Sentir muita fome pode ser sinal de que você não está se alimentando de forma adequada ou pode estar com alguma alteração hormonal, algum transtorno alimentar ou psicológico. Além disso, gravidez e o uso de alguns medicamentos também provocam fome.
As principais causas de uma fome exagerada, são:
- Ficar muito tempo sem comer;
- Ter uma alimentação pobre em nutrientes ou calorias;
- Gravidez;
- TPM (tensão pré-menstrual);Distúrbios de humor, como: Estresse, ansiedade, depressão, nervosismo, frustrações;
- Transtorno alimentar como a Bulimia (transtorno que leva a pessoa a comer de forma exagerada e depois induzir vômito ou tomar laxantes para não engordar);
- Alguns medicamentos da classe dos anti-histamínicos, anticonvulsivantes e antidepressivos;
- Suplementos vitamínicos - principalmente com vitamina B e Zinco;
- Distúrbios endócrinos (Hipertireoidismo e Diabetes descompensado);
- Diabetes - deficiência de insulina, um hormônio que transporta o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia; sem medicamentos ou aplicações de insulina, o açúcar permanece na circulação sanguínea e as células do corpo "ficam famintas", o que faz o cérebro continuar a enviar o sinal de fome;
- Presença de Vermes - tanto podem aumentar como diminuir o apetite.
A fome física, o apetite propriamente dito, tem as seguintes características:
- Aumenta aos poucos;
- Surge mais de 3 horas depois da última refeição;
- Qualquer coisa serve para saciá-la;
- Desaparece quando a pessoa come o suficiente e causa satisfação.
Já a vontade de comer, a chamada "fome psicológica", caracteriza-se por:
- Surge de repente;
- É específica, a pessoa sente vontade de comer determinados alimentos;
- Ocorre a qualquer hora;
- Pode persistir, mesmo após a ingestão de bastante comida;
- A comida traz satisfação, mas logo a seguir vem um sentimento de culpa.
Caso você não consiga perceber exatamente a razão de sentir tanta fome, consulte um médico clínico geral, um médico de família ou um endocrinologista.
Quem tem diabetes deve evitar comer principalmente doces, sobremesas e qualquer tipo de alimento com grande quantidade de açúcar, além de alimentos gordurosos, farinha branca e bebidas alcoólicas.
Dentre os alimentos que devem ser evitados pelos diabéticos, estão:
- Açúcar: Açúcar comum, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel, rapadura, melado, bolos, balas, sorvetes, geleias, frutas cristalizadas, doce de leite, refrigerantes, sucos prontos ou artificiais, caldo de cana, goiabada, chocolates e todos os doces, sobremesas e alimentos preparados com açúcar.
- Gorduras saturadas: Carnes gordas de porco e de vaca, como bacon, toucinho, picanha, cupim e costela, embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto), pele de aves, frituras, leite de coco, manteiga, queijos amarelos, leite integral.
- Farinha branca: Pessoas com diabetes também devem evitar alimentos refinados ou preparados com farinha de trigo refinada, como arroz, pães e massas não integrais. Nesses casos, deve-se dar preferência à versão integral desses alimentos.
- Bebidas alcoólicas também são fortemente desaconselhadas, pois além de aumentar a glicose no sangue, interferem na ação da insulina, com risco de causar hipoglicemia reativa após o seu consumo.
Outros alimentos que quem tem diabetes deve ficar atento:Os adoçantes não-calóricos, como sucralose, sacarina, aspartame e stévia devem ser consumidos nas quantidades adequadas, ou seja, 1 sachê ou 3 a 5 gotas por copo. Os adoçantes calóricos, como o mel, devem ser usados com moderação e sempre respeitando as orientações do nutricionista.
Alimentos diet não precisam ser evitados, mas é preciso atenção quanto ao valor calórico real e nutricional dos mesmos. Apesar de não conter açúcar, os alimentos dietéticos podem ter muitas calorias devido à quantidade de gorduras e outros ingredientes.
Isso acontece, por exemplo, com chocolates, sorvetes, pães, macarrão e biscoitos que, mesmo na versão diet, possuem elevado teor calórico e devem ser evitados por quem tem diabetes.
Já a versão diet de gelatinas e refrigerantes têm praticamente zero de calorias e por isso podem ser consumidos sem tanta preocupação.
Os alimentos light não são isentos de açúcar. Eles têm apenas um menor valor calórico quando comparados com os alimentos convencionais.
Uma dieta para quem tem diabetes tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue dentro dos limites desejáveis. O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme o estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.
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O tratamento para recuperar a flora intestinal consiste em dieta personalizada, com alimentos que favoreçam a constituição da microbiota intestinal, além de produtos probióticos e prebióticos, que promovem o equilíbrio dos micro-organismos que habitam o intestino.
A alimentação para recuperar a flora intestinal deve ser individualizada, de acordo com a causa do problema, por um profissional da área, gastroenterologista, nutrólogo ou nutricionista.
Em geral, deve-se priorizar o consumo de grandes quantidades de cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, farinha de banana, arroz integral, alho, frutas, castanhas e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico).
Já as carnes vermelhas, leite e derivados, corantes, conservantes, alimentos gordurosos, ovos, soja, embutidos, açúcar branco e alimentos processados devem ser evitados.
Dependendo da causa da alteração da flora intestinal e da gravidade do problema, frutos do mar e alimentos com glúten também devem ficar excluídos da dieta, e muitas vezes são necessários medicamentos específicos para o tratamento.
Os produtos probióticos são aqueles que contêm micro-organismos vivos (Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus, Streptococcus) que melhoram a flora intestinal, tais como leites fermentados e alguns iogurtes.
Os probióticos inibem a colonização intestinal por bactérias que causam doenças. Os produtos com probióticos ajudam a diminuir os gases, melhoram o funcionamento do intestino e combatem casos de diarreia.
Já os prebióticos contêm ingredientes alimentares que não são digeridos e estimulam o crescimento de determinadas bactérias intestinais. Esses produtos contém carboidratos complexos resistentes aos sucos digestivos e que chegam por isso intactos ao intestino, onde são fermentados por certas bactérias.
Dessa forma, os prebióticos alteram favoravelmente a composição da flora intestinal, melhorando assim o trânsito intestinal e prevenindo diarreia e prisão de ventre.
As alterações da flora intestinal podem ter como causa diversas situações, como uso de antibióticos, uso de laxantes, infecções, estresse, dieta inadequada, intestino preso, entre outras. Os sintomas podem incluir mudanças no ritmo intestinal, gases, irritabilidade e fadiga.
O tratamento deve ser orientado por um médico gastroenterologista.
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Quem tem gastrite deve evitar comer chocolate pois o chocolate tem cafeína, que estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Porém, não é um alimento totalmente proibido para quem tem gastrite, pois depende da tolerância de cada pessoa.
De qualquer forma, o chocolate deve ser consumido com muita moderação. O ideal é evitar tudo o que possa piorar os sintomas da gastrite e ter sempre bom senso na hora de escolher os alimentos.
Além do chocolate outros alimentos precisam ser evitados por pessoas com gastrite, pois podem piorar os sintomas da doença, são eles:
- Alimentos gordurosos;
- Alimentos cítricos;
- Café;
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gasosas (refrigerantes, água gaseificada);
- Produtos de tomate (molhos e massas que contenham molhos de tomate).
Em muitos casos, os sintomas da gastrite podem ser eficazmente controlados se for adotada uma dieta adequada.
A gastrite causa sintomas como: sensação de azia e queimação, náusea ou dor de estômago, estufamento abdominal e perda de apetite.
Para maiores esclarecimentos sobre o que pode ou não comer em caso de gastrite, consulte o seu médico de família ou clínico geral.
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Todos menos os que não pode comer. Alimentos que causam aumento do ácido úrico: alimentos ricos em proteínas (carnes, leite e ovos) devem ser comidos em pequena quantidade e deve evitar comer alimentos ricos em gorduras e alimentos fritos (frango frito é o pior de todos.).
Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?
Os alimentos que ajudam a baixar o colesterol são aqueles ricos em fibras, pobres em gordura animal e também os que aumentam o colesterol HDL, também conhecido como bom colesterol.
As fibras são importantes para diminuir a absorção de gorduras pelo intestino, podendo reduzir o colesterol em até 15%. As gorduras de origem animal são fontes de colesterol, portanto devem ser evitadas. Já o colesterol HDL (bom colesterol) remove o excesso de colesterol ruim (LDL) do sangue, daí a importância de manter seus níveis mais elevados.
10 alimentos que auxiliam na redução do colesterol ruim1. AveiaContém fibras que ajudam a baixar o LDL (colesterol "ruim"). A aveia pode ser misturada com frutas, iogurte (desnatado) ou utilizada para fazer pães.
2. FrutasSão uma fonte natural de fibras e devem ser consumidas com casca, sempre que possível. Dentre as mais indicadas para baixar o colesterol estão a maçã, laranja, tangerina, goiaba, mamão, pêssego, pera e ameixa.
3. HortaliçasVerduras e legumes são alimentos que devem ser consumidos todos os dias por quem tem colesterol alto, por serem ricos em fibras.
4. LeguminosasFeijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha são excelentes fontes de fibras, devendo também fazer parte da dieta diária.
5. Sementes de LinhaçaSão sementes que possuem ômega 3 e 6, aumentando o HDL (colesterol "bom"). Importante que as sementes sejam trituradas no liquidificador antes de serem consumidas, para sua absorção no intestino.
6. Peixes gordosSardinha, atum, salmão, arenque, são chamados peixes "gordos", são ricos em ácidos graxos ômega 3, por isso elevam os níveis sanguíneos do colesterol bom. Devem ser consumidos no máximo 3x por semana. São excelentes fontes para redução de LDL e aumento de HDL.
7. Azeite de olivaPossui gorduras monoinsaturadas, que aumentam o colesterol bom (HDL). Lembrando que o azeite deve ser utilizado "cru", seja para temperar saladas ou diretamente sobre os alimentos depois de preparados. Frituras, mesmo feitas com azeite de oliva, são prejudiciais, pois elevam mais os níveis de colesterol ruim.
8. OleaginosasCastanhas, nozes, amêndoas, avelãs e pistache são fontes de gorduras vegetais insaturadas, ou seja, gorduras saudáveis que elevam o colesterol bom e ajudam a reduzir o ruim. Esses alimentos devem ser consumidos com moderação devido ao seu alto teor calórico.
9. SojaContém fitosterol e ácido linolênico, substâncias que podem baixar o colesterol. Uma das melhores formas de consumir soja e usufruir dos seus benefícios é através do consumo da proteína de soja.
10. AbacateTambém é fonte de gordura saudável, portanto aumentando o HDL e reduzindo o LDL. Por ser rico em gorduras, o abacate é bastante calórico e o seu consumo deve ser moderado.
Apesar desses alimentos auxiliarem no tratamento para reduzir o colesterol ruim, eles não substituem de forma alguma os medicamentos, quando prescritos pelo/a médico/a.
Qual é o tratamento para colesterol alto?O tratamento para baixar o colesterol é baseado em três pontos principais:
- Dieta, deve ser pobre em alimentos com gordura animal, mas rica em fibras;
- Exercícios físicos, é fundamental para o tratamento, a prática regular de atividade física, com as devidas orientações para cada caso; e
- Medicamentos, embora nem sempre sejam necessários.
A dieta para baixar o colesterol tem como objetivo reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar as taxas do colesterol bom (HDL).
Alimentos que devem ser evitados no caso de colesterol alto:
- Frituras, carne de porco, carne vermelha;
- Salsichas, presunto, bacon, linguiças e embutidos em geral;
- Fígado e miúdos;
- Creme de leite, manteiga, queijos amarelos;
- Leite e derivados integrais.
Em caso de colesterol alto, consulte um/a médico/a clínico/a geral, um/a médico/a de família ou cardiologista, para receber acompanhamento e tratamento adequados.
Saiba mais sobre o assunto em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?
Os alimentos que ajudam no controle da diabetes devem ter baixo teor de açúcar, pouca gordura insaturada, pouco sal e serem ricos em fibras. As fibras ajudam a diminuir e retardar a absorção do açúcar pelo corpo. Já os alimentos com baixo índice glicêmico são digeridos e absorvidos lentamente, evitando picos na glicemia. A redução no consumo de sal ajuda a controlar ou mesmo evitar a hipertensão arterial.
Cinco alimentos que ajudam no controle da Diabetes AveiaA aveia possui fibras solúveis, como a beta-glucano, que favorece a digestão e reduz a absorção de açúcar, impedindo aumento dos níveis de glicose e insulina no sangue.
Farinha de MaracujáA casca do maracujá, da qual é feita a farinha, é uma boa fonte de pectina, outra fibra solúvel que retém água e forma um gel viscoso no estômago. Esse gel retarda o tempo de absorção dos carboidratos pelo intestino. Tem, portanto, ação hipoglicemiante, melhorando à intolerância à glicose nos diabéticos e prevenindo picos de glicose e insulina no sangue.
Sementes oleaginosasAmêndoas, castanhas, avelãs e nozes são sementes que podem produzir um aumento da sensibilidade à insulina através de uma cascata de reações químicas, que no fim aumenta a captação de glicose pelo corpo, ajudando assim a melhorar o metabolismo dos açúcares.
FeijãoO feijão é um excelente alimento para quem tem diabetes pois possui carboidratos complexos que lhe conferem um baixo índice glicêmico, além de ter fibras, sendo portanto duas propriedades que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue em um só alimento.
FrutasFrutas devem ser consumidas pelo menos 3x ao dia. Apesar do receio que as pessoas tem, pelo alto índice de frutose (açúcar) em algumas frutas, elas também são fonte de vitaminas e minerais essenciais a saúde e bem-estar. Portanto são sim indicadas e necessárias no plano alimentar diariamente.
O que se recomenda é que junto ao sue nutricionista, avalie quantas porções de cada fruta pode ingerir por dia, sem aumentar muito sua glicose. As frutas com maior quantidade de açúcar, que devem ser consumidas em porções menores, são a banana, uva e figo.
Apesar de todos esses alimentos contribuírem para o controle do diabetes, eles devem fazer parte de uma dieta equilibrada e não dispensam de forma alguma os medicamentos prescritos pelo médico endocrinologista.
O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme as características de cada um, como gênero, idade, estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.
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Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa diabética?
Independente do que esteja causando os vômitos, há alguns alimentos que são bem aceitos. Você pode tentar frutas como a banana e a maçã, que podem ser cozidas ou amassadas. Batata e legumes (como a cenoura, o chuchu e a mandioquinha) assados, cozidos ou em sopas também são indicados.
Opte por comer alimentos:
- Pastosos ou líquidos, que ajudem a hidratar;
- Naturais, de fácil digestão e que não causem gases;
- Com pouco açúcar;
- Menos gordurosos.
Evite temperos, especialmente os apimentados, e use pouco sal. O gengibre pode ser usado, por ser indicado nos casos de náuseas e vômitos. Devem ser evitados:
- Leite e laticínios
- Carnes e peixes
- Alimentos muito quentes
- Frituras
- Vegetais crus
- Frutas e sucos ácidos
Além dos cuidados com o que comer, não se esqueça de manter a hidratação. Isto é muito importante! Você pode beber água, soro caseiro, chás (como os de camomila e hortelã), suco de maçã natural e sem açúcar, água de coco ou isotônicos (tipo Gatorade). Nada de bebidas com gás ou que contêm cafeína ou álcool.
Como comer e beber para diminuir o enjoo e evitar o vômitoNas primeiras horas após vomitar, pode ser que você não tenha apetite. Espere o tempo necessário para seu estômago descansar e o vômito parar. Enquanto espera, chupar picolés ou pedaços de gelo pode ajudar a hidratar e diminuir o mal-estar. Beba líquidos em pequenos goles, lentamente, mas com frequência. Isso ajudará a repor a água e os sais perdidos.
Tente adicionar uma sopa de vegetais ou frango nas primeiras 24 horas após os vômitos. Caso volte a vomitar, espere mais algumas horas antes de tentar comer novamente. Observe se sente que está melhor, se tem vontade de comer outras coisas. Escolha entre os alimentos naturais, pastosos, frios e de fácil digestão. Tente experimentá-los em pequenas porções, um tipo de cada vez, e veja como se sente. Pode ser que consiga retomar a alimentação normal, aos poucos, seguindo o que seu corpo está aceitando.
O que comer caso o vômito persista após 24 horasSe os vômitos continuarem ou ainda não se sentir bem, pode seguir com uma dieta mais restrita por mais um ou dois dias.
Segundo dia
No segundo dia, você pode comer banana amassada, maçã cozida, arroz e torradas. Esta dieta é de fácil digestão, mais seca e sem fibras, o que ajuda na recuperação. Mas também é pouco nutritiva. Por isso, você não deve insistir com ela por muito tempo.
Terceiro dia
No terceiro dia, você pode começar a adicionar lentamente outros alimentos à sua dieta — já deve se sentir bem para tentar. Comece com coisas como frutas e vegetais cozidos e carne branca, como frango ou peru. Siga as dicas do seu corpo e não force para comer aquilo que o cheiro ou outra sensação estiverem indicando que você deve evitar.
Durante a gravidez, o que e como comer se estiver vomitando?Alguns cuidados importantes para as gestantes são:
- Evitar ingestão de líquidos nas primeiras duas horas do dia;
- Comer com maior frequência (diminuir o intervalo entre as refeições) e em porções menores;
- Fazer refeições mais leves, com alimentos menos gordurosos e naturais.
O uso de florais de Bach, de vitamina B6 (presente na banana, cenoura e batata, por exemplo) e de gengibre é recomendado para ajudar a se sentir melhor mais rapidamente.
Na hiperemese gravídica (vômitos muito frequentes), a conduta indicada é ficar sem comer até se sentir melhor, retomando a alimentação sólida progressivamente em seguida. Dar preferência a alimentos pouco gordurosos e ricos em carboidratos (o arroz, as torradas e bolachas água e sal ou cream cracker são exemplos). Comer em pequenas porções, em curtos intervalos (a cada 3 horas).
É importante manter a hidratação! Beba pequenas quantidades de soro, chás e água de coco com frequência. Se o vômito persistir, a desidratação e desnutrição podem trazer problemas para a sua saúde. Neste caso, entre em contato com o médico que faz o seu pré-natal para ser avaliada.
Para vômitos durante o tratamento para câncerOs cuidados são os mesmos para os vômitos que ocorrem durante o tratamento de câncer:
- Consumir alimentos frios / a temperatura ambiente
- Comer pequenas refeições, com maior frequência
- Evitar alimentos picantes, muito doces, gordurosos ou fritos
- Consumir líquidos com gelo ou cubos de suco congelado
A dieta recomendada tem que ser nutritiva e variada:
- Frutas, vegetais, grãos inteiros e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura;
- Carnes magras, aves, peixes, feijão.
O gengibre é considerado um fitoterápico e pode fazer parte do tratamento. No Brasil, os produtos disponíveis para venda são: amido do gengibre, balas e cristais de gengibre, além do gengibre em pó e encapsulado. Ainda não está estabelecido o quanto deve ser utilizado para reduzir náuseas e vômitos, em dose que não traga problemas para a saúde.
Quando procurar ajuda?Se você seguiu os conselhos, tomou cuidado com a alimentação e o vômito continua por mais de 24 horas e não sabe qual é a causa, é bom procurar um médico. Também é necessário procurar cuidados médicos se você tiver febre alta e / ou diarreia intensa associadas aos vômitos. Estes sintomas podem ser causados por infecções por bactérias, parasitas, certos medicamentos, apendicite, infecções urinárias e por alergia ou intolerância alimentar.
Preste atenção aos sinais de desidratação:
- Sonolência;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Boca seca;
- Diminuição da quantidade de urina, urina com cor amarela muito intensa e até mesmo deixar de ter vontade de urinar.
Se perceber estes sintomas ou ainda se tiver dor abdominal também deve procurar um médico.
As medidas recomendadas podem não ter efeito para os vômitos se eles forem causados por dores de cabeça (enxaqueca), por pancadas ou tumores na cabeça (que podem aumentar a pressão intracraniana). Procure tratamento específico para estas situações.
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Referências
BRAT Diet: What Is It and Does It Work? Healthline. Medically reviewed by Kathy W. Warwick, R.D., CDE, Nutrition — Written by Erin Kelly — Updated on July 15, 2020. https://www.healthline.com/health/brat-diet
Êmese da gravidez / Geraldo Duarte... [et al]. -- São Paulo: Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 2/Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-natal)
De Souza, A.P.S.; da Silva, L.C.; Fayh, A.P.T. Nutritional Intervention Contributes to the Improvement of Symptoms Related to Quality of Life in Breast Cancer Patients Undergoing Neoadjuvant Chemotherapy: A Randomized Clinical Trial. Nutrients 2021, 13, 589.
Consenso nacional de nutrição oncológica / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Di Lorenzo, C. Approach to the infant or child with nausea and vomiting. Literature review current through: Sep 2021. | This topic last updated: Jan 21, 2021.