Acredita-se que o HPV (papilomavírus humano) pode ter cura, ou não se desenvolver em todas as pessoas que tem o contato com o vírus. O organismo conseguiria combater o vírus antes de se estabelecer ou se multiplicar.
O que justificaria algumas pessoas que tem relação com outras já contaminadas, não terem o exame também positivo.
No entanto, não é o que acontece com a maioria. O vírus quando é transmitido, e sendo confirmada a sua presença, não existe mais a possibilidade de cura definitiva. Isso porque ainda não há medicamentos ou tratamentos capazes de eliminar o vírus por completo.
Ainda, quando a infecção se torna crônica, com multiplicação desordenada das células, aumenta o risco de evoluir para células precursoras de câncer. O câncer mais relacionado com a infecção por HPV é o câncer de colo de útero.
Dentro os 150 tipos conhecidos de HPV, apenas 12 deles estão comprovadamente associados ao câncer, seja ele de colo de útero ou de outros locais, como boca, ânus, pênis e vagina.
Tratamento do HPVO tratamento, ou a "cura" do HPV é apenas temporária.
A destruição das verrugas é o principal objetivo do tratamento, que pode incluir o uso de medicamentos aplicados no local, cauterização ("queimar" a lesão), crioterapia (congelamento) ou remoção através de cirurgia.
A retirada das lesões, reduz as chances da mulher desenvolver um câncer de colo de útero, visto que a infecção por HPV é o principal fator de risco para essa doença.
Leia também: HPV tem cura definitiva?
Todo HPV vira câncer?Não. Atualmente sabemos que existem tipos de HPV que estão mais relacionados ao risco de câncer, e outros menos.
Contudo, sabemos também que a maioria dos cânceres de colo uterino, são causados pelo HPV (99%). Os tipos de vírus considerados de alto risco são: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90% das lesões intra epiteliais graves.
Os tipos de HPV considerados de baixo risco são: tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81, e CP6108, encontrados geralmente em pacientes com verrugas genitais.
Veja também: Toda verruga é HPV?
Quando o HPV pode causar câncer de colo de útero?O HPV pode causar câncer de colo de útero se o vírus em causa for específico para esta doença, já que das centenas de tipos de HPV, apenas cerca de 5% deles estão associados ao câncer de colo uterino, principalmente os tipos 16 e 18.
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O HPV é um vírus muito comum em pessoas sexualmente ativas, podendo estar presente em 70 a 80% dessa população. Geralmente, as infecções são passageiras.
A maior parte dos casos de câncer de colo de útero são desencadeados pelos HPV 16 e 18. A vacina, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, está disponível gratuitamente através do SUS para meninas entre 9 e 13 anos de idade, e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra esses vírus, além de outros tipos de HPV (6 e 11) que provocam verrugas genitais.
Veja também: Como tomar a vacina contra HPV?
Quais são os fatores de risco para câncer de útero?Além do HPV, existem outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença, tais como imunidade, fatores genéticos, comportamento sexual (número elevado de parceiros), tabagismo, idade acima dos 30 anos, vida sexual com início precoce, gestações, o uso de pílula anticoncepcional.
Como é feito o diagnóstico do HPV?O diagnóstico é feito mais facilmente em homens (lesões geralmente visíveis na pele e órgãos sexuais). Em alguns casos deve ser feita uma anuscopia (geralmente em casos de relações sexuais anais) para observação das lesões.
Nas mulheres, porém, além das lesões em pele, vulva e ânus, podem ocorrer em todo o trato genital até alcançarem o colo do útero, portanto o diagnóstico só é possível através da colpocitologia oncótica, colposcopia ou anuscopia. Também podem ser realizados exames de biologia molecular (hibridização in situ, PCR e captura híbrida).
Veja também: O que é o exame de captura híbrida?
Quais são os sintomas do HPV?O portador de HPV pode não ter nenhum sintoma, o que dificulta ainda mais e atrasa o seu diagnóstico, podendo transmitir para outras pessoas, sem intenção.
Quando presente, o sintoma mais comum é a presença de verrugas com aspecto de couve-flor na pele e/ou mucosas.
Se as alterações forem discretas, serão detectadas apenas em exames específicos. Se forem graves, pode ocorrer invasão de tecidos vizinhos com o surgimento de um tumor maligno como o câncer do colo uterino e do pênis.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Recomendações para portadores de HPV- É preciso destacar que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
- Informe o (a) seu (sua) parceiro (a) se for portador (a) de HPV - ambos precisarão de tratamento;
- O parto normal (vaginal) não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões ativas;
- Mantenha suas consultas com ginecologista em dia, para melhor acompanhamento.
Em caso de suspeita de HPV, um médico clínico geral, dermatologista, urologista (homens) ou ginecologista (mulheres) deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, caso a caso.
Mesmo os tipos de HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a doença seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.
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Colpite é uma inflamação da mucosa que recobre o colo do útero e as paredes internas da vagina. Ela pode ser assintomática (sem sintomas) ou apresentar corrimento vaginal, odor, coceira e ardência.
A colpite pode ser causada por bactérias (Gardnerella vaginalis) - colpite bacteriana, fungos (Candida albicans) e protozoários (Trichomonas vaginalis), muitas vezes transmitidos através de relações sexuais sem preservativo.
A candidíase vulvovaginal é a principal causa de colpite causada por fungos. Estima-se que até 75% das mulheres tem pelo menos um caso de candidíase ao longo da vida. Os principais fatores de risco para desenvolver esse tipo de colpite incluem gravidez, uso de anticoncepcional hormonal, diabetes, uso de antibióticos e imunidade baixa.
Existe uma colpite bacteriana, denominada colpite inespecífica, mais comum na infância, cuja principal causa é a bactéria E. coli proveniente do intestino.
Que complicações a colpite pode causar?Em caso de ausência de tratamento ou tratamento inadequado, a colpite pode causar endometriose, doença pélvica inflamatória (DIP), dor pélvica, infertilidade, gravidez ectópica ou problemas fetais caso ocorra durante a gestação.
Quais os sinais e sintomas de colpite?A colpite pode não manifestar sintomas. Em outros casos, os sinais e sintomas podem incluir presença de corrimento vaginal branco e leitoso, esverdeado, marrom ou amarelado com odor desagradável, coceira e ardência na vagina.
A colpite bacteriana caracteriza-se pelo aparecimento de corrimento vaginal com cheiro desagradável, por vezes purulento, sangramento, coceira na vagina, inchaço e vermelhidão na vulva, dificuldade ou dor para urinar e dor durante as relações sexuais.
A colpite fúngica e parasitária provocam coceira vaginal, corrimento branco ou amarelado sem cheiro, queimação, ardência, dor ou desconforto para urinar, vontade urgente de urinar, inchaço na vulva e vermelhidão da mucosa vaginal.
Quais os tipos de colpite e como identificar?Colpite difusaCaracteriza-se por pontilhado vermelho fino que cobre toda a mucosa vaginal e o colo uterino. Quanto maior o número de pontilhados, mais intensa e mais grave é a infecção.
Colpite focalProvoca o aparecimento de pequenas áreas vermelhas arredondadas ou ovais, separadas do resto da mucosa, normalmente associada à colpite difusa.
Leva ao aparecimento de pontilhado vermelho com mucosa edemaciada (inchada).
Colpite crônicaCaracteriza-se por um pontilhado branco ao lado do vermelho.
Colpite por TrichomonasÉ uma colpite difusa caracterizada por conteúdo vaginal esverdeado com bolhas gasosas.
Colpite por CandidaColpite difusa ao lado de placas brancas.
Qual é o tratamento para colpite?O tratamento da colpite é feito com administração de medicamentos orais e aplicação de cremes e pomadas vaginais. O tipo de medicação varia conforme o agente causador. A colpite bacteriana é tratada com antibióticos, a fúngica com antifúngicos e a parasitária com antibióticos e medicamento específico para o tipo de parasita.
A colpite é diagnosticada através do exame clínico e do exame preventivo. Esses exames devem ser realizados frequentemente por todas as mulheres sexualmente ativas. Caso você apresente algum sintoma de colpite, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Colpite tem cura? Qual o tratamento?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Nível de bastonetes alto no hemograma pode ser sinal uma infecção bacteriana aguda. Os bastonetes são neutrófilos (células de defesa) imaturos. Portanto, quando os níveis estão altos, significa que o organismo está solicitando mais neutrófilos da medula óssea, onde são produzidos. O resultado é um aumento do número de neutrófilos jovens (bastonetes) no sangue.
Em geral, quando os bastonetes estão altos, o nível de neutrófilos maduros, chamados de segmentados, também está elevado. Se o aumento de bastonetes vier acompanhado por um aumento do número dos outros glóbulos brancos (eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos), indica que o organismo está respondendo bem a uma inflamação ou infecção.
Porém, se o número de bastonetes estiver mais alto que o de segmentados, significa que a medula óssea não está conseguindo enviar para o sangue uma quantidade suficiente de neutrófilos maduros, liberando os imaturos. Isso geralmente ocorre em processos inflamatórios e infecciosos mais graves.
Veja também: Segmentados alto no leucograma, o que pode ser?
Os neutrófilos são um tipo de células do sangue que participam no combate às infecções. A sua quantidade pode aumentar nos casos de infecções (principalmente quando há presença de febre e pus em algum local), inflamações, tumores, sangramentos, uso de certas medicações, entre outras causas.
Saiba mais em: Nível de leucócitos alto pode indicar uma infecção grave?; Mielócitos altos ou baixos no leucograma, o que significa?
O resultado de um exame sempre deve ser interpretado de acordo com os sintomas e sinais clínicos que a pessoa apresenta. Por isso, é importante levar o resultado do exame para que o/a médico/a que solicitou faça a correlação adequada e tome as medidas apropriadas em cada caso.
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Útero baixo pode ser o rebaixamento do útero para a vagina, numa condição conhecida como prolapso uterino.
O útero é um órgão que fica na parte inferior do abdômen, na região pélvica. Ele fica suspenso e apoiado por seus ligamentos e pelo fundo da vagina. Com o passar da idade e o declínio dos níveis hormonais após a menopausa, pode ocorrer uma flacidez dos ligamentos uterinos e o útero sem sustentação desce e fica dentro da vagina. Em casos mais graves, ele pode sair da vagina. Essa situação recebe o nome de prolapso uterino, também conhecido como útero baixo.
O prolapso uterino pode ser classificado de 4 formas, conforme o grau do prolapso:
- 1º grau: quando o colo do útero desce em direção à vagina;
- 2º grau: quando o colo do útero alcança a saída da vagina;
- 3º grau: quando o colo do útero sai da vagina;
- 4º grau: quando todo o útero fica fora da vagina.
O útero baixo normalmente está associado a outras condições, como bexiga caída e herniação de alças do intestino delgado ou intestino grosso em direção à vagina.
Dentre as causas mais comuns do prolapso uterino estão: partos normais múltiplos, enfraquecimento dos músculos pélvicos devido à idade, perda de força ou do tônus dos tecidos após a menopausa, diminuição dos níveis do hormônio estrógeno, tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, excesso de peso e cirurgias na pelve.
Mulheres com útero baixo sentem sintomas como dor na região da coluna lombar baixa, sensação de que alguma coisa está saindo pela vagina, dor durante a relação sexual, dificuldade para urinar ou evacuar e também para caminhar.
O tratamento do prolapso uterino é feito através de exercícios, medicamentos, cirurgia e introdução de um dispositivo (pressário) para sustentar o útero.
Para prevenir o útero baixo, recomenda-se perder peso (quando necessário), combater a prisão de ventre, realizar exercícios específicos para fortalecer a musculatura pélvica e evitar levantar pesos.
O diagnóstico e tratamento do prolapso uterino pode ser feito pelo/a médico/a ginecologista.
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Dor no pênis pode ser causadas por ereção prolongada, inflamações na glande ("cabeça do pênis") ou na próstata, presença de pequenas fissuras, doenças sexualmente transmissíveis, ou por traumas no pênis provocados durante a penetração, principalmente se os movimentos forem mais intensos.
Ereção prolongadaA ereção prolongada pode acarretar uma má oxigenação dos corpos cavernosos, que se enchem de sangue quando o pênis está ereto e são responsáveis pelo seu aumento de tamanho e volume.
A diminuição da chegada de oxigênio a essas estruturas pode resultar em dor no pênis se ele permanecer ereto por muito tempo.
BalaniteA inflamação da glande é chamada de balanite e pode ou não estar associada a uma infecção. A balanite normalmente está relacionada com micro-organismos infecciosos transmitidos através de relação sexual desprotegida.
A inflamação também pode ser causada por doenças de pele, alergias, traumas, má higiene ou ainda câncer de pênis.
Os principais sintomas da balanite são dor na cabeça do pênis, vermelhidão e aumento da temperatura local. Também pode haver inchaço e feridas na glande.
Quando há infecção, também podem estar presentes bolhas com pus, além de coceira e secreção com mau cheiro.
ProstatiteOutra causa de dor no pênis é a prostatite (inflamação na próstata), que também pode provocar dor no abdômen inferior, dor durante a ejaculação e dores na região do períneo, que fica entre os testículos e o ânus.
A ejaculação dolorosa é um dos principais sintomas de prostatite. A dor costuma surgir logo após a ejaculação e pode durar horas ou dias. Uma possível causa de prostatite são as doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo em homens jovens.
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Doenças sexualmente transmissíveisDoenças como Sífilis, Gonorreia ou infecção pela Clamídia costumam causar coceira e vermelhidão, mas também em alguns casos podem levar a quadro de dor local, ou pequenas fissuras.
Em caso de dor no pênis, consulte um médico urologista para que a causa da dor seja devidamente identificada e tratada.
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Pode ser sim por causa da pomada ou ser efeito da própria inflamação da pele em remissão. O antifúngico usado no tratamento da infecção pela Candida pode deixar a pele no local mais sensível e ressecada.
A Candida é o fungo responsável pela candidíase, que pode afetar homens e mulheres. Nos homens costuma causar sintomas como vermelhidão peniana, erupções vermelhas, que coçam e causam sensação de queimação e ainda placas brancas, principalmente em áreas de dobras.
Qual o tratamento da candidíase peniana?O tratamento da candidíase peniana é feito basicamente através de pomadas ou cremes antifúngicos ou da ingestão de antifúngico oral, como o fluconazol de 150 mg.
As pomadas usadas no tratamento da candidíase, a principal causa de coceira no pênis, são:
- Clotrimazol (Canesten, Clotrimix, Clotrigel);
- Miconazol (Mizonol, Vodol);
- Econazol (Pevaryl);
- Cetoconazol.
Em algumas situações quando as lesões são muito extensas podem ser associadas pomadas de corticoide, como a hidrocortisona ou o acetato de dexametasona.
Existem algumas formulações que já combinam o antifúngico com o corticoide, como a pomada Candicort (cetoconazol e betametasona).
O tratamento dura entre 1 a 3 semanas, a depender da melhora dos sintomas.
Consulte o seu médico para saber qual a melhor formulação indicada para o seu caso, é importante o acompanhamento médico antes de fazer a escolha pelo antifúngico a ser usado e durante o tratamento, de modo a evitar a persistência ou a recidiva das lesões.
Como aplicar pomada no pênis?Após higienizar e secar o pênis, deve-se aplicar uma fina camada da pomada na glande, prepúcio do pênis e outros locais que apresentem lesões provocadas pela Candida, friccione levemente após passar a pomada e aplique-a duas a três vezes ao dia.
O período de tratamento pode variar, portanto, converse com o seu médico sobre quanto tempo irá usar o medicamento.
Posso aplicar pomada Bepantol no pênis?Caso esteja com a pele do pênis ressecada e deseje hidratá-la pode usar a pomada de Bepantol, que contém ingredientes que ajudam na hidratação da pele sensível do pênis, no entanto, não está indicado o uso dessa pomada para o tratamento de afecções como a candidíase ou outras doenças peniana.
Posso aplicar pomadas antibióticas no pênis?No caso da candidíase peniana, as pomadas antibióticas, que tem ação contra bactérias, não estão indicadas no tratamento, pois para combater a Candida que é um fungo é necessário que o tratamento seja feito com cremes e pomadas que contenham antifúngicos.
Portanto, pomadas que são compostas por substâncias antibióticas como Nebacetin, Mupirocina, Neocetheo, Diprogenta não são eficazes no tratamento da candidíase do pênis.
Outras pomadas popularmente utilizadas que também não são muito eficazes para o tratamento da candidíase são aquelas que na sua composição apresentam antifúngico, antibiótico e corticoide na mesma formulação como a Trok-N, Betricort ou Oncileg.
Na maioria dos casos é preferível usar uma formulação com uma única substância, do que pomadas com muitas associações.
Para mais informações sobre a candidíase peniana converse com o seu médico, apenas após uma avaliação médica é possível chegar a um diagnóstico preciso e assim indicar o melhor tratamento.
Ateromatose da aorta é uma doença caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede da artéria aorta, que diminui o seu calibre e como consequência reduz também a chegada de sangue aos tecidos irrigados por ela.
Trata-se de um processo difuso, que acomete simultaneamente várias artérias do corpo, inclusive a aorta.
Apesar do desenvolvimento da ateromatose ser lento e progressivo, a doença pode tornar-se grave se o processo não for interrompido, uma vez que a obstrução da artéria pode provocar a morte dos tecidos alimentados por ela.
Além disso, a ateromatose deixa a superfície interna da artéria irregular, o que facilita a coagulação sanguínea nesse local.
Esse coágulo pode se desprender e provocar uma trombose, levando ao entupimento agudo da artéria, com isquemia (sofrimento) ou necrose (morte) dos tecidos.
Infarto do miocárdio (ataque cardíaco), embolia pulmonar, acidente vascular cerebral ("derrame"), são algumas dessas consequências.
Os fatores de risco para o desenvolvimento da ateromatose são:
- Idade entre 50 e 70 anos;
- Sexo masculino;
- Dislipidemia (níveis elevados de colesterol e triglicerídeos);
- Tabagismo;
- Hipertensão arterial;
- Sedentarismo;
- História familiar.
É importante lembrar que para que os primeiros sintomas causados pela falta de sangue apareçam, é preciso que cerca de 75% do calibre da artéria seja obstruído. Portanto, quanto antes a ateromatose for diagnosticada, melhor o prognóstico.
O que se deve fazer, uma vez detectado o problema, é deter a doença para impedir as suas manifestações, através do controle dos fatores de risco, ou seja, deixando de fumar, mantendo o peso dentro da normalidade, controlando os níveis de colesterol e triglicerídeos, a hipertensão, o diabetes, entre outros.
O diagnóstico da ateromatose pode ser feito por qualquer médico/a e, normalmente deve ser acompanhado pelo/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.
Os corrimentos vaginais estão em sua grande maioria associados com infecções vaginais, no entanto, o corrimento branco e sem odor, pode ser uma lubrificação natural da vagina.
Em casos menos frequentes, podem estar relacionados com alergias alimentares, uso crônico de medicamentos e problemas emocionais, como ansiedade e estresse.
1. Corrimento branco sem cheiro e sem coceiraDurante o ciclo menstrual normal, a oscilação de hormônios que ocorre para preparar o óvulo e a parede uterina para receber o embrião, apresenta sinais e sintomas como sensibilidade nas mamas, cólicas e modificação natural da lubrificação vaginal.
O corrimento claro, branco ou esbranquiçado, sem cheiro e sem outros sintomas, como vermelhidão, coceira ou ardência ao urinar, é normal.
2. Corrimento branco com grumosSe o corrimento vaginal for branco e espesso, semelhante a leite coalhado ou queijo tipo cottage, sem ou com pouco odor, sugere candidíase, uma infecção vaginal provocada por fungos.
Nesses casos, o corrimento vem acompanhado de coceira intensa, vermelhidão no local e ardência ao urinar. O tratamento deverá ser feito com medicações antifúngicas.
3. Corrimento branco com cheiro forteO corrimento vaginal relacionado a infecção bacteriana, geralmente tem coloração acinzentado, amarelado ou esverdeado, porém, pode também ter coloração branca espessa. Quando vier acompanhado de vermelhidão, ardência, dor e ou coceira, a infecção deve ser investigada.
A vaginose é mais comum em mulheres sexualmente ativas.
4. Corrimento abundante com odor fétidoCorrimento vaginal em grande quantidade, com odor forte, espumoso, de coloração acinzentada, amarelada ou esverdeada, pode ser um sinal de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST).
5. Corrimento amareladoNa vaginite atrófica, o corrimento é amarelado, aquoso, apresenta odor forte e, eventualmente, pode vir acompanhado com sangue. Trata-se de uma inflamação provocada pela atrofia da musculatura da vagina. Pode surgir depois da menopausa, após o parto, na amamentação ou quando há uma redução dos níveis de estrogênio.
6. Corrimento branco com presença de pus ou sangueQuando o corrimento vaginal é purulento, as causas podem incluir clamídia e gonorreia. A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, que não provoca sintomas na maior parte dos casos. Porém, além do corrimento, pode manifestar sangramentos após relação sexual ou fora do período menstrual, dores abdominais e dor nas relações sexuais.
Já a gonorreia é uma DST (doença sexualmente transmissível), que muitas vezes não provoca sintomas nas mulheres. Contudo, em alguns casos, pode causar o aparecimento de corrimento vaginal espesso e com pus.
O que fazer em caso de corrimento vaginal?O tratamento do corrimento vaginal é realizado de acordo com a sua causa. Pode incluir o uso de medicamentos orais e cremes vaginais, além de cuidados com a higiene íntima e evitar relações durante o período do tratamento.
Para receber um diagnóstico e tratamento adequados, consulte um ginecologista.
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É possível engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Apesar de ser muito pequena, existe sim uma possibilidade da cirurgia reverter, independentemente do tempo que a laqueadura foi feita e da idade da mulher.
O que influencia a eficácia da laqueadura é o momento em que ela é feita. Sabe-se que quando a laqueadura é realizada na cesárea, as chances de reversão são muito maiores do que quando ela é feita bem depois da cirurgia.
Mesmo assim, a probabilidade de engravidar é bem pequena. Se a sua laqueadura foi feita no momento da cesárea, o risco de ficar grávida é de 0,01%. Porém, se fez a laqueadura bem depois da cesárea, a chance de engravidar é 10 vezes menor.
Portanto, se você fez laqueadura e está com mais de 15 dias de atraso na menstruação e outros sintomas de gravidez, deve falar com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral para fazer um exame de gravidez. Embora não seja comum, você pode estar grávida, mesmo laqueada.
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Uma forma de saber se a imunidade está baixa é observar a presença de alguns sintomas que podem indicar que as defesas do organismo estão fracas, tais como: infecções frequentes (amigdalite, otite, estomatite, herpes, sinusite, gripe, infecção urinária), doenças de pele, candidíase de repetição, HPV, demora para ficar curado de doenças, infecções pequenas que facilmente pioram, febre recorrente e calafrios, muito cansaço, náuseas, vômitos e diarreia.
Exame para saber se a imunidade está baixaPara confirmar se a imunidade está mesmo baixa, é preciso realizar um Hemograma Completo. Neste tipo de exame de sangue, é possível verificar se o número de células brancas de defesa (leucócitos) está baixo. Se o número for inferior a 4.000 mm³, pode indicar um enfraquecimento do sistema imunológico.
O sistema imunológico é formado por células, gânglios linfáticos, glândulas e barreiras físicas que protegem o corpo contra micro-organismos como vírus, bactérias e fungos. Por isso, quando a imunidade está baixa, é comum a ocorrência de infecções frequentes.
Por isso, a forma mais fácil de perceber se a imunidade está baixa é observar a presença de doenças ou sintomas recorrentes, ou persistentes.
A ocorrência frequente de algumas doenças, sinais ou sintomas nem sempre é um sinal de que o sistema imunológico está debilitado. Em alguns casos, pode ser apenas má higiene ou falta de alguma vitamina, ou mineral, por exemplo.
Como aumentar a imunidade?Para aumentar a imunidade, recomenda-se ter uma alimentação balanceada rica em vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do sistema imunológico e do organismo, como vitamina C, vitaminas do complexo B, zinco, entre outros minerais.
Alimentos como frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos, peixes, aves e laticínios em geral devem estar presentes na dieta, de maneira a garantir uma boa ingestão de nutrientes.
Porém, há casos de imunidade baixa que necessitam de tratamento específico com suplementos, medicamentos ou ainda vacinas.
Imunidade baixa facilita a infecção por COVID-19?Sim. Quando a imunidade está baixa, o organismo tem dificuldade de proteger a pessoa contra infecções virais ou bacterianas. Deste modo, ao ter contato com o vírus COVID-19, a contaminação se torna mais fácil e a doença pode se manifestar.
Quais as causas de imunidade baixa?As principais causas de imunidade baixa incluem fatores genéticos, tratamento de alguma doença (medicamentos que baixam a imunidade, quimioterapia), má alimentação, má qualidade do sono, falta de vitaminas, doenças que levam à perda de proteínas, exposição à radiação, falta ou excesso de atividade física, excesso de gordura na alimentação, abuso de bebidas alcoólicas, tabagismo, estresse, obesidade e AIDS.
O diagnóstico da imunidade baixa pode ser feito pelo clínico geral, médico de família ou imunologista.
Sim, é normal. A menstruação não descer após o término da cartela de anticoncepcional ou na troca de remédio, acontece com frequência, pela adaptação do organismo as doses de hormônios.
Por isso a recomendação de iniciar a próxima cartela, ou aplicar a injeção do anticoncepcional não deve ser baseada na menstruação. Siga as orientações de acordo com os dias indicados e não pelo retorno do sangramento.
No entanto, existem outras causas para essa situação, por isso, na ausência da menstruação por mais de 15 dias (considerado atraso menstrual), é importante que procure um ginecologista para avaliação.
Causas de ausência da menstruação 1. Uso de anticoncepcionaisO uso regular de anticoncepcionais causa diversas modificações no corpo da mulher, sendo uma delas a diminuição da camada do útero, que reduz significativamente a menstruação e pode com o tempo, levar a ausência completa de sangramento.
Nesse caso, o fluxo da menstruação vai diminuindo gradativamente, até que o fluxo cessa. Não apresenta outros sintomas.
O que fazer?
Não precisa mudar em nada o uso da sua medicação. Inicie a próxima cartela na data programada, de preferência mantendo sempre o mesmo horário.
2. Troca de anticoncepcionalA troca de anticoncepcional é outra causa comum de ausência de menstruação, porque o organismo precisa de nova adaptação aos hormônios e diferentes dosagens. Não existem mais sintomas, apenas a ausência do sangramento.
O que fazer?
Mesmo não havendo outros sintomas, a ausência da menstruação de forma associada a uma troca de medicamentos, exige que seja descartada uma possível gravidez antes do início de uma nova cartela.
Se não houve relação no período, portanto não há risco de gravidez, pode retornar o remédio, mas se teve relação sem outro método contraceptivo, fale com o seu médico, e faça um teste de gravidez.
3. GravidezO primeiro sinal da gestação é o atraso menstrual, ou melhor, a ausência da menstruação. Por isso, sempre que uma mulher tem relação desprotegida e a menstruação falha, é importante uma pesquisa para essa situação.
O que fazer?
Faça um teste de gravidez antes do início da próxima cartela.
Os testes de gravidez podem ser o exame de farmácia ou exame de sangue. Os testes de farmácia são mais fáceis de encontrar, não precisam de receita médica e são bastante confiáveis. O teste de sangue, com pesquisa de Beta HCG, é o exame mais seguro, porém precisa de um pedido médico para realizá-lo.
O exame sendo positivo, indica que está grávida, por isso precisa receber as devidas orientações e iniciar o pré-natal. O exame negativo, confirma ser um efeito natural da medicação, não devendo se preocupar com esse atraso ou ausência de sangramento.
Contudo, outras situações como a síndrome do ovário policístico, doenças da glândula hipófise, ou distúrbios endocrinológicos, podem ser também uma causa para a falta de menstruação.
Sendo assim, na ausência de menstruação associada a cólicas, acne, mudança de peso (obesidade ou perda de peso sem razão) ou sintomas que não são habituais, procure um médico ginecologista, para avaliação mais criteriosa e maiores esclarecimentos.
Saiba mais sobre as causas de atraso menstrual (amenorreia), no artigo: O que é amenorreia e quais as suas causas?
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A presença de feridas na região entre o ânus e a vagina (chamado períneo), pode representar uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pelo Papilomavírus humano (HPV).
No entanto, pode ainda representar uma alergia, outras infecções sexualmente transmissíveis, como o herpes, sífilis; infecção de pele, ou mais raramente, um tumor.
A avaliação médica e análise das feridas, as suas características e história, ou seja, quando começou, se sente ardência, coceira, secreção ou mau cheiro, são dados essenciais para identificar esse problema.
Causas de feridas no períneo femininoA região perineal da mulher (que engloba toda a região da vagina e ânus), é uma região pequena, por isso os órgãos estão sempre próximos, o que permite a troca de secreções e maior risco de infecções e formação de feridas.
Podemos citar como doenças comuns nessa região, e que causam feridas, as seguintes:
1. HPV (Papilomavírus Humano)O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns, e como está relacionada ao maior risco de outras doenças, como o câncer de colo de útero, é fundamental essa investigação e tratamento.
No HPV, a mulher pode não ter sintomas, e aparecerem apenas as feridas, como verrugas, na região da vagina, períneo ou ânus. Mas pode também apresentar coceira no local e desconforto nas relações.
As feridas podem aparecer e desaparecer espontaneamente, mas devem ser tratadas para evitar complicações. Procure um ginecologista para avaliação, mesmo que não cause qualquer sintoma.
2. HerpesNa herpes, as feridas são pequenas bolhas na região do períneo, caracterizadas por bolhas agrupadas, com líquido em seu interior, que causam sintomas de coceira e ardência local.
3. SífilisA sífilis se apresenta com uma ferida única, indolor e secretiva. Tem uma base endurecida, lisa e com aspecto brilhante. A ferida costuma desaparecer após 3 a 6 semanas, o que dificulta o tratamento precoce.
Trata-se de mais uma doença que pode permanecer "escondida" no organismo, o que parece não fazer mal, porém quando retorna causa grandes problemas. A sífilis pode evoluir com doença neurológica, após anos de incubação (período que não causa nenhum sintoma).
Portanto, mesmo que não cause sintomas, o aparecimento de uma lesão ou ferida nessa região, deve ser informado ao médico que o acompanha, para definir os exames que devem ser realizados.
4. AlergiaA alergia, seja a um sabonete inadequado para a higiene íntima, ou tecido da roupa, pode desencadear feridas, que tem como características as queixas de pequenas bolinhas, vermelhidão, coceira e ardência. Ao exame, é possível ver uma vermelhidão e por vezes feridas em alto-relevo.
5. Infecção de peleNos casos de infecção de pele, formação de um abscesso ou folicute (inflamação de pelo "encravado"), as queixas são de ferida localizada, dolorosa, presença de calor e vermelhidão local, secreção purulenta e mau cheiro.
As infecções de pele geralmente está associada a um "cabelo inflamado" ou machucado por depilação, por exemplo, que se tornou uma porta de entrada para a bactéria e consequentemente a infecção. Pode ocorrer também em pessoas que fazem uso de roupas apertadas, por períodos prolongados.
6. TumorOs tumores nessa região são mais raros, mas podem acontecer. Os sintomas são variados e pode haver queixa de cansaço, perda de apetite e perda de peso, associados.
O médico responsável por essa avaliação e conduta, é o ginecologista.
O diagnóstico das feridas e planejamento do melhor tratamento, só pode ser feito após a avaliação médica.
Enquanto aguarda a consulta, recomendamos manter a higiene local com sabonete específico para a higiene íntima, ou limpar apenas com água corrente. Evitar roupas apertadas ou muito quentes e evitar o contato íntimo.
No caso de perda de peso, febre ou mal-estar, procure um atendimento de urgência médica para avaliação e orientações.
Saiba mais sobre a infecção pelo HPV, causa mais frequente de feridas no períneo, no seguinte artigo: Como é feito o diagnóstico do HPV?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Ministério da Saúde (Brasil)