Se você teve uma relação em que praticou sexo oral sem proteção, existe sim um risco de ter sido infectado/a pelo vírus HIV.
Porém, nem sempre na fase aguda do HIV há presença de sintomas e, quando há, geralmente só se manifestam depois de 2 a 4 semanas em que ocorreu o contágio. Entre 10% e 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar qualquer sintoma da infecção.
Após o contágio pelo vírus do HIV, a infecção pode progredir de forma silenciosa, durante um tempo prolongado, sem manifestação de sinais e sintomas. É nessa fase que o HIV se instala, invade e destrói os glóbulos brancos, multiplicando-se.
Na fase inicial da infecção, o corpo aumenta a produção de glóbulos brancos para compensar a redução da quantidade dessas células e tenta combater o vírus. Todo esse período pode durar até 9 anos, variando conforme a gravidade da infecção, as defesas do organismo da pessoa, além da presença de outras doenças que baixam a imunidade.
À medida que a infecção do HIV evolui, o organismo torna-se incapaz de combater outros processos infecciosos, pois os glóbulos brancos são responsáveis pela defesa do organismo. Começam então a surgir as chamadas infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose, meningite, entre outras.
Vale ressaltar que, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus pode ser transmitido e detectável no exame de sangue.
Quais são os sintomas da infecção aguda pelo HIV?Os sintomas da fase aguda do HIV são inespecíficos e podem incluir: febre, fadiga, gânglios linfáticos aumentados, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, suores noturnos, diarreia e rash cutâneo (manchas na pele).
É importante lembrar que a presença desses sintomas não significa que você tenha a infecção do vírus HIV. Outras doenças comuns, como gripes, viroses e infecções de garganta podem manifestar os mesmos sinais e sintomas dessa fase inicial da infecção pelo HIV.
O que é a janela imunológica do HIV?Após a infecção pelo HIV, o organismo começa a produzir anticorpos específicos contra o vírus. Porém, demora um tempo para que os anticorpos sejam suficientes para serem detectados no exame de sangue. Esse período de tempo é a chamada janela imunológica.
Normalmente, os testes de HIV são realizados com a finalidade de detectar anticorpos contra o vírus no sangue. Isso significa que, se a pessoa fizer o teste durante o período da janela imunológica, o resultado pode dar negativo.
A janela imunológica do HIV varia entre duas semanas e 4 meses, podendo chegar aos 6 meses em alguns casos. Por isso, recomenda-se que o teste seja feito depois de 3 meses após o eventual contágio. O ideal é repetir o exame após 6 meses.
O exame usado para detectar o HIV é muito sensível e específico, com uma eficácia de quase 100%. Contudo, é preciso respeitar a janela imunológica para evitar resultados “falso-negativos”, que são frequentes nesse período.
Nesse momento que você apresenta o exame negativo, deve continuar prestando atenção no seu corpo, em possíveis sintomas e procurar consulta médica caso seja necessário.
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia também: Estou com medo de ter pego HIV?
Não, o ultrassom vaginal não consegue detectar qualquer doença no útero. As principais doenças no útero que podem ser diagnosticadas pela ultrassonografia transvaginal são:
- Miomas uterinos (tumores benignos);
- Câncer de colo de útero:
- Pólipos uterinos: Pequenos tumores que se desenvolvem na parede do útero e podem causar sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Sangramento anormal do útero;
- Endometriose: Doença inflamatória causada por células do endométrio (camada interna do útero) que migram para outros locais como ovários ou para a cavidade abdominal, onde se multiplicam e provocam sintomas como sangramento excessivo.
Outras doenças e condições que podem ser detectadas pelo ultrassom transvaginal:
- Cistos no ovário;
- Tumores pélvicos;
- Gravidez ectópica: Gestação que ocorre fora do útero;
- Problemas menstruais;
- Alguns tipos de infertilidade.
A ultrassonografia transvaginal é um exame utilizado para avaliar os órgãos genitais internos da mulher (útero e ovários), sendo importante para detectar doenças, acompanhar a gravidez, controlar a ovulação em mulheres que querem engravidar ou que estão fazendo tratamento de infertilidade.
Para maiores informações sobre eventuais doenças do útero que podem ser diagnosticadas através do ultrassom vaginal, fale com o/a médico/a ginecologista.
A pangastrite enantematosa leve é uma inflamação de toda a mucosa do estômago que provoca sintomas como dor no estômago, sensação de queimação, náuseas e vômitos.
Pode ser provocada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, medicamentos anti-inflamatórios como ibuprofeno, por infecção da bactéria H.pylori e por doenças autoimunes como a Doença de Crohn.
É também chamada de gastrite enantematosa e o seu tratamento envolve o uso de antibióticos e inibidores da produção de ácido gástrico como o omeprazol. Conheça um pouco mais sobre a pangastrite na sequência desse artigo.
Sintomas de pangastrite leveOs sintomas de pangastrite leve costumam surgir pouco tempo após as refeições e durar em torno de duas horas. Os sintomas mais comuns são:
- Dor no estômago,
- Sensação de queimação,
- Falta de apetite,
- Enjoo,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Gases e arrotos.
Na medida em que o tempo passa, esses sintomas vão se tornando mais intensos.
Tratamento da pangastrite enantematosa leveO tratamento da pangastrite leve envolve o uso de medicamentos e hábitos alimentares saudáveis. A indicação do melhor tratamento é feita com base nos sintomas da doença e, se necessário, após a realização do exame de endoscopia digestiva alta (EDA).
Amoxicilina, ClaritromicinaAs pangastrites são geralmente causadas pela presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori que é identificada durante o exame de endoscopia digestiva. Nestes casos, o tratamento é feito com uso de antibióticos como amoxicilina e claritromicina.
Omeprazol, pantoprazol, esoprazolEstes medicamentos que inibem a produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças como a pangastrite. São remédios que ajudam a reduzir a irritação das paredes do estômago, provocada pela doença e promover a sua cicatrização.
Cimetidina, famotidina e nizatidinaHá medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina e causam a redução do volume de suco gástrico no estômago. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.
A adoção de hábitos alimentares saudáveis faz parte, junto com os medicamentos, do tratamento da pangastrite leve. Você deve priorizar legumes e verduras cozidos, frutas, carnes magras, frango e peixe grelhados ou cozidos e ovos cozidos.
Devem ser evitados os alimentos gordurosos ou que irritam a mucosa do estômago. Estes alimentos incluem frutas ácidas, pimenta, frutas secas e cristalizadas, doces como os chocolates, café, refrigerantes, salsichas, linguiça, bacon, carnes gordas, alimentos enlatados ou em conserva e bebidas alcoólicas.
Quando devo me preocupar?Quando não tratada, a pangastrite pode evoluir para o estágio moderado ou grave da doença, o que pode provocar sintomas graves como:
- Dor e queimação de estômago que duram mais de 2 semanas
- Febre,
- Fraqueza,
- Vômito com sangue,
- Fezes escurecidas, pastosas e com odor forte (melena): este tipo de fezes são compostas por sangue digerido que transitou pelo sistema gastrointestinal.
Se você perceber qualquer um destes sintomas, especialmente, sangue no vômito ou nas fezes, busque atendimento em uma emergência hospitalar.
Para saber mais sobre pangastrite, leia:
Quais os sintomas da Pangastrite Enantematosa?
Pangastrite enantematosa moderada e urease positivo significa gastrite?
Referências:
- Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
- Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
O tratamento da garganta inflamada deve ser feito com medicamentos que aliviam os sintomas. Para quadros virais, visando melhora mais rápida da inflamação, podem ser prescritos anti-inflamatórios orais, porém nos casos de infecção bacteriana é necessário a associação de antibiótico. Em ambos os casos, os remédios devem ser receitados pelo médico.
Dentre os remédios usados no tratamento da dor de garganta estão a nimesulida, o diclofenaco e ou ibuprofeno, na classe de anti-inflamatórios e a benzetacil e amoxacilina, dentre os antibióticos mais prescritos.
As pastilhas para garganta inflamada têm ação analgésica e servem apenas para aliviar a dor, não sendo capazes de tratar a infecção. Vale ressaltar que alguns especialistas contraindicam pastilhas com mentol, limão ou agentes irritantes para a parede da orofaringe.
Garganta inflamada (faringite e amigdalite)Cirurgia para retirar as amígdalas só está indicado quando a garganta fica inflamada constantemente (5 a 7 vezes ao ano) ou ainda quando o inchaço causado pela infecção dificulta a respiração.
Se a dor de garganta for originada por uma infecção bacteriana, o tratamento é realizado com medicamentos antibióticos. A medicação pode ser administrada por via oral ou injeção, dependendo da gravidade do caso, em geral nos casos mais graves os médicos optam pela injeção devido a resposta mais rápida.
O tratamento com antibióticos por via oral pode ter um tempo de duração de até 10 dias. Suspender o remédio antes do prazo determinado pelo médico pode provocar recaídas e deixar as bactérias resistentes ao antibiótico.
Existe algum remédio caseiro para garganta inflamada?O gargarejo com água morna e sal (sem vinagre) é um remédio caseiro frequentemente indicado por médicos, pois alivia a dor de garganta, principalmente em casos de amigdalite. Porém, o gargarejo não trata a infecção e por isso não dispensa o uso dos medicamentos.
Como fazer:
- Misturar uma colher (chá) de sal em um copo de água morna;
- Fazer o gargarejo com a mistura durante 5 minutos;
- Repetir o procedimento pelo menos 4 vezes por dia.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?
Em caso de dor de garganta, a pessoa deve procurar um médico otorrinolaringologista, clínico geral ou médico de família.
Saiba mais em: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite
Ter um ovário maior que o outro é normal, pois os ovários dificilmente têm o mesmo tamanho e pequenas diferenças são muito comuns.
No entanto, se um dos ovários for muito maior que o outro, é preciso investigar a causa, pois pode ser sinal de várias situações desde cistos, tumores benignos a tumores malignos (câncer de ovário).
Na síndrome dos ovários policísticos, além dos ovários aumentados, a mulher poderá apresentar também os seguintes sintomas:
- Irregularidade menstrual;
- Ausência de menstruação;
- Excesso de pelos;
- Pele oleosa e com acne;
- Infertilidade.
Já o câncer de ovário geralmente no início não causa sintomas específicos ou pode causar sintomas como desconforto abdominal, dificuldade para se alimentar, inchaço abdominal e vontade frequente de urinar.
Quando manifesta sintomas, o câncer de ovário pode fazer a mulher urinar com mais frequência e causar inchaço.
O/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família poderá analisar o caso de forma mais detalhada e confirmar se essa diferença de tamanho entre os ovários é normal ou se necessita de outras investigações.
Flebite é um processo inflamatório que acomete a parede de uma veia superficial, sobretudo nas pernas. Sem um tratamento adequado, a flebite pode evoluir para uma tromboflebite, com a formação de coágulos sanguíneos (trombos).
Embora seja mais comum nas veias superficiais dos membros inferiores, sobretudo em pessoas com varizes, a flebite pode acometer também as veias dos braços, após a instalação de um soro, por exemplo.
Os sintomas mais frequentes da flebite são:
- Vermelhidão;
- Dor localizada;
- Inchaço;
- Sensação de ardor e calor na veia inflamada;
- Febre;
- Endurecimento da veia (quando evolui para tromboflebite).
São várias as causas de uma flebite. Entre elas estão:
- Bactérias e outros micro-organismos patogênicos;
- Reação a medicamentos;
- Trauma físico;
- Fatores genéticos;
- Imobilização prolongada, após uma cirurgia ou durante uma viagem longa de carro ou avião.
Pessoas obesas, sedentárias, que fazem uso de anticoncepcionais e fumantes apresentam uma maior predisposição para desenvolver flebite.
O diagnóstico e o tratamento da flebite é da responsabilidade do/a médico/a que está acompanhando o/a paciente ou do/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.
As principais causas de triglicerídeos altos são a ingestão excessiva de carboidratos e gorduras, o excesso de peso e a falta de atividade física. Se não forem utilizados pelo corpo como fonte de energia, os triglicerídeos se acumulam e os seus níveis ficam elevados, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e outros problemas, como pancreatite.
Os triglicerídeos altos também podem ter causa genética, uma condição chamada hipertrigliceridemia familiar. Vale lembrar que os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também são produzidas pelo organismo. Se houver uma produção excessiva, os níveis se elevam.
Além disso, o aumento dos triglicerídeos também pode estar associado a distúrbios metabólicos, uso de medicamentos e outras condições, tais como:
- Diabetes mellitus;
- Hipotireoidismo;
- Abuso de bebidas alcoólicas;
- Doença renal;
- Dieta hipercalórica;
- HIV e drogas antirretrovirais;
- Patologias hepáticas;
- Gravidez;
- Uso de medicamentos, como corticoides, anticoncepcionais hormonais, diuréticos, betabloqueadores (tratamento de doenças cardiovasculares), antirretrovirais, entre outros.
O valor ideal dos triglicerídeos deve ficar abaixo de 150 mg/dL. Valores entre 200-499 mg/dL são considerados altos e acima de 500 mg/dL são considerados muito altos.
Quais os sintomas de triglicerídeos altos?Em geral, os triglicerídeos altos não provocam sintomas. No entanto, quando os valores estão muito elevados (acima de 500 mg/dl), pode causar xantomas (aglomerações de gordura na pele e nos tendões), lipemia retiniana (alteração da cor dos vasos sanguíneos da retina, que ficam com uma coloração que vai do amarelo-alaranjado ao branco), aumento do tamanho do fígado e pancreatite.
Quando a taxa de triglicérides estão muito elevada, acima de 600 mg/dl, pode haver inflamação do pâncreas, o que requer tratamento imediato e intensivo, com mudanças na alimentação, atividade física e uso de medicamentos.
O que são triglicerídeos?Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e produzidas pelo organismo. Os triglicerídeos servem como reserva de energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Por si só, os triglicerídeos não oferecem riscos para a saúde. Porém, quando essas gorduras não são usadas pelo corpo como fonte de energia, principalmente devido à falta de atividade física, os seus níveis se elevam. Em excesso, os triglicerídeos se acumulam na parede das artérias, aumentando o risco de infarto e derrame cerebral.
Em geral, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol HDL (“bom colesterol”) está baixo, o que agrava a situação. Isso porque o colesterol HDL, apesar de também ser um tipo de gordura, remove o colesterol LDL (“mau colesterol”) e os triglicérides da circulação sanguínea, impedindo que essas gorduras “más” se acumulem nas artérias. Por isso ele é conhecido como “bom colesterol”.
Dessa forma, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol bom (HDL) está baixo e o colesterol mau (LDL) está alto, o risco de doenças cardiovasculares é maior, principalmente se a pessoa tiver diabetes.
Como baixar os triglicerídeos?O tratamento para triglicerídeos altos é feito sobretudo através de mudanças na alimentação, principalmente pela redução da ingestão de carboidratos, e no estilo de vida. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos.
Hiperplasia linfoide reacional é o aumento do número de linfócitos, células de defesa que fazem parte do sistema imunológico. Esse tipo de hiperplasia ocorre como forma de reação a micro-organismos invasores como bactérias e vírus, ou crescimento anormal de algum tecido no corpo.
A hiperplasia linfoide reacional geralmente está relacionada com uma resposta imunitária do organismo. O aumento do número de linfócitos pode ser causado por uma infecção recente local ou generalizada, ou ainda por doenças graves como leucemia e linfoma.
Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco, células de defesa que se originam na medula óssea e se deslocam pelo corpo através da circulação sanguínea e linfática. A função do linfócito é proteger o organismo contra micro-organismos estranhos ao corpo.
Por isso, na presença de infecções, os linfócitos são produzidos e liberados em maior quantidade para combater os agentes invasores e impedir a proliferação dos mesmos.
A essa reação do sistema imunológico, com consequente aumento do número de linfócitos, dá-se o nome de hiperplasia linfoide reacional.
Quando a proliferação de linfócitos ocorre numa área específica, os linfonodos (gânglios linfáticos) ficam aumentados, dando origem às "ínguas". Saiba mais em: O que é linfonodomegalia e quais são as causas?
O tratamento da hiperplasia linfoide reacional depende da causa. Se o aumento do número de linfócitos for decorrente de uma infecção bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos. Se for secundária a algum tipo de câncer, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
A proliferação dos linfócitos e o consequente inchaço dos linfonodos tendem a continuar até que a infecção ou a doença seja resolvida espontaneamente ou tratada com os medicamentos e meios específicos.
O aumento do número de linfócitos deve ser avaliado em conjunto com a história e a idade do paciente, o exame físico, a presença de outros sinais e sintomas, além do resultado do exame de outras células do sangue. Assim, o médico poderá determinar a causa da hiperplasia linfoide e indicar o tratamento mais adequado.
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Falta de ar e formigamento no corpo podem ser sintomas de crises de ansiedade ou síndrome do pânico. Esses sinais podem ocorrer sem um motivo aparente ou podem ser uma reação exagerada a algum problema específico.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes nesses transtornos de ansiedade incluem:
- Sensação de aperto no peito;
- Taquicardia ("batedeira");
- Boca seca;
- Dificuldade de engolir ("bolo na garganta");
- Suor nas mãos;
- Tremores;
- Tonturas;
- Estado de alerta constante;
- Medo de morrer ou medos sem razão aparente;
- Irritabilidade;
- Insônia;
- Déficit de memória;
- Náuseas.
Leia também: quais os sintomas dos transtornos de ansiedade?
A ansiedade é uma reação natural do corpo para proteger a pessoa de algum risco iminente ou situações que ainda estão por vir, sintomas que preparam o indivíduo para uma situação de "luta ou fuga", o que é necessário e até saudável, quando não é exagerado ou incontrolável.
Contudo, quando esse estado de alerta deixa de ser momentâneo e a preocupação passa a ser constante, a ansiedade torna-se crônica e passa a atrapalhar as atividades básicas do seu dia a dia, sendo então considerada uma doença, as mais frequentes na nossa população são o Transtorno da ansiedade generalizada (TAG), ou a Síndrome do pânico.
Por se tratar de uma doença que não é "visível", como feridas, infecções ou fraturas, nem o paciente nem seus familiares se preocupam como deveriam no início dos sintomas, porém trata-se de uma doença que pode trazer até mais prejuízo para sua vida social e profissional. A grande maioria quando procura o médico, já apresenta os sintomas de ansiedade por pelo menos 6 meses, ou mais. É comum se queixarem de insônia, dificuldade de concentração, déficit de memória, distúrbios intestinais, "nervos à flor da pele", irritabilidade, entre outros.
Por isso o mais indicado no seu caso é consultar um médico clínico geral ou médico de família para descartar outras causas, ou confirmar as doenças aqui citadas, iniciando o quanto antes o seu tratamento. Se achar necessário, o médico poderá te encaminhar para um especialista.
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Sim. Uma das principais causas de sangramento anal são as hemorroidas, que são dilatações das veias que ficam na região do reto e do ânus, as hemorroidas podem se romper após esforço para evacuar causando sagramento vermelho vivo, eventualmente, dor anal e protrusão (sensação de bolinha no ânus).
Outra causa comum de sangramento anal é a presença de fissuras anais, que são pequenas lesões na borda do ânus, que também podem levar a sangramento, principalmente após a evacuação, e muita dor.
Há alguns fatores de risco para o surgimento de hemorroidas, entre eles a idade, acima de 30 anos a prevalência aumenta, sendo ainda mais comum entre os 45 e os 65 anos. Já a constipação crônica, também chamada de prisão de ventre ou intestino preso, é um dos principais fatores de risco por conta do esforço excessivo realizado durante a evacuação e da presença de fezes endurecidas. A gravidez também predispõe ao aparecimento de hemorroidas, por causa das influências hormonais da progesterona.
Sintomas mais leves de hemorroidas podem ser tratados com uma alimentação rica em fibras, ingesta adequada de água e prática de atividade física. Essas três ações contribuem para um adequado funcionamento intestinal.
Em alguns casos pode ser prescrito pelo médico pomadas que aliviam a dor. Em casa pode-se fazer banho de assento com água quente, que geralmente oferece algum alívio. Em casos mais graves pode estar indicada a realização de cirurgia.
Existem ainda outras causas de sangramento anal como diverticulite, pólipos, tumores e outros problemas que podem atingir o reto e o ânus. Portanto, na presença de sangramento anal é muito importante consultar um médico de família ou clínico geral que irá examinar a região anal e definir o diagnóstico.
Em muitos casos não é necessário nenhum outro exame adicional, no entanto, quando o médico suspeita de outras doenças, como divertículos e tumores, ele pode solicitar exames, como a colonoscopia. No caso de doenças mais complexas, pode ser necessário o encaminhamento para o médico especialista em doenças do ânus e do reto, o proctologista.
Veja também:
Não, H. Pylori positivo não é sinal de câncer de estômago, mas sim um fator de risco para desenvolver a doença. Ainda não se sabe ao certo por qual a motivo a presença dessa bactéria contribui para o aparecimento do câncer de estômago, mas acredita-se que o H. Pylori provoque uma inflamação crônica no estômago que aumenta a predisposição para o desenvolvimento da doença.
Contudo, o Helicobacter Pylori não é por si só a causa do câncer de estômago. Existem outros fatores de risco que também devem ser considerados, como histórico de câncer na família, hábitos alimentares, fatores ambientais, entre outros. O conjunto dos fatores predisponentes é que poderão favorecer o surgimento do tumor.
Além de câncer de estômago, o H.pylori está associado a outras doenças gástricas como úlceras e gastrites. No entanto, é importante lembrar que a bactéria vive no estômago de mais de metade da população sem causar nenhum tipo de sintoma. Dentre os portadores do H. Pylori, apenas 1% deles, em média, irá desenvolver câncer.
Saiba mais em: Quais os sintomas do H. pylori?
O tratamento para erradicar o H. Pylori normalmente inclui 3 medicamentos: 1 inibidor da produção de ácido gástrico e 2 antibióticos, que devem ser administrados entre 10 a 14 dias.
Veja também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou clínico geral.
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Gastrite pode evoluir para câncer?
Referência
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Um resultado de 75 no exame de Gama GT indica um valor acima do normal. Esse resultado está acima do valor de referência mas não de forma tão elevada. Como todo resultado de exame, ele deve ser interpretado conjuntamente com o quadro clínico, sintomas, queixas e exame físico do/a paciente. O/a médico/a que solicitou o exame fará a interpretação desse resultado juntamente com outros exames e com o quadro clínico geral do/a paciente.
O exame Gama-GT (gama glutamil transferase) é um exame de sangue que mede o nível sanguíneo dessa enzima presente no fígado, pâncreas, rins, baço, coração e cérebro.
O aumento dessa enzima é presente em algumas doenças do fígado, pâncreas e vias biliares. Assim, o exame ajuda a diagnosticar alterações hepáticas, hepatite, cirrose, câncer no fígado e pancreatite.
Pode também lhe interessar o artigo: Quais os sintomas do Gama-GT alto?
Também é utilizado para avaliar desordens no fígado provocadas por medicamentos e durante o tratamento do alcoolismo, uma vez que a Gama GT eleva-se rapidamente com o consumo de bebida alcoólica.
Com um valor isolado de Gama GT não é possível estabelecer diagnóstico algum. Ele deve ser correlacionado com o resultado de outras enzimas hepáticas e com o quadro clínico do/a paciente.
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