

Sempre que suspeitar de uma reação adversa a um medicamento, fale com seu médico, dentista ou com um farmacêutico. Você também pode notificar o VIGIMED em caso de reações graves ou das reações que suspeitar serem causadas pelo ibuprofeno, mas não estão descritas na bula.

Leia também:

Referência:

Ibuprofeno. Bula do medicamento.

CRF-RS. Orientação técnica: Entenda a diferença entre Notivisa e Vigimed.

Quem tem pedra na vesícula pode tomar café?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Beber café pode causar dor para quem tem pedras na vesícula e já teve sintomas anteriormente, como dores abdominais fortes ou indisposição após refeições pesadas.

Isso acontece porque o café aumenta as contrações da vesícula biliar, levando a um aumento da pressão dentro da vesícula com pedras, o que causa dor. Isso também pode acontecer com outros alimentos que contêm cafeína e substâncias parecidas, como chá-preto, chá mate, chocolate ou guaraná.

Você também pode querer ler:

Referências:

Nehlig A. Effects of Coffee on the Gastro-Intestinal Tract: A Narrative Review and Literature Update. Nutrients. 2022; 14 (399): 10-4.

Shabanzadeh DM. New Determinants for GallstoneDisease? Dan Med J. 2018; 65(2): B5438

Existe vacina para a hepatite B?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, existe vacina para a hepatite B, que está inclusive disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), para pessoas de todas as idades.

Geralmente, a primeira dose da vacina para hepatite B é dada ainda na maternidade, nas primeiras 12 horas após o nascimento, e a segunda dose no primeiro mês de vida. Depois, o bebê recebe a terceira dose aos 6 meses de idade. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias e, da primeira para a terceira, de 180 dias.

Para as pessoas adultas que ainda não forma vacinadas também são dadas três doses de vacina. Nesse caso, a pessoa toma a segunda dose 30 dias depois da primeira, como os bebês, mas a terceira dose é administrada mais cedo, 6 meses após a primeira.

Em gestantes é essencial confirma se já foram vacinadas ou não, caso não tenham sido realiza-se a atualização vacinal durante o pré-natal.

A vacina contra a hepatite b é administrada sob a forma de injeção, normalmente aplicada na parte lateral da coxa ou no braço. É importante lembrar que a vacina só é eficaz para prevenir a hepatite B se a pessoa receber as 3 doses.

A vacinação é a forma mais eficaz de proteger a Hepatite B, doença transmitida por um vírus.

Procure o seu médico de família para mais esclarecimentos.

Saiba mais em:

Quais são os sintomas da hepatite B?

Qual é o tratamento para hepatite B?

Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?

Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?

Como pode ocorrer a transmissão da hepatite B?

Não fiz curetagem, é perigoso?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não fazer a curetagem não tem nenhum risco quando todo o conteúdo uterino é eliminado após o aborto.

Mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso.

A curetagem só é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação espontânea do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.

Se tiver dúvidas sobre a curetagem, leia também:

Referência:

Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.

Quais são as causas da alcalose respiratória?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A alcalose respiratória é causada pela perda excessiva de dióxido de carbono (CO2) através da respiração. Como resultado, os níveis desse ácido caem no organismo, levando à alcalose (pH sanguíneo maior que 7,45).

As causas mais comuns de alcalose respiratória são divididas em agudas e crônicas. Dentre as causas agudas, podemos citar:

  • Hiperventilação psicogênica, por ansiedade extrema ou emoção forte;
  • Uso abusivo de salicilatos (Aspirina, AAS);
  • Pneumonia grave;
  • Crise de asma;
  • Tromboembolismo pulmonar;
  • Infecções, febre alta, infecções sistêmicas, sepse;
  • Dor intensa;
  • Inflamações no cérebro (encefalite).

Já as causas crônicas mais comuns da alcalose respiratória são:

  • Insuficiência hepática;
  • Doenças pulmonares crônicas;
  • Hipertireoidismo;
  • Ventilação mecânica inadequada e
  • Lesões cerebrais.

A ventilação mecânica provoca um aumento da respiração (hiperventilação) pelo aparelho, aumentando assim a eliminação de gás carbônico. As lesões cerebrais, causam um dano permanente no centro de controle respiratório do cérebro.

O que é alcalose respiratória?

A alcalose é um desequilíbrio entre os componentes do sangue, as bases e os ácidos; nesse caso ocorre o aumento do pH sanguíneo, para valores superiores a 7,45, devido à redução dos valores de CO2.

Para que o organismo funcione adequadamente, o pH do sangue deve se manter entre 7,35 e 7,45, situação que ocorre pelo equilíbrio entre o bicarbonato (HCO3) e o dióxido de carbono (CO2). O CO2 é eliminado pelos pulmões através da respiração, por isso quando a respiração aumenta além do normal ele é eliminado em excesso, causando a alcalose. Da mesma forma quando a respiração fica diminuída, mais fraca, elimina menos CO2, aumentando sua concentração no organismo, com isso gera uma acidose.

Essa alteração é diagnosticada pela equipe médica pela avaliação clínica e análise da gasometria (exame de sangue colhido na artéria do paciente).

Veja também: Quais são as causas da acidose respiratória?

Os sinais e sintomas da alcalose respiratória incluem respiração fraca e irregular, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, entre outras.

O tratamento é baseado no problema que está causando essa hiperventilação.

Leia também: Tenho dificuldade para respirar, o que pode ser?

O diagnóstico e tratamento da alcalose respiratória é da responsabilidade do médico clínico geral ou pneumologista.

Saiba mais em:

O que pode causar alcalose metabólica?

O que é acidose, quais são os sintomas e tratamento?

Qual é o tratamento para o transtorno da personalidade esquiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para o transtorno da personalidade esquiva é feito com psicoterapia e quando necessário medicamentos psiquiátricos. A medicação muitas vezes usada para tratar esse tipo de transtorno de personalidade é composta por antidepressivos e ansiolíticos. Na psicoterapia, dentre os métodos mais utilizados está a terapia cognitivo-comportamental.

O tempo de duração do tratamento do transtorno da personalidade esquiva pode levar anos. O objetivo principal é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A terapia cognitivo-comportamental utiliza várias técnicas para reformular as crenças e os pensamentos desviantes do paciente, fornecendo ferramentas para que ele possa diferenciar os pensamentos, os sentimentos e a realidade.

Ao distinguir esses elementos, torna-se mais fácil perceber os seus processos automáticos de pensamentos e sentimentos negativos que favorecem a manutenção do seu transtorno de personalidade.

Através da psicoterapia, a pessoa analisa os seus comportamentos e toma consciência do quanto esses pensamentos e sentimentos interferem no equilíbrio das suas emoções. Tais pensamentos negativos são analisados, desafiados e colocados em causa pelo próprio paciente, por meio de explicações baseadas no que é real e concreto.

Os resultados da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno da personalidade esquiva são bastante satisfatórios, já que oferece à pessoa uma chance de criar um ambiente novo e estável para regular o seu estado emocional e psicológico.

As sessões podem ser realizadas uma ou duas vezes por semana, podendo depois passar para intervalos mais espaçados de 15 dias.

Contudo, para o sucesso do tratamento é fundamental que exista uma relação de confiança e empatia entre psicoterapeuta e paciente. Caso haja resistência na aceitação da terapia, as mudanças podem ser poucas e os resultados pouco satisfatórios.

O tratamento do transtorno da personalidade esquiva é realizado por médico psiquiatra e psicoterapeuta.

Saiba mais em:

Qual o tratamento para sarcopenia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da sarcopenia inclui vários aspectos como exercício físico, dieta e uso de medicamentos.

O treinamento de resistência progressiva são exercícios em que a pessoa faz contra o aumento da carga e, dessa forma, aumenta a força dos membros inferiores principalmente melhorando a velocidade dos passos. Esses exercícios são realizados duas ou três vezes por semana com profissional capacitado para orientar adequadamente as sessões.

Outro aspecto importante no tratamento da sarcopenia consiste na dieta. Não há estudos suficientes para comprovar a eficácia da suplementação alimentar, mas sabe-se que as pessoas idosas, especialmente as que têm sarcopenia, se beneficiam bastante com uma dieta rica em proteínas, vitamina D e antioxidantes. Tudo isso pode ser conseguido com uma alimentação saudável contendo cereais e grãos integrais, frutas e vegetais.

Pesquisas estão sendo feitas para descobrir medicamentos específicos para tratar a sarcopenia, porém, alguns medicamentos usados para tratar outros problemas de saúde podem ser usados para a sarcopenia. Essa indicação é realizada pelo/a médico/a que está cuidando do/a paciente, especialmente o geriatra. 

Saiba mais em:

O que é sarcopenia e quais os sintomas?

Com quantos dias a catapora sara?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da catapora, como as bolhas e coceira, levam em média 7 a 10 dias para cessar. Embora em algumas pessoas a coceira possa levar até 14 dias para terminar.

Contudo, é importante ressaltar que a coceira é a principal causa de uma das complicações da catapora, a infecção secundária de pele.

Apesar de ser uma doença benigna, a catapora pode evoluir com complicações graves, que podem ser evitadas. Uma delas é a infecção secundária de pele, que costuma acontecer por contaminação dos germes encontrados nas unhas ou objetos utilizados para coçar as feridas.

Para evitar que aconteça complicações como a infecção das feridas, é recomendado:

  • Fazer uso de compressa fria nas feridas, para amenizar a coceira;
  • Manter as unhas bem aparadas e limpas;
  • Não utilizar qualquer objeto para coçar as feridas;
  • Fazer uso de medicamentos para reduzir a coceira, caso não haja contraindicação ( o médico devera avaliar caso a caso).

Siga as orientações médicas.

O que é a catapora?

A catapora, ou varicela, é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pelo vírus varicela-zoster. A doença acomete mais crianças, na época de frio, devido a aglomeração em locais fechados.

A transmissão da doença se dá pelo contágio direto com secreção respiratória (tosse, espirros), contato com a pele e líquido das bolhas, de pessoas infectadas; ou pelo contato com objetos contaminados, como roupas de cama, talheres ou maçaneta.

Sintomas da catapora

Os sintomas se iniciam como as viroses comuns, com febre, mal-estar e falta de apetite. Depois evoluem com manchas vermelhas que coçam muito e passam a formar bolhas cheias de líquido no interior. As bolhas secam e formam crostas dentro de 7 a 10 dias, até curar completamente, por volta de 14 dias.

As feridas aparecem em todo corpo, principalmente na face, no tronco, couro cabeludo, mucosas, axilas e virilhas.

Leia também: Quais são os sintomas da catapora?

Segundo o Ministério da Saúde, aos primeiros sintomas sugestivos de catapora, é necessário procurar um serviço de saúde para avaliação médica e conduta adequada.

Pode lhe interessar também: Uma pessoa pode pegar catapora duas vezes?

O que é cirrose hepática e quais as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Cirrose hepática é uma fibrose que ocorre no fígado, caracterizada por uma desorganização estrutural e vascular do órgão, que leva a morte de células e prejuízo nas suas funções.

Um fígado normal tem a superfície lisa, enquanto o fígado com cirrose apresenta nódulos e rigidez, devido a inflamação crônica.

Quais são as causas da cirrose?

Há diversas causas para a cirrose. Dentre as mais comuns estão o consumo excessivo de álcool e as hepatites B e C, infecções do fígado causadas por vírus.

A cirrose também pode ser causada por doenças do fígado relacionadas à obesidade, doença auto imune (cirrose biliar primária), hepatite autoimunes, doença de Wilson, entre outras.

Quais são os sintomas da cirrose?

Os sintomas da cirrose podem ser muito variados e são provocados pela perda das funções do fígado. Quando presentes, os sintomas incluem cansaço, falta de energia, falta de apetite, perda de peso, náuseas, dor abdominal, sangramentos, aparecimento de manchas negras na pele e aparecimento de pequenos vasos no tórax.

Quando a doença já está mais avançada outros sinais e sintomas podem surgir, como:

  • Icterícia (pele e olhos amarelados), ascite (aumento do volume abdominal);
  • Inchaço nos membros inferiores, presença de sangue nos vômitos ou nas fezes;
  • Descoloração das fezes, confusão mental, agressividade;
  • Infecções, alterações hormonais, crescimento das mamas nos homens, perda de pelos;
  • Coma.

A cirrose também pode evoluir para o câncer de fígado.

Qual é o tratamento para cirrose?

O tratamento da cirrose depende da sua causa. Contudo, a única forma de cura, é com o transplante hepático, embora seja recomendado apenas para casos selecionados, pois oferece riscos potencialmente graves.

Se a origem da doença for a hepatite C, são usados medicamentos para eliminar o vírus e impedir que a cirrose evolua, podendo em alguns casos regredir o quadro.

No caso da hepatite B, o tratamento é feito com medicamentos antivirais e moduladores do sistema imunológico. Já na hepatite autoimune, são usados corticoides.

Na suspeita de cirrose hepática, procure um médico gastroenterologista ou hepatologista.

Leia também:

Quais são os sintomas da hepatite B?

Quais são os sintomas da hepatite C?

A dieta do HCG faz mal à saúde? Quais os riscos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a dieta do HCG pode fazer mal à saúde, pois o uso do hormônio HCG pode aumentar o risco de tromboembolismo (formação de coágulos), levar ao acumulo de líquidos (edema), provocar depressão e dores de cabeça, e ocasionar sintomas decorrentes da ação hormonal do HCG como ginecomastia, que é o crescimento da mama em homens.

Algumas pesquisas inclusive associam a realização da dieta do HCG com um aumento do risco de câncer de mama a longo prazo.

Nas mulheres as alterações hormonais podem levar a:

  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Sangramento vaginal;
  • Aumento das mamas;
  • Cistos no ovário;
  • Dor nas mamas;

Nos homens a dieta pode levar a problemas relacionados a produção de esperma e fertilidade.

Além dos riscos associados ao uso do hormônio HCG, o fato de ser uma dieta restritiva, com uma ingesta diária de quantidades muito pequenas de calorias (cerca de 500 Kcal/dia), também provoca diversos efeitos colateraisdecorrentes da carência de nutrientes essenciais ao organismo. Entre os mais comuns estão:

  • Fraqueza;
  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que o uso do HCG para emagrecer não tem nenhuma eficácia, uma vez que não há evidências científicas sólidas que comprovem o seu efeito no tratamento da obesidade.

A SBEM e a ABESO também consideram que o tratamento com HCG pode ser prejudicial para as pessoas, por apresentar potenciaisriscos para a saúde.

Para maiores esclarecimentos sobre os riscos da dieta do HCG para a saúde, fale com o seu médico. Caso pretenda perder peso procure uma orientação profissional com um nutricionista.

Leia também: Como funciona a dieta do HCG?

Sou muito estressada e nervosa, pode ser depressão e que posso fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A depressão pode cursar com diferentes sintomas, os principais são a tristeza profunda sem motivo aparente e a falta de prazer em qualquer atividade, mesmo naquelas que anteriormente traziam alegria e eram agradáveis. Os pensamentos suicidas também são indicativos de depressão com um grau importante de acometimento.

Outros sintomas de depressão são:

  • Irritabilidade, angústia, ansiedade;
  • Desânimo, cansaço fácil;
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia;
  • Falta de vontade e dificuldade de tomar decisões;
  • Sentimentos de medo, insegurança, desespero ou vazio;
  • Pessimismo, ideias de culpa e baixa auto-estima;
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • Diminuição da libido e do prazer sexual;
  • Perda ou aumento do apetite;
  • Insônia ou aumento do sono;
  • Dores e outros sintomas físicos sem causa justificável.

É importante lembrar que a depressão é uma doença com tratamento, portanto, caso esteja apresentando os sintomas acima procure ajuda profissional, o seu médico pode orientá-lo sobre o tratamento, em alguns casos o psicólogo pode ser essencial também.

Leia mais em:

As causas do zumbido no ouvido e como acabar com o barulho
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O zumbido no ouvido corresponde a presença de um barulho ou sons no ouvido, é considerado um sintoma que pode ter diferentes causas.

Algumas das causas estão relacionadas a algum grau de perda auditiva, enquanto outras podem estar relacionados a outras doenças e condições.

Cerca de 40% dos casos de zumbido de ouvido não apresentam uma razão específica, sendo então chamado de zumbido idiopático.

É possível que o zumbido seja um sintoma transitório, que melhora espontaneamente com o decorrer do tempo, ou um sintoma persistente e muito incomodo, exigindo tratamento.

Causas otológicas

Existem causas diretamente relacionadas ao sistema auditivo que ocasionam zumbido. As causas otológicas são as mais frequentes e comuns. Entre elas destacam-se:

  • Perda auditiva súbita ou induzida por ruído: a perda auditiva é uma das principais causas de zumbido no ouvido persistente, podendo ocorrer por conta da exposição prolongada a ruídos excessivos ou subitamente.
  • Otites: é o processo de inflamação e infecção no ouvido, que também podem ocasionar zumbido.
  • Cerume: é uma condição frequente e fácil de tratar, mas que pode ocasionar redução da capacidade auditiva e zumbido.
  • Presbiacúsica: é a redução da capacidade auditiva progressiva, que ocorre com o envelhecimento.
  • Otosclerose: é uma doença hereditária que leva a surdez e pode ocasionar também zumbido.
  • Doença de Méniere: causa sintomas de tontura, zumbido e perda auditiva, acontece em crises.
Outras causas de zumbido no ouvido
  • Causas infecciosas: algumas doenças infecciosas como a sífilis, podem originar zumbido no ouvido.
  • Causas cardiovasculares: doenças cardiovasculares também podem produzir zumbido no ouvido. Fatores de risco como a hipertensão arterial também estão relacionados com a presença de zumbido.
  • Causas metabólicas: alterações na glicemia, em hormônios tireoidianos ou colesterol também tem sido associadas ao zumbido.
  • Causas neurológicas: traumatismo crânio-encefálico, esclerose múltipla e meningite são exemplos de doenças que podem desencadear zumbido.
  • Causas odontológicas: a presença de disfunções da articulação temporomandibular (ATM) é uma importante causa de zumbido e fator de piora desse sintoma.
  • Causas medicamentosas: o uso de determinados medicamentos como salicilatos, aminoglicosídeos, anti-inflamatórios, diuréticos, quimioterápicos e antidepressivos podem provocar zumbido.
  • Causas psicogênicas: ansiedade, depressão e distúrbios emocionais também se relacionam a piora e aparecimento de zumbido.

Leia também: Zumbido e pressão na cabeça, o que pode ser?

Como tratar o zumbido no ouvido?

O tratamento do zumbido deve envolver o tratamento da condição ou da doença que está a desencadeá-lo, quando for possível defini-la.

A principal técnica terapêutica envolvida no tratamento do zumbido é a habituação, que consiste num método em que se busca que a pessoa habitue-se ao som do zumbido, de forma que com o decorrer do tempo deixe-se de ouvir esse barulho.

A terapia cognitivo-comportamental também auxiliar as pessoas que sofrem com zumbido no ouvido a dar outro significado a presença do zumbido e assim conseguirem encarar o problema de um modo mais positivo.

Em muitas situações o zumbido pode não apresentar uma causa orgânica especifica. Algumas medidas gerais podem ajudar com a redução do zumbido, inclusive nas situações sem uma causa específica.

As principais medidas são:

  • Evitar o consumo de substâncias como a cafeína, álcool e o tabaco, pois aumentam a percepção do zumbido;
  • Evitar o uso de medicações que podem piorar o zumbido no ouvido;
  • Evitar a exposição a ambientes com muito ruído ou barulhos intensos;
  • Praticar atividade física;
  • Buscar um sono adequado;
  • A prática de técnicas de relaxamento também podem ajudar.
Quando devo procurar um médico?

Em alguns casos de zumbido a avaliação médica é essencial. Deve consultar um médico quando apresentar:

  • Zumbidos em um único lado (unilateral), com diminuição ou não da audição;
  • Zumbidos que outras pessoas também conseguem ouvir;
  • Zumbido que surge após perda de audição repentina;
  • Zumbido após bater a cabeça ou o pescoço;
  • Sintomas neurológicos, como dores de cabeça ou alterações do nível de consciência.

Todas as vezes em que o zumbido tiver causando grande prejuízo a qualidade de vida ou interferindo nas atividades da vida diária não hesite em procurar um médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.