A hiperplasia endometrial pode evoluir para câncer. Trata-se de um aumento do número de células do endométrio, tecido que reveste a camada interna do útero. A hiperplasia do endométrio pode preceder um câncer de endométrio ou ser considerada fator de risco para desenvolver a doença.
As hiperplasias endometriais podem ser simples, complexas ou com atipias. Apesar de serem condições benignas, todas apresentam risco de evoluir para câncer, principalmente naquelas com atipias. O tratamento pode ser feito com medicamentos ou histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
Contudo, existem vários tipos de hiperplasia fora a endometrial, e em média, poucos são os casos que evoluem para tumor maligno. Alguns exemplos comuns de hiperplasias são: hiperplasia muscular (aumento do número de células musculares), hiperplasia foveolar (aumento do número de células do estômago), hiperplasia benigna de próstata, que provoca um aumento considerável do tamanho da próstata.
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A hiperplasia é um aumento do número de células de um órgão ou tecido. Contudo, essa multiplicação celular é autolimitada, localizada e as células são normais, ou seja, não apresentam características de células cancerígenas.
Já no câncer (neoplasia maligna), as células se proliferam de forma descontrolada e desordenada, podendo invadir órgãos e tecidos vizinhos.
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Uma hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Na fisiológica, a proliferação das células visa atender às necessidades do organismo, como acontece com a glândula mamária durante a gravidez. Na patológica, a hiperplasia geralmente é decorrente de um estímulo excessivo, como acontece na hiperplasia endometrial provocada por excesso de hormônio estrogênio.
É importante lembrar que, nas hiperplasias, a proliferação celular cessa assim que cessam também os estímulos, o que não acontece com o câncer.
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O corrimento marrom acompanhado por cólica leve pode ser normal no início da menstruação ou no início da gravidez. Mas se a dor da cólica for mais intensa e duradoura, isso pode ser sinal de algum problema de saúde.
1. InfecçõesAs infecções são causadas principalmente por bactérias e precisam de tratamento. Os sintomas que podem estar presentes são:
- Dor bilateral na barriga (que pode incomodar mais durante as relações sexuais, quando se abaixa ou se curva)
- Corrimento marrom
- Sangramento depois das relações sexuais
- Dor durante e após a menstruação
Também podem causar mais vontade de ir ao banheiro para urinar.
Elas podem desenvolver formas subclínicas que levam ao aparecimento da doença inflamatória pélvica. Nesse caso, a infecção pode causar a inflamação no útero, tubas / trompas e nos ovários. É comum que acometa os órgãos vizinhos.
Piometra é uma infecção bacteriana do útero que causa acúmulo de pus dentro dele. Ela é rara, mais comum nas mulheres idosas. Outros sinais presentes nesse caso, além do corrimento marrom-amarelado, são o aumento do útero e dor, podendo haver febre.
2. Complicações durante a gravidezDurante a gravidez, o corrimento marrom com dor abdominal intensa pode indicar:
- Gravidez ectópica ou heterotópica
- Ameaças de aborto
- Aborto
- Descolamento de placenta
Na gravidez ectópica (fora do útero), pode acontecer o rompimento da tuba / trompa, o que causa fortes dores e sangramento.
A gravidez heterotópica acontece quando um embrião se desenvolve no útero e outro na tuba / trompa (geralmente). É muito raro de acontecer, mais comum nos casos em que foi realizado algum tratamento para engravidar.
O embrião que cresce na tuba uterina faz com que ela se rompa, o que causa sangramento. O sangue não consegue sair com facilidade do útero, porque há outro embrião lá. Por isso, o sangue fica retido por mais tempo e coagula, causando o corrimento marrom.
Se está grávida e tem corrimento marrom com cólicas, procure seu médico para verificar o que está acontecendo.
3. Alterações uterinasAlgumas mulheres têm alteração como o útero com duas cavidades (útero septado ou bicorno) ou dois úteros (útero didelfo). Isso pode fazer com que a menstruação fique acumulada no útero por um tempo maior que o normal, coagule antes de sair e saia como um corrimento marrom.
Nesses casos, a menstruação pode começar com esse corrimento marrom, que pode persistir durante boa parte do período menstrual, em todos os ciclos. Pode haver dor ou não.
As alterações uterinas acontecem durante a formação do útero. A mulher nasce com elas. Por isso, caso elas causem corrimento marrom, isso poderá ser percebido desde a menarca (primeira menstruação).
Elas podem causar dificuldades para engravidar e aumentar os riscos de ruptura uterina e abortos. Quando são conhecidas, é possível adotar cuidados para diminuir as chances de complicações.
4. Acúmulo de sangue no útero (hematometria)O sangue e / ou menstruação pode se acumular no útero e causar dor. Com o acúmulo, o sangue coagula e sai como um corrimento marrom. Isso pode causar infecção (piometra). Pode acontecer quando há:
- Estenose cervical
- Aderências uterinas
Na estenose cervical, o colo do útero fica mais fechado na estenose cervical. Isso pode fazer com que sangue e / ou menstruação se acumulem no útero. Por isso, ele coagula e sai marrom.
Algumas causas possíveis para a estenose cervical são:
- Cirurgias e tratamentos para problemas do colo do útero e útero
- Menopausa
- Alguns cânceres ginecológicos
As aderências uterinas podem ser causadas por procedimentos médicos realizados, principalmente durante a gravidez, ou não ter causa. Podem causar dor e corrimento marrom ou até amenorreia (quando a menstruação não consegue sair). Elas diminuem as chances de engravidar e aumentam o risco de abortos.
Câncer do útero, da vagina e dos ovários podem causar sangramentos. Por isso, o corrimento marrom com cólicas pode ter essa causa.
Os órgãos genitais podem desenvolver câncer quando um órgão vizinho tiver câncer, como a bexiga. Isso também pode ser uma causa de corrimento marrom com cólicas.
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Referências:
Sala A, Restaino,S, De Carlo C, Comand,M, Frigo,A, Rivero SM, Zanett E, Driul L. Postoperative Streptococcus constellatus Bacteremia in a 75-Year-Old Patient with Pyometra: A Case Report. Am J Case Rep. 2021; 22: e931167-1–e931167-5.
Perone N. Rare urogenital anomaly causing discharge and pain. A case report. J Reprod Med. 1997; 42(9): 593-6.
UpToDate. Intrauterine adhesions: Clinical manifestation and diagnosis
UpToDate. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis
UpToDate. Differential diagnosis of genital tract bleeding in women
Koyanagi Y, Kubo C, Nagata S, Ryu A,Hatano A, Kano R,Tanada S, Ashimura J, Idota A, Kamiura S, Yamasaki T, Nakatsuka S. Detection of pagetoid urothelial intraepithelial neoplasia extending to the vagina by cervical screening cytology: a case report with renewed immunochemical summary. Diagn Pathol. 2019; 14: 9.
1 - Só há uma coisa a fazer nesse caso: ele não comer peixe fora de casa; (que coisa esquisita, é uma característica bem estranha e peculiar); o ideal é ver de uma forma geral a alimentação do seu marido anda muito "ruim", o ideal nesses casos é reduzir as carnes e alimentos poucos saudáveis por alimentos mais saudáveis, principalmente de origem vegetal (isso pode ajudar a reduzir esse cheiro);
2 - O que o seu marido e você provavelmente têm é uma infecção por um germe chamado Gardnerella (é o mais provável) podem ser outros germes que também causam esses tipos de sintomas, precisam ir ao médico e tratar (tratamento para os dois).
A síndrome do intestino irritável é uma alteração da motilidade do tubo digestivo caracterizada clinicamente por anormalidades do hábito intestinal (constipação e/ou diarreia) e dor abdominal, na ausência de patologia orgânica demonstrável.
O diagnóstico é baseado no preenchimento dos Critérios de Roma III, que são citados abaixo:
- Dor ou desconforto abdominal recorrente durante mais de três dias no mês, nos últimos três meses, com duas de três características:
- alívio com a defecação;
- início associado à alteração na frequência das evacuações (mais de três vezes/dia ou menos de três vezes/semana);
- início associado à alteração na forma (aparência) das fezes (fezes endurecidas, fragmentadas, em “cíbalos” ou “caprinas” e fezes pastosas e/ou líquidas).
Outros sintomas podem estar presentes a auxiliar no diagnóstico, como:
- esforço excessivo durante a defecação;
- urgência para defecar;
- sensação de evacuação incompleta;
- eliminação de muco durante a evacuação;
- sensação de plenitude ou distensão abdominal;
- antecedentes de sintomas anteriores sem explicação médica;
- agravamento depois das refeições;
- sintomas com duração superior a seis meses;
- piora com o estresse;
- acompanhado de ansiedade e/ou depressão.
Leia também: Distensão abdominal: Quais as causas e como tratar?
Alguns sintomas e condições devem ser "alertas" para uma investigação mais acurada, para descartar outros diagnósticos. São eles:
- Aparição dos sintomas depois dos 50 anos de idade;
- Sintomas de aparição recente
- Perda de peso não-intencional
- Sintomas noturnos
- Antecedentes familiares de câncer de cólon, doença celíaca, doença inflamatória intestinal
- Anemia
- Sangramento retal
- Uso recente de antibióticos
- Tumorações abdominais/retais
- Elevação de marcadores inflamatórios
- Febre
O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos pelo médico gastroenterologista.
Distensão muscular é uma lesão provocada pelo alongamento excessivo das fibras musculares. Ocorre principalmente na coxa e na panturrilha e o seu principal sintoma é a dor no músculo afetado, com consequente comprometimento da função muscular. O tratamento inclui repouso, imobilização, fisioterapia e, nos casos mais graves, cirurgia.
As distensões (estiramentos) musculares ocorrem sobretudo nos músculos anteriores, posteriores e internos da coxa, além da panturrilha, conhecida popularmente como batata da perna. São frequentes em corredores e jogadores de futebol por causa da grande exigência dessa musculatura nesses esportes.
A distensão muscular geralmente acontece na junção entre o músculo e o tendão, uma vez que essa é a parte menos resistente do músculo.
A lesão pode ser classificada em grau 1, 2 ou 3, de acordo com a gravidade da distensão, quantidade de fibras musculares envolvidas e perda da funcionalidade da musculatura afetada.
Sinais e SintomasNas distensões musculares de grau 1, ocorre um estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares, sem danos significativos ao músculo. O principal sintoma é a dor localizada durante a contração muscular. Esse tipo de lesão tem um bom prognóstico, com rápida resolução e pouca limitação.
A distensão muscular de grau 2 é mais grave, com lesão em até metade das fibras musculares. Os sinais e sintomas incluem dor, hemorragia interna moderada, inchaço e diminuição da função muscular. O tratamento desse tipo de lesão é mais demorado, uma vez que apresenta uma resolução mais lenta.
Já nas distensões musculares de grau 3 há uma ruptura total ou quase completa do músculo, que praticamente perde toda a sua função. A lesão pode ser palpável e até visível, dependendo da localização. A dor pode ser muito intensa, mesmo quando o membro afetado é mobilizado por uma outra pessoa. O inchaço e a hemorragia são bastante acentuados. O hematoma pode inclusive ser visto se o músculo não for profundo.
TratamentoO tratamento inicial da distensão muscular inclui aplicação de gelo, imobilização e elevação do membro afetado, além de medicamentos analgésicos para alívio da dor. Os anti-inflamatórios podem interferir no processo de reparação dos tecidos, e devem ser usados com cautela.
Essas medidas têm como objetivo diminuir a dor e controlar o inchaço nas primeiras 48 horas após a distensão muscular. Após esse período, o tratamento é feito através da fisioterapia. A partir da 3ª semana, já podem ter início os exercícios para recuperar a força muscular e a amplitude de movimento.
O tratamento cirúrgico é necessário nas distensões musculares de grau 3 ou em lesões parciais em que mais da metade do músculo se rompeu. A cirurgia também pode ser indicada em casos de hematomas intramusculares intensos e dor persistente durante mais de 4 meses, principalmente se houver limitação do movimento.
O médico ortopedista é o especialista indicado para diagnosticar a distensão muscular e indicar o tratamento mais adequado, de acordo com o caso.
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O tratamento da infecção urinária é feito com antibióticos, que devem ser tomados durante 3, 7, 10 ou mais dias. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são amoxicilina, cefalexina, norfloxacino, ciprofloxacino e nitrofurantoína. Algumas vezes pode ser necessária a administração de antibióticos endovenosos.
É importante que o medicamento prescrito seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Também é importante a coleta de urocultura após três dias do término do antibiótico, para comprovar a eficácia do tratamento.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico clinico geral do posto de saúde ou de pronto atendimento.
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Os primeiros socorros em caso de desmaio vão depender do nível de consciência da vítima. Ou seja, se já está desacordado ou não. Se a pessoa ainda não desmaiou, responde e consegue obedecer aos seus comandos, você deve sentá-la numa cadeira e colocar a sua cabeça para baixo entre os joelhos, pedir que respire fundo e aguardar sua melhora junto a ele, observando. Esse procedimento aumenta o fluxo sanguíneo na cabeça e, consequentemente, melhora a oxigenação do cérebro, podendo evitar o desmaio. Se for possível ingerir líquido, ofereça imediatamente alguma coisa doce, como um copo de suco ou copo de água com duas colheres de açúcar.
Contudo, se o desmaio já ocorreu, os primeiros socorros consistem em:
1) Afastar a vítima de algum local que lhe possa causar perigo, como escadas e janelas;
2) Arejar o ambiente ou transportar a vítima para um lugar mais ventilado. Locais quentes ou com aglomeração de pessoas devem ser evitados;
3) Deitar a vítima de barriga para cima e elevar as suas pernas acima do tórax, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, para melhorar a oxigenação do cérebro e outros órgãos vitais;
4) Afrouxar a roupa para favorecer a circulação sanguínea;
5) Virar a cabeça da pessoa para o lado para facilitar a respiração e evitar asfixia em caso de vômito;
6) Não dar água para a vítima logo depois de acordar para evitar que ela se engasgue, uma vez que ainda não recuperou totalmente os reflexos;
7) Ajudar a vítima a se sentar e dizer-lhe para respirar fundo por algum tempo. A pessoa deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada antes de se levantar para evitar um novo desmaio;
8) Caminhe um pouco com a pessoa, que deve respirar fundo e devagar;
9) Leve a vítima para um serviço de urgência.
Vale lembrar também o que não fazer em caso de desmaio: nunca jogue água fria no rosto da vítima para acordá-la; não ofereça álcool ou amoníaco para ela cheirar; não sacuda a vítima para tentar acordá-la.
Uma pessoa pode desmaiar pode diversas razões. Dentre as principais causas estão a hipotensão arterial (pressão baixa), jejum prolongado com queda da taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia), dor muito forte, longos períodos de atividade física, vômitos, alterações emocionais, frio ou calor extremo, uso de drogas ou medicamentos, permanecer em pé por tempo prolongado, problemas cardiovasculares e neurológicos.
Os sinais e sintomas que antecedem um desmaio incluem mal-estar, escurecimento da visão, suor frio e excessivo, relaxamento da musculatura, palidez e respiração superficial.
O desmaio (ou síncope) é a perda dos sentidos causada por diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Caracteriza-se por uma fraqueza muscular generalizada que impede a pessoa de se manter em pé, levando à perda da consciência.
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A pessoa que desmaiou deve ser vista por um médico clínico geral ou médico de família para que as causas do desmaio sejam esclarecidas e recebam o tratamento adequado e orientações para evitar novo episódio.
Osteopenia é uma diminuição de massa óssea. Situação natural de envelhecimento do organismo, que se inicia em média, na terceira década de vida.
A osteopenia não tem "cura", porém existem formas de retardar o seu início e sua evolução. Se não for tratada, a osteopenia evolui mais rapidamente para a osteoporose, que caracteriza-se pela perda de massa óssea acentuada, aumentando os risco de fraturas.
Esta condição não causa sintomas, por isso, a única forma de detectar o problema é através do exame de densitometria óssea, que mede a densidade do osso.
Pode acometer tanto homens quanto mulheres, embora as mulheres sejam acometidas com mais frequência, especialmente após os 50 anos de idade, devido a queda de estrogênio no período de menopausa, já que este hormônio é responsável também pela absorção de cálcio no tecido ósseo. A baixa produção do estrógeno favorece a perda de massa óssea e dificulta a formação de células novas, ocasionando a osteopenia e osteoporose.
Nos homens, a osteopenia se apresenta com maior frequência após os 60 ou 70 anos de idade, quando se inicia a redução da testosterona.
A densitometria óssea é indicada de acordo com base em alguns critérios, como, menopausa, história de fraturas prévias, história familiar, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, entre outros.
Uma vez detectada, a osteopenia pode ser tratada e estabilizada através de hábitos de vida saudáveis, como atividade física regular, principalmente musculação, alimentação saudável e exposição solar, para manter as concentrações de vitaminas e minerais adequados no sangue.
O diagnóstico da osteopenia é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista.
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"Cobreiro" ou "zona" é o nome popular do Herpes Zoster, uma doença causada pela reativação do vírus da catapora (varicela). Os principais sintomas do cobreiro são a dor e o aparecimento de bolhas pequenas e avermelhadas agrupadas em trajeto linear, seguindo trajeto de um nervo, em uma área específica da pele.
Pessoas que tiveram catapora na infância, mesmo depois de curadas, continuam com o vírus "adormecido" no organismo. Quando o vírus é "reativado", ele migra seguindo o trajeto de um nervo periférico, até alcançar a pele, onde irá se manifestar.
É mais comum em idosos e indivíduos com baixa imunidade devido a doenças autoimunes, uso crônico de medicamentos imunossupressores, portadores de AIDS ou câncer, embora outros fatores possam da mesma forma reativar o vírus, tais como:
- Estresse emocional importante;
- Trauma local;
- Sinusite frontal;
- Doenças crônicas, diabetes e outras situações que possam comprometer o sistema imunológico;
- Uso prolongado de corticoides;
- Quimioterapia e radioterapia.
Os idosos apresentam uma diminuição da imunidade ao vírus, daí a maior ocorrência de cobreiro a partir dos 60 anos de idade.
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Quais os Sintomas do Cobreiro?- Dor e/ou queimação, que geralmente surgem antes das lesões e podem durar semanas ou meses após o desaparecimento das lesões. A dor é de intensidade variável, podendo ir desde uma sensação dolorosa a uma dor intensa e lancinante;
- 2 a 7 dias antes da eclosão das lesões é comum haver dormência, formigamento, coceira ou ardor na área afetada, além de febre, mal-estar e dor de cabeça;
- Surgem então manchas avermelhadas que evoluem para pequenas bolhas ou vesículas contendo um líquido claro, localizadas e reunidas em faixa numa área específica da pele;
- As erupções cutâneas costumam ser do mesmo lado do corpo e acometem principalmente o tronco, embora possam atingir também a face ou os membros.
Caso as lesões apareçam na face, acometendo nariz e olhos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente para evitar complicações como cegueira ou meningite.
O tratamento do cobreiro é realizado pelo médico infectologista ou neurologista, sobretudo através da administração de medicamentos antivirais e analgésicos. A prevenção é feita através de vacina.
Veja também: Cobreiro é contagioso?
As pomadas mais usadas são as pomadas com corticoides, as pomadas antialérgicas e aquelas com substâncias naturais, que acalmam a pele, como a cânfora e a calamina.
A pomada de corticoides têm uma resposta mais rápida e eficaz, mas não deve ser usada em grande quantidade ou por mais de 5 dias consecutivos, devido aos efeitos colaterais da medicação.
Por isso, quando são muitas picadas ou para pessoas que têm frequentemente esse problema, o recomendado é optar por pomadas antialérgicas ou naturais. No entanto, se houver sinais de infecção, como vermelhidão, calor local, dor ou secreção amarelada, a melhor opção são as pomadas com antibióticos.
Na dúvida, converse com o seu médico de família ou dermatologista.
Pomadas | Como usar |
Corticoide: Cutisone®, Topison®, Advantan®, Benevat®, Betaderm® e Betnovate® |
Aplicar pequena camada, uma a 2 vezes ao dia, por 5 dias. |
Antialérgico: Andontol®, Caladryl®, Polaramine®, Fenergan® |
Aplicar pequena camada, 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 7 dias. |
Naturais: Minancora® e Fisiogel® |
Aplicar pequena camada, 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 7 dias. |
Antibiótico: Bactroban®, Verutex®, Nadiclox®, (Mupirocina ou Ácido fusídico) |
Aplicar pequena camada, uma a 2 vezes ao dia, por 4 a 5 dias consecutivos. |
Outras substâncias antibióticas tópicas, a princípio, não são indicadas para feridas infectadas, devido o risco de aumentar a ferida.
O antibiótico, mesmo em pomada, precisa de receita controlada para compra, por isso se houver sinais de infecção, procure o quanto antes um médico de família ou dermatologista para avaliação e prescrição da receita.
O que fazer no caso de uma picada de inseto- Colocar gelo no local
- Limpar a ferida
- Aplicar pomada
Nunca aplicar pomada na mão de uma criança. A criança pode coçar os olhos ou levar a mão à boca enquanto espalha o produto e com isso apresentar sinais de intoxicação. Nenhuma pomada deve ser ingerida.
Qual remédio usar para picada de insetos?No caso de feridas grandes ou com coceira intensa, o tratamento pode incluir medicamentos orais, sendo os mais usados: Hixizine®, Polaramine®comprimido ou solução, Allegra® e Loratadina®.
Com evitar a picada de inseto?As medidas mais indicadas são o uso regular de: tela (mosquiteiro), repelentes e roupas adequadas quando estiver em ambientes ao ar livre, principalmente região tropical e estações do ano mais quentes.
Evitar o uso de desodorantes, perfumes e cremes perfumados e horários de maior atividade de insetos, como o nascer e o pôr do sol, também são medidas eficazes contra picadas.
Se mantiver placas, coceira ou sinal de infecção nas feridas (vermelhidão, dor ou secreção amarelada), procure rapidamente um serviço médico. A infecção é uma complicação das feridas de picadas de insetos, que deve ser tratada com antibióticos.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
Picada de borrachudo é perigosa?
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Como devo tratar uma picada de aranha? Quais os sintomas e mordidas perigosas?
Percevejo: o que fazer em caso de picada e como prevenir?
Referência:
SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) - Departamento Científico de Dermatologia. Dez, 2016.
FIOCRUZ - Ministério da Saúde do Brasil.
Moleira baixa no bebê pode ser sinal de desidratação. Em sendo desidratação, pode ser classificada em moderada, quando pouco profunda, e grave quando muito profunda, mais trata-se de um critério que o médico ou profissional de saúde estará habilitado a definir.
Nesses casos, além da moleira baixa, o bebê também irá apresentar outros sinais e sintomas, que podem variar conforme o grau de desidratação, tais como: agitação ou prostração, muita sede, dificuldade de dormir, chorar pouco ou gemidos, boca muito seca, olhos fundos, mãos e pés frios, elasticidade da pele diminuída, ausência de lágrimas ao chorar.
A desidratação em bebês pode ser causada por diarreia, vômitos ou falta de ingestão de leite ou líquidos. Nos bebês que ainda mamam, uma desidratação desproporcional a um quadro de diarreia e que não é possível corrigir com o tratamento habitual pode ser indício de diabetes.
A desidratação é uma complicação séria, que principalmente para os bebês pode causar importante prejuízo no desenvolvimento, disfunção orgânica e sem os devidos cuidados pode levar a morte. Portanto, em caso de moleira baixa, o bebê deve ser visto imediatamente por um médico pediatra.
Leia também: Moleira alta no bebê: o que pode ser?
Precisa procurar um neurologista ou otorrinolaringologista, mas seus sintomas parecem estar relacionados com sintomas do "labirinto", mas só um médico vai te dar essa certeza.
Saiba mais sobre esse sintoma no artigo: Sinto estalos em minha cabeça, como estalar de dedos. O que pode ser?