Perguntar
Fechar
Qual é o tratamento para uretrite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da uretrite, após confirmada, deve ser iniciado com antibioticoterapia oral, e juntamente ao tratamento, colher material para cultura e antibiograma.

Uma vez que seja identificado o micro-organismo infeccioso causador da uretrite, através da cultura, seja ele bactéria, vírus, fungo ou protozoário, deve ser revisto o tratamento iniciado, para ajustes de medicação.

Entretanto, a maioria dos serviços concorda que o início do tratamento não deve ser postergado, aguardando o resultado do exame de cultura, devido aos riscos de complicação da infecção.

A escolha do antibiótico se baseia nos fatores de risco e características do/a paciente.

Além dos antibióticos, podem estar indicados também medicamentos antivirais ou antifúngicos, no caso da infecção ser causada pode vírus ou fungos, respectivamente.

Os parceiros ou parceiras que tiveram contato íntimo com a pessoa infectada nos últimos 60 dias também devem ser avaliados e receber tratamento. Enquanto o tratamento da uretrite não estiver concluído, o indivíduo infectado continua a transmitir doença.

O tratamento da uretrite tem como objetivos aliviar os sintomas e prevenir complicações na pessoa infectada e no parceiro.

Sem tratamento, a uretrite pode causar dor e inchaço nas articulações, infecção nos olhos, cistite (infecção na bexiga), pielonefrite (quando a infecção acomete os rins), sepse e infertilidade em homens e mulheres.

Para os homens podem surgir ainda complicações como infecção no testículo e na próstata, além de estreitamento da uretra pela formação de cicatriz nas infecções mais graves.

Já as mulheres que não recebem tratamento ou tratam a uretrite de forma inadequada, podem desenvolver ainda cervicite e doença inflamatória pélvica.

Com o tratamento adequado, a uretrite normalmente fica completamente curada e não causa nenhuma complicação.

O médico urologista é o especialista indicado para tratar as uretrites.

Saiba mais em:

Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?

O que pode causar uretrite?

Dor na uretra: O que pode ser e o que fazer?

Loratadina: para que serve, quem deve tomar e como tomar
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Loratadina® é um anti-histamínico, indicado para o alívio dos sintomas de alergias, principalmente nos casos de alergia de pele e respiratória, como a rinite alérgica e congestão nasal.

A medicação pode ser comprada sem receita, porém algumas apresentações vêm associadas a outra substância, como, por exemplo, a pseudoefedrina no Claritin D®, a qual possui contraindicações absolutas.

Por isso antes de tomar um antialérgico, converse com o seu médico, informe os seus sintomas e todas as medicações que faz uso, para evitar uma interação medicamentosa e efeitos colaterais indesejados.

A loratadina® não possui corticoide e não tem como efeito colateral, o aumento de peso.

Para que serve?

A medicação é indicada para reações alérgicas, reduzindo os seguintes sintomas:

  • Coceira no nariz,
  • Tosse seca,
  • Espirros,
  • Coriza, congestão nasal,
  • Lacrimejamento e
  • Alergias de pele em geral.
Como tomar Loratadina®?

O medicamento pode ser encontrado em comprimidos e na forma de xarope, sempre uma vez ao dia, nas doses prescritas pelo médico.

A dosagem varia de acordo com a idade, peso e condições de saúde de cada pessoa.

Loratadina provoca sono?

Na maioria das vezes não provoca sono, porque a sua composição praticamente não age no sistema nervoso central. No entanto, devido à ação anti-histamínica, algumas pessoas podem referir uma discreta sonolência.

A idade, quantidade de medicamentos que faz uso e hábitos de vida, interferem nessa resposta.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns são de boca seca, náuseas, vômitos, cansaço, sensação de agitação e dor de estômago.

Contraindicações
  • Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de Loratadina®;
  • Pessoas com asma ou bronquite;
  • Pessoas com problemas nos rins ou fígado;
  • Crianças menores de 12 anos;
  • Mulheres grávidas ou amamentando.

Não utilize qualquer medicamento sem orientação médica.

No caso de palpitação, dor de cabeça intensa e desorientação, pare a medicação e procure imediatamente uma emergência!

Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Meus olhos estão amarelos e a urina está escura, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Olhos amarelos e urina escura podem ser sintomas de doença no fígado ou na vesícula biliar, as mais comuns são: Hepatite A, B, C, Hepatite autoimune e coledocolitíase (pedra na vesícula).

Apesar das hepatites apresentarem causas distintas, os sintomas são semelhantes e incluem:

  • Olhos e pele amarelados (icterícia);
  • Urina escura;
  • Dor de cabeça e no corpo;
  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Aumento do abdômen, por acúmulo de líquido;
  • Febre;
  • Fezes claras.

Vale lembrar que a hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda. 

Hepatite é uma inflamação do fígado causada por vírus (hepatites virais), bactérias, medicamentos, drogas ou álcool. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B, C, embora existam também hepatites causadas pelos vírus D, E, G.

Uma outra condição que pode deixar os olhos amarelos e a urina escura é a coledocolitíase (cálculo no principal canal biliar). Trata-se de um cálculo ("pedra") que sai da vesícula e aloja-se no principal canal (colédoco) que leva a bile ao intestino.

Além de olhos amarelos e urina escura, os sintomas incluem também:

  • Dores abdominais;
  • Cólicas, náuseas, vômitos e mal-estar;
  • Fezes claras;
  • Pode haver também febre com calafrios.

Seja qual for a causa dos olhos amarelos e da urina escura, é muito provável que você esteja com algum problema relacionado com o fígado ou vesícula, e precisa ser visto com urgência por um médico, de preferência um gastroenterologista ou hepatologista.

Saiba mais em: Urina escura: o que pode ser?

É normal ter corrimento amarelo com mau cheiro?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Não é "Normal" ter corrimento com mau cheiro, esse sintoma geralmente indica presença de uma infecção vaginal. Mas pode ainda representar um sintoma inicial de outras doenças, como:

  • Gonorreia
  • Sífilis
  • Clamídia
  • Tricomoníase
  • Câncer (embora mais raro), entre outras.
Pode ser uma doença sexualmente transmissível?

Pode sim. A infecção vaginal, ou vaginose bacteriana, não é considerada uma doença sexualmente transmissível, porque na maioria das vezes a bactéria causadora da infecção, é uma bactéria natural da flora vaginal.

Contudo, existem diversas doenças sexualmente transmissíveis que também causam esses sintomas, com corrimento amarelado e de odor desagradável, por isso devem ser investigadas, como a clamídia, a gonorreia e sífilis.

Pode ser algo muito grave?

Apenas com esse relato do corrimento não é possível afirmar ou descartar se pode ser algo grave. O câncer de vagina é um tumor menos comum, mas que pode se apresentar inicialmente apenas com corrimento. A sua apresentação típica é de corrimento com presença de sangue e massa palpável, porém é fundamental que seja da mesma forma, investigado.

O mais importante ressaltar é que não é normal, e que qualquer patologia, sempre que diagnosticada precocemente, oferece um tratamento mais rápido e mais eficaz.

Por isso não perca tempo, agende uma consulta com médico/a clínico/a geral, médico/a da família ou ginecologista para devida avaliação e tratamento.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos abaixo:

Homem com HPV pode ter filhos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Homem com HPV pode ter filhos. O vírus HPV não é transmitido de pai para filhos e também não afeta a fertilidade masculina. Por isso, pessoas infectadas pelo vírus podem ter filhos normalmente.  

No caso dos homens, as verrugas anogenitais (ânus e pênis) são os principais sintomas do HPV. No caso das mulheres, as verrugas podem aparecer na vagina e colo do útero, podendo causar câncer de colo uterino.

O HPV é um vírus facilmente transmitido, sendo a via sexual o seu principal meio de transmissão. Quanto maior o número de parceiras ou parceiros, maiores são os riscos de contágio.

Quais os sintomas do HPV no homem?

No homem, o HPV se manifesta na forma de verrugas genitais fixas ou moles, lisas ou rugosas. Aparecem principalmente na glande ("cabeça" do pênis) e no prepúcio (pele que recobre a glande), podendo surgir ainda no saco escrotal, na região posterior do pênis, na região anal e na uretra (canal da urina).

O HPV é mais comum em homens que não fizeram a cirurgia de fimose, ou seja, que têm a glande recoberta pela pele.

O tamanho das lesões varia entre 3 e 5 milímetros de diâmetro e tendem a aparecer em grupos de 3 ou 4 verrugas, geralmente com aspecto de couve-flor.

Veja também: Como é feito o diagnóstico do HPV?

Assim como na mulher o HPV está muito associado ao câncer de colo de útero, no homem, o HPV está presente em praticamente 70% dos casos de câncer de pênis

Grande parte dos homens com HPV não manifesta sintomas, sendo assim difícil de identificar a doença apenas pela observação. O diagnóstico nesses casos é feito por meio de uma peniscopia, um exame que permite identificar a presença de lesões microscópicas que denunciam a presença do vírus.

Como ocorre a transmissão do HPV no homem?

 A transmissão do HPV no homem ocorre pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada de outra pessoa. Não é necessário haver penetração para que o HPV seja transmitido. Basta manipular o local afetado para poder contrair o vírus.

Além disso, apesar do uso de preservativo ser indicado para prevenir todas as formas de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive o HPV, a transmissão pode ocorrer, uma vez que existem partes da pele que não ficam totalmente protegidas com a camisinha, podendo haver contado com a lesão nessas áreas.

Uma possibilidade de prevenção ao vírus HPV recentemente ofertada é a vacina que pode proteger contra os principais tipos de HPV associados ao câncer e às verrugas genitais.

Leia também: Quem tem HPV pode doar sangue?

Como tratar HPV no homem?

Não existe um medicamento ou tratamento capaz de curar definitivamente o HPV, seja no homem ou na mulher. Mesmo após a remoção das verrugas, elas reaparecem em até 25% dos casos. 

O tratamento para HPV inclui o uso de medicamentos aplicados diretamente no local, sobretudo à base de ácidos, além de procedimentos cirúrgicos para destruir ou retirar as verrugas.

Homens com HPV devem procurar um urologista, médico/a de família, dermatologista ou infectologista para receber uma avaliação e iniciar o tratamento adequado.

Saiba mais em:

Como tomar a vacina contra HPV?

HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do útero?

HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?

Prisão de ventre pode ser câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, prisão de ventre pode ser um sintoma de câncer de intestino. Nesses casos, a constipação intestinal pode se alternar com diarreia e a pessoa pode apresentar também anemia, fraqueza, cólicas, perda de peso, sangue ou muco nas fezes, perda de apetite, dor no estômago, entre outros sintomas.

Contudo, vale frisar que existem diversas causas para a prisão de ventre, sendo a baixa ingestão de fibras e água uma das principais. Outras doenças do aparelho digestivo e o uso de alguns medicamentos também podem prender o intestino.

No caso do câncer de cólon, a prisão de ventre e outros sinais e sintomas geralmente só se manifestam quando a doença está avançada, já que o câncer de intestino não costuma causar sintomas na fase inicial. Além disso, a alteração dos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia) nesses casos não está associada à alimentação.

Veja também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?

Os fatores de risco para desenvolver câncer de intestino incluem idade acima de 50 anos, alimentação pobre em fibras e rica em gorduras, excesso de peso, sedentarismo, tabagismo e história de câncer ou pólipos intestinais na família.

O diagnóstico do câncer de intestino é feito através de colonoscopia. Se for detectada no início, a doença pode ter cura, daí ser muito importante ter atenção aos sinais e sintomas.

Leia também: Colonoscopia pode detectar câncer de intestino?

Em caso de prisão de ventre (menos de 3 evacuações por semana) ou diarreia acompanhados de algum dos sintomas apresentados, procure um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para uma avaliação.

Saiba mais em:

O que fazer se ficar mais de uma semana sem evacuar?

Quais são os sintomas de prisão de ventre?

Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?

Urticária tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos. 

Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.

São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.

Tratamento da urticária aguda

O tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.

Tratamento da urticária crônica

O tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.

1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;

2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.

Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.

3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica: 

  • Remover a causa da alergia, quando detectada;
  • Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
  • Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
  • Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
  • Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
O que é urticária e quais são os sintomas?

A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.

As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.

Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.

Urticária

Nos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.

Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.

Quais são as causas da urticária?

A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes. 

A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.

Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele. 

A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.

Fiz uma tomografia de crânio e apareceu uma lesão. O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A única forma de ter certeza sobre a natureza dessa lesão, é com a ressecção da lesão ou parte dela, para fazer um exame do próprio tecido. Entretanto nem sempre essa é a melhor opção, ou está indicado imediatamente.  

Com a evolução da medicina e principalmente das imagens que dispomos hoje, muitas vezes não é necessária uma cirurgia aberta de crânio para definir uma lesão, porque os exames são capazes de avaliação detalhada. 

O granuloma eosinófilo é uma lesão óssea, benigna, que raramente atinge o cérebro, quando encontrada no crânio, de origem desconhecida e muitas vezes chega a cura de forma espontânea. Um dos motivos de não se indicar a cirurgia imediatamente.

Contudo, nos casos sintomáticos, quando há queixas de dor, edema ou sinais de crescimento da lesão, o tratamento está indicado. Os tratamentos indicados atualmente são a administração de corticoides, cirurgia, radio ou quimioterapia, dependendo de cada caso. 

Os cistos dermoides no crânio são raros e costumam surgir por volta dos 22 anos de idade. Apesar de ter um crescimento extremamente lento, o seu conteúdo pode alcançar a meninge, provocando meningite química. O tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover o cisto dermoide. Se não for completamente retirado, o cisto tende a surgir novamente.

Já os cistos epidermoides cranianos são mais comuns que os dermoides. Na maioria dos casos o cisto é detectado entre os 50 e 60 anos. Se não forem completamente removidos também tendem a voltar e raramente evoluem para câncer (carcinoma).

Portanto o tratamento vai variar de acordo com cada caso. Nas lesões pequenas, sem sintomas, com características típicas de benignidade, está correto e comprovado o tratamento conservador, com novo exame após um ano.

Nos casos de lesão grande, ou que causem dor, edema, ou ainda que os exames não sejam muito esclarecedores, provavelmente será indicado cirurgia para ressecção e melhor avaliação da lesão. 

O diagnóstico só poderá ser feito pelo médico neurologista ou neurocirurgião, responsáveis também por definir junto ao paciente a melhor conduta.

Leia também:

Tomografia de crânio: como é feita e para que serve?

Quais são os sintomas de tumor no cérebro?

O que fazer em caso de derrame articular?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

O derrame articular deve ser tratado conforme a sua causa, por isso, inicialmente deve ser identificada a origem deste problema. O derrame articular ocorre devido à um acúmulo de líquido na articulação, também conhecida como junta. Esse acúmulo é provocado por uma inflamação em alguma estrutura da articulação e pode ter várias causas como o trauma provocado por atividades físicas e ferimentos,  doenças como gota, artrites, artroses, lúpus eritematoso sistêmico e neuroartropatia crônica, sendo que nesses casos o derrame articular está acompanhado de outros sinais e sintomas e pode afetar mais de uma articulação.

Dependendo da sua causa e localização o tratamento a ser realizado pode incluir anti-inflamatórios, antibióticos, retirada do líquido intra-articular por meio de uma agulha para aspiração (drenagem), repouso, redução de peso, tratamento da doença causadora da inflamação e tratamento cirúrgico.

O ortopedista ou o reumatologista podem realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas das articulações.

Depois de passar muita raiva em uma discussão senti dor no pé, na barriga e enjoo, é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. É normal sentir enjoo, dores ou mal-estar após episódio de estresse. Isso também acontece quando passamos por situações de medo, angústia ou ansiedade.

Os sintomas que ocorrem após a raiva, irritabilidade ou estresse, são respostas do nosso corpo quando entende que estamos em situação de "perigo". Portanto, como forma de defesa, o nosso organismo aumenta a liberação de adrenalina e neurotransmissores, acelerando o metabolismo, o que nos permite, por exemplo, sair correndo ou emitir um grito, quando é preciso.

No entanto, também são responsáveis por outras sensações desagradáveis, como:

  • Agitação;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Transpiração excessiva;
  • Esquecimentos;
  • Coceira, lesões de pele, vermelhidão;
  • Aumento de pressão arterial ou glicose;
  • Dor no peito;
  • "Bolo na garganta";
  • Enjoo (náuseas) e vômitos.

Contudo, se a pessoa sair da situação e o organismo se equilibrar, os sintomas desaparecem espontaneamente, o que não causa preocupação, apenas confirma reação normal do organismo.

O estresse é um diagnóstico de exclusão, ou seja, todas as doenças que causam risco de vida devem ser descartadas antes de confirmar esse diagnóstico, inclusive porque o estresse interfere diretamente e descompensa muitas doenças, como a hipertensão e o diabetes.

Por isso, se mesmo após término o da situação, os sintomas permanecerem, é importante procurar atendimento médico de emergência, para uma avaliação adequada.

Cólica na gravidez após nervoso é normal?

Não é normal, mas pode ocorrer.

Na verdade, a dor no pé da barriga, ou cólicas após passar por situações de raiva, estresse e "nervoso", contrai a musculatura e com isso pode causar os sintomas de dor. No entanto, existem outras causas que devem ser analisadas e podem interferir na evoluação normal da gravidez.

Sendo assim, na presença de dor e cólicas durante a gestação, é importante sempre informar oa seu médico, assim como sangramentos, para uma avaliação individualizada.

Entenda melhor as causas de dor no pé da barriga em grávidas, no seguinte artigo: Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?

Pode lhe interessar também:

Estou com medo de ter pego HIV?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A única forma de saber se pegou a doença é realizando os exames de sangue específicos para pesquisa do vírus, o teste para HIV. Assim como pesquisar outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).

O quanto antes identificar essas doenças, maior a chance de evitar a sua evolução e complicações conhecidas. Embora não haja cura para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, existem tratamentos eficazes, principalmente se começar a tratar de forma precoce. Por isso é preciso não ter medo de realizar o teste.

Além disso, mesmo que o teste seja negativo, é importante que o exame seja repetido após 6 meses, para confirmar. No início da infecção pode não haver resposta imunológica suficiente para ser detectada no exame.

Os sinais e sintomas de contaminação são semelhantes a uma virose, e pode ter início logo nos primeiros dias ou anos depois, varia de pessoa para pessoa. Existem casos que nunca apresentaram sintomas, e a doença é descoberta acidentalmente.

Entretanto, durante todo esse tempo, são transmissores do vírus HIV.

Sintomas iniciais de HIV

Os sintomas iniciais de contaminação pelo HIV são:

  • Febre (entre 38º e 40ºC),
  • Dor de cabeça,
  • Dores articulares,
  • Mal-estar,
  • Náuseas, vômitos,
  • Ínguas (aumento de gânglios, principalmente na região do pescoço),
  • Tosse,
  • Dor de garganta,
  • Falta de apetite,
  • Perda de peso e
  • Fraqueza ou fadiga, sem motivo aparente.

Com o passar dos anos portador da doença, começam a surgir sinais de baixa imunidade, como as infecções de repetição, meningite, tuberculose, candidíase e doenças típicas da AIDS (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência adquirida).

Qual é o tratamento para contaminação por HIV?

Apesar de não haver tratamento definitivo para o vírus HIV, existem diversos tratamentos eficazes atualmente, com objetivo de retardar a evolução da doença e/ou controlar os sintomas da AIDS, para os portadores do vírus.

Também existem tratamentos e cura para algumas das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), quando são diagnosticadas e tratadas de forma precoce.

Por isso procure um atendimento médico, converse sobre a sua situação, para possibilitar uma investigação completa e tratamento adequado.

Saiba mais sobre esse tema nos artigos abaixo:

Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?

Como é feito o diagnóstico do HIV?

Como saber se tenho uma DST?

O que são flebólitos pélvicos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os flebólitos pélvicos são calcificações (áreas endurecidas) nos vasos sanguíneos da pelve, que são diagnosticadas por exames de imagem, como a tomografia.

Na maioria das vezes, os flebólitos não indicam nenhuma doença específica ou problema de maior gravidade e raramente causam sintomas. Por isso, normalmente não há necessidade de realizar nenhum tratamento específico. Algumas pessoas podem inclusive ter flebólitos desde o nascimento.

Algumas situações podem facilitar ao aparecimento de flebólitos são:

  • Diverticulite;
  • Má circulação venosa;
  • Malformação dos vasos.

Para mais informações e esclarecimentos sobre a presença de flebólitos no seu exame, consulte o seu médico de família ou clínico geral.

Referências:

Luk, A. C., Cleaveland, P., Olson, L., Neilson, D., & Srirangam, S. J. (2017). Pelvic Phlebolith: A Trivial Pursuit for the Urologist?. Journal of endourology, 31(4), 342–347. https://doi.org/10.1089/end.2016.0861