Para saber se a dor do lado esquerdo do peito é mesmo um infarto do coração, será preciso passar por uma avaliação médica e exames realizados na urgência, o eletrocardiograma e exames de sangue.
No entanto, o tipo da dor e os sintomas associados, ajudam a identificar esse grave problema cardíaco. Na presença de um ou mais dos sintomas abaixo, procure imediatamente uma emergência médica:
- Dor no peito de início súbito, tipo peso ou aperto,
- Localizada do lado esquerdo ou no meio do peito,
- Com irradiação para o pescoço, mandíbula, braço esquerdo, costas, ou mais raramente para o braço direito,
- Duração maior do que 20 minutos,
- Sem melhora com o repouso ou com medicações,
- Respiração rápida ou dificuldade de respirar,
- Palidez, suor frio,
- Dor no estômago, mal-estar,
- Enjoos, tontura e vômitos.
Se tem sinais e sintomas de um ataque cardíaco, pode mastigar um comprimido de aspirina, caso não tenha alergia, para ajudar a dissolver os coágulos que estão impedindo o fluxo de sangue para o coração, e procure imediatamente um pronto-socorro.
Na unidade de emergência você fará exames de sangue e eletrocardiograma. Sendo confirmado o infarto, seguirá para o tratamento mais indicado ao seu caso. Atualmente, existem diversos procedimentos para desobstruir o vaso, sem deixar sequelas, porém deve ser realizado nas primeiras 3 horas do início da dor.
Portanto, quanto antes chegar à emergência, melhor o resultado!
Quando preciso me preocupar com a dor no peito?Procure um pronto-socorro se você apresentar alguns destes sintomas:
- Dor no peito por mais de 20 minutos;
- Dor no peito que não cessa com repouso;
- Tonturas;
- Sudorese fria (suor frio);
- Dificuldade respiratória;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas e vômitos;
- Palidez.
Os sintomas devem ser ainda mais valorizados, nas pessoas hipertensas, diabéticas e/ou cardiopatas.
Não sendo infarto, o que pode ser?Angina pectoris, crise de ansiedade ou pânico, dor muscular no tórax, doenças pulmonares e gases em excesso são as causas mais comuns de dor no tórax quando não há associação ao infarto.
1. Angina pectorisA angina pectoris ou angina do peito é caracterizada como uma dor, ou sensação de pressão temporária no meio do peito, que acontece quando o coração não recebe oxigênio suficiente, assim como no infarto. Por isso é conhecida como "princípio de infarto".
A grande diferença é que na angina, a dor desaparece com o repouso, e dura menos do que 20 minutos.
O que posso fazer?Se você sente algum dos sintomas de angina pectoris é importante que procure uma emergência hospitalar quanto antes para que sejam feitos exames de sangue e eletrocardiograma. Estes exames associados aos sintomas, também afastarão a possibilidade de ser um ataque cardíaco.
Por este motivo, não atrase a ida ao hospital.
2. Crise de ansiedade ou ataque de pânicoUma crise de ansiedade, ataque de pânico ou estresse extremo podem provocar dor no peito muito semelhante à do infarto. As dores se concentram no meio do peito e podem ser acompanhadas de falta de ar, bolo na garganta, tontura, náuseas, dor de barriga e suor frio.
Na crise de ansiedade, é possível ter uma causa inicial, uma situação de estresse que tenha desencadeado a dor, no entanto, nem sempre é possível essa diferenciação apenas com a história de início da dor.
Inclusive, pelo risco de mortalidade nos casos de infarto, sempre que houver dúvida, é preciso procurar uma emergência para avaliação.
O que fazer?As crises de ansiedade ou pânico podem durar até 30 minutos. Ajudar a pessoa a trazer o foco para respiração e orientá-la a realizar respirações lentas e profundas a ajudarão a passar pela crise de forma menos desgastante.
Praticar atividade física, ioga, meditação, promover repouso em um local tranquilo e atividades de lazer ajudam a reduzir a ansiedade e evitar as crises.
3. Dor muscular no tóraxAs dores musculares na região do tórax são bastante comuns em pessoas que praticam esportes ou exercícios na academia. A dor torácica também pode acontecer pelo excesso de tosse ou por transportar objetos pesados.
A tensão muscular que ocorre pela vivência de situações de estresse também podem provocar a dor no tórax. A dor pode piorar durante as respirações e ao movimentar o tórax.
O que posso fazer?O tratamento é feito com o repouso da musculatura e compressa morna no local da dor, por 20 minutos, 3 vezes ao dia. Se a dor persistir por mais de 3 dias, mesmo com o tratamento, procure um médico de família avaliar a necessidade de medicamentos, como relaxante muscular.
4. Doenças pulmonaresA dor no peito é um sintoma bastante comum para quem tem problemas pulmonares como pneumonia, asma, bronquite e enfisema pulmonar.
Nas doenças pulmonares, a dor piora com o movimento, tosse ou ao respirar profundamente. Pode vir acompanhada ainda de tosse, falta de ar ou chiado no peito.
O que posso fazer?Nestes casos, se recomenda que você procure um pneumologista para avaliação médica e tratamento adequado. Na presença de dificuldade em respirar, febre ou chiado no peito, procure imediatamente uma emergência, pode ser preciso iniciar antibioticoterapia.
5. Gases em excessoÉ bastante comum que o excesso de gases seja confundido com dor no peito. O acúmulo de gases ocorre principalmente em pessoas que sofrem de prisão de ventre.
A dor costuma ser forte, em pontadas, que aparece e desaparece subitamente.
O que posso fazer?Praticar atividade física regularmente e efetuar massagens na região abdominal podem ajudar na eliminação de gases. Se o problema persistir, procure um gastroenterologista para uma avaliação física e possível tratamento com medicamentos.
Na suspeita de infarto, mesmo que haja dúvidas, a recomendação é procurar rapidamente o serviço de emergência. O infarto é uma das causas mais comuns de morte no mundo, por isso é melhor que seja descartado pelo médico do que não tenha tempo para tratar.
Leia mais:
Dor no braço esquerdo é um dos sintomas de infarto, porém, a dor no peito é o sintoma mais comum. Além disso a dor no braço esquerdo pode ser causada por outros motivos.
A dor causada por um infarto, pode ser irradiada do peito para os braços, principalmente para a parte interna do braço esquerdo, ombro, pescoço, dentes, mandíbula, abdômen ou costas.
Também pode haver dormência ou formigamento no braço, geralmente o esquerdo. Mais raramente, a dor pode ser irradiada para o braço direito, individualmente ou em conjunto com o esquerdo.
A intensidade da dor é variada, podendo ser leve, moderada ou intensa. Geralmente é descrita como uma sensação de faixa apertada ao redor do peito, peso, esmagamento ou pressão forte no peito.
A dor em aperto no peito, com irradiação para o braço esquerdo, que dura mais de 20 minutos, associada a outros sintomas típicos, quase confirma um episódio de infarto.
Outros sintomas que podem estar presentes em caso de infarto:- Suor frio;
- Palidez;
- Náuseas, Vômitos;
- Palpitações (sensação de que o coração está batendo muito rápido ou irregularmente);
- Dificuldade para respirar;
- Transpiração, que pode ser muito abundante;
- Fraqueza ou fadiga, principalmente em idosos e mulheres;
- Mudanças no estado mental, principalmente em adultos mais velhos;
- Ansiedade;
- Tosse;
- Tontura ou vertigem e
- Desmaio.
Algumas pessoas, principalmente idosos e diabéticos, costumam ter uma apresentação menos comum dos sintomas, a começar pela dor, que pode ser pouca ou nenhuma dor no peito.
O que fazer se a dor no braço esquerdo for um infarto?Se sentir um enjoo repentino e tiver dificuldade em recuperar o fôlego ou sentir uma forte dor do peito, braço esquerdo, direito ou dor grave na mandíbula, ligue para o número 192 e chame uma ambulância. Esses podem ser os sintomas de um infarto.
NÃO tente dirigir-se ao hospital e NÃO ESPERE para ver se os sintomas desaparecem. O risco de morte súbita é maior nas primeiras horas de um ataque cardíaco.
Um infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é subitamente interrompido. Sem sangue, o coração deixa de receber oxigênio. Se a pessoa não receber tratamento rapidamente, o músculo cardíaco começa a morrer. No entanto, o tratamento médico adequado e precoce reduz a extensão dos danos ao coração.
As pessoas demoram, em média, 3 horas para procurar ajuda quando estão com sintomas de ataque cardíaco. Por isso, muitos pacientes que sofrem um infarto morrem antes de chegar ao hospital. Quanto mais rápido a pessoa chegar à sala de emergência, maior é a chance de sobrevivência.
O que mais pode causar dor no braço esquerdo?Uma dor no braço esquerdo também pode ser sintoma de lesão em osso, articulação, tendão ou músculo, compressão de nervo ou problema no coração.
AnginaA dor no braço esquerdo nem sempre é sintoma de infarto, mas pode indicar a presença de algum problema no coração, como angina. Conhecida também por "princípio de infarto", e não deixa de ser.
A angina é um sintoma de doença cardíaca coronariana. Isso significa que o músculo do coração não está recebendo oxigênio suficiente devido a uma diminuição da irrigação sanguínea do coração. Se a obstrução permanecer e algum momento esse fluxo for totalmente interrompido, dará origem a um infarto.
Os sintomas da angina são semelhantes aos de um ataque cardíaco, o que pode incluir dor no braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, porém, não dura mais de 20 minutos e melhora com o repouso ou medicamentos vasodilatadores.
A dor pode afetar o braço direito ou esquerdo, uma vez que a bursite pode afetar ambos os ombros. A dor geralmente aumenta quando a pessoa se movimenta ou se deita sobre o braço ou sobre o ombro. Em alguns casos, pode não ser possível girar completamente o ombro, devido a intensidade da dor. Outros sintomas incluem queimação e formigamento no local.
A bursite é uma inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido localizada nas articulações, que afeta principalmente os ombros e geralmente é resultado de movimentos repetitivos.
FraturaA dor no braço por uma fratura óssea, apresenta sintomas típicos de inchaço importante, dormência, coloração azulada ou roxa, e incapacidade de movimentar o membro.
O diagnóstico é clínico, na maioria das vezes existe uma história de trauma, ou queda, sendo confirmado por exame simples de imagem, como o Raio-X.
Hérnia de discoA dor pode ter início no pescoço e irradiar para o ombro e para o braço, podendo piorar com o movimento. Outro sintoma caraterístico, é a dormência, fraqueza e/ou formigamento no braço, devido à compressão do nervo por essa hérnia.
Os discos intervertebrais atuam como amortecedores da coluna vertebral. A hérnia de disco surge quando o disco se rompe e o conteúdo gelatinoso do seu interior sai, pressiona os nervos que passam ao lado.
Compressão de nervoAlém de dor, um nervo comprimido pode causar dormência, formigamento ou sensação de queimação no braço. A dor pode piorar com o movimento. A compressão do nervo pode ocorrer devido a uma hérnia de disco, ou devido a traumas e lesão causada por desgaste, como o "bico de papagaio" e artroses na coluna.
Lesão do manguito rotadorO manguito rotador é formado por 4 músculos profundos que atuam na articulação do ombro. Levantar um objeto pesado ou realizar movimentos repetitivos pode provocar lesão nessa musculatura. Isso enfraquece significativamente o ombro e dificulta a execução de tarefas diárias.
A dor no braço piora ao movimentar o ombro de algumas formas e ao deitar-se de lado. Pode desenvolver uma fraqueza e incapacidade de movimentar esse braço e ombro.
Entorse e distensãoUma entorse de braço pode acontecer ao cair e se proteger da queda com os braços. A distensão pode ocorrer ao levantar algo da maneira errada ou sobrecarregar os músculos.
Os sintomas são de dor, hematomas, inchaço e fraqueza no braço afetado.
TendiniteOs sintomas da tendinite são semelhantes aos da bursite, podendo incluir dor no braço (ombro ou cotovelo), queimação, formigamento e diminuição da força. Tendinite é uma inflamação do tendão, que liga o músculo ao osso.
Síndrome do desfiladeiro torácicoA síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição em que os vasos sanguíneos localizados abaixo da clavícula são pressionados por trauma ou lesão repetitiva. Se não for tratada, pode levar a danos progressivos nos nervos.
Pode causar dormência, formigamento e fraqueza no braço. Em alguns casos, o braço pode ficar inchado. Outros sinais incluem palidez da mão, braço frio e pulsação fraca.
Para um diagnóstico adequado da causa da dor no braço, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
Sim. Pode ser, embora seja esperado que um quadro de apendicite apresente outros sintomas associados, como mal-estar, falta de apetite e febre, nem sempre isso acontece, principalmente no início da doença.
O Raio X é um exame que emite radiações, as quais são melhor absorvidas por tecidos como os ossos, e menos absorvidas por tecidos moles, como músculos ou líquidos, por isso fica mais difícil o diagnóstico de abscesso, ou "bola de pus" apenas com esse exame.
Entretanto, algumas vezes, imagens como o simples Raio X, sugerem um processo infeccioso ou abscesso, e devido aos riscos conhecidos de um diagnóstico "atrasado" de apendicite, nesses casos é mandatório continuar a investigação, com avaliação médica criteriosa e se necessário, complementar com exames mais específicos.
Portanto, deve procurar uma emergência médica, para ser avaliado por cirurgião/ã geral, de preferência, e seguir suas orientações de tratamento.
Leia também:
Os principais sintomas de trombose na perna ou Trombose Venosa Profunda (TVP), são a dor e o inchaço na perna comprometida.
A trombose é a presença de um coágulo de sangue (trombo), dentro de uma veia, que impede o fluxo normal naquela região. Essa obstrução causa além da dor e edema, vermelhidão e calor local.
A intensidade dos sintomas dependerá principalmente da veia atingida, do tamanho do coágulo e do grau de obstrução. Há também pessoas com trombose na perna que não apresentam nenhum sintoma.
1. DorA dor na perna afetada pela trombose tem início súbito e aumenta no decorrer do tempo. O mais comum é que a dor atinja uma das panturrilhas, direita ou esquerda, podendo ocorrer também no pé e tornozelo da mesma perna. Além disso, a perna fica bastante sensível ao toque e endurecida.
2. InchaçoO inchaço (edema) da perna também começa subitamente e, como a dor, vai aumentando com o passa do tempo. É possível perceber essa diferença, quando se compara uma perna com a outra.
3. Alteração da cor da peleA modificação na cor da pele é outro sintoma frequente. A perna obstruída se torna mais avermelhada, pela concentração do sangue, e na medida em que a doença avança, pode se tornar "azulada".
4. Mudança na temperatura da peleGeralmente, a perna com a obstrução se torna mais quente do que a perna saudável. Algumas pessoas queixam-se de queimação no membro.
Além destes sintomas principais, pode ocorrer endurecimento da pele e dilatação das veias que se tornam mais visíveis na perna com a trombose.
Quando devo me preocupar?Sempre que suspeitar de trombose na perna é preciso se preocupar e procurar imediatamente um atendimento médico. Principalmente nos casos de:
- Falta de ar ou dificuldade de respirar;
- Dor ou "aperto" no peito;
- Tosse sem motivo aparente.
São sintomas que sugerem embolia pulmonar, a complicação mais grave da TVP e pode ser fatal.
Quando o coágulo (trombo) se forma na perna, ele pode se soltar da parede da veia e viajar pela circulação sanguínea até os pulmões, causando a obstrução de uma veia pulmonar, chamada embolia pulmonar.
Na suspeita da doença não perca tempo, procure rapidamente um atendimento médico.
Para saber mais sobre trombose na perna, você pode ler:
- Quais os sintomas da trombose venosa profunda (TVP)? O que, como é diagnosticada e como é o tratamento?
- Trombose tem cura? Qual o tratamento?
- Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?
- Trombose venosa profunda tem cura? Qual o tratamento?
Referência:
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.
As dores de cabeça constantes podem ser provocadas por diversos problemas. Os mais comuns são a pressão alta, enxaqueca, problemas de visão, sono não reparador, estresse e dietas.
No entanto, muitas outras situações podem provocar dores de cabeça, como por exemplo os primeiros meses da gravidez, uso crônico de medicamentos, um quadro de alergia, sinusite, rinite ou doenças vasculares.
Cabe ao médico, com a coleta de informações e exame físico, identificar as possíveis causas e solicitar exames, quando for necessário, para definir o diagnóstico e tratamento.
Causas de dor de cabeça constante 1. Pressão altaNa pressão alta, a dor de cabeça pode ser o único sintoma. Neste caso, a dor geralmente é descrita em aperto, constante, por toda a cabeça ou localizada na nuca. Não é incomum a queixa de náuseas, vômitos e visão borrada junto com a dor.
Sabendo que a principal causa de AVC (derrame cerebral) na nossa população é o pico hipertensivo, é fundamental aferir a pressão nos casos de dores de cabeça, sobretudo quando for hipertenso ou tiver história na família de hipertensão arterial.
O que fazer?
Medir a pressão se tiver aparelho de pressão em casa, ou procurar uma farmácia / atendimento médico para essa avaliação. Pode fazer uso de um analgésico simples como o paracetamol, para aliviar o sintoma.
No caso de pressão alta (acima de 140x90 mmhg) - procure uma emergência médica para o devido tratamento. Depois, procure um cardiologista para ajustar o seu tratamento e manter o acompanhamento regularmente.
2. EnxaquecaA enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. Geralmente a dor é intensa, tipo latejante ou pulsátil, de um lado só, que piora com a luz e com o barulho, associada a náuseas e vômitos. É comum ter familiares com a mesma doença.
O que fazer?
O tratamento para a enxaqueca varia de acordo com a frequência e intensidade da dor. Os medicamentos mais usados são os antidepressivos ou anticonvulsivantes, como a amitriptilina e a oxcarbazepina. Existem ainda outras opções, como a toxina botulínica do tipo A, para casos crônicos ou que não respondem aos remédios.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos.
3. Problemas de vistaOs problemas de vista, como os distúrbios de visão (miopia, astigmatismo, hipermetropia), podem provocar dores de cabeça constantes, pelo esforço exigido o dia todo.
A dor é pior no final do dia e pode vir associada à coceira ou vermelhidão nos olhos, dor no globo ocular e/ou vista embaçada.
Nas crianças, além da dor de cabeça, é comum o relato de dificuldade de aprendizagem, devido à dificuldade de visão e com isso de atenção. Porém, nem sempre as crianças percebem sozinhas o seu problema.
O que fazer?
Nestes casos, se recomenda buscar uma avaliação com o oftalmologista. De acordo com a causa do problema, ele poderá indicar o uso de óculos, fisioterapia ocular ou medicamentos tópicos (colírios).
4. Sono não reparadorO bruxismo, a insônia e a síndrome das pernas inquietas são exemplos de distúrbios do sono que causam uma contração muscular constante durante a noite, impedindo o sono reparador.
Com isso, a pessoa refere dores de cabeça e pescoço desde o despertar, que piora durante o dia. Pode queixar também de "peso na cabeça", dificuldade de memória e distúrbio de humor, devido ao cansaço físico.
O que fazer?
A higiene do sono oferece dicas e orientações para melhor qualidade do sono, como: Fazer refeições leves a noite e evitar atividades estimulantes; tentar manter uma rotina de horários, deitar apenas quando está com sono, em um ambiente calmo e escuro.
Ainda, evitar estímulos luminosos próximo ao horário de dormir, como tablets, celular ou televisão.
Se mesmo assim, não for possível ajustar o ciclo do sono, procure um médico especialista, neurologista ou otorrinolaringologista, para avaliação e tratamento medicamentoso.
5. Estresse ou ansiedadeCondições de estresse, ansiedade e preocupações constantes podem provocar dor de cabeça, especialmente, a cefaleia de tensão. A dor vem, normalmente, acompanhada de: tensão muscular (mais intensa na região do pescoço), sensação de cansaço, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade e falta de memória.
O que fazer?
Nestes casos, é importante buscar formas de relaxar e promover descanso para o seu corpo e mente. A psicoterapia é a melhor opção de tratamento na ansiedade. O médico neurologista ou psiquiatra, podem contribuir com uma medicação para a oscilação de humor, sobretudo no início do tratamento.
6. DietaPeríodos prolongados de jejum ou dietas muito restritivas, podem causar queda do açúcar no sangue (hipoglicemia). A menor oferta de glicose para o cérebro origina uma dor de cabeça forte e constante. Do mesmo modo, alimentos muito pesados e de difícil digestão, ou bebidas estimulantes, como café, refrigerante mate ou chocolates, em excesso, podem provocar cefaleia.
O que fazer?
O nutricionista é o profissional indicado para ajudar no planejamento da dieta a cada pessoa. Com base na sua condição de saúde e preferências alimentares, pode orientar uma dieta saudável e que não cause efeitos colaterais.
7. GravidezAs mudanças hormonais, o aumento da progesterona e as preocupações habituais de uma gestante, podem provocar dores de cabeça constante, na região frontal da cabeça (testa) ou na cabeça toda.
Vale lembrar que, principalmente, as mulheres grávidas não devem fazer uso de medicamentos analgésicos sem prescrição médica. O uso indiscriminado de medicamento durante a gravidez pode trazer sérios riscos à mãe e ao bebê.
O que fazer?
Na suspeita de uma gravidez, seja pelo atraso menstrual ou se estiver tentando engravidar, entre em contato com o seu médico obstetra antes de tomar qualquer medicação.
O que posso fazer para aliviar as dores de cabeça?As dores de cabeça constantes e que ocorrem diariamente podem ser aliviadas com algumas medidas simples:
- Ingerir bastante água para manter o corpo hidratado;
- Adotar uma alimentação saudável e leve, especialmente nos dias de calor;
- Colocar compressa fresca na testa ou na nuca;
- Evitar a exposição direta ao sol por longos períodos para evitar a elevação da temperatura corporal;
- Promover o descanso do corpo em ambiente tranquilo e, de preferência, com pouca iluminação;
- Utilizar analgésicos conforme orientação médica.
Situações que sempre devem preocupar e indicam a necessidade de procurar uma emergência são:
- Dor de cabeça forte após os 50 anos de idade, pela primeira vez na vida;
- Dor de cabeça associada a vômitos, rigidez de pescoço e nuca;
- Dor de cabeça acompanhada de febre e/ou perda de peso sem motivo aparente;
- Visão dupla ou perda da visão;
- Confusão mental, desorientação;
- Dificuldade de falar, fraqueza nos braços ou pernas;
- História de câncer ou HIV.
Sim. O derrame cerebral, ou AVC, pode ter como um dos primeiros sintomas, a dor de cabeça. Em seguida os sintomas são de dificuldade de fala, "boca torta" ou fraqueza nos braços ou nas pernas. Na suspeita de AVC, procure imediatamente uma emergência médica.
Saiba mais sobre o que fazer nesta situação no artigo: Suspeita de AVC: o que fazer?
Entenda melhor sobre o tratamento da enxaqueca no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Cefaléia
- UpToDate - Ivan Garza, et al.; Overview of chronic daily headache. Oct 01, 2018.
Dor na mandíbula pode ser sintoma de disfunção temporomandibular (DTM). Trata-se de um grupo de distúrbios musculares e articulares que afetam a articulação temporomandibular (ATM), formada entre a mandíbula (maxilar inferior) e o osso do crânio. A ATM localiza-se logo à frente das orelhas. Por isso, a DTM provoca dor na mandíbula perto do ouvido.
Existem 2 articulações temporomandibulares emparelhadas, uma de cada lado da cabeça, localizadas logo à frente dos ouvidos. A DTM afeta a articulação mastigatória e os músculos que ligam a mandíbula ao crânio, causando dor na articulação da mandíbula.
Além de deixar a articulação da mandíbula doendo, a DTM pode os seguintes sinais e sintomas:
- Dificuldade ou desconforto ao morder ou mastigar;
- Maxilar estalando ou rangendo ao abrir ou fechar a boca;
- Dor facial;
- Dor de ouvido;
- Dor de cabeça;
- Dor ou aumento da sensibilidade na mandíbula;
- Fechamento da articulação da mandíbula;
- Dificuldade ou dor para abrir ou fechar a boca.
Muitos sintomas relacionados à ATM, inclusive a dor na mandíbula, são causados pelos efeitos do estresse físico nas estruturas ao redor da articulação. Essas estruturas incluem:
- Disco cartilaginoso;
- Músculos da mandíbula, rosto e pescoço;
- Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos;
- Dentes.
Outras causas possíveis para a dor na mandíbula (disfunção temporomandibular - DTM):
- Artrite;
- Fraturas;
- Luxações;
- Problemas estruturais presentes desde o nascimento.
No entanto, para muitas pessoas com disfunção temporomandibular, a causa é desconhecida. Algumas possíveis causas para essa condição não foram comprovadas e podem incluir:
- Mordida inadequada ou uso de aparelhos ortodônticos;
- Estresse e ranger dos dentes: para algumas pessoas, o estresse associado a esse distúrbio pode ser causado por dor, em vez de ser a causa do problema;
- Má postura: pode ser um fator importante para DTM.
Alguns fatores que podem piorar a dor na mandíbula são o estresse, a má alimentação e a falta de sono.
Muitas pessoas com disfunção da articulação temporomandibular possuem "pontos-gatilho": contratura muscular na mandíbula, na cabeça e no pescoço. Esses pontos de gatilho podem remeter a dor para outras áreas, causando dor de cabeça, do de ouvido ou dor de dente.
O exame para diagnosticar a causa da dor na ATM pode incluir:
- Avaliação odontológica para verificar se existe um mau alinhamento da mordida;
- Palpação da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos para verificar a sensibilidade;
- Palpação da cabeça para localizar áreas sensíveis ou dolorosas;
- Deslizar o maxilar inferior (mandíbula) de um lado para o outro;
- Observar, palpar e ouvir o abrir e fechar da mandíbula;
- Raio-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, Doppler da ATM.
Às vezes, os resultados do exame físico podem parecer normais. Por isso, deve-se considerar outras condições, como infecções, problemas relacionados aos nervos, infecções de ouvido e dores de cabeça, que podem estar causando dor na mandíbula.
Qual é o tratamento para dor na mandíbula?Para aliviar a dor na mandíbula, são recomendados tratamentos simples no início. O tratamento da dor na ATM pode incluir:
- Dieta macia para acalmar a inflamação da articulação;
- Alongamento, relaxamento e massagem dos músculos ao redor da mandíbula;
- Evitar ações que causam dor, como bocejar, cantar e mascar chiclete;
- Aplicação de compressas úmidas, frias ou quentes no rosto;
- Redução do estresse;
- Prática regular de atividade física;
- Análise da mordida.
Alguns medicamentos que podem ser usados no tratamento da dor na mandíbula:
- Paracetamol, ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
- Relaxantes musculares;
- Antidepressivos;
- Injeção de toxina botulínica;
- Injeções de corticoides na ATM para tratar a inflamação (raramente).
As placas bucais são utilizadas há muito tempo para tratar o ranger e o apertar de dentes (bruxismo), bem como distúrbios da ATM. Essas placas podem ajudar a aliviar a dor na mandíbula em alguns casos. Porém, podem perder a eficácia ao longo do tempo ou quando a pessoa parar de usá-la. Outras pessoas podem sentir ainda mais dor quando as usam.
Embora algumas placas possam silenciar o ranger dos dentes, fornecendo uma superfície plana e uniforme, elas podem não ser tão eficazes na redução da dor e na interrupção do bruxismo.
As placas podem funcionar bem a curto prazo, mas podem se tornar menos eficazes com o tempo. Algumas também podem causar alterações na mordida se não se encaixarem corretamente, o que pode causar um novo problema.
Para muitas pessoas com disfunção temporomandibular (DTM), a dor na mandíbula ocorre apenas algumas vezes e não dura muito. O sintoma tende a desaparecer ao longo do tempo, com pouco ou nenhum tratamento. A maioria dos casos pode ser tratada com sucesso.
Em algumas situações, a dor na mandíbula desaparece sozinha, sem tratamento. Contudo, a dor relacionada à ATM pode voltar novamente. Se a causa for bruxismo noturno, o tratamento pode ser particularmente delicado, uma vez que trata-se de um comportamento de sono difícil de controlar.
Sem tratamento, a disfunção da ATM pode causar dor facial e dor de cabeça crônicas.
Pode ser necessário consultar mais de um especialista para identificar a origem da dor na articulação da mandíbula (ATM). Para uma primeira avaliação, consulte um dentista, principalmente se estiver com dor na mandíbula associada a dificuldade para comer ou abrir a boca.
A dor torácica é um incômodo ou uma dor sentida à frente do corpo, entre o pescoço e a parte superior do abdômen, ou seja, no peito ou tórax. Por isso, dor torácica, dor no peito e dor no tórax são diferentes formas de dizer a mesma coisa.
Muitas pessoas que experimentam uma dor no peito têm medo que seja um ataque cardíaco. No entanto, a dor torácica pode ter muitas causas. Algumas não são perigosas para a saúde, enquanto outras são graves e, em alguns casos, podem pôr a vida em risco.
Qualquer órgão ou tecido no peito pode ser a fonte da dor no tórax, incluindo coração, pulmões, esôfago, músculos, costelas, tendões ou nervos. A dor torácica também pode se espalhar para o peito a partir do pescoço, do abdômen ou das costas.
Quais as possíveis causas de dor torácica? Problemas cardiovasculares que podem causar dor torácicaAngina ou ataque cardíaco (infarto): O sintoma mais comum é a dor no peito que pode ser sentida como dor opressiva, forte pressão ou dor constritiva. A dor torácica pode irradiar para o braço, ombro, mandíbula ou costas.
Ruptura da parede da aorta: a artéria aorta é um grande vaso sanguíneo que transporta o sangue do coração para o resto do corpo. A ruptura da parede da aorta causa dor súbita e intensa no peito e na parte superior das costas.
Pericardite: é a inflamação do saco de tecido fibroso que envolve o coração, o pericárdio. A pericardite causa dor no meio do tórax.
Problemas pulmonares que podem causar dor torácica- Coágulo de sangue no pulmão (embolia pulmonar);
- Colapso do pulmão (pneumotórax);
- Pneumonia: causa dor no peito aguda, que geralmente piora ao tossir ou respirar fundo;
- Inflamação da pleura (tecido fibroso que reveste os pulmões): pode causar dor torácica, que geralmente piora quando a pessoa tosse ou respira fundo.
- Espasmos ou estreitamento do esôfago (órgão em forma de tubo que transporta alimentos da boca para o estômago);
- Cálculos biliares: causam dor que piora após uma refeição, geralmente uma refeição gordurosa;
- Acidez gástrica ou refluxo gastroesofágico;
- Úlcera gástrica ou gastrite: causa dor em queimação quando o estômago está vazio e melhora depois de comer.
- Ataque de pânico e outros transtornos de ansiedade: a dor torácica geralmente vem acompanhada de respiração rápida, tremor das mãos, sudorese e sensação de ansiedade;
- Inflamação na junção das costelas ao osso esterno (costocondrite), localizado no centro do tórax;
- Herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”: causa dor aguda que se estende do peito às costas, além de formigamento e erupções cutâneas. Os sintomas ocorrem apenas do lado direito ou esquerdo do corpo, e apresentam uma localização em faixa, segundo o trajeto do nervo;
- Inflamação dos músculos e tendões entre as costelas.
Procure atendimento médico com urgência se a dor torácica for sintoma de infarto, angina ou embolia pulmonar. Nesses casos, a dor no peito tem características diferentes, de acordo com as causas, e vem acompanhada de outros sinais e sintomas.
Os sintomas de infarto incluem:
- Dor torácica que começa de repente, acompanhada de sensação de pressão ou esmagamento no peito;
- A dor no peito pode irradiar para a mandíbula, braço esquerdo ou meio das costas, entre as escápulas (omoplatas);
- Dor no peito acompanhada de náusea, tontura, transpiração, aumento da frequência cardíaca (coração acelerado) e dificuldade respiratória;
Pessoas que sabem que têm angina devem procurar um serviço de urgência se:
- O desconforto no peito se torna mais intenso de repente, durar mais que o normal ou ocorrer após uma atividade leve;
- Os sintomas de angina podem ocorrer enquanto a pessoa está em repouso ou após atividade física ou fortes emoções (angina instável ou angina estável).
A embolia pulmonar também precisa de atendimento médico urgente. A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) chega aos pulmões.
Nesses casos, a pessoa poderá sentir dor no peito súbita e aguda, com dificuldade para respirar, principalmente após uma longa viagem, permanecer tempo prolongado na cama ou ficar muito tempo sem se movimentar.
Se além desses sintomas, uma perna estiver inchada ou mais inchada que a outra, pode ser um coágulo sanguíneo, que se desprendeu parcialmente do vaso sanguíneo e chegou aos pulmões, podendo causar embolia pulmonar.
Para os demais casos, procure atendimento médico se tiver dor torácica que dura mais de 3 dias ou se a dor no peito vier acompanhada de febre, tosse com catarro verde amarelado ou dificuldade para engolir.
Cefaleia é o termo médico para “dor de cabeça”. A cefaleia caracteriza-se por dor ou desconforto na cabeça ou no couro cabeludo, podendo ainda se estender para o pescoço. Em geral, as causas da cefaleia não estão relacionadas com problemas graves, mas com tensão muscular, estresse, problemas de vista, resfriado, febre ou tensão pré-menstrual.
No entanto, por outro lado, uma dor de cabeça forte ou constante, associada a febre alta, náuseas ou vômitos, pode estar associada a condições mais graves, como:
- Derrame cerebral (AVC - Acidente Vascular Cerebral);
- Hemorragia entre o cérebro e a membrana que o recobre (meninge);
- Pressão arterial muito alta;
- Meningite;
- Encefalite (inflamação no cérebro);
- Abscesso cerebral;
- Tumor cerebral;
- Acúmulo de líquido dentro do crânio (hidrocefalia);
- Aumento da pressão no interior do crânio;
- Intoxicação por monóxido de carbono;
- Apneia do sono, que leva a uma diminuição da oxigenação cerebral;
- Malformação de veias ou artérias cerebrais;
- Aneurisma cerebral.
E por esse motivo, na presença de um desses sintomas, é recomendado procurar um atendimento de urgência, para avaliação médica.
Quais são os tipos de cefaleia e seus sintomas? Cefaleia tensionalO tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional, causada por tensão muscular nos ombros, no pescoço, no couro cabeludo e na mandíbula. A cefaleia de tensão pode estar relacionada com estresse, depressão, ansiedade, traumatismo craniano ou posição inadequada da cabeça e do pescoço.
Nesses casos, a dor atinge toda a cabeça, ou se inicia de um lado e depois de espalha por todo couro cabeludo. A pessoa costuma sentir uma sensação de cabeça pesada, como se tivesse algo apertando a sua cabeça. Também pode haver dor e rigidez nos ombros, no pescoço e na mandíbula.
EnxaquecaA dor de cabeça da enxaqueca é forte, do tipo latejante ou pulsátil. Geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como alterações visuais, sensibilidade à luz e ao ruído, náuseas, vômitos e irritabilidade. A dor tende a começar em um lado da cabeça e se espalhar para os lados direito e esquerdo, além de piorar com os movimentos.
A enxaqueca pode vir associada a um grupo de sintomas que começam antes da dor de cabeça. É a chamada enxaqueca com aura. Nesses casos, a pessoa costuma sentir alterações visuais, como imagens brilhantes ou riscos luminosos, visão dupla ou desfocada, pouco antes da dor se iniciar.
A enxaqueca pode ser desencadeada por alimentos como chocolate, vinho tinto e queijos amarelos, abstinência de cafeína, falta de sono e consumo de álcool.
Cefaleia de reboteTambém conhecida como cefaleia por uso excessivo de medicamentos, é uma dor de cabeça desencadeada pelo consumo excessivo de analgésicos. Pessoas que tomam analgésicos por mais de 3 dias por semana regularmente podem desenvolver esse tipo de cefaleia.
Cefaleia crônicaTrata-se de uma dor de cabeça de caráter constante, extremamente dolorosa, que ocorre várias vezes ao dia e durante meses, desaparecendo por semanas ou meses. A cefaleia nesses casos dura menos de uma hora e tende a ocorrer no mesmo horário todos os dias.
Cefaleia sinusalEsse tipo de dor de cabeça causa dor na testa e na face. Ocorre devido à inflamação dos seios paranasais, localizados atrás das bochechas, do nariz e dos olhos. A dor piora quando a pessoa se inclina para a frente e acorda pela manhã.
Cefaleia por arterite temporalÉ uma dor de cabeça desencadeada pela inflamação e pelo inchaço da artéria responsável pela irrigação sanguínea de uma parte da cabeça, das têmporas e do pescoço. Uma doença que deve ser tratada rapidamente, para evitar complicações graves, como problemas visuais.
O que fazer em caso de cefaleia?Esse é um tema muito complexo, devido ás inúmeras causas de cefaleia, entretanto, a primeira conduta a ser tomada, deve ser medir sua pressão arterial. Visto que temos uma alta prevalência de hipertensão na população, e essa é a principal causa de derrames e infartos do coração.
Outras medidas que podem ajudar, será aumentar a ingesta de água, evitar jejum, evitar situações de estresse e caso seja frequente, será necessário agendar uma consulta com neurologista para avaliação detalhada.
Nos casos de enxaqueca já diagnosticada, você deve:
- Beber bastante água para evitar desidratação, especialmente em caso de vômitos;
- Repouso em ambiente silencioso e escuro;
- Tomar sua medicação para crises, orientada pelo médico neurologista.
Manter um “diário de dor de cabeça” ajuda muito, pois por ele é possível identificar os fatores que desencadeiam o seu tipo de cefaleia, auxiliando no tratamento e no planejamento de prevenção das crises.
Os diários são de fácil preenchimento e devem conter no mínimo os seguintes dados:
- A data e a hora em que a dor começou;
- Tempo de duração;
- Localização e intensidade da dor;
- O que você comeu e bebeu nas últimas 24 horas;
- Quantas horas você dormiu na noite anterior;
- O que estava fazendo e onde estava pouco antes da dor de cabeça começar;
- Fatores que melhoraram ou pioraram a dor;
- Se a medicação de SOS prescrita foi suficiente para resolver o quadro.
A maioria das dores de cabeça podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos simples, como paracetamol®, novalgina® e ibuprofeno®. Porém, é fundamental definir a causa da sua dor, definir se existe necessidade de tratamento preventivo, e de acordo com sua história médica, qual será a melhor opção.
Para isso, é preciso que procure um médico da família, clínico geral ou neurologista, para avaliação e planejamento do seu tratamento.
Leia também: Qual é o tratamento da enxaqueca?