Não. Infelizmente tomar água ou leite gelado não resolve a queimação, desconforto no estômago, ou sintomas relacionados a azia.
O leite pode aliviar momentaneamente os sintomas, pois o seu pH alcalino ajuda a neutralizar o ácido do estômago. Porém, o alívio será temporário, porque o próprio leite ao ser digerido estimula a produção de mais suco gástrico, resultando em mais sintomas.
A água pura também não possui nenhuma propriedade capaz de diminuir a acidez do estômago. Portanto, quando ajuda, da mesma forma que o leite, é apenas temporariamente.
O que pode aliviar a azia?A solução para acabar com a azia é não ingerir aquilo que faz mal e procurar medidas de reduzir a produção de suco gástrico. Para isso as medidas recomendadas são:
- Alimentação balanceada, comer mais vezes durante o dia e em menor quantidade,
- Evitar bebidas alcoólicas e bebidas gaseificadas,
- Evitar frituras ou alimentos gordurosos, pois dificultam e atrasam o esvaziamento do estômago;
- Usar medicamentos bloqueadores de ácido estomacal, quando não houver contraindicação,
- Não fumar! O cigarro é um dos principais fatores de doenças no estômago,
- Espero ao menos 2 horas para se deitar após a alimentação,
- Evite roupas apertadas.
A azia é resultado da agressão do ácido gástrico na mucosa do estômago ou do esôfago. Isso só acontece quando algo desequilibra o processo digestivo.
Durante o processo de digestão, o estômago produz suco gástrico, que é bastante ácido, para quebrar os alimentos. Porém, a parede do estômago é formada por uma camada especial, exatamente para suportar esse ácido.
No entanto, se existe alguma doença, como a gastrite, uma úlcera ou refluxo, o ácido passa a agredir a parede que não está preparada para esse conteúdo gástrico.
Para maiores informações sobre as formas eficazes de aliviar e prevenir a azia, consulte um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Quando "desce a borrinha" pode ser um sinal de gravidez (principalmente quando associado com outro sintomas e um contexto de possibilidade de gravidez), mas não significa que toda vez que "desce essa borrinha" a mulher esteja grávida, muito pelo contrário, na maioria das vezes não significa gravidez. Como você já menstruou as chances de gravidez são pequenas, mas se ainda está em dúvida somente lhe resta fazer o exame de gravidez, dê preferência ao exame de sangue, é mais confiável.
Cisto hemorrágico é um tipo de cisto de ovário em que ocorre sangramento no seu próprio interior. Trata-se de um saco fechado com conteúdo pastoso, líquido ou semi-sólido, cuja parede sangra para dentro do cisto.
O cisto hemorrágico é um tumor benigno e faz parte dos chamados cistos de ovário funcionais, o que significa que não estão relacionados com nenhuma doença. Os cistos funcionais são muito comuns em mulheres que não utilizam anticoncepcionais hormonais e estão em idade fértil. Esses cistos surgem durante a ovulação, a partir do crescimento dos folículos, que darão origem ao óvulo (cistos foliculares).
Quais os sintomas do cisto hemorrágico?Normalmente o cisto hemorrágico provoca dor pélvica de início súbito no período da ovulação, geralmente do lado onde o cisto está localizado, direito ou esquerdo. Essa dor abdominal é decorrente do sangue que fica aprisionado no cisto.
Eventualmente o cisto hemorrágico pode se romper, causando o quadro de cisto hemorrágico roto, e o sangue se espalhar para a cavidade abdominal, causando fortes dores abdominais em casos de rotura de cistos muito grandes.
Se o sangramento for muito intenso, pode ser necessário fazer uma cirurgia para conter a hemorragia. Contudo, na maioria dos casos, o sangramento para espontaneamente e não requer procedimentos cirúrgicos.
Em caso de dor abdominal ou dor pélvica durante o período fértil, consulte um médico ginecologista.
Leia também:
Quais os riscos de ter um cisto hemorrágico?
O principal sintoma de câncer na garganta (laringe) é a rouquidão. Outros sinais e sintomas incluem dificuldade para engolir e respirar, alterações na voz, sensação de "bolo" na garganta, dor na garganta que pode irradiar para o ouvido, presença de nódulos no pescoço e sangramento ao tossir.
Vale lembrar que esses sinais são muito comuns em outras situações e, na maioria das vezes, não são causados por câncer na garganta. Contudo, a presença de um ou mais desses sintomas durante mais de duas semanas deve ser avaliada pelo/a médico/a otorrinolaringologista ou médico/a de família, principalmente se a pessoa for fumante e tiver o hábito de beber bebidas alcoólicas regularmente.
O câncer de laringe é mais frequente em homens e representa cerca de 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço. Mais da metade dos casos ocorre nas cordas vocais, enquanto que aproximadamente 33% dos tumores afetam a laringe acima das cordas vocais.
O diagnóstico do câncer na garganta é feito através de biópsia. O procedimento pode ser realizado sob anestesia local ou geral.
O tratamento do câncer de laringe depende das características e da fase em que está o tumor. Dependendo da localização e da extensão, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Quanto mais cedo o tumor for diagnosticado, maiores são as chances de evitar problemas nos dentes, na fala e na deglutição causados pelo tratamento. A retirada total da laringe leva à perda da voz e requer a abertura de um orifício definitivo na traqueia (traqueostomia).
Algumas técnicas cirúrgicas já permitem preservar a função da laringe. Também é possível reabilitar a voz através de próteses específicas, mesmo nos pacientes que foram submetidos à remoção total do órgão.
A associação de cigarro com bebidas alcoólicas aumenta em mais de 40 vezes as chances de desenvolver câncer na garganta. Quem fuma já tem 10 vezes mais chances de ter a doença do que quem não fuma.
Além disso, má alimentação (alimentos muito temperados ou gordurosos), estresse, usar a voz de forma inadequada e ingerir bebidas muito quentes ou muito frias também aumentam o risco de câncer de laringe.
O/a otorrinolaringologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar câncer na garganta.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de câncer de boca?
Deve-se suspeitar de alergia a medicamentos se após o início do tratamento surgirem sintomas como:
- Manchas vermelhas ou erupções na pele
- Coceira
- Edema (inchaço)
- Sintomas gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, cólicas)
- Lacrimejamento ou coceira nos olhos
- Espirros, coriza, coceira no nariz
- Suor frio
- Tosse, falta de ar
- Dificuldade em falar, mudança no tom da voz.
As reações alérgicas graves geralmente se manifestam dentro de 30 a 60 minutos após a administração do medicamento. Nesses casos, a pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar, inchaço nos lábios ou na garganta, queda da pressão arterial, tontura, confusão mental, aumento dos batimentos cardíacos, desmaio e choque, podendo ir a óbito se não for tratada a tempo.
Indivíduos com mononucleose infecciosa são mais suscetíveis de ter alergia a amoxicilina e ampicilina, podendo apresentar erupções na pele ao tomar o medicamento. Já o ácido acetilsalicílico e os anti-inflamatórios podem causar inchaço e urticária.
O que fazer na suspeita de reação alérgica?No caso de reação leve, apenas vermelhidão ou coceira em pequenas áreas do corpo, o primeiro passo é suspender a medicação. Depois deve procurar médico da família ou alergista para avaliação. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos anti-histamínicos (antialérgico) e corticoides. Os sintomas da alergia na maioria das vezes desaparecem após a suspensão ou substituição do remédio.
Nas reações alérgicas graves (reação anafilática), é necessário procurar atendimento médico de urgência. Pode ser preciso administração de corticoides, antialérgicos injetáveis ou adrenalina, além dos cuidados com sinais vitais, cuidar da respiração e pressão arterial do paciente.
Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Pessoas com alergia a medicamentos devem andar sempre com as informações referentes a essas medicações, especificando inclusive o tipo de reação que apresenta e as possíveis alternativas ao medicamento.
Qualquer sintoma associado ao uso de medicamentos deve ser comunicado ao médico que receitou a medicação. Para uma investigação mais detalhada, consulte um médico alergista.
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Não existem sinais ou sintomas que permitam determinar se o anticoncepcional está a fazer efeito ou não, a única forma de garantir que ele irá fazer efeito é tomá-lo corretamente, sem esquecimentos.
Se o anticoncepcional for tomado diariamente, sem esquecimentos e sem nenhum outro fator que interfira na sua eficácia, como o uso de certos tipos de medicamentos ou episódios de vômito e diarreia, ele irá funcionar e irá proteger contra a gravidez.
A presença ou ausência de sangramentos, ou irregularidade menstrual não se relacionam diretamente a eficácia do anticoncepcional.
Portanto, não significa que pelo fato de a mulher apresentar sangramento de escape ou irregularidade menstrual que o anticoncepcional esteja perdendo o efeito.
Por isso, não há uma forma especifica de saber se o anticoncepcional está funcionando.
Quando o anticoncepcional começa a fazer efeito? Posso engravidar na primeira cartela?Alguns médicos orientam o uso de preservativo durante toda a primeira cartela do anticoncepcional, de modo a reduzir ao máximo a chance de gravidez no começo do uso da pílula.
No entanto, atualmente, as pílulas já garantem proteção logo no primeiro dia de uso, caso se comece a tomar o anticoncepcional até 5 dias depois do início da menstruação.
Se tiver começado após 5 dias do primeiro dia da menstruação deve-se fazer uso da camisinha por uma semana, esse é o tempo que o anticoncepcional começará a fazer efeito.
Caso contrário corre-se o risco de engravidar durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional.
O que corta o efeito do anticoncepcional?Os principais fatores que cortam o efeito do anticoncepcional ou podem diminuir sua eficácia, aumentando assim o risco de uma gravidez indesejada são:
EsquecimentosO uso irregular, com esquecimentos frequentes é uma importante causa de redução do efeito da pílula, quantos mais dias se esquece menor a eficácia e maior é a chance de uma gravidez inesperada.
Por isso, é importante criar-se um hábito tomando a pílula, de preferência, sempre no mesmo horário de forma a criar o costume diário de sempre tomar o comprimido do anticoncepcional.
MedicamentosOs principais medicamentos que podem reduzir o efeito do anticoncepcional são:
- Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato, Oxcarbazepina, Fenitoína e Fenobarbital);
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Primidona;
- Anabolizantes;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
Leia também: 5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional
Vômitos ou diarreiaJá a presença de vômito ou diarreia pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado a pílula ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Caso apresente vômitos até 4 horas da ingesta da pílula deve tomar outra novamente.
Leia também: Vômito e diarreia podem cortar o efeito do anticoncepcional?
O que corta o efeito do anticoncepcional injetável?Em relação aos anticoncepcionais injetáveis a principal causa de perda de efeito é o uso concomitante de medicamentos que interferem da eficácia do anticoncepcional. Entre eles estão:
- Fenitoínas;
- Barbitúricos;
- Primidona;
- Carbamazepina;
- Rifampicina;
- Oxcarbazepina;
- Topiramato;
- Felbamato;
- Griseofulvina;
- Erva de São João.
No caso da injeção anticoncepcional a presença de vômitos ou diarreia não reduzem o efeito contraceptivo.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Antialérgico corta o efeito do anticoncepcional?Não, medicamentos antialérgicos e anti-histamínicos como a loratadina, a desloratadina, fexofenadina, hidroxizina, dexclorfeniramina, entre outros, não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.
São poucos os medicamentos que de fato podem reduzir o efeito da pílula, na dúvida consulte o seu médico.
Como saber se o anticoncepcional está fazendo mal?Algumas mulheres podem considerar que o anticoncepcional está fazendo mal quando passam a sentir algum dos efeitos adversos da pílula, algo que é muito comum.
Contudo, a presença de efeitos adversos não necessariamente indicam um mal maior ao organismo.
Efeitos adversos como alterações no padrão menstrual, náuseas, alterações no peso, entre outros não indicam necessariamente que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Caso os efeitos adversos persistam ou aumentem de intensidade precisam ser avaliados por um médico.
Além disso, quando se usa qualquer tipo de medicamento, incluindo os anticoncepcionais, deve-se ficar atenta a possíveis sintomas novos que podem surgir e não estavam presentes antes de começar a tomar o medicamento.
O anticoncepcional de fato pode fazer mal quando está diretamente relacionado a eventos tromboembólicos e cardiovasculares, no entanto, esses eventos são raros.
Os efeitos adversos mais comuns com o uso dos anticoncepcionais hormonais são as alterações no padrão menstrual, como:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento,
- Sangramento irregular,
- Sangramento ocasional,
- Ausência de menstruação.
Essas alterações no padrão menstrual não indicam que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Outros efeitos adversos que podem ocorrer com o uso do anticoncepcional hormonal são:
- Dores de cabeça
- Tontura
- Náusea
- Sensibilidade das mamas
- Alteração do peso
- Alterações de humor
- Acne (pode melhorar ou piorar)
- Aumento da pressão arterial.
Os eventos de maior gravidade associados ao anticoncepcional são a trombose venosa profunda, o tromboembolismo pulmonar, o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio.
Na trombose venosa profunda, os principais sintomas são:
- Dor e inchaço nos membro afetado (geralmente pernas ou pés)
- Mudança da cor da pele (fica mais vermelha ou azulada)
No tromboembolismo pulmonar o principal sintoma é a falta de ar repentina e progressiva, que se inicia subitamente.
Na presença de sintomas sugestivos de evento tromboembólico um médico deve ser imediatamente consultado.
Para mais esclarecimentos sobre anticoncepcionais consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Olho inchado pode ter diversas causas, que vão desde problemas mais simples como cansaço, insônia, alergias, conjuntivites e uso de lentes de contato, até doenças graves como insuficiência renal e herpes ocular. O tratamento dos olhos inchados depende da sua causa base.
Veja abaixo algumas das causas mais comuns de olhos inchados:
- Insônia: A insônia é uma situação comum na população atualmente, que causa edema nos olhos por cansaço extremo;
- Alergia: Uma das principais causas de olhos inchados. Geralmente deixa os olhos vermelhos, causando sensação de coceira e irritação;
- Conjuntivites: É uma inflamação da conjuntiva (camada transparente que recobre os olhos), causada por vírus, bactérias, fungos ou alergênios. Quando causada por bactéria costuma apresentar secreção purulenta, vermelhidão e prurido intenso;
- Hordéolo: Conhecido popularmente como "terçol", é uma infecção bacteriana que acomete a pálpebra interna ou externa. Levando a formação de um nódulo doloroso e avermelhado, que deve ser tratado com limpeza adequada e colírios e ou pomadas a base de antibióticos.
- Blefarite: Inflamação das pálpebras, geralmente na inserção dos cílios, tendem a cronicidade. Caracteriza-se por pálpebras inchadas e pouco dolorosas, podendo ser acompanhada por caspa, mudanças na pele da pálpebra e perda dos cílios;
- Lesões oculares: Trauma na região ocular pode deixar o olho inchado;
- Corpos estranhos/produtos irritantes (solventes de limpeza, maquiagem, hidratantes, shampoo, sabonete, cloro da piscina, pequenos insetos, entre outros): Podem deixar os olhos irritados e consequentemente inchados;
- Uso de lentes de contato: Lentes mal higienizadas, usados por tempo prolongado, ou nadar com lentes de contato pode causar uma infecção no olho e deixar a pálpebra inchada. Lentes de contato vencidas, danificadas ou mesmo dormir e esquecer de retirar as lentes também pode provocar irritação nos olhos e deixá-lo inchado;
- Desidratação: Quando falta água no organismo o corpo tende a armazenar mais água para compensar, levando à retenção de líquido no corpo, inclusive na região dos olhos;
- Hipertensão arterial: Uma pressão arterial elevada aumenta também o fluxo de líquidos ao redor dos olhos, podendo causar inchaço;
- Problemas na tireoide: Um dos sintomas do hipotireoidismo são os olhos inchados por retenção de líquido;
- Insuficiência renal: Provoca retenção de líquidos devido à perda da capacidade dos rins em filtrar e eliminar líquidos corporais com a mesma eficiência. As pálpebras ficam inchadas e esse inchaço pode ocorrer em todo o rosto, sendo mais evidente ao acordar;
- Herpes ocular: Causada pelo vírus herpes simples comum, provoca inflamação e, por vezes, cicatrizes na córnea. Os sintomas podem ser semelhantes aos da conjuntivite, embora possam surgir feridas dolorosas na pálpebra e visão embaçada, podendo levar a cegueira.
O tratamento para olhos inchados sempre se inicia com higienização, sendo recomendado limpar os olhos apenas com soro fisiológico, seguido de colírio que dependerá do agente causador do edema, ou mesmo medicamentos orais.
Os antibióticos podem ser indicados em caso de infecções, conjuntivite ou herpes ocular, além de colírios antivirais e pomadas oculares anti-inflamatórias, dependendo da doença.
Casos mais leves de olho inchado podem ser tratados em casa.
Lembrando sempre de evitar esfregar os olhos para que a condição não piore ainda mais e suspender o uso de lentes de contato até que o inchaço seja tratado. Compressas frias também pode diminuir o edema das pálpebras.
Em caso de olho inchado, deve-se procurar preferencialmente um/a médico/a oftalmologista.
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Dor na nuca em criança pode ter muitas causas como um torcicolo, uma lesão por queda ou, até mesmo, uma meningite. Na suspeita de meningite, somente a dor na nuca não é suficiente para identificar o problema, sendo importante observar se existem outros sintomas como febre, enjoo, vômitos, dor de cabeça, dificuldade ou dor para movimentar o pescoço e inclinar a cabeça.
Leia também: O que é meningite?
Deve-se procurar o pediatra ou o serviço de saúde se a criança tiver dores na nuca sem causa aparente ou na suspeita de meningite.
Os sintomas parecem ser os de zumbido. O zumbido pode ter a ver com suas outras doenças, mas normalmente está associado com doenças do labirinto (um órgão que fica no fundo dos ouvidos). Zumbido pode ser causado por doenças físicas e por problemas emocionais. Precisa procurar um otorrinolaringologista.
Leia também: Sinto estalos em minha cabeça, como estalar de dedos. O que pode ser?
A cólica renal caracteriza-se como uma dor intensa na região lombar que começa subitamente e pode irradiar para a lateral do abdômen, virilha e região genital. Sua principal causa é a presença de pedra nos rins (cálculo renal). Os sintomas normalmente têm início quando a pedra sai do rim e obstrui o canal que leva a urina do rim à bexiga (ureter), causando uma dilatação do rim que provoca dores intensas.
A cólica renal geralmente manifesta-se apenas em um lado do corpo, não piora com os movimentos, nem melhora com o repouso. Também pode haver sangue na urina devido à lesão causada pela passagem do cálculo renal pelo canal da urina.
A cólica renal pode ser uma das piores dores na escala de intensidade da dor. A dor é tão forte que pode causar náuseas e vômitos.
Outros sintomas que podem estar presentes em caso de pedra nos rins incluem febre e calafrios.
O que é cálculo renal?O cálculo renal é uma massa sólida composta por pequenos cristais. Podem estar presentes uma ou mais pedras no rim ou no ureter (canal que a urina percorre do rim à bexiga).
Quais as causas do cálculo renal?Existem diferentes tipos de cálculo renal. A causa do problema depende do tipo de cálculo. As pedras podem se formar quando a urina tem um alto teor de certas substâncias que formam cristais. Esses cristais podem se tornar pedras ao longo de semanas ou meses.
O principal fator de risco para desenvolver pedra no rim é não beber bastante líquido. Os cálculos têm mais chances de se formar se a pessoa produzir menos de 1 litro de urina por dia.
Sabe-se ainda que as doenças do intestino delgado aumentam o risco de formação de pedra nos rins. Outras substâncias, como certos medicamentos, também podem formar pedras.
Os cálculos renais de cálcio são os mais comuns. Ocorrem mais frequentemente em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode ser combinado com outras substâncias para formar a pedra, como oxalato, fosfato ou carbonato. Porém, o oxalato é o mais comum deles e está presente em certos alimentos, como espinafre, e também é encontrado em suplementos de vitamina C.
Outros tipos de cálculo renal incluem:
- Pedras de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria, um distúrbio hereditário que afeta homens e mulheres;
- Pedras de estruvita: são encontradas principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear os rins, ureteres ou bexiga;
- Pedras de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Eles podem ocorrer devido à gota ou quimioterapia.
O tratamento para cálculo renal depende do tipo de pedra e da gravidade dos sintomas. Cálculos pequenos quase sempre passam pelo trato urinário e são eliminados com a urina.
MedicamentosPara aliviar dor intensa da cólica renal, são usados medicamentos analgésicos. Há casos de cólica renal que necessitam de hospitalização, para administrar soro através da veia.
Para alguns tipos de cálculo renal, podem ser prescritos medicamentos para impedir a formação das pedras ou ajudar a quebrar e eliminar a substância responsável pela formação dos cálculos. Esses medicamentos podem incluir:
- Alopurinol, para cálculos de ácido úrico;
- Antibióticos, para pedras de estruvita;
- Diuréticos;
- Soluções de fosfato;
- Bicarbonato de sódio ou citrato de sódio;
- Tansulosina para relaxar o ureter e facilitar a passagem da pedra.
A cirurgia para tirar pedras dos rins pode ser necessária se:
- O cálculo for muito grande para ser eliminado;
- O cálculo estiver crescendo;
- A pedra estiver bloqueando o fluxo de urina, causando infecção ou danos aos rins;
- A dor for incontrolável.
A litotripsia é usada para remover pedras com menos de 1,25 cm. Esse método usa ondas de ultrassom ou ondas de choque para quebrar as pedras em pequenos fragmentos que são eliminados pela urina. É também chamada litotripsia extracorpórea por onda de choque.
Para retirar pedras grandes, é feito um pequeno corte na pele das costas e o cálculo é extraído com uma sonda (endoscópio). A uretroscopia pode ser usada para cálculos no trato urinário inferior.
A cirurgia aberta do rim (nefrolitotomia) pode ser necessária se os outros métodos não funcionarem ou não forem possíveis de serem realizados. Porém, esses casos são raros.
É comum os cálculos renais voltarem a aparecer. Isso ocorre com mais frequência se a causa não for identificada e tratada.
Em caso de cólica renal, deve-se procurar atendimento médico com urgência para receber os medicamentos que irão aliviar a dor e o melhor tratamento para eliminar o cálculo renal, caso seja indicado.
Esse atendimento emergencial pode ser feito pelo/a médico/a clínico/a geral, porém, o seguimento para retirada do cálculo poderá ser feita com o/a médico/a urologista ou nefrologista, dependendo da localização da pedra e de outras comorbidades presentes.
Não se pode tomar 2 comprimidos de 150 mg de fluconazol ao mesmo tempo. A dose de fluconazol para o tratamento da candidíase é de um comprimido de 150 mg, uma única vez.
Pode acontecer, no entanto, situações em que o médico pode prescrever um tratamento mais prolongado com fluconazol, sendo necessário tomar o comprimido durante mais dias, mas apenas 1 comprimido de cada vez. Geralmente o tratamento mais prolongado é recomendado quando a candidíase é recorrente, ou seja, quando surgem quatro ou mais episódios de candidíase ao ano.
Na candidíase recorrente o médico pode recomendar o seguinte esquema:
- 1 comprimido de 150 mg: no primeiro dia de tratamento;
- 1 comprimido de 150 mg: no 4º dia de tratamento;
- 1 comprimido de 150 mg: no 7º dia de tratamento.
Também pode ser prescrito um comprimido de fluconazol, uma vez por semana, por 6 meses como tratamento de manutenção.
É importante seguir sempre a orientação dada pelo seu médico para o uso do fluconazol, pois pode haver pequenas variações a depender dos sintomas e diagnóstico de cada pessoa. Além disso, o fluconazol é um medicamento antifúngico que se não for usado corretamente pode ocasionar efeitos adversos.
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Referências bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
Os sintomas de hipertensão são variados, mas na maioria das vezes só se manifestam quando a pressão está bastante elevada. Além disso, quando ocorre dor de cabeça por hipertensão, nem sempre está localizada na nuca, pode ser difusa e de tipos variados.
Podemos citar como sintomas relacionados a pico hipertensivo:
- Dores de cabeça;
- Dores no peito;
- Tonturas;
- Suor frio;
- Zumbido no ouvido;
- Fraqueza, mal-estar;
- Visão embaçada ou pontinhos brilhantes na visão; e
- Sangramento nasal, nos casos mais graves.
A dor de cabeça ocasionada por hipertensão, é mais frequente pela manhã, e pode desaparecer ao longo do dia; ao contrário da dor relacionada a problemas de visão ou enxaqueca, que costumam piorar com o decorrer do dia.
É sempre importante lembrar que, na maioria dos casos, a hipertensão arterial pode não manifestar sintomas. A doença vai se desenvolvendo aos poucos, o organismo se habitua a pressão alta e por isso não causa sintomas, o que chamamos de sinais de alerta. Dificultando um diagnóstico precoce.
Sabendo que as crises de hipertensão são a principal causa de doenças cardiológicas e cerebrovasculares, como infarto do coração e acidente vascular cerebral (AVC), e a frequência de sintomas, o mais indicado é que mantenha um acompanhamento médico regular, aferindo sua pressão pelo menos 1x ao ano, e mantendo hábitos de vida saudáveis, principalmente nos casos em que haja história familiar de hipertensão arterial.
Quais os sintomas da pressão alta de evolução acelerada (hipertensão maligna)?Em geral, nesses casos, a pressão arterial está muito elevada e as crises são mais graves com maior risco de morte ou sequelas. Os sintomas costumam se apresentar com:
- Sonolência;
- Confusão mental;
- Distúrbio visual;
- Dor de cabeça intensa associado a náusea e vômitos;
- Palpitação;
- Suor frio;
- Palidez;
- Tremor nas mãos;
- Dor no peito.
A hipertensão arterial é o aumento da pressão arterial acima dos valores considerados normais, ou seja, pressão máxima igual ou superior a 140 mmHg e pressão mínima igual ou superior a 90 mmHg.
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue na parede das artérias durante a sua circulação.
Em algumas condições, como esforço físico ou emoções fortes, é normal que a pressão arterial aumente um pouco, mas logo em seguida volta ao normal.
Assim, a pressão alta só é considerada grave e provoca problemas de saúde quando os seus valores permanecem altos durante horas, dias ou meses, ou, quando a pressão se eleva muito e rapidamente.
Portanto, o controle da hipertensão arterial é fundamental para prevenir tais complicações. O tratamento da pressão alta e o acompanhamento do paciente devem ser feitos pelo/a médico/a cardiologista.
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