É possível sim. Apesar da Síndrome de ovário policístico (SOP) ser sabidamente uma causa comum de infertilidade, a mulher que mantém relações sem uso de contraceptivo também corre o risco de engravidar. Depende de muitas variáveis, uma dela é a relação de medicamentos que faz uso regular, como a metformina.
A SOP se caracteriza por irregularidade menstrual, sinais como obesidade leve, acne, hirsutismo (excesso de pelos grossos e escuros, em regiões mais comuns nos homens), além do aumento da resistência à insulina e exclusão de outras doenças. Como opções de tratamento, devido o aumento da resistência à insulina, um dos tratamentos habituais é o uso regular de metformina.
Entretanto a metformina, prescrita na intenção de auxiliar na redução do peso e na regularidade dos ciclos menstruais, possibilitando a ovulação, aumenta as chances de engravidar. Portanto, as mulheres que não desejam engravidar neste período, devem fazer uso de algum anticoncepcional.
No caso de suspeita de gravidez deve procurar atendimento de ginecologista/obstetra, o quanto antes, realizar testes de gravidez e seguir as orientações de acordo com o resultado encontrado.
Pode lhe interessar também:
Sim. Sempre que a medicação é interrompida, ou esquecida, e existe relação sem outro método contraceptivo corre o risco de engravidar.
A única forma de ter certeza se está grávida ou não, é aguardar pelo menos 8 dias após a relação e realizar um dos testes de gravidez, o teste de farmácia, no qual não precisa de pedido médico para obtê-lo, ou agendar uma consulta e solicitar o teste de sangue, com o devido pedido médico.
Algumas vezes, durante a consulta e exame clínico, o médico pode ser capaz de suspeitar da gestação, de qualquer forma deverá realizar um dos testes para essa constatação.
Por enquanto, o mais adequado é que interrompa a medicação até a consulta com médico/a, para descartar a gestação com certeza antes de retornar o anticoncepcional..
Saiba mais sobre o assunto nos links:
Nesse caso, se fez o uso correto do anticoncepcional no primeiro mês, sem esquecimentos, ou mudança de horário, estando apenas na semana entre as cartelas, é muito pouco provável que engravide, pois a eficácia do medicamento já está completa.
Os anticoncepcionais conferem eficácia de 96%, em média, a partir da primeira cartela. Durante o primeiro mês orienta-se o uso de outro contraceptivo em conjunto. Após o primeiro mês, sempre que fizer o uso de forma correta, com cuidado inclusive se fizer uso de outros medicamentos ou situações que possam interferir na sua ação do remédio, a mulher já está protegida em relação a gravidez.
O mais importante agora é que mantenha o uso do medicamento de forma correta. Inicie a segunda cartela na data estipulada, conforme orientação médica, para dar continuidade a sua proteção.
A grande maioria dos anticoncepcionais indica como intervalo entre as cartelas, o período de 7 (sete) dias, confirme com seu médico, de acordo com a sua medicação, o tempo que deve aguardar para iniciar a próxima cartela. Em alguns casos o médico orienta a emendar as cartelas.
Para mais esclarecimentos agende consulta com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Até 15 dias, pode ser considerado um atraso menstrual normal, inclusive a irregularidade menstrual é comum para a maioria das mulheres. No entanto, para aquelas que apresentam um ciclo regular, um atraso de 5 a 7 dias, já pode significar o primeiro sinal de uma gravidez ou de algum problema.
O ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias, com uma média de 28 dias. Nos casos de atrasos frequentes ou com sintomas associados, é importante procurar um ginecologista, para uma investigação clínica.
As causas mais comuns de atraso menstrual são a gravidez, estresse ou problemas endocrinológicos. Conheça um pouco mais sobre as principais causas de menstruação atrasada:
1. Gravidez (primeira causa a ser excluída)A gravidez é sempre a primeira causa a ser excluída, porque estando gestante, é preciso ter cuidado com alimentação, uso de medicamentos e hábitos de vida. Além de ser recomendado iniciar o quanto antes o acompanhamento pré-natal.
Na gravidez é comum o atraso vir associado a náuseas e vômitos matinais, sonolência, maior sensibilidade nas mamas e a história de relações sem proteção contraceptiva.
2. AmamentaçãoDurante esse período, as alterações hormonais resultam em atraso menstrual ou irregularidade menstrual, o que não quer dizer que está protegida contra uma nova gravidez nesse período.
Para evitar uma nova gestação, a mulher deve se proteger com uso de camisinha ou mini pilulas, de acordo com a orientação do ginecologista.
3. Uso de anticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais hormonais tem como efeito colateral esperado a redução do volume de sangue durante a menstruação e, por vezes, ausência da menstruação (atraso).
Isso ocorre pela ação dos hormônios na parede do útero, que impedem a proliferação celular do endométrio. Interrompendo o uso da medicação, a menstruação deverá regularizar em poucos meses.
4. Menarca ou menopausaA primeira menstruação (menarca) ou próximo à falência ovariana (menopausa), as oscilações hormonais causam irregularidades ou atraso menstrual.
5. Estresse e ansiedadeO estresse, a ansiedade e outros transtornos de humor, interferem diretamente na produção de hormônios, com isso podem descontrolar o ciclo menstrual da mulher. A ausência ou atraso da menstruação, é um do sinais frequentes dessa situação.
6. Sobrepeso, obesidade ou magreza extremaO aumento de peso aumenta a produção de estrogênio, hormônio que participa da proliferação da parede do útero, por isso pode estar associado a alterações nas características menstruais. Da mesma forma, a magreza em excesso, pela falta de estrogênio, interfere também nos ciclos menstruais.
7. Exercícios físicos extenuantesO excesso de atividades físicas é responsável pela redução da liberação de hormônios, LH e FSH, que estimulam o ciclo menstrual, com isso, é comum atletas mulheres apresentarem ausência de menstruação e posteriormente, alguns casos de dificuldade para engravidar.
8. Síndrome dos ovários policísticosDoença endocrinológica bastante comum entre as mulheres, apresenta como sintomas: alterações nos ciclos menstruais, infertilidade, acne, aumento de peso, queda de cabelo, alterações na glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
9. Uso de medicamentosCertos medicamentos, como antibióticos, corticoide e antidepressivos, podem interferir na produção hormonal, causando atraso menstrual ou irregularidade da menstruação.
10. Doenças da tireoideAs doenças da tireoide estão associadas a quadro de atraso menstrual, especialmente o hipotireoidismo.
O que fazer no caso de atraso menstrual?O tratamento depende exclusivamente da causa desse atraso.
Na gravidez é preciso iniciar o acompanhamento pré-natal no serviço de saúde próximo a sua residência, e não usar medicamentos antes de receber todas as orientações.
Mulheres que fazem atividade física de alto rendimento ou de forma exagerada, com ou sem uso de suplementos para melhorar o seu desempenho, se recomenda procurar um acompanhamento médico, com médico do esporte ou nutrólogo, para receber as orientações adequadas, manter a sua atividade, porém sem causar prejuízos a sua saúde.
Nas situações de doenças endocrinológicas, como problemas na tireoide ou ovários policísticos, o médico endocrinologista é o responsável por iniciar o tratamento e acompanhamento adequados.
Quando devo me preocupar com a menstruação atrasada?Alguns sintomas, associados a menstruação atrasada, são sinais considerados de alerta, por isso, se perceber algum desses sinais, procure imediatamente atendimento médico. São eles:
- Febre (temperatura acima de 38 graus),
- Cólica intensa,
- Corrimento vaginal (amarelado, com mau cheiro e coceira) e
- Dor ou ardência ao urinar.
Pode lhe interessar também:
Posso estar grávida com 5 dias de atraso da menstruação?
Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Referência:
- FIGO -International Federation of Gynecology and Obstetrics.
- Corrine K Welt,, et al.; Evaluation and management of secondary amenorrhea. UpToDate: Jun 28, 2020.
- Malcolm G. Munro, et al. The two FIGO systems for normal and abnormal uterine. Int J Gynecol Obstet 2018; 143: 393–408.
Durante a gravidez o corpo da mulher sofre diversas transformações e adaptações que provocam alguns sinais e sintomas comuns a este período, e que não são naturais do organismo da mulher. Especialmente no início da gestação.
Conheça um pouco mais sobre os principais sintomas da gravidez.
1. CólicaÉ um sinal bem precoce de gravidez. Parece uma cólica leve que acontece na menstruação. Nem todas as mulheres sentem esta cólica no início da gestação.
2. Sangramento em pequena quantidadeNo início da gravidez a mulher pode apresentar um pequeno sangramento semelhante à borra de café ou de uma cor rosa-claro. Este sangramento dura, na maioria das vezes, de um a 3 dias e corresponde à implantação do óvulo fecundado na parede do útero.
3. Enjoo, náusea e vômitoSintomas frequentes no início da gravidez. Ocorrem com mais frequência no período da manhã, ao acordar. Para aliviar estes sintomas pode-se tomar água gelada com algumas gotas de limão.
4. Atraso menstrualO atraso menstrual é um sinal muito sugestivo de gravidez. É importante que a mulher conheça o seu ciclo menstrual para identificar este atraso. Uma dica é anotar todos os meses o primeiro dia de menstruação e o último dia do ciclo. Entretanto, o estresse, uso de medicamentos ou situações de saúde podem alterar o ciclo e atrasar a menstruação sem a presença de gravidez.
Leia mais: Quantos dias tem um ciclo menstrual normal?
5. CansaçoO cansaço não é tão inicial quanto os sintomas anteriores, mas junto com o aumento da sensação de sono são sinais frequentes nos primeiros meses de gestação.
6. Alterações de humorSão semelhantes às alterações de humor que ocorrem durante a tensão pré-menstrual, porém um pouco aumentadas. Estas variações de humor ocorrem devido ao elevado nível de progesterona na corrente sanguínea. Este hormônio é importante para a manutenção da gravidez nos 3 primeiros meses.
7. Aumento da sensibilidade e do tamanho dos seiosOs seios ficam maiores e mais sensíveis devido ao aumento da circulação sanguínea neste local. Estas transformações são um preparo para fase de amamentação.
Outras dicas- Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas, não faz uso regular de métodos contraceptivos e apresenta os sintomas descritos acima, a gravidez é a primeira suspeita.
- É possível recorrer aos testes de urina disponíveis nas farmácias, hoje bastantes eficientes, ou fazer o exame de sangue (Beta HCG) para confirmar a gravidez.
Apesar de poder recorrer aos exames para confirmar a gravidez, é sempre importante consultar o ginecologista, médico de família ou clínico geral.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?
Para fazer o teste de gravidez a menstruação precisa estar atrasada?
A histerossalpingografia é feita mediante a injeção de um contraste no útero, que permite ao médico obter imagens do útero e das trompas através de um equipamento especial de raio-x, chamado fluoroscopia. O tempo de duração do procedimento é de cerca de 15 minutos.
Durante a histerossalpingografia, a paciente posiciona-se como se estivesse numa consulta ginecológica, de maneira que o médico possa alcançar o colo do útero e introduzir o aparelho que aplica o contraste.
O exame deve ser realizado após o início da menstruação, entre o 8º e o 11º dia do ciclo menstrual. Assim, é mais seguro garantir que a mulher não está grávida.
A histerossalpingografia é contraindicada no caso de suspeita de gravidez, uma vez que durante o exame são manipulados o útero e a cavidade uterina.
Como é o preparo para a histerossalpingografia?No dia anterior à realização da histerossalpingografia, a mulher não deve ter relações sexuais e precisa tomar 1 comprimido de laxante. A seguir, deve beber bastante líquido, de preferência suco de laranja e ameixa. A dieta no dia anterior é leve, sem carnes, massas e pães.
Histerossalpingografia dói?A histerossalpingografia provoca alguma dor e é comum a mulher sentir cólicas durante o procedimento. As dores e o desconforto são causados pela introdução dos instrumentos usados durante o exame e pela injeção do contraste. A própria manipulação do útero pode gerar contrações uterinas, causando cólicas.
Histerossalpingografia ajuda a engravidar?A histerossalpingografia não tem por finalidade ajudar a engravidar. O objetivo do exame é detectar alterações no útero ou nas trompas que possam dificultar a gravidez.
Porém, muitas mulheres fazem a histerossalpingografia com a esperança de que o exame pode desobstruir as trompas e aumentar as chances de gravidez.
De fato, há relatos de mulheres que conseguiram engravidar após a realização do exame devido à desobstrução das trompas. Isso pode ocorrer se a obstrução for simples.
Contudo, não se pode afirmar que a passagem do contraste pelas trompas provoque qualquer efeito capaz de corrigir o problema que esteja impedindo a passagem dos óvulos pelas mesmas. O contraste serve para identificar qualquer alteração que possa estar impedindo a gravidez, mas não ajuda a engravidar.
O que é a histerossalpingografia?A histerossalpingografia é um exame que serve para avaliar o útero e as trompas, que ligam os ovários ao útero e desempenham uma função fundamental na reprodução. Por isso, o exame é indicado sobretudo para mulheres que têm dificuldade de engravidar.
Durante a histerossalpingografia, são tiradas radiografias seguidas da pelve, que fornecem imagens do trajeto que o contraste percorre na cavidade uterina e nas trompas.
O contraste é um produto usado em vários tipos de exames e fornece uma imagem mais nítida, permitindo ao médico obter uma melhor análise das estruturas observadas.
Na histerossalpingografia, o contraste permite avaliar alterações no formato do útero e das trompas, além da presença de aderências, miomas, malformações uterinas, dilatações ou obstrução nas trompas ou no útero.
O risco de complicações na histerossalpingografia é muito baixo e o exame costuma ser bastante fiável.
O médico responsável pela realização da histerossalpingografia é o radiologista.
Não se preocupe, nada vai acontecer pelo uso dos comprimidos juntos, pois uma das opções de posologia é mesmo a tomada dos dois de uma só vez. Recomenda-se o uso de 01 comprimido a cada 12 horas, com intuito de reduzir a chance de efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais mais frequentes no uso de pílulas do dia seguinte são: náuseas, vômitos, tontura, cefaleia e irregularidade menstrual, embora a irregularidade seja um efeito mais raro.
Os vômitos podem também ser minimizados com o uso conjunto de antieméticos. Principalmente para mulheres com história de náuseas frequentes, pode ser uma boa indicação.
Alguns sintomas apresentados pelo uso da pílula do dia seguinte podem ser confundidos com os primeiros sintomas de uma gravidez, como as náuseas e vômitos. Na suspeita de gravidez procure um posto de saúde para realização de exames e avaliação médica.
Saiba mais no link: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Vale ressaltar que o mais importante é a tomada da medicação o mais breve possível, após a relação, o que foi feito com eficiência. Por isso dificilmente irá engravidar nesse momento.
Importante lembrar ainda, que a medicação protege a mulher apenas quanto ao risco de uma gravidez não planejada, porém não protege nenhum dos dois quanto a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, aconselhamos ao uso conjunto de contraceptivo de barreira, como a camisinha, por ser o único método comprovadamente eficaz contra a transmissão dessas doenças.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família, ou ginecologista.
pode lhe interessar também: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? e Como saber se tenho uma DST?
.
Poderia fazer o exame de gravidez já, mas há alguma chance dele apresentar um resultado falso negativo. O ideal é realizar o teste após 3 semanas da relação sexual desprotegida ou 21 dias após a tomada do contraceptivo de emergência.
É possível haver alguma modificação da data esperada da próxima menstruação após o uso do contraceptivo de emergência, a menstruação tanto pode atrasar-se, quanto pode adiantar e não necessariamente essas mudanças significam que a mulher esteja grávida, por isso o teste é recomendado após esse período de 3 semanas da relação sexual, ou após 1 semana de atraso menstrual.
Pode haver ainda algum sangramento inesperado ou irregular que não corresponde a gravidez após a pílula do dia seguinte, que também pode confundir em relação a menstruação ou gravidez.
A pílula do dia seguinte pode ser usada regularmente?É importante ressaltar que a pílula de emergência ou pílula do dia seguinte não é um método para se utilizar regularmente. O ideal é logo após a tomada da pílula do dia seguinte iniciar um método contraceptivo regular, seja através de contraceptivos orais, injetáveis, Diu ou outro, de modo a evitar a necessidade de repetir o uso do anticoncepcional de emergência.
Além disso, a pílula do dia seguinte é um método menos eficaz do que os outros métodos contraceptivos, as mulheres que usam a pílula do dia seguinte regularmente como forma de contracepção apresentam maior chance de engravidar do que aquelas que usam outro método anticoncepcional regularmente.
Pode-se engravidar logo após ter tomado a pílula do dia seguinte?As mulheres podem engravidar logo após a tomada do contraceptivo de emergência se voltar a ter uma relação sexual sem proteção. Isto porque, o efeito da pílula é sobre o risco de gravidez antes do seu uso e não depois, inclusive como o contraceptivo de emergência retarda a ovulação é possível que a mulher ovule alguns dias logo a seguir a tomada da pílula tendo o risco de engravidarem se voltarem a ter relação sem proteção.
Caso deseje iniciar um método contraceptivo regular consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. Inclusive a Ecografia (ou Ultrassonografia), é um dos exames utilizados para confirmar ou descartar a gravidez.
A ecografia é um exame de imagem, realizado por um médico capacitado, na maioria das vezes um radiologista, que pode ser utilizado para avaliar diversos sistemas. No caso de investigação de gestação, nas primeiras semanas. a via mais indicada é a via transvaginal.
Antes mesmo da ecografia, por ser um exame que leva mais tempo para ser agendado, você pode realizar um dos testes de urina na farmácia, pois estão disponíveis e possuem alta sensibilidade, ou seja, mais de 90% de confiabilidade, e não necessita de receita médica. Ou o teste de dosagem de Beta HCG no sangue, teste mais específico, porém este necessita de pedido médico, e agendar o quanto antes uma consulta médica com ginecologista / obstetra, para avaliação e orientação adequada.
Vale ressaltar que os sintomas de menstruação irregular, sonolência e aumento da frequência urinária podem ter outras causas que não só a gravidez, por isso é fundamental a consulta com médico especialista, visando iniciar além da investigação de gestação, um check-up completo, clínico e hormonal. A hipertensão, a diabetes e os distúrbios de tireoide por exemplo, podem inicialmente apresentar quadro clínico semelhante a esse.
Em casos de alteração no ciclo menstrual, um médico ginecologista / obstetra deve ser consultado.
Pode lhe interessar também:
Recomenda-se fazer o teste de gravidez pelo menos 1 semana após a concepção, o que pode equivaler a 1 ou 2 semanas de atraso menstrual.
Por isso, a mulher deve aguardar o atraso da menstruação para fazer o exame de detecção da gravidez.
Quando o teste de gravidez é feito antes desse período e há suspeita de gravidez, deve-se aguardar mais 1 semana para repetir o teste.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame.
Se após a repetição o teste continuar negativo e houver sintomas de gravidez, deve-se consultar o/a médico/a clínico geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação.
Uma imagem na ultrassonografia pélvica sugestiva de gravidez é bem provável que você esteja grávida.
O saco gestacional aparece após a 5ª semana de gravidez. Ou seja, com o atraso menstrual que você está, é possível ter sido detectado o saco gestacional, a primeira estrutura que aparece na ultrassonografia.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação.
O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.
O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.
Quais são os sintomas de gravidez?
Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Com esse resultado da ultrassonografia, seu atraso menstrual e os sintomas que você está sentindo, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação médica mais detalhada.
Leia também:
Sim, uma das principais causas da ausência da menstruação em mulheres sexualmente ativas em idade reprodutiva é a gravidez. Nesta situação um teste de gravidez pode ser realizado para descartar ou confirmar a hipótese de gestação, pode ser realizado tanto o teste de gravidez de farmácia, em que se dosa o hormônio beta-HCG na urina, ou o teste de sangue que dosa esse hormônio na corrente sanguínea.
Caso o teste de gravidez venha negativo será necessário investigar a causa da amenorreia, que é o nome dado a ausência da menstruação. Existem diversas doenças que podem levar a amenorreia, entre elas distúrbios tireoidianos, alterações da prolactina, síndrome dos ovários policístico, menopausa precoce, entre outras.
É válido lembrar que diversas situações relacionadas ao estilo de vida da mulher também podem interferir no seu ciclo menstrual, causando irregularidade menstrual como: excesso de atividade física, estresse, perda ou ganho de peso.
Leia mais em: O que é amenorreia e quais as suas causa?
Procure o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.