Taquicardia sinusal é uma situação que ocorre em situações simples como após exercício físico, febre, ingestão de cafeína ou após alguma preocupação excessiva, mas pode vir junto com outras situações mais preocupantes como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, hipotensão, sepse, etc.
O que pode provocar taquicardia?
A maioria das vezes a taquicardia não é perceptível pela pessoa, mas pode ser sentida como uma aceleração do coração e a percepção dos batimentos mais fortes. Em alguns casos, a taquicardia pode ser acompanhada de tontura, dor no peito, desmaio e dificuldade para respirar.
As pessoas que já possuem algum problema cardíaco podem apresentar sintomas diferentes e, nesse caso, a taquicardia pode representar um risco pois o músculo cardíaco consumirá mais oxigênio, o fluxo sanguíneo para as artérias diminuirá e a insuficiência cardíaca pode ser agravada.
Nas situações de taquicardia fisiológica e nas causadas por situações momentâneas, não há necessidade de tratamento. Na taquicardia provocada por outras doenças, o próprio tratamento de base da doença ou o tratamento emergencial, como no infarto, será suficiente para voltar ao ritmo cardíaco habitual. Em algumas situações o/a médico/a pode receitar medicamento para reduzir os batimentos cardíacos, controlar a ansiedade, usar um marcapasso externo ou até um desfibrilador. Cirurgias de ablação (para destruir células que produzem sinais elétricos anormais) são menos frequentes, mas associada a certas patologias, pode ser necessária.
Caso a taquicardia venha acompanhada de dor no peito, falta de ar, dificuldade para respirar procure um serviço de emergência.
O tratamento para língua branca muitas vezes é feito através da higienização correta da língua, com uso de escova ou raspador lingual durante a escovação dos dentes. A saburra lingual é a principal causa de língua branca e é formada sobretudo por bactérias e restos de alimentos que se acumulam entre as papilas gustativas.
Além da má higiene bucal, existem ainda outras condições que podem deixar a língua saburrosa, como consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, desidratação, reação a algum medicamento, falta de ferro ou vitamina B7, entre outras.
Nesses casos, identificar e tratar ou se afastar do agente causador pode ser suficiente para tratar a língua branca. Escovar os dentes após as refeições, usar fio dental diariamente, escovar a língua durante a escovação dos dentes, aumentar a ingestão de água, reduzir o consumo de álcool e cigarro são algumas das medidas que podem resolver o problema.
Língua branca pode ser sinal de doença?Quando apenas uma pequena parte da língua é branca e um tanto aveludada, quando a lesão branca é elevada como uma pequena ferida ou afta ou ainda se não for possível remover a camada esbranquiçada com a raspagem, será necessário investigar a causa do problema já que pode ser sinal de alguma doença.
Dentre as doenças que podem deixar a língua branca estão os problemas no aparelho digestivo e fígado, língua geográfica, candidíase oral, leucoplasia, HIV/AIDS, entre outras. O tratamento nesses casos não será localizado, mas sim direcionado para a doença.
No caso de doenças do fígado ou do aparelho digestivo, pode haver prejuízos na absorção de vitaminas, que podem provocar o aparecimento de uma camada branca na boca.
Na leucoplasia, o manto branco na língua não sai com a raspagem, como acontece com a saburra lingual. Esses casos necessitam de atenção especial, uma vez que a leucoplasia pode evoluir para câncer.
Veja também: Leucoplasia é câncer?
A língua branca também pode ser causada por candidíase oral, uma infecção provocada por um fungo. A candidíase pode se manifestar na língua, nas mucosas da boca, no céu da boca e na garganta (orofaringe). Os sintomas podem incluir dor e sangramentos, em alguns casos.
Se a sua língua permanecer branca por várias semanas ou se você não conseguir remover a camada branca com um raspador lingual, procure o/a dentista ou médico/a de família para uma avaliação.
Sentir calafrios constantes não é normal, já que o calafrio muitas vezes é sintoma de doenças infecciosas e pode estar associado à febre. Os arrepios e tremores que caracterizam os calafrios podem estar presentes nas infecções gastrointestinais e urinárias, gripes, infecção alimentar, malária, pneumonia, entre outras doenças de origem bacteriana e viral.
Pessoas com síndrome do pânico ou ansiedade também podem sentir calafrios. Nesse caso, não se trata propriamente de uma doença física ou algum processo infeccioso, mas sim de um transtorno de origem psicológica que também necessita de tratamento.
O calafrio causado por quadros de ansiedade está relacionado com o aumento súbito da quantidade de adrenalina no organismo que ocorre nessas situações. Os calafrios são contrações musculares vigorosas e involuntárias que servem para produzir calor e controlar a temperatura do corpo.
Na gripe, o tremor e o arrepio podem ocorrer juntamente com febre, tosse seca, dores no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço, entre outros sinais e sintomas.
Na intoxicação alimentar, além de calafrios, a pessoa também pode apresentar náuseas, vômitos, diarreia, febre e dores abdominais.
Se a origem do calafrio for uma infecção urinária, é provável que haja também dor ou ardência para urinar, vontade urgente de fazer xixi, dor nos rins, febre e mal-estar
Uma vez que os calafrios podem estar presentes em diversas doenças infecciosas, o mais indicado é procurar um médico clínico geral ou médico de família para fazer uma avaliação e receber o tratamento adequado.
O sapinho na boca, também chamado pelos médicos de candidíase oral, caracteriza-se pelo aparecimento de placas esbranquiçadas na língua, parte interna das bochechas e céu da boca. Os sinais e sintomas incluem ainda dificuldade para sentir o sabor dos alimentos e sensação de algodão na boca.
Bebês com sapinho na boca apresentam pequenos pontos brancos que se parecem com restos de leite. Essas manchinhas brancas são difíceis de sair, podem ser dolorosas e surgir nos lábios, parte interna das bochechas, gengivas e língua.
É importante não raspar ou tentar tirar os pontinhos brancos da boca do bebê, pois além de provocar dor e sangramento, pode piorar a infecção. O sapinho na boca do bebê também pode causar perda de apetite e prejudicar a amamentação.
Em pessoas com imunidade baixa, a candidíase oral pode cobrir toda a boca, a língua e chegar ao esôfago, causando dificuldade e dor para engolir. Os sinais e sintomas nos casos mais graves podem incluir febre, tosse e distúrbios digestivos.
TratamentoO tratamento do sapinho na boca é feito com medicamentos antifúngicos. A administração da medicação pode ser por via oral, sob a forma de comprimidos, ou tópica, aplicada diretamente sobre o local.
Pessoas que usam dentadura devem manter uma boa higiene da prótese, ter uma alimentação saudável e estar atentas ao tempo de uso da dentadura.
O tratamento do sapinho pode incluir ainda a suplementação nutricional, já que é comum indivíduos com infecções fúngicas frequentes terem também carências nutricionais.
A candidíase oral é uma infecção fúngica que afeta a boca, sendo mais comum em pessoas com imunidade baixa, como pacientes com HIV, transplantados renais, diabéticos, indivíduos que usam dentaduras e próteses dentárias, entre outros. O uso prolongado de medicamentos antibióticos também pode favorecer o aparecimento de sapinho na boca.
Caso apresente sintomas sugestivos de sapinho na boca, consulte o seu médico de família para uma avaliação.
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Leucócitos elevados na urina (leucocitúria) durante a gravidez pode ter várias causas, sendo a mais comum delas a infecção do trato urinário. Pode ou não cursar com sintomas. Quando não há sintomas quaisquer, é chamada de bacteriúria assintomática.
É considerada leucocitúria quando é observado número de leucócitos acima de 10.000 células/mL ou 10 células por campo. Pode ocorrer em algumas situações, como:
- infecção do trato urinário, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli;
- tuberculose do trato urinário;
- infecção por fungos, Chlamidia, Leptospira, gonococo, Haemophilus, vírus;
- nefrite intersticial;
- litíase renal (pedras nos rins);
- glomerulonefrite;
- câncer;
- contaminação por leucócitos vaginais.
É muito importante o diagnóstico de infecção do trato urinário na gestação, pois esta pode levar a sequelas maternas e para o bebê. Dentre as possíveis sequelas maternas, pode-se citar:
- pielonefrite (infecção dos rins);
- septicemia;
- pré-eclâmpsia;
- corioamnionite e endometrite (infecção das membranas que revestem o útero por dentro);
- anemia.
Para o bebê, pode trazer as seguintes sequelas:
- trabalho de parto prematuro;
- baixo peso ao nascimento;
- rotura prematura de membranas;
- restrição de crescimento intra-útero.
Sendo assim, é muito importante que seja realizado exame de urina 1 e urocultura em toda grávida durante o pré-natal, e que seja instituído o tratamento adequado com antibióticos o quanto antes. Se a gestante tiver ardência ao urinar, sensação de bexiga cheia o tempo todo ou febre, procure imediatamente um serviço de pronto atendimento.
Toda gestante deve realizar pré-natal.
O tempo de incubação do HIV varia de 5 a 30 dias. Este é o período que vai do momento que a pessoa é contaminada pelo HIV até o início dos primeiros sintomas da doença.
Depois do período de incubação, podem surgir sintomas semelhantes aos de uma gripe, como:
- Febre;
- Dor de garganta;
- Dor de cabeça;
- Manchas na pele;
- Diarreia;
- Dores no corpo.
Esses sintomas iniciais do HIV desaparecem espontaneamente após 2 ou 3 semanas. Depois, vem um longo período de latência, no qual o vírus se multiplica no organismo, mas sem causar sintomas.
Veja mais sobre o assunto em Quais os sintomas do HIV?
Esse período pode ser superior a 10 anos, sendo o tempo médio de 5 ou 6 anos. Durante esse tempo de latência, a pessoa infectada com o HIV não apresenta sintomas de imunodeficiência, ou seja, ainda não tem AIDS.
Depois do período de latência, podem então aparecer os sintomas da AIDS, como:
- Perda de peso significativa;
- Diarreia;
- Sapinho;
- Infecções recorrentes de pele;
- Infecções respiratórias frequentes.
A doença vai destruindo o sistema imunológico do paciente, deixando-o exposto a doenças oportunistas. Estas doenças são chamadas de oportunistas porque se desenvolvem em indivíduos com o sistema imunológico debilitado, como no caso da AIDS. Geralmente são de origem infecciosa, embora vários tipos de câncer também podem ser considerados "oportunistas".
É importante lembrar que mesmo durante o período de incubação ou período de latência, o vírus já está se multiplicando nas células do corpo e por isso pode ser transmitido e danificar mais o organismo.
O exame de sangue para detectar o vírus HIV pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS.
O H. pylori não causa sintomas na grande maioria das pessoas infectadas. A presença de sinais e sintomas indica que o H. pylori já provocou alguma doença no estômago, como gastrite, úlcera ou ainda câncer de estômago.
A gastrite pode causar dor e distensão no abdômen, náuseas e vômitos, sensação de queimação no abdômen ou no peito, perda de apetite, sensação de saciedade precoce, mesmo com pequena quantidade de alimento ingerido.
O principal sintoma da úlcera gástrica é uma dor em queimação na "boca do estômago", que começa 2 a 3 horas depois de uma refeição. Quando o estômago está vazio, no meio da noite, a dor aparece e geralmente melhora depois que a pessoa come alguma coisa.
Já os sintomas do câncer gástrico podem incluir vômitos com sangue, sensação de inchaço no estômago após as refeições ou sensação de satisfação precoce durante as refeições, dor abdominal tipo úlcera, azia forte, náuseas e vômitos, perda do apetite, diarreia, emagrecimento, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte, palidez da pele.
O diagnóstico do H. pylori pode ser feito por endoscopia ou métodos não endoscópicos. A endoscopia pode detectar o Helicobacter pylori através do teste da urease ou por pesquisa no tecido do estômago. A bactéria também pode ser cultivada em pequenas amostras obtidas por biópsia durante a endoscopia.
Leia também: Teste de urease positivo, o que significa?
O H. pylori também pode ser detectado através de métodos menos invasivos, como o teste respiratório e a pesquisa para identificar anticorpos no sangue e nas fezes.
Na presença de dor no estômago, azia, náuseas e ou vômitos, procure um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista.
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A distensão abdominal tem como principal causa a produção de gases, muitas vezes decorrentes da ingestão de alimentos e bebidas ou má digestão. Contudo, o abdômen também pode ficar distendido em casos de gravidez, prisão de ventre, síndrome do intestino irritável, verminoses, menstruação ou ainda apendicite. É comum a distensão vir acompanhada por dores abdominais.
GasesOs gases são produzidos sobretudo durante a digestão de determinados alimentos, tais como leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico), cebola, couve-flor, repolho, brócolis, ovo (clara), carboidratos (pães, batata, massas), carne de porco, doces em geral, além de bebidas como cerveja, refrigerantes e leite.
TratamentoSe a causa da distensão abdominal for os gases, o tratamento consiste em evitar os alimentos e bebidas que deixam a barriga inchada. Também é importante mastigar lentamente a comida e evitar falar muito na hora das refeições, já que a pressa, a ansiedade e a própria conversa fazem a pessoa engolir ar juntamente com os alimentos.
Leia também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
Constipação intestinal (prisão de ventre)A constipação intestinal é outra causa comum da distensão abdominal. Muitas vezes também está relacionada com a alimentação, sobretudo devido à pouca ingestão de fibras e água. A prisão de ventre também pode ser decorrente de falta de atividade física, ansiedade, gravidez e menstruação.
TratamentoAlgumas medidas podem ser suficientes para estimular o funcionamento do intestino, tais como aumentar o consumo de água para pelo menos 2 litros, ingerir alimentos ricos em fibras (hortaliças, frutas, aveia) e praticar atividade física regularmente. Alguns casos podem necessitar de medicamentos laxantes, que devem ser usados somente sob orientação médica.
Veja também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável pode causar distensão abdominal, diarreia ou prisão de ventre a seguir às refeições, dor abdominal, gases e cólicas.
TratamentoO tratamento, mais uma vez, incide sobre as causas da distensão abdominal. Assim, deve-se evitar alimentos e bebidas que provocam gases, mastigar bem os alimentos, evitar comidas gordurosas, álcool, e bebidas com cafeína como café, chá preto e refrigerantes tipo cola.
As porções das refeições devem ser pequenas, lembrando sempre de incluir fibras em todas as refeições do dia. A prática de exercícios físicos também é indicada, bem como o abandono do hábito de fumar e o controle do estresse e da ansiedade.
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VerminosesA presença de vermes pode provocar distensão e dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, emagrecimento, falta ou excesso de apetite, diarreia e constipação intestinal. O tipo de verminose é determinado por exame de fezes.
TratamentoO tratamento desses casos de distensão abdominal é feito com por medicamentos vermífugos, que matam os parasitas e permitem que sejam eliminados do corpo.
Saiba mais em: Quais são as doenças causadas por vermes?
MenstruaçãoA distensão do abdômen é um sinal que antecede ou acompanha o período menstrual. O inchaço observado nessa fase é provocado sobretudo pela retenção de líquidos.
TratamentoChás diuréticos, como o de cavalinha, ajudam a eliminar o excesso de líquido acumulado no corpo e podem reduzir o inchaço e a distensão abdominal.
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GravidezA distensão abdominal também pode ser um sinal de gravidez. Se a mulher estiver grávida, o primeiro sintoma é o atraso da menstruação. Depois, a barriga começa a crescer e o umbigo fica virado para baixo, as mamas aumentam e ficam mais sensíveis, podendo haver ainda náuseas, cólicas e dores abdominais.
TratamentoDurante a gestação, é possível adotar as mesmas medidas para combater a prisão de ventre e os gases, o que já contribui para reduzir o desconforto.
Veja também: Barriga inchada pode ser gravidez?
ApendiciteO principal sintoma da apendicite é a forte dor sentida no lado direito do abdômen, acompanhada de distensão abdominal e vômitos.
TratamentoO tratamento é cirúrgico e a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital logo que se verifiquem os primeiros sinais e sintomas.
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Se a distensão abdominal e outros sintomas persistirem durante pelo menos 3 dias por mês, ao longo de 3 meses, procure um médico clínico geral, um médico de família ou um gastroenterologista para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
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Dor abdominal: o que pode ser?
Estou com a barriga inchada, dor e pontadas. O que pode ser e o que fazer?
A diferença entre tumores malignos e benignos é que os tumores malignos podem invadir tecidos adjacentes e as suas células podem se disseminar pelo corpo, através da circulação sanguínea ou linfática, e crescer em locais distantes da sua origem, dando origem a um outro tumor maligno. Esse processo é denominado metástase.
Já os tumores benignos, embora possam ser bastante grandes, não apresentam o risco de metástase e não invadem tecidos próximos. Em geral, suas células crescem lentamente, semelhante ao que ocorre no tecido normal. Quando removidos,normalmente não voltam a crescer e o paciente fica curado, enquanto que os malignos, por vezes, reaparecem.
Os tumores benignos geralmente estão restritos a uma única massa tumoral, circunscrita por cápsula ou tecidos adjacentes comprimidos. Geralmente, causam sintomas quando ocupam o espaço de estruturas próximas e as comprimem.
O tumor maligno caracteriza o câncer propriamente dito, que quer dizer "caranguejo" em latim, esta associação é feita por conta da semelhança visual de alguns tumores com o animal.
Existem diferentes tipos de tumores malignos, com diferentes possibilidades de tratamento e chances de cura. Um médico oncologista pode esclarecer eventuais dúvidas.
Sim, o uso de metformina pode ser um bom tratamento para síndrome dos ovários policísticos, sobretudo para mulheres resistentes à insulina (hormônio que transporta o açúcar para dentro das células).
Pessoas com resistência à insulina possuem níveis elevados desse hormônio no sangue e o excesso de insulina circulante pode agravar as manifestações da síndrome dos ovários policísticos.
O principal benefício da metformina no tratamento dos ovários policísticos é a normalização da irregularidade menstrual e o restabelecimento dos ciclos ovulatórios.
Porém, o tratamento da síndrome dos ovários policísticos deve ser particularizado para cada mulher a depender dos sintomas apresentados e do objetivo a ser atingido com o tratamento.
Ovários policísticos Para que serve a metformina?O cloridrato de metformina é um medicamento oral utilizado no tratamento do diabetes para normalizar os níveis elevados de açúcar no sangue. Ao diminuir os níveis de açúcar, o efeito resultante da resistência à insulina reduz.
Como a maioria das mulheres com síndrome dos ovários policísticos são resistentes à insulina, a metformina constitui uma boa opção de tratamento em alguns casos.
Além da metformina, o tratamento pode incluir também exercícios físicos, pílula anticoncepcional e alimentação adequada.
Como tomar metformina?Se a dose diária for de 1 comprimido por dia, a ingestão deve ser feita no café da manhã. Se forem 2 doses diárias, os comprimidos devem ser tomados no café da manhã e no jantar. No caso de 3 doses diárias, a pessoa deve tomar os comprimidos no café da manhã, no almoço e no jantar.
Os comprimidos de metformina devem ser tomados durante ou depois de uma refeição, juntamente com 1 copo de água. O início do tratamento é feito com doses pequenas, que são aumentadas gradualmente. Esse aumento gradual das doses reduz os efeitos colaterais do medicamento.
Quais são os efeitos colaterais da metformina? Efeitos colaterais muito comunsEssas reações ocorrem em 10% das pessoas que tomam metformina e incluem: náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal e perda de apetite. Esses efeitos colaterais são mais comuns no início do tratamento.
Para diminuir esses efeitos secundários, recomenda-se distribuir as doses ao longo do dia ou tomar os comprimidos durante ou logo após as refeições.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais adversos da metformina considerados comuns são aqueles que ocorrem entre 1% e 10% das pessoas que tomam a medicação. Essas reações incluem sobretudo alterações do paladar.
Efeitos colaterais muito rarosEssas reações foram observadas em menos de 0,01% dos casos. Dentre elas estão: acidose lática, vermelhidão na pele, coceira, urticária, diminuição dos níveis de vitamina B12, hepatite e perda de apetite.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos com o uso da metformina, quando indicado, deve ser realizado de maneira contínua e com avaliações periódicas do/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral.
Diarreia constante, que dura 4 semanas ou mais, pode ser sintoma de diversas doenças sistêmicas e/ou distúrbios no aparelho digestivo.
A diarreia crônica pode ser causada por câncer, infecções por vírus (como, por exemplo, HIV/AIDS), bactérias e parasitas, má absorção (doença celíaca, intolerância à lactose), síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais como doença de Crohn, retocolite ulcerativa, colite microscópica, entre outras.
A remoção cirúrgica da vesícula biliar também pode provocar diarreia constante devido ao aumento da quantidade de ácidos biliares no intestino após a cirurgia. Pacientes com imunidade baixa são frequentemente acometidos por infecções crônicas que também causam diarreia.
Para diagnosticar a origem do desarranjo intestinal, o/a médico/a irá levar em consideração a consistência, a cor, o cheiro e a quantidade das fezes, bem como a presença de sangue e gordura nas mesmas.
Também é importante observar o tempo de duração da diarreia, se há urgência na evacuação, se o/a paciente consegue controlar ou não, se há perda de peso, febre, feridas no corpo, dor articular, entre outros sintomas.
O diagnóstico pode ser confirmado através de exames, como hemograma, testes sorológicos, testes de tolerância à lactose e ao glúten, exame de fezes, biópsia, endoscopia, colonoscopia, entre outros.
O que é diarreia?A diarreia caracteriza-se pelo aumento do número de evacuações, com fezes líquidas ou semi-pastosas. Dependendo da causa da diarreia, pode haver também vômitos.
Outros sinais e sintomas que frequentemente podem acompanhar os quadros de diarreia incluem febre, dor abdominal e presença de sangue e/ou muco nas fezes.
Como tratar diarreia?O tratamento da diarreia é feito de acordo com o diagnóstico e a causa da diarreia. Isso pode incluir hidratação, uso de medicamentos e cuidados com a alimentação. A hidratação pode ser por via oral ou através de soro, dependendo de cada caso. O tratamento da diarreia também pode incluir o uso de antibióticos.
Além disso, é importante ter alguns cuidados quando se está com diarreia, tais como:
- Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Dar preferências a alimentos como arroz, canja, banana, maçã e torradas;
- Evitar comer frutas, salada, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas;
- Evitar bebidas como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
O soro caseiro é uma forma de hidratar e repor os sais perdidos com a diarreia. Para isso, recomenda-se tomar um copo (250 ml) de soro caseiro sempre após cada evacuação.
Como fazer soro caseiro para diarreiaPara preparar o soro caseiro, adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e uma colher (café) de sal em 1 litro de água.
Uma vez que a diarreia constante pode ser um sintoma de doenças graves, é muito importante procurar ajuda o quanto antes. Se a diarreia durar mais de 4 semanas, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para avaliação e tratamento.
Dor e sangramento no umbigo pode ser sinal de endometriose umbilical. A endometriose é a presença de endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora da cavidade uterina. No caso da endometriose umbilical, o endométrio se desenvolve na região do umbigo, causando dor e sangramento durante o período menstrual.
O sangramento é percebido durante a menstruação porque o endométrio é o tecido uterino que descama e sangra na fase menstrual. Portanto, o mesmo estímulo que o endométrio sofre no útero durante a menstruação, também ocorre nas regiões afetadas pela endometriose.
A endometriose é mais comum na cavidade pélvica, afetando muitas vezes os ovários, o intestino e os ligamentos uterinos. Contudo, ela também pode surgir fora da pelve em cerca de 12% dos casos, desenvolvendo-se na região umbilical, pele e tecido subcutâneo, períneo (região entre ânus e vagina), pleura (membrana que reveste o pulmão) e parede de hérnias.
A endometriose umbilical é bastante rara e representa, em média, apenas 0,7% dos casos de endometriose. O seu principal sintoma é a presença de um nódulo no umbigo, de coloração acastanhada, avermelhada ou arroxeada, que incha, sangra e dói durante a menstruação.
Porém, há casos em que os sintomas não se manifestam ou surgem também fora do período menstrual. Cerca de 25% das mulheres com endometriose umbilical também têm endometriose na cavidade pélvica simultaneamente.
Leia também: O que é endometriose?
O diagnóstico pode ser feito através de exame ginecológico, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento é cirúrgico, com remoção da lesão nodular. Nódulos menores podem ser tratados com medicamentos hormonais. A terapia hormonal também pode ser indicada para reduzir o tamanho dos nódulos maiores antes da cirurgia.
É importante lembrar que a dor e o sangramento no umbigo podem ter várias causas, além da endometriose, como por exemplo:
- Prisão de ventre;
- Apendicite;
- Hérnia umbilical;
- Inflamação do umbigo;
- Diverticulite;
- Gastroenterite;
- Pancreatite;
- Úlcera gástrica;
- Colecistite;
- Síndrome do Intestino Irritável;
- Doença Inflamatória Intestinal;
- Isquemia Intestinal.
Por isso, o mais indicado é consultar um médico clínico geral ou médico de família, que poderá diagnosticar e tratar o problema ou encaminhar para um outro especialista.
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