A diferença entre arritmia benigna e maligna é que as arritmias benignas normalmente não trazem risco de morte, geralmente não causam alterações na função cardíaca e o seu manejo e tratamento é mais simples. Já as arritmias cardíacas malignas representam uma maior gravidade, pois alteram a função e o desempenho cardíaco podendo levar à morte se não tratadas adequadamente.
As arritmias malignas geralmente estão associadas a presença de doenças cardíacas, como infarto, doença de Chagas e insuficiência cardíaca.
A arritmia maligna mais grave é a fibrilação ventricular (parada cardíaca), pois provoca morte cerebral em poucos minutos, é uma emergência e exige atendimento imediato.
As arritmias malignas também podem ocorrer devido a problemas genéticos e estruturais do coração, que afetam a condução dos impulsos elétricos cardíacos. Este tipo de arritmia é mais comum em pessoas jovens, que já nascem com o problema.
Uma pessoa com arritmia que tem um coração livre de outras doenças pode ter a sua arritmia tratada ou ainda conviver com ela sem grandes problemas a depender da intensidade e do tipo.
Quais os sintomas da arritmia benigna e maligna?Muitos tipos de arritmias podem não causar sintomas. Quando presentes, principalmente nas arritmias mais graves, são decorrentes do bombeamento insuficiente de sangue.
Nesses casos, os sinais e sintomas podem incluir: batimentos cardíacos acelerados (“batedeira”), falta de ar, desmaio, tontura, vertigem, náuseas, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e morte súbita.
Na presença de algum desses sintomas, a pessoa deve receber atendimento médico com urgência.
A arritmia cardíaca é uma alteração dos batimentos do coração. A arritmia surge quando os impulsos elétricos que controlam os batimentos cardíacos são emitidos de forma inadequada, deixando a frequência cardíaca mais alta (taquicardia), mais baixa (bradicardia) ou irregular.
A arritmia pode surgir quando os impulsos elétricos que percorrem o coração e controlam os batimentos cardíacos estão fora do tempo ou bloqueados ou quando alguma parte do coração deixa de produzir esses impulsos.
Os batimentos cardíacos normais variam entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). Quando a frequência cardíaca está abaixo de 60 bpm, ocorre a chamada bradicardia; acima de 100 bpm é um quadro de taquicardia.
Existem diversos fatores que podem alterar a frequência cardíaca, como atividade física, sedentarismo, ansiedade, estresse, consumo excessivo de cigarro, bebidas alcoólicas ou cafeína, problemas na tireoide, uso de medicamentos, drogas, entre outros.
Pessoas bem condicionadas fisicamente, por exemplo, podem ter uma frequência cardíaca de repouso baixa, já que o coração desses indivíduos é mais eficiente para bombear o sangue e por isso precisa bater menos vezes.
As arritmias passam a ser perigosas e colocam a vida em risco quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue adequadamente para o resto do corpo, podendo causar danos em órgãos como coração, cérebro, entre outros.
As principais causas de arritmia cardíaca são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, pressão alta, funcionamento inadequado das válvas cardíacas e insuficiência cardíaca.
As arritmias também podem ser causadas por diabetes, obesidade, apneia do sono ou ainda choque elétrico.
Grande parte dos casos de arritmia cardíaca ocorre em indivíduos com com mais de 60 anos de idade, uma vez que nessa faixa etária as doença cardíacas e outros tipos de doenças podem estar associados à arritmia.
A arritmia cardíaca mais comum é a fibrilação auricular, surgindo principalmente entre os 65 e os 80 anos de idade. Trata-se de uma causa comum de acidente vascular cerebral (derrame) do tipo isquêmico, ou seja, que ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo numa parte do cérebro.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?O tratamento da arritmia cardíaca pode incluir uso de medicamentos, implantação de marca-passos (aparelhos eletrônicos implantados sob a pele que controlam os batimentos cardíacos), cirurgia e aplicação de choques elétricos.
A arritmia cardíaca pode ser tratada. Procure um médico de família ou clínico geral em caso de desmaio, cansaço, tontura ou "batedeiras" sem motivo aparente para uma avaliação inicial. Em muitos casos é necessário o acompanhamento por um cardiologista.
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Independente do que esteja causando os vômitos, há alguns alimentos que são bem aceitos. Você pode tentar frutas como a banana e a maçã, que podem ser cozidas ou amassadas. Batata e legumes (como a cenoura, o chuchu e a mandioquinha) assados, cozidos ou em sopas também são indicados.
Opte por comer alimentos:
- Pastosos ou líquidos, que ajudem a hidratar;
- Naturais, de fácil digestão e que não causem gases;
- Com pouco açúcar;
- Menos gordurosos.
Evite temperos, especialmente os apimentados, e use pouco sal. O gengibre pode ser usado, por ser indicado nos casos de náuseas e vômitos. Devem ser evitados:
- Leite e laticínios
- Carnes e peixes
- Alimentos muito quentes
- Frituras
- Vegetais crus
- Frutas e sucos ácidos
Além dos cuidados com o que comer, não se esqueça de manter a hidratação. Isto é muito importante! Você pode beber água, soro caseiro, chás (como os de camomila e hortelã), suco de maçã natural e sem açúcar, água de coco ou isotônicos (tipo Gatorade). Nada de bebidas com gás ou que contêm cafeína ou álcool.
Como comer e beber para diminuir o enjoo e evitar o vômitoNas primeiras horas após vomitar, pode ser que você não tenha apetite. Espere o tempo necessário para seu estômago descansar e o vômito parar. Enquanto espera, chupar picolés ou pedaços de gelo pode ajudar a hidratar e diminuir o mal-estar. Beba líquidos em pequenos goles, lentamente, mas com frequência. Isso ajudará a repor a água e os sais perdidos.
Tente adicionar uma sopa de vegetais ou frango nas primeiras 24 horas após os vômitos. Caso volte a vomitar, espere mais algumas horas antes de tentar comer novamente. Observe se sente que está melhor, se tem vontade de comer outras coisas. Escolha entre os alimentos naturais, pastosos, frios e de fácil digestão. Tente experimentá-los em pequenas porções, um tipo de cada vez, e veja como se sente. Pode ser que consiga retomar a alimentação normal, aos poucos, seguindo o que seu corpo está aceitando.
O que comer caso o vômito persista após 24 horasSe os vômitos continuarem ou ainda não se sentir bem, pode seguir com uma dieta mais restrita por mais um ou dois dias.
Segundo dia
No segundo dia, você pode comer banana amassada, maçã cozida, arroz e torradas. Esta dieta é de fácil digestão, mais seca e sem fibras, o que ajuda na recuperação. Mas também é pouco nutritiva. Por isso, você não deve insistir com ela por muito tempo.
Terceiro dia
No terceiro dia, você pode começar a adicionar lentamente outros alimentos à sua dieta — já deve se sentir bem para tentar. Comece com coisas como frutas e vegetais cozidos e carne branca, como frango ou peru. Siga as dicas do seu corpo e não force para comer aquilo que o cheiro ou outra sensação estiverem indicando que você deve evitar.
Alguns cuidados importantes para as gestantes são:
- Evitar ingestão de líquidos nas primeiras duas horas do dia;
- Comer com maior frequência (diminuir o intervalo entre as refeições) e em porções menores;
- Fazer refeições mais leves, com alimentos menos gordurosos e naturais.
O uso de florais de Bach, de vitamina B6 (presente na banana, cenoura e batata, por exemplo) e de gengibre é recomendado para ajudar a se sentir melhor mais rapidamente.
Na hiperemese gravídica (vômitos muito frequentes), a conduta indicada é ficar sem comer até se sentir melhor, retomando a alimentação sólida progressivamente em seguida. Dar preferência a alimentos pouco gordurosos e ricos em carboidratos (o arroz, as torradas e bolachas água e sal ou cream cracker são exemplos). Comer em pequenas porções, em curtos intervalos (a cada 3 horas).
É importante manter a hidratação! Beba pequenas quantidades de soro, chás e água de coco com frequência. Se o vômito persistir, a desidratação e desnutrição podem trazer problemas para a sua saúde. Neste caso, entre em contato com o médico que faz o seu pré-natal para ser avaliada.
Para vômitos durante o tratamento para câncerOs cuidados são os mesmos para os vômitos que ocorrem durante o tratamento de câncer:
- Consumir alimentos frios / a temperatura ambiente
- Comer pequenas refeições, com maior frequência
- Evitar alimentos picantes, muito doces, gordurosos ou fritos
- Consumir líquidos com gelo ou cubos de suco congelado
A dieta recomendada tem que ser nutritiva e variada:
- Frutas, vegetais, grãos inteiros e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura;
- Carnes magras, aves, peixes, feijão.
O gengibre é considerado um fitoterápico e pode fazer parte do tratamento. No Brasil, os produtos disponíveis para venda são: amido do gengibre, balas e cristais de gengibre, além do gengibre em pó e encapsulado. Ainda não está estabelecido o quanto deve ser utilizado para reduzir náuseas e vômitos, em dose que não traga problemas para a saúde.
Quando procurar ajuda?Se você seguiu os conselhos, tomou cuidado com a alimentação e o vômito continua por mais de 24 horas e não sabe qual é a causa, é bom procurar um médico. Também é necessário procurar cuidados médicos se você tiver febre alta e / ou diarreia intensa associadas aos vômitos. Estes sintomas podem ser causados por infecções por bactérias, parasitas, certos medicamentos, apendicite, infecções urinárias e por alergia ou intolerância alimentar.
Preste atenção aos sinais de desidratação:
- Sonolência;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Boca seca;
- Diminuição da quantidade de urina, urina com cor amarela muito intensa e até mesmo deixar de ter vontade de urinar.
Se perceber estes sintomas ou ainda se tiver dor abdominal também deve procurar um médico.
As medidas recomendadas podem não ter efeito para os vômitos se eles forem causados por dores de cabeça (enxaqueca), por pancadas ou tumores na cabeça (que podem aumentar a pressão intracraniana). Procure tratamento específico para estas situações.
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Referências
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Os sintomas da presença de pedra na vesícula ou de cálculos biliares surgem, geralmente, quando essa pedra desloca-se em direção ao canal que leva a bile para o intestino (duto biliar), dificultando a sua passagem ou obstruindo-a. Quando isso ocorre, é provocada uma cólica biliar, normalmente cerca de meia hora após a refeição, com dor intensa na região direita superior do abdômen, que se espalha para o tórax e/ou região das costelas e superior das costas. Em alguns casos, também podem ocorrer náuseas, vômitos, febre e icterícia (pele e mucosas amareladas).
Somente o fato de se ter pedras na vesícula biliar não leva à alterações das suas funções e por isso é comum não haver qualquer sintoma. Eles só surgem quando há o deslocamento da pedra para o duto biliar, comprometendo a passagem da bile. O tratamento para eliminar os cálculos da vesícula pode ser feito através de medicamentos, cirurgia por via laparoscópica ou litotripsia (método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas).
O clínico geral ou o gastrocirurgião são os médicos indicados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados aos cálculos biliares.
Os transtornos de personalidade são muitos e estão constantemente sendo reavaliados e reclassificados. Alguns grupos dividem em 10 tipos, outros em 8, uma tendência mais atual está classificando os tipos em apenas em 6 grupos: esquizotípica, limítrofe, antissocial, narcisista, esquiva e obsessivo-compulsiva.
No entanto, existe uma classificação geral em que todos concordam, que são 3 grandes grupos:
Grupo A: Incluindo os tipos paranoides, esquizoides e esquizotípicos. Esses indivíduos são os considerados "excêntricos" e "esquisitos".
Grupo B: Os casos de antissociais, fronteiriços, histriônicos, borderline e narcisísticos. Essas pessoas têm personalidades dramáticas, emotivas e volúveis.
Grupo C: E por fim, os tipos dependentes, os evitativos e os obsessivo-compulsivos. São consideradas personalidades ansiosas e com tendência para o medo.
Falando um pouco sobre cada tipo de personalidade, lembrando que muitas vezes elas se sobrepõem, podemos destacar alguns sinais e sintomas mais pertinentes a cada tipo.
1. Grupo A: Esquizotípica, limítrofe Transtorno da Personalidade ParanóideSão desconfiados e suspeitam dos outros, interpretando as intenções de terceiros como maldosas. Acham que estão sendo explorados, maltratados ou enganados, pois têm dúvidas infundadas sobre a lealdade ou confiabilidade de outras pessoas.
A relutância do indivíduo em confiar nos outros também é devida a um medo sem fundamento de que possam usar informações contra ele.
Há interpretações de significados ocultos em observações e acontecimentos sem maldade, que parecem ser humilhantes ou ameaçadores para a pessoa.
É comum guardarem rancores, sendo implacáveis com qualquer tipo de insulto ou deslizes. Reagem com raiva ou atacando rapidamente quando interpretam qualquer tipo de ataque ao seu caráter ou reputação, ainda que a situação pareça inofensiva e sem más intenções aos olhos de terceiros.
Também desconfiam com frequência da fidelidade do seu cônjuge ou parceiro.
Transtorno da Personalidade EsquizóideCaracteriza-se pela pouca expressão de emoções e pelo distanciamento das relações sociais, sem desejos de terem relações mais íntimas ou mesmo terem uma família.
São pessoas que preferem realizar atividades sozinhas e poucas vezes sentem prazer naquilo que fazem. Não costumam ter amigos próximos, a não ser os seus parentes de 1º grau.
Elogios ou críticas não afetam pessoas com transtorno de personalidade esquizoide, que demonstram distanciamento, frieza e pouca abertura afetiva.
Transtorno da Personalidade EsquizotípicaEsse transtorno de personalidade prejudica as relações sociais e interpessoais, uma vez que provoca grande desconforto e pouca capacidade para se ter relações íntimas.
São pessoas que apresentam distorções na cognição ou percepção, comportamento ou aparência excêntrica, crenças bizarras ou ainda pensamentos fantasiosos que interferem no comportamento, tornando-o desajustado ao seu meio cultural.
Podem ter ainda ilusões, discurso bizarro, desconfiança e manifestar pouco afeto. Apresentam uma enorme ansiedade social, que permanece mesmo depois de familiarizar-se com as pessoas. Essa relutância em se socializar normalmente está relacionada a medos paranóides e não a uma visão negativa deles mesmos.
2. Grupo B: Antissociais, fronteiriços, narcisísticos, borderline e histriônicos Transtorno da Personalidade AntissocialCaracteriza-se pela falta de respeito e à violação dos direitos dos outros. Esses indivíduos não conseguem se adequar às regras da sociedade, nomeadamente às leis, cometendo atos ilícitos repetidamente.
A irritabilidade e a agressividade são características marcantes, com tendência para brigas ou agressões físicas. Também desrespeitam de forma irresponsável a segurança pessoal e alheia.
Têm tendência para enganar, mentir, usar nome falso ou aproveitar-se de terceiros para conseguirem prazer ou vantagens pessoais. Quando fazem mal a alguém não apresentam remorso, agindo com indiferença ou justificando o ato.
São pessoas irresponsáveis e por isso fracassam constantemente nos trabalhos ou no cumprimento dos deveres financeiros.
Transtorno da Personalidade NarcisistaOs narcisistas manifestam comportamentos ou fantasias de grandeza, com necessidade excessiva de serem admirados.
São pessoas com ideias grandiosas acerca delas mesmas, consideram-se importantes e querem ser reconhecidos, exagerando as suas realizações e talentos.
O transtorno de personalidade narcisista caracteriza-se também por fantasias de sucesso, inteligência, poder e beleza ilimitados ou ainda um amor ideal.
Os narcisistas acreditam que são especiais e únicos e que somente podem ser compreendidos ou devem associar-se a pessoas ou entidades diferenciadas. Manifestam arrogância e insolência nos seus atos e comportamentos.
Também são presunçosos, ou seja, esperam receber tratamentos favoráveis e especiais a si próprios ou uma obediência quase instantânea naquilo que querem.
Nos relacionamentos pessoais são exploradores, tirando vantagem sobre os outros para alcançarem seus objetivos. Também demonstram falta de empatia, ou seja, não se identificam com os sentimentos dos outros ou não reconhecem as necessidades alheias.
É comum sentirem inveja dos outros ao acharem que os outros sentem inveja deles.
Transtorno da Personalidade BorderlinePessoas com transtorno da personalidade borderline são instáveis nos relacionamentos pessoais, na autoimagem e na afetividade. São muito impulsivos e fazem grandes esforços para evitar serem abandonados, seja na realidade ou na imaginação.
Os relacionamentos pessoais são intensos e pouco estáveis, alternando períodos de idealização e desvalorização.
Indivíduos borderline possuem perturbações de identidade, com muita instabilidade e resistência na autoimagem ou no seu próprio "eu".
A impulsividade normalmente é voltada para áreas que podem ser potencialmente prejudiciais à própria pessoa.
É comum haver gestos, comportamentos ou ameaças frequentes de suicídio ou ainda comportamentos automutilantes.
São instáveis na afetividade por terem um humor muito reativo. Também apresentam sentimentos de vazio crônicos, além de dificuldade de controlar a raiva, que costuma ser intensa ou inadequada.
Leia também: Quais os sintomas do transtorno de personalidade borderline?
Transtorno da Personalidade HistriônicaApresentam emotividade exagerada e buscam constantemente a atenção dos outros. Quando não são o centro das atenções, sentem desconforto.
O comportamento em relação aos outros é frequentemente inadequado, muitas vezes sedutor ou provocante sexualmente, usando constantemente a beleza e o corpo para chamar a atenção.
Os discursos de pessoas com transtorno de personalidade histriônica são muito impressionistas, mas com falta de detalhes. Esses pacientes são dramáticos, teatrais e expressam-se emocionalmente de forma exagerada.
Também são facilmente influenciáveis pelos outros ou pelas situações, além de considerarem os relacionamentos mais próximos do que na verdade são.
3. Grupo C: Dependentes, evitativos e obsessivo-compulsivos Transtorno da Personalidade DependentePessoas com esse transtorno têm uma necessidade excessiva de serem cuidadas em todos os aspectos, levando a um comportamento submisso e com medo de separação. Precisam que os outros assumam o controle sobre as áreas mais importantes da sua vida.
Quando estão sozinhos sentem-se desamparados e desconfortáveis, pois acreditam serem incapazes de cuidar deles próprios. Apresentam preocupações e medos irrealistas de serem abandonados e ficarem desamparados.
Esses indivíduos apresentam dificuldade em tomar decisões do cotidiano e precisam sempre de muitos conselhos e orientações de terceiros.
Possuem dificuldade em manifestar opiniões ou posições que discordem dos outros, devido ao receio de perderem a aprovação ou o apoio.
Por terem pouca autoconfiança, dificilmente têm iniciativa de começar projetos ou realizar alguma coisa sozinhos. Não lhes falta vontade, motivação ou energia, mas julgam-se incapazes.
Pode oferecer-se para fazer coisas extremas e desagradáveis, somente para receber apoio e carinho.
Pessoas com esse tipo de transtorno de personalidade buscam rapidamente um novo relacionamento quando uma relação íntima é interrompida, à procura de amparo e carinho.
Transtorno da Personalidade EsquivaSão inibidos socialmente, com sentimentos de inadequação e excessiva sensibilidade a avaliações negativas. Por isso, evitam atividades que tenham contato direto com outras pessoas, por medo de serem criticados ou desaprovados.
Dificilmente se envolvem com alguém antes de ter a certeza de que o outro a estima. São reservados nas relações afetivas devido ao medo de serem ridicularizados ou passarem vergonha.
Indivíduos com esse tipo de transtorno de personalidade acreditam que são socialmente ineptos, sem qualidades pessoais ou inferiores.
O medo excessivo de passar vergonha também os deixa extremamente relutantes em começar novas atividades ou assumir riscos.
Leia também: Qual é o tratamento para o transtorno da personalidade esquiva?; Como identificar alguém com transtorno da personalidade esquiva?
Transtorno da Personalidade Obsessivo-CompulsivaOs obsessivos-compulsivos apresentam preocupação exagerada com organização, são perfeccionistas. Essas pessoas ficam tão preocupadas com pormenores, listas, regras, ordem, organização ou horários, que perdem o objetivo principal das suas tarefas.
O perfeccionismo atrapalha a realização das tarefas dos indivíduos com esse tipo de transtorno de personalidade. São pessoas extremamente dedicadas ao trabalho e à produtividade, deixando de lado o convívio social, o lazer e os amigos.
Os obsessivos-compulsivos são muito conscienciosos, escrupulosos e inflexíveis em assuntos morais, éticos ou de valores, além de serem rígidos e teimosos.
Têm tendência em guardar objetos que já não servem para nada, ainda que não tenham ligação emocional com os mesmos.
São relutantes em trabalhar em equipe e delegar tarefas, exceto nos casos em que as coisas são feitas exatamente como querem.
Também veem o dinheiro como algo que deve ser guardado para uma emergência e por isso gastam sempre o mínimo possível, tanto com eles próprios como com os outros.
Relembrando que existem ainda indivíduos com transtornos mistos de personalidade, com características de diferentes tipos e transtornos de personalidade.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e orientar o tratamento dos transtornos de personalidade.
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A prolactina alta ou hiperprolactinemia é o aumento do hormônio prolactina no sangue que pode ter várias causas e com efeitos diferentes em homens e mulheres.
O aumento da produção de prolactina ocorre principalmente durante a amamentação, mas pode também ser causada por estresse e alguns fatores patológicos como prolactinoma (tumor benigno), distúrbios na hipófise ou no hipotálamo, estímulo dos mamilos, traumas ou lesões no tórax, hipotireoidismo, uso de medicação e insuficiência renal crônica.
As medicações que podem elevar a prolactina incluem: antipsicóticos (risperidona, clorpromazina, haloperidol), antidepressivos (clomipramina, amitriptilina), anti-hipertensivos (metildopa, reserpina, verapamil), antieméticos (domperidona, metoclopramida), analgésicos opioides (morfina).
Quais são os sintomas de prolactina alta?A prolactina alta pode causar distúrbios menstruais (irregularidade menstrual, ausência de menstruação), infertilidade, hipogonadismo, disfunção erétil, diminuição da libido e galactorreia (saída de leite pelas mamas).
A prolactina é produzida pela glândula hipófise, localizada no cérebro. O aumento da produção do hormônio ocorre, em condições normais, durante a gravidez e após o parto. A hiperprolactinemia pode afetar homens e mulheres adultos em idade fértil.
Qual é o tratamento para prolactina alta?O tratamento para prolactina alta dependerá da causa que provocou o aumento do hormônio e pode variar desde o uso de uma medicação específica para reduzir a produção da prolactina, radioterapia e até cirurgia para retirada do tumor.
Esse tratamento será avaliado pelo/a médico/a endocrinologista.
O tratamento para ácido úrico alto é feito através do controle da dieta e de outras doenças associadas, além do uso de medicação específica para eliminar ácido úrico, quando necessário. O objetivo é prevenir episódios de gota (um tipo de artrite provocado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico na articulação) e evitar cálculos renais (pedras nos rins).
Algumas doenças são associadas a níveis elevados de ácido úrico, portanto, havendo o controle delas, o ácido úrico é normalizado por consequência. Esse é o caso da hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal, obesidade e aumento dos triglicerídeos.
Dieta para ácido úrico altoA dieta visa restringir os alimentos ricos em purina, uma proteína que depois de ser metabolizada pelo organismo dá origem ao ácido úrico.
Alguns alimentos que devem ser evitados no caso de ácido úrico elevado:
- Sardinha, anchova, frutos do mar;
- Aves, carne vermelha, bacon;
- Embutidos em geral;
- Miúdos como rim, coração e fígado;
- Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
Alimentos que podem ser consumidos moderadamente devido ao teor moderado de purina:
- Carne Bovina (100 g por dia);
- Frango sem pele (120 g por dia);
- Peixes como pescada e merluza (100 g por dia);
- Feijão, lentilha, grão-de-bico (1/2 xícara por dia);
- Couve-flor, aspargos, espinafre, cogumelos;
- Margarina, manteiga e chocolate.
Alimentos que podem ser consumidos em maior quantidade devido ao baixo teor de purina:
- Frutas, suco de frutas, café;
- Leite desnatado, queijo minas, iogurte desnatado;
- Arroz, massa, pão, cereais;
- Verduras e legumes;
- Nozes, azeite e óleos.
É importante que o paciente beba pelo menos 10 a 12 copos (250 ml) de água por dia (2,5 litros), para ajudar a eliminação do ácido úrico do organismo.
Perder pesoA redução do peso para atingir o peso ideal é outra medida que auxilia a baixar a taxa de ácido úrico, uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento da doença.
Medicamentos para ácido úrico altoOs medicamentos específicos para baixar o ácido úrico são indicados apenas em alguns casos. Um deles é o Alopurinol, que diminui a velocidade de produção do ácido úrico, reduzindo sua quantidade no sangue e na urina. Lembrando que toda medicação deve ser utilizada apenas após indicação médica.
O/a médico/a de família ou clínico/a geral poderá realizar uma avaliação detalhada e indicação de uso de medicamentos a depender do quadro clínico de cada paciente.
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Até que se prove o contrário é candidíase novamente, mas para ter certeza terá que voltar ao ginecologista ou médico de família que a examinou. É muito comum a recorrência de um quadro de candidíase, sendo necessário confirmar novamente o diagnóstico e repetir o tratamento.
A candidíase é a infecção vulvo-vaginal causada pelo fungo Candida Albicans, ocasiona sintomas de coceira vulvar, vermelhidão e corrimento esbranquiçado, com odor inespecífico, que pode formar pequenos grumos brancos. Ardência urinária e dor durante a relação sexual também são sintomas que podem estar presentes.
O tratamento da candidíase é feito com creme vaginal antifúngico ou comprimido contendo antifúngico, a duração do tratamento pode variar conforme o medicamento escolhido.
O que é candidíase recorrente?A candidíase recorrente ocorre quando a mulher apresenta quatro ou mais casos de candidíase no decorrer de um ano. Nessa situação, muitas vezes não é suficiente o tratamento padrão com antifúngico e se faz necessário prolongar o tratamento por mais tempo com o uso de antifúngico por até seis meses. Alguns médicos também preconizam tratar o parceiro, visto que o parceiro pode ser uma fonte de reinfecção pelo fungo.
Como prevenir a candidíase?Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir a candidíase como:
- Usa roupa roupas frescas que permitam a ventilação da zona íntima. Preferir calcinhas de algodão. Se preferir dormir sem calcinha;
- Não realizar duchas vaginais;
- Evitar o uso de absorventes de uso diário;
- Manter uma boa qualidade de sono;
- Manter uma dieta adequada e balanceada, evitar alimentos com excessos de açucares e carboidratos. Priorizar a ingesta de alimentos ricos em fibras;
- Manter-se hidratada;
- Praticar atividade física.
Procure o seu médico de família ou ginecologista caso apresente sintomas de candidíase para uma avaliação.
O tratamento para cisto sinovial depende do tamanho e da localização do cisto (punho, mão, joelho, coluna), sendo a cirurgia e a punção do cisto os métodos de tratamento mais comuns.
A aspiração ou punção do cisto consiste na colocação de uma agulha no seu interior, seguida pela aspiração do conteúdo do cisto através de uma seringa. O procedimento provoca pouca dor e resolve definitivamente o problema em praticamente metade dos casos.
Após o esvaziamento do cisto, o/a médico/a pode optar por injetar corticoide no interior do mesmo, o que aumenta a taxa de sucesso em cerca de 10% dos casos.
Cistos sinoviais com menos de 0,5 cm, localizados nos dedos ou na palma da mão, são mais difíceis de serem puncionados e geralmente não necessitam de tratamento, caso não provoquem sintomas.
Se o paciente sentir dor, se houver perda da funcionalidade ou no caso de recidiva dos cistos maiores que foram previamente puncionados, recomenda-se o tratamento cirúrgico, com ressecção do cisto sinovial.
A cirurgia para remover o cisto é relativamente simples e bastante segura, podendo resolver de vez o problema em cerca de 90% dos casos, com um tempo médio de recuperação de aproximadamente 20 dias.
O/a médico/a pode optar também pelo uso de órteses e medicamento anti-inflamatório para reduzir a dor associada às atividades.
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Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?
O nitrito positivo na urina sugere infecção urinária. Entretanto, para confirmar a presença da infecção, é necessário realizar urocultura.
A urinocultura ou urocultura, é o exame de urina mais específico, capaz de identificar a bactéria causadora da infecção e ainda aponta os antibióticos eficazes para o tratamento.
Causas de nitrito positivo na urina Infecção urináriaA urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma os nitratos em nitritos. Deste modo, se no seu exame de urina o resultado encontrado é nitrito positivo, é possível que haja uma infecção urinária.
A infecção urinária é provocada por micro-organismos que afetam o sistema urinário. Pode ocorrer na bexiga (cistite), uretra (uretrite) e nos rins (pielonefrite).
É importante que você saiba também que nem todas as bactérias transformam nitrato em nitrito. Por este motivo, um exame de urina com nitrito negativo não descarta completamente uma infecção urinária.
Os principais sintomas de infecção urinária são:
- Necessidade frequente e urgente de urinar,
- Quantidade de urina reduzida a cada micção,
- Ardência ao urinar,
- Dor no baixo ventre,
- Urina mais amarelada e com mau cheiro.
Na presença destes sintomas, é importante buscar um médico de família ou ginecologista para efetuar o tratamento adequado.
Pedra nos rinsNitrito positivo na urina pode também ser um sinal de pedras nos rins. Os cálculos renais ou pedras nos rins, como é conhecido, é a formação de massas endurecidas nos rins ou no sistema urinário, devido ao acúmulo de cristais na urina. É uma condição das mais dolorosas que existem.
Além de nitrito positivo, é importante que você esteja atento aos seguintes sinais de pedras no rins:
- Cólica renal: dor intensa na lombar do lado esquerdo ou direito que irradia para a região do baixo ventre e virilha. Nas mulheres pode irradiar para vulva e, nos homens, para os testículos,
- Febre,
- Vômito,
- Redução do volume de urina,
- Necessidade frequente de urinar,
- Presença de sangue na urina.
Nos casos de suspeita pedras nos rins, você deve buscar o mais rapidamente possível, um serviço de emergência.
Tratamento do nitrito positivo na urinaNas infecções urinárias, o tratamento de nitrito positivo na urina é efetuado com o uso de antibióticos. O remédio será escolhido com base nos sintomas, nas condições de saúde de cada pessoa e se possível, no resultado da urocultura.
Nos casos de pedras no rins, é necessário internamento em emergência hospitalar e o tratamento inclui o uso de medicamentos para dor e antibióticos. Além disso, pode ser indicada a quebra das pedras com ondas de choque (litotripsia) ou retirada por cirurgia.
Nas situações em que o nitrito na urina é positivo e a pessoa não apresenta sintomas, o tratamento costuma ser apenas de acompanhamento e repetir o exame de urina, de acordo com a orientação médica.
Quando devo procurar um médico?- Dores intensas na bexiga, costas ou baixo ventre,
- Febre alta (acima de 38ºC),
- Presença de sangue na urina.
Sempre que apresentar um desses sintomas, procure o quanto antes um serviço médico para avaliação.
Para saber mais sobre nitritos e outros exames de urina, você pode ler:
Nitrito na urina: o que isso significa?
Bactérias na urina são sinal de infecção urinária?
Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
A cirurgia de hemorroida pode ser feita de diversas formas a depender do grau da hemorroida e da indicação clínica do/a paciente.
Em geral, as hemorroidas internas que não são exteriorizadas podem ser removidas com escleroterapia ou laqueadura com elástico.
Na escleroterapia, o/a proctologista injeta uma substância que provoca o fechamento desse vaso sanguíneo dilatado e, por consequência, acaba com a hemorroida.
Na laqueadura, é aplicado um elástico na base da hemorroida para cessar o fluxo de sangue e fechar a hemorroida.
As hemorroidas externas ou que possuem um grau avançado de exteriorização podem ser removidas por meio de cirurgia, com necessidade de anestesia geral ou raquidiana, em que é feito o corte da hemorroida e a posterior retirada do vaso sanguíneo afetado.
Outras técnicas também podem ser indicadas como por exemplo:
- Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) em que o vaso sanguíneo que supre a hemorroida é suturado sem a necessidade de cortes;
- Laser;
- Crioterapia;
- Coagulação por raios infravermelhos;
- Grampeamento - técnica de hemorroidopexia (PPH).
O tempo de recuperação será diferente de acordo com a técnica cirúrgica empregada, podendo variar de 7 a 30 dias. Esse tempo também pode ser maior caso a pessoa apresente alguma complicação como infecção no sítio cirúrgico.
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O principal sinal de um nódulo na tireoide é a presença de um caroço na região anterior do pescoço, em frente à garganta. Contudo, nem todos os nódulos crescem ao ponto de ser notado, e a maioria deles não causa sintomas específicos, pelo menos no início da doença.
Quando existem sintomas, estes são provocados pela produção excessiva dos hormônios da tireoide, pelo nódulo ou pela compressão de estruturas adjacentes ao tumor, no caso dos nódulos grandes.
Se o nódulo produzir hormônios tireoidianos em maior quantidade, a pessoa irá apresentar sintomas de hipertireoidismo, o que pode incluir ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento de apetite, emagrecimento, diarreia, cansaço, fraqueza, tremores, aumento da transpiração e olhos arregalados.
Veja também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Esse tipo de nódulo de tireoide é chamado de hiperfuncionante, uma vez que produz grandes quantidades de hormônios.
Por outro lado, existem também os nódulos de tireoide que não produzem hormônios, chamados hipofuncionantes, mas que podem causar sintomas se começarem a crescer e comprimir estruturas vizinhas.
Esses nódulos costumam ser grandes e podem ser notados se a pessoa palpar a região do pescoço conhecida por "gogó", localizado na parte anterior do pescoço, ou quando ela se olha ao espelho e visualiza o caroço na garganta.
O crescimento exacerbado do nódulo também pode comprimir outros órgãos e estruturas vizinhas causando: dificuldade para engolir ou até respirar, rouquidão ou engasgos. Nódulos de tireoide grandes também dão a sensação de que existe um "caroço na garganta".
A presença de um nódulo na tireoide requer atenção, já que o principal sinal de câncer de tireoide é o aparecimento de um nódulo ou inchaço no pescoço. Embora grande parte dos casos de câncer de tireoide sejam assintomáticos, ou seja, sem qualquer sinal ou sintoma, alguns sintomas podem estar presentes, sem que seja dada a devida importância, como a tosse persistente, dificuldade para engolir, rouquidão prolongada ou alteração na voz.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de câncer de tireoide?
Vale lembrar que a maioria dos nódulos encontrados na tireoide são tumores benignos, sem risco de evoluir para um tumor maligno (câncer).
Mesmo assim, a presença de nódulos, cistos ou caroços na tireoide devem ser avaliados por um médico endocrinologista, pois somente através de testes específicos será possível determinar se o caso é de um tumor benigno ou maligno.
Leia também: Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
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Um nódulo benigno pode virar maligno?
Febre é a temperatura corporal cima dos 37,8ºC, quando for medida embaixo do braço (axila). Dependendo da região do corpo onde coloca-se o bulbo ou o sensor do termômetro, essa temperatura pode variar:
- boca (oral): normal até 37,8ºC;
- ouvido (membrana timpânica): normal até 38,3ºC;
- retal (anal): normal até 38ºC.
A temperatura corporal pode sofrer pequenas mudanças durante o dia, dependendo da atividade física realizada, do clima, roupas usadas, ovulação da mulher, primeiro trimestre da gravidez, idade e até mesmo, de pessoa para pessoa. No entanto, só é considerada febre quando há um aumento da temperatura para acima da média do corpo humano. O instrumento utilizado para medir a temperatura é o termômetro, que deve ser mantido no corpo durante cerca de 5 minutos.
A febre não é uma doença, é uma reação à algum problema que atinge o organismo. Pode ser causada por uma infecção, inflamação, trauma, câncer, alterações no sistema nervoso central e no sangue, entre outros. Pode estar acompanhada de sintomas como: mal estar, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fadiga.
O controle da febre pode ser feito com a tentativa de resfriamento do corpo: fazer compressas frias embaixo dos braços, pescoço e região das virilhas (inguinal), manter roupas leves e tomar banhos com água morna ou fria. Os medicamentos usados para o controle da febre são os antitérmicos, tais como: dipirona, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, paracetamol. Porém, qualquer medicamento só deve ser usado segundo a prescrição médica.
Uma vez que a febre pode ter causas variadas, deve-se procurar um médico sempre que a febre persistir e se a pessoa apresentar além da febre, algum outro sinal ou sintoma.