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O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Hérnia hiatal (hérnia de hiato) é a protusão, ou seja, a passagem de parte do estômago, da cavidade abdominal para dentro do tórax, através de um orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma, e chega a cavidade abdominal.

Por algum motivo esse orifício se torna mais alargado possibilitando a subida de parte do estômago. A hérnia de hiato é a principal causa de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), responsável por quase 95% dos casos.

Muitos casos são assintomáticos, ou seja, não apresenta nenhum sintoma e ahérnia é encontrada acidentalmente. Mas quando apresenta, os sintomas mais comuns são sensação de "bola na garganta", azia, refluxo, tosse, rouquidão e arrotos frequentes.

Sintomas de hérnia de hiato

1. Sensação de "bola" ou "peso" no estômago - digestão lenta e inchaço ("empachamento") do estômago;

2. Pirose ou azia - sintomas mais característico do refluxo, é a sensação de queimação ou calor no peito, que normalmente irradia da parte superior do abdômen até a garganta. Costuma ocorrer depois da alimentação, quando o estômago cheio favorece o refluxo gastroesofágico. Quando se torna crônico, pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago;

3. Refluxo gastro esofágico - retorno dos ácidos estomacais e conteúdo alimentar até a boca, que podem alcançar a garganta, com gosto ácido e azedo. Regurgitações frequentes podem levar a lesões erosivas dos dentes (desgaste do esmalte dentário pela diminuição do pH bucal);

4. Tosse, rouquidão e asma - o refluxo de material ácido para a parte inferior da garganta pode levar em alguns casos a tosse crônica e alterações na voz. O refluxo é uma das três principais causas de tosse (rinite alérgica e asma são as outras duas). Em pessoas susceptíveis, o refluxo pode desencadear crises de asma;

5. Arrotos frequentes (eructações) - que ocorrem pelo retorno do conteúdo gástrico, e irritação da mucosa, além da compressão direta do diafragma pela hérnia;

6. Dor no peito - alguns pacientes apresentam dor torácica que pode lembrar a dor de um infarto, mas esta dor não tem relação com esforço e melhora com analgésicos específicos;

7. Dor de garganta - dores de garganta crônicas, sem causa aparente e sem outros sinais de infecção, como febre, podem ser sinal de doença do refluxo gastroesofágico;

8. Salivação excessiva.

A incidência da hérnia hiatal é maior em obesos, idosos e multíparas (mulheres que tiveram muitos partos).

Como aliviar os sintomas de hérnia de hiato?
  • Evitar alimentos gordurosos, ricos em proteínas, muito condimentados e frituras, além de doces e pão branco;
  • Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e fibras;
  • Fazer exercícios físicos (pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana);
  • Evitar situações estressantes ou fadigantes;
  • Perder peso, procurando manter o índice de massa corporal igual ou menor que 25 (cálculo do IMC = peso em quilos dividido pela altura em metros ao quadrado);
  • Dormir com travesseiro alto ou leve elevação da cabeceira da cama (30º);
  • Procurar não beber álcool, café ou bebidas gaseificadas;
  • Não fumar;
  • Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir (e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de deitar);
  • Não usar roupas nem acessórios apertados;
  • Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
  • Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras.
O que a hérnia de hiato pode causar?

Algumas complicações da doença são:

  • Ulcerações: a esofagite grave pode levar a úlceras e erosões na parede do esôfago, causando grande desconforto;
  • Estenose do esôfago: a inflamação do esôfago pode ser tão intensa que o edema (inchaço) formado no local pode dificultar a passagem de alimentos. O paciente queixa-se de sensação de "bolo na garganta" e impactação dos alimentos ingeridos;
  • Dismotricidade esofágica: o esôfago é um órgão muscular, que através de contrações sequenciais empurra o alimento ingerido em direção ao estômago. Com a inflamação crônica causada pelo ácido estomacal e lesão de nervos e fibras musculares esofágicas, este órgão começa a apresentar dificuldades na sincronização dos movimentos, dificultando o transporte de alimentos da boca ao estômago, colaborando também para os sintomas de impactação e "bolo na garganta";
  • Esôfago de Barrett: a agressão crônica às células do esôfago pelo ácido estomacal faz com que elas sofram transformações e passem a ter características de células intestinais. A essa alteração estrutural do tecido esofagiano damos o nome de esôfago de Barrett. Essa células alteradas apresentam maior risco de transformação em câncer, (adenocarcinoma do esôfago). Portanto, um refluxo contínuo, levando à esofagite, é um fator de risco para câncer do esôfago.

Saiba mais sobre os riscos de hérnia de ahiato no artigo: Hérnia pode virar câncer?

O diagnóstico é feito através do exame de endoscopia digestiva alta. Contudo, 25% dos pacientes com refluxo podem tê-lo na forma leve, não apresentando alterações à endoscopia digestiva. Por isso, uma endoscopia normal não descarta o diagnóstico de DRGE.

O tratamento pode ser feito com simples mudanças nos hábitos de vida (vide abaixo) ou medicamentoso, na maioria dos casos. Casos mais graves podem recorrer ao tratamento cirúrgico.

Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um médico (preferencialmente um gastroenterologista) deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.

Leia também:

Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a hérnia hiatal tem cura. O tratamento varia de acordo com os sintomas e tamanho da hérnia. Podem ser indicados:

  • Mudanças nos hábitos de vida,
  • Medicamentos e ou
  • Cirurgia corretiva.

Nos casos mais leves de hérnia hiatal, em que a pessoa apresenta poucos sintomas, podem ser prescritos apenas mudanças nos hábitos de vida e orientações alimentares. Nos casos de hérnias volumosas ou que não respondem ao tratamento inicial será preciso a cirurgia corretiva.

Mudanças no estilo de vida

Não é fácil mudar os hábitos de vida, mas essas mudanças devem ser encaradas como um plano de tratamento sério, simples e a principal alternativa para que não seja preciso passar por uma cirurgia.

Por isso siga todas as recomendações médicas, com cuidado e perseverança.

  1. Evitar alimentos gordurosos, condimentados e frituras.
  2. Evitar doces e pão branco. Bebidas alcoólicas, café, cítricos e bebidas com gás também devem ser evitados.
  3. Não fumar!
  4. A dieta deve contemplar alimentos como frutas, verduras, vegetais e fibras.
  5. Evitar líquidos durante as refeições.
  6. Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de se deitar.
  7. Realizar refeições menores, mais leves e mais vezes durante o dia.
  8. Praticar exercícios físicos, pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana.
  9. Perder peso é outra medida importante, procurando manter o índice de massa corporal (IMC) igual ou menor que 25.
  10. Para dormir, prefira travesseiro mais alto, e mantenha a cabeceira da cama elevada cerca de 30º.
Tratamento medicamentoso da hérnia hiatal

Os medicamentos usados para tratar a hérnia hiatal são indicados quando a pessoa não apresenta melhora dos sintomas apenas com as mudanças nos hábitos.

Nesses casos o uso de antiácidos ou inibidores da bomba de prótons, colaboram no tratamento, porque reduzem a acidez gástrica. O tempo mínimo de uso, para alcançar o efeito desejado, são oito semanas.

Cirurgia para hérnia hiatal

O tratamento cirúrgico pode ser feito por vídeo, através da videolaparoscopia. A cirurgia é indicada para casos de hérnias de hiato volumosas ou quando não respondem ao tratamento inicial, como mudanças dos hábitos e tratamento clínico medicamentoso.

A cirurgia pode ser uma opção para pacientes que por outras razões, entendem que não são capazes de manter, seja por ordem pessoal, econômica ou intolerância aos medicamentos.

Casos de esofagite grave, estenose de esôfago ou esôfago de Barrett, também podem necessitar de cirurgia. O esôfago de Barret se caracteriza pela transformação das células do esôfago, devido às constantes lesões e agressões na mucosa, por refluxos.

O que é hérnia de hiato?

A hérnia do hiato é a passagem de uma parte do estômago pelo músculo diafragma, levando à formação de uma protuberância na cavidade torácica. O diafragma separa o abdômen do tórax. Por ele passa o esôfago, antes de se ligar ao estômago, através de uma abertura chamada hiato diafragmático.

Assim, o estômago está localizado abaixo do diafragma, na cavidade abdominal, enquanto o esôfago está acima do diafragma, no tórax.

O posicionamento do tubo digestivo em relação ao diafragma pode variar um pouco, conforme a posição do corpo, a pressão no abdômen e a respiração.

A hérnia hiatal ocorre quando uma parte do estômago sobe, ultrapassando o orifício por onde passa o esôfago, em direção a caixa torácica.

Quais as causas da hérnia de hiato?

A hérnia de hiato pode ser um defeito presente desde o nascimento, com a característica de um diafragma mais fraco, podendo levar à formação de um orifício mais largo do que o habitual, que permite a passagem de parte do estômago por ele.

Decorrentes de traumatismos no tórax ou no abdômen. Outros são causados por esôfago mais curto que o normal, ou mesmo pelo aumento da pressão abdominal, como na obesidade ou na gestação, por exemplo.

O esforço para vomitar pode levar à formação temporária de uma hérnia de hiato, assim como tosse intensa, espirros prolongados, esforço para evacuar e levantamento de peso. Todas essas situações aumentam a pressão no interior do abdômen, que empurra o estômago para cima, para o tórax.

Portanto, existem as hérnias de hiato que estão presentes desde o nascimento (congênitas), ou causadas por situações que aumentam a pressão dentro do abdomen, sendo mais comum em adultos com mais de 60 anos de idade e obesos.

Quais são os sintomas da hérnia de hiato?

Na maioria dos casos de hérnia de hiato não existem sintomas, ou quando estão presentes, costumam ser inespecíficos, por isso pouco relevantes.

Isso acontece porque para que ocorra a regurgitação é necessário que haja também um defeito no funcionamento do músculo localizado no final do esôfago (o esfíncter esofagiano inferior) que desempenha a função de impedir o retorno desse conteúdo.

Contudo, quando a hérnia é grande ou existe uma deficiência nesse esfíncter, encontramos como sintomas mais comuns a azia, mau hálito, dor no peito, a regurgitação (passagem de conteúdo do estômago para a garganta). Se a hérnia for grande, pode dificultar inclusive a passagem dos alimentos, causando dificuldade em engolir (disfagia).

A dor no peito às vezes é tão intensa que se assemelha à dor de um infarto agudo do miocárdio.

O refluxo do material ácido do estômago para o esôfago pode lesionar a parede do órgão, já que a parede do esôfago não está preparada para aquela acidez.

No entanto, se houver estrangulamento da hérnia, ou seja, se parte do estômago ficar encarcerada ou comprimida pelo diafragma, pode haver uma diminuição da irrigação sanguínea e consequente necrose da parede do órgão, que causa dor abdominal intensa e incapacitante. Trata-se de uma complicação grave, que provoca dor intensa e necessita de intervenção cirúrgica com urgência, podendo levar ao óbito se não tratada a tempo.

Raramente acontece quadros de lesão com hemorragia na parede da hérnia.

Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou um gastroenterologista deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.

Leia também:

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Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

O que é refluxo e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Refluxo gastroesofágico é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago. O refluxo é o resultado do mau funcionamento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago, a qual não se fecha adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago.

Dentre os sintomas do refluxo gastroesofágico, a principal manifestação é a azia. A azia se caracteriza pela sensação de "queimação" no meio do peito e no pescoço. Em geral, esse sintoma surge após as refeições e tende a piorar se a pessoa se deitar ou se inclinar para frente.

Os sintomas do refluxo gastroesofágico podem incluir além da azia:

  • Rouquidão pela manhã;
  • Dificuldade para engolir;
  • Sensação de aperto na garganta, como se tivesse com comida entalada;
  • Tosse seca;
  • Falta de ar;
  • Mau hálito;
  • Gengivite (inflamação da gengiva);
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Vômitos com sangue.

Em alguns casos a doença pode complicar com a formação de úlceras, estreitamento do esôfago e alterações na mucosa do esôfago, o que eleva o risco de desenvolver um tumor nesse local.

O refluxo gastroesofágico é uma doença crônica que necessita de um tratamento prolongado para prevenir novos episódios ou lesões no esôfago, como a esofagite (inflamação do esôfago).

Em quadros mais graves de esofagite, pode haver necessidade de um monitoramento mais frequente, com tratamento medicamentoso ou cirurgia. É importante ressaltar que, se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite erosiva, com risco elevado de progredir para câncer de esôfago.

Contudo, na maioria dos casos, o refluxo é uma condição benigna, que pode ser facilmente controlada com o tratamento adequado.

O que é refluxo laringofaríngeo e quais são os sintomas?

O refluxo laringofaríngeo ocorre durante o refluxo gastroesofágico, quando a secreção ácida do estômago chega até à garganta ou ao nariz. Os sintomas do refluxo laringofaríngeo são:

  • Garganta irritada;
  • Queimação e secura na garganta;
  • Rouquidão e tosse, principalmente pela manhã.
Quais os sintomas do refluxo em bebês?

O refluxo gastroesofágico em bebês é bastante comum e faz parte do desenvolvimento gástrico infantil. Ocorre devido à imaturidade do sistema digestivo e geralmente desaparece quando o bebê completa 1 ano de idade.

No entanto, se o refluxo do bebê não melhorar depois dos 6 meses de vida, passa a ser considerado uma doença e se caracteriza por sintomas como:

  • Dificuldade em ganhar peso ou perda de peso;
  • Interrupção do crescimento;
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Apneias (interrupções da respiração).
O que causa refluxo gastroesofágico?

O consumo de alimentos ou bebidas que agridem a parede do esôfago ou estômago, como produtos derivados do tomate, sucos cítricos ou ácidos (limão, abacaxi, kiwi, laranja, morango), bebidas com cafeína (café, chá preto, chá mate) e bebidas alcoólicas.

O tabagismo, o uso de certos medicamentos (nitratos, estrógenos, pílula anticoncepcional, entre outros) e o próprio conteúdo gástrico ácido também podem agredir as mucosas e provocar o refluxo.

Se a pessoa for portadora de uma hérnia de hiato (extravasamento de uma parte do estômago para a cavidade torácica), o esfíncter ("válvula") que fica entre o esôfago e o estômago pode sofrer uma disfunção, causando refluxo. Devido a isso, a presença simultânea de hérnia de hiato e refluxo é muito comum.

O refluxo gastroesofágico também pode ter como causa o aumento da pressão dentro do abdômen, que ocorre com o uso de roupas apertadas, em casos de gestação, obesidade, tosse, prisão de ventre e exercícios físicos súbitos e intensos.

Qual é o tratamento para refluxo gastroesofágico?

O tratamento para refluxo gastroesofágico é feito com medicamentos que controlam a secreção de ácido pelo estômago (inibidores da bomba de prótons) e cuidados gerais para diminuir a passagem de conteúdo gástrico para o esôfago. A cirurgia é uma opção menos frequente, mas quando indicada é realizada por via laparoscopia.

Medidas gerais extremamente úteis e portanto, estão incluídas no tratamento do refluxo, são elas:

  • Se alimentar mais vezes e em menor quantidade;
  • Acompanhamento com nutricionista para orientações alimentares específicas;
  • Evitar bebidas com gás, bebidas alcoólicas ou com cafeína;
  • Esperar pelo menos duas horas para se deitar após alimentação;
  • Não fumar;
  • Manter o peso adequado;
  • Evitar roupas apertadas;
  • Evitar atividades que aumentem a pressão abdominal, especialmente após comer;
  • Elevar a cabeceira da cama pelo menos 15 centímetros.

A presença dos sintomas de refluxo, seja gastroesofágico ou laringofaríngeo, mais de uma vez por semana, sinaliza um problema, portanto é recomendado procurar o quanto antes uma consulta com médico/a gastroenterologista para avaliação do caso.

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Como é a cirurgia de hérnia hiatal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A cirurgia para correção de hérnia hiatal é realizada por videolaparoscopia.

Com uso de moderna tecnologia, a operação é realizada por um método chamado, laparoscopia, quando é feito através de pequenos orifícios na parede abdominal, com rápida recuperação e cicatrizes mínimas.

As novas técnicas também reduzem os riscos relacionados a essa cirurgia.

No pós-operatório a pessoa refere pouca ou nenhuma dor, além de precisar de um período curto de internação, em média apenas 1 dia. O retorno ao trabalho ocorre dentro de uma semana ou até 14 dias, quando não há complicações.

Cicatrizes por videolaparoscopia Cirurgia para hérnia de hiato

A cirurgia de hérnia de hiato consiste em diminuir o orifício do diafragma por onde passa o esôfago e construir uma válvula com o próprio estômago, para impedir o refluxo. Lembrando que é através do orifício por onde passa o esôfago que ocorre o deslizamento de uma parte do estômago de volta para a cavidade torácica, dando origem à hérnia de hiato.

A cirurgia é feita sob anestesia geral. Antes de iniciar o procedimento, injeta-se gás carbônico no interior do abdômen para criar espaço para a realização da cirurgia.

A seguir, através dos orifícios feitos no abdômen, são introduzidas pinças e uma câmera, que permite ao cirurgião visualizar o interior da cavidade abdominal através de um monitor externo.

Como é o preparo para a cirurgia de hérnia de hiato?

Para fazer a cirurgia de hérnia de hiato, a pessoa precisa passar por uma avaliação médica, para realização de risco cirúrgico.

Nessa consulta é importante informar todas as medicações que faz uso, mesmo que não seja diariamente, para que o risco real seja determinado e para receber todas as orientações a serem seguidas, no pré-operatório.

Por vezes pode ser necessário suspender o uso de certos medicamentos dias antes da cirurgia, como é o caso de alguns anticoagulantes e remédios para diabetes. Outros medicamentos, como os anti-hipertensivos, costumam ser mantidos até a véspera.

Não existe uma regra, para cada caso, medicação, indicação do seu uso e doses, será recebida uma orientação.

Além disso, é necessário estar em jejum de 12 horas para alimentos sólidos e 8 horas para líquidos.

Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia de hiato?

Após a cirurgia é necessário uma dieta especial por 30 dias. Cada serviço orienta de acordo com a cirurgia e técnicas que foram utilizadas, levando sempre em consideração as características e condições de saúde da pessoa.

Na primeira semana a dieta deverá ser exclusivamente líquida, para evitar obstrução no esôfago. São recomendados o consumo de muita água, chá, leite, suco de frutas natural, gelatina, sorvete e como opção de salgado, o caldo de sopa.

Na segunda e terceira semanas pode ser iniciada alimentação líquido-pastosa, como vitamina de frutas, mingau, pudins, iogurte, caldo de feijão e sopa com hortaliças.

Na quarta semana pode avançar com alimentos mais pastosos, como a vitamina mais consistente, frutas cozidas, hortaliças cozidas e amassadas, carne batida no liquidificador e macarrão.

Alimentos sólidos como pães e carne, só devem ser consumidos após 1 mês da cirurgia.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede abdominal (SBH), além da orientação alimentar, para uma boa resposta ao tratamento cirúrgico e para evitar complicações, o paciente não deverá pegar peso, mais de 5 kg, e não deve fazer exercícios abdominais durante 60 dias.

No caso de dor abdominal, queixa frequente nos primeiros dias de pós-operatório, principalmente pelo uso de gás na cirurgia, o mais indicado é usar medicamentos analgésicos em gotas ou comprimidos triturados. Não tome comprimidos inteiros.

13 Orientações para o pós-operatório da cirurgia de hérnia de hiato:

1. Durante três semanas ingerir apenas líquidos e pastosos; ocorrerá dificuldade temporária em engolir os líquidos e alimentos. 2. No início, tome apenas líquidos em goles pequenos e devagar, se possível na posição em pé ou sentada e nunca deitada. 3. Os pontos da pele são retirados, em média, 7 dias após a cirurgia; nunca retirá-los por conta própria antes. 4. Evite bebidas com gás, bebidas pretas (café, chá-mate, refrigerantes a base de cola), condimentos e alimentos gordurosos. 5. É comum apresentar soluço: não se preocupe, pois, ele desaparece em poucas horas ou dias. 6. É normal ter a sensação de gases após a cirurgia, bem como dificuldade para arrotar e vomitar. 7. Dor no ombro é frequente e desaparece em poucas horas ou dias, sendo geralmente causada por irritação no diafragma. Se intensa, o paciente deve contactar o seu médico. 8. Evite exercícios físicos leves por 1 mês e moderados por 2 meses, relações sexuais por 15 dias. Evite dirigir por 3 a 5 dias de pós-operatório. 9. Evite dirigir por 3 a 5 dias de pós-operatório. 10. Dependendo do curativo, pode ser molhado durante o banho. 11. Retire o curativo 24 (horas) após a cirurgia. Limpe o local com gaze estéril e álcool a 70% e deixe-o coberto apenas com fita microporosa, trocando conforme orientação médica. 12. Não colocar mercúrio, pomadas, cremes ou qualquer outro medicamento, ou substância sobre as feridas. No entanto, se a incisão estiver aparentemente infeccionada (vermelha, com pus ou cheiro forte), fale com o seu médico! 13. O paciente pode andar normalmente após a cirurgia, e é recomendado a movimentação para ajudar na cicatrização e evitar tromboses. Com cuidado e sem fazer força com o abdômen.

Quais as possíveis complicações da cirurgia de hérnia de hiato?

Embora a cirurgia seja considerada muito segura, nenhum procedimento cirúrgico é totalmente isento de riscos.

Apesar de raras, podem ocorrer algumas complicações após a cirurgia, como hemorragias, lesões e infecção envolvendo a ferida, órgãos internos ou abdômen.

No caso de sangramento, ou lesão interna, será preciso nova cirurgia. No caso de infecção, é indicado o início de antibióticos.

Cirurgia de hérnia de hiato emagrece?

Sim, a cirurgia de hérnia de hiato emagrece.

É normal ter a impressão de que o estômago diminuiu nos primeiros dias após a cirurgia, fazendo com que ocorra uma perda de peso, além da restrição de alimentos nas primeiras semanas de pós-operatório.

Embora, com o tempo, não se cuidando adequadamente, todo o peso poderá retornar. A cirurgia não é indicada para emagrecimento.

Quando a cirurgia de hérnia de hiato é indicada?

É importante lembrar que, em caso de hérnia de hiato, o tratamento clínico costuma ser satisfatório e suficiente, nem sempre é indicado cirurgia. Acredita-se que 10 a 15% apenas dos casos, acabam por precisar de tratamento cirúrgico.

Leia também: Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento?

A cirurgia é reservada para os casos mais graves, tais como:

  • Hérnias de hiato volumosas ou sintomáticas mesmo com mudança dos hábitos de vida e tratamento clínico;
  • Pacientes que, por alguma razão, acham-se impossibilitados de dar continuidade ao tratamento clínico;
  • Casos onde é exigido o tratamento contínuo de manutenção com medicamento para refluxo em dose adequada, especialmente em pacientes com menos de 40 anos e que optam pela cirurgia;
  • Esofagite grave, estenose de esôfago ou esôfago de Barrett.

Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou, preferencialmente, um/a gastroenterologista deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento corretos.

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O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?

Que alimentos devo evitar antes e depois de uma cirurgia?

Ardência no estômago depois de comer: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ardência no estômago depois de comer pode ser sintoma de doença do refluxo gastroesofágico, que muitas vezes é confundida com gastrite, azia ou má digestão.

A doença do refluxo caracteriza-se pelo retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, devido ao mau funcionamento de uma válvula que separa os dois órgãos chamada esfincter.

Como resultado, o conteúdo gástrico, que inclui também o ácido que ajuda na digestão, volta para o esôfago, que não está preparado para recebê-lo.

Se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite (inflamação do esôfago), podendo ainda provocar um estreitamento do órgão e o aparecimento de úlcera. Esses casos mais graves podem estar relacionados com câncer de esôfago.

Veja também: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?

A sensação de ardência ou queimação sobe do estômago em direção à garganta, com regurgitação do ácido estomacal quando chega à boca.

O refluxo é mais comum quando a pessoa bebe em excesso ou come alimentos gordurosos ou muito condimentados, pois relaxam o esfincter e permitem o refluxo gástrico.

Os medicamentos antiácidos apenas aliviam os sintomas de ardência ou queimação, mas não curam o problema.

Sentir ardência no estômago depois de comer deixa de ser normal se o paciente tiver azia e regurgitação duas vezes por semana ou mais. Nesses casos, deve-se consultar o/a médico/a gastroenterologista para avaliar a situação e indicar o tratamento adequado.

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Omeprazol: para que serve e quais os efeitos colaterais?
Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.

A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.

Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.

Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.

O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.

O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.

Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.

Efeitos colaterais pouco comuns

Outros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.

Efeitos colaterais raros

Já as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.

O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.

É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.

Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.

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Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
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Refluxo gastroesofágico tem cura. O tratamento pode ser feito com medicamentos, dieta, mudanças na alimentação e no estilo de vida, além de cirurgia, dependendo do caso.

O tratamento medicamentoso do refluxo inclui o uso de remédios que modificam a produção de ácido estomacal ou favorecem o esvaziamento gástrico. O tratamento do refluxo gastroesofágico é feito sobretudo com medicamentos e mudanças na dieta. Os casos mais graves necessitam de cirurgia.

Os principal grupo de medicamento usados para tratar o refluxo são os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, entre outros). Outras medicações eventualmente também podem ser usadas como antagonistas dos receptores H-2, que bloqueiam a secreção de suco gástrico.

Refluxo gastroesofágico Cirurgia para refluxo gastroesofágico

Já a cirurgia para refluxo é indicada quando a medicação e as mudanças na alimentação e no estilo de vida não resultam, ou como alternativa a tratamentos demasiado longos.

O tratamento cirúrgico consiste no fortalecimento da válvula responsável por impedir o refluxo, localizada na entrada do estômago. Nenhuma parte do estômago é retirada na cirurgia.

Medidas não medicamentosas no tratamento do refluxo

É fundamental alterar o estilo de vida durante o tratamento do refluxo gastroesofágico. Apenas os medicamentos não são suficientes para tratar o problema.

Alguns alimentos e bebidas que devem ser evitados por pessoas com refluxo gastroesofágico: café ou qualquer outra bebida com cafeína, chocolate, alimentos ácidos ou muito condimentados, bebidas alcoólicas e bebidas gasosas.

Algumas das recomendações para aliviar e evitar o refluxo gastroesofágico incluem não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, perder peso (quando necessário), reduzir o tamanho das refeições, evitar roupas apertadas, não ir dormir logo após uma refeição (esperar pelo menos 3 horas) e colocar calços de 15 a 20 cm embaixo dos pés da cama para elevar a cabeceira.

O que é refluxo e quais são os sintomas?

O refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago. O refluxo pode ocorrer quando há muita produção de ácido estomacal ou quando o músculo que fecha a passagem entre o estômago e o esôfago (esfíncter) não fecha adequadamente.

Os sintomas do refluxo gastroesofágico incluem azia, sabor ácido na boca devido ao retorno de alimentos ou bebidas que retornam estômago, sensação de queimação no peito, dificuldade para engolir e tosse seca.

Quais as possíveis complicações do refluxo?

Apesar de evoluir bem e ter um bom prognóstico com o tratamento adequado, o refluxo pode causar algumas complicações se não receber o tratamento e cuidados necessários.

Dentre as possíveis complicações decorrentes do refluxo estão: lesões na mucosa gástrica, hemorragias, úlcera, esofagite, estreitamento do esôfago, esôfago de Barrett e câncer de esôfago.

O tratamento do refluxo gastroesofágico pode ser realizado pelo médico de família, clínico geral ou gastroenterologista.

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O que pode causar esofagite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal causa de esofagite é a doença do refluxo gastroesofágico, na qual o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago e causa irritação nesse órgão do tubo digestivo.

Isso acontece porque a mucosa que recobre o esôfago não está preparada para receber um conteúdo tão ácido e irritante, como aquele vindo do estômago.

Além do refluxo gastroesofágico, existem outras condições que podem causar ou favorecer o aparecimento de uma esofagite. Algumas delas são:

  • Obesidade e gravidez, pois aumentam a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo;
  • Infecções por fungos ou vírus, sobretudo em pacientes com imunidade baixa;
  • Doenças autoimunes, como esclerodermia e esofagite eosinofílica;
  • Ingestão acidental de produtos químicos cáusticos, sejam ácidos ou alcalinos (esofagite cáustica);
  • Vômitos excessivos e repetitivos;
  • Consumo de bebidas alcoólicas e cigarro;
  • Cirurgia ou radiação na região torácica e ou no pescoço;
  • Uso prolongado de medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

A esofagite pode ser causada por infecções do esôfago, sendo mais comum em pessoas com a imunidade baixa, como pacientes com HIV, indivíduos que tomam corticoides por tempo prolongado, pacientes transplantados ou em tratamento com quimioterapia.

O que é esofagite?

A esofagite é uma inflamação do revestimento interno do esôfago, um órgão muscular em forma de tubo que liga a boca ao estômago, localizado quase que inteiramente no tórax. Daí a esofagite causar dor no peito e dificuldade para engolir.

Quais são os sintomas de esofagite?

Os sintomas de esofagite incluem:

  • Azia (dor ou queimação no peito que pode ir até à garganta)
  • Refluxo, regurgitação
  • Rouquidão
  • Sensação de falta de ar
  • Disfagia (dificuldade para engolir - "bolo na garganta")
  • Tosse seca
  • Mau hálito.

Os principais sintomas da esofagite são a dor ou a sensação de queimação no peito ou na garganta. A dor ou a queimação podem subir para o pescoço e geralmente surge em até uma hora depois das refeições. A sensação tende a piorar quando a pessoa se deita ou inclina-se para frente.

A dificuldade para engolir também é um sintoma comum da esofagite e geralmente está associada a um aumento da dor no peito e à sensação de que o alimento está “entalado” no tórax depois de ser engolido.

Nos casos mais graves de esofagite, pode haver hemorragia. O sangramento pode ser notado pela presença de sangue nos vômitos ou nas fezes, podendo causar anemia.

O diagnóstico da esofagite é confirmado pela endoscopia, um exame que permite visualizar o interior do esôfago.

A esofagite deve ser tratada o mais rapidamente possível, pois trata-se de uma doença que pode evoluir com complicações.

Qual é o tratamento para esofagite?

O tratamento da esofagite depende da sua causa. No caso do refluxo, podem ser usados medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal, como os inibidores da bomba de prótons. Se os sintomas não melhorarem com a medicação, pode ser necessário realizar uma cirurgia no estômago para impedir o refluxo.

Se a esofagite for causada pelo uso de medicamentos, recomenda-se beber 1 copo de água depois de tomar o comprimido. Lembrando que qualquer comprimido deve ser ingerido preferencialmente com água, na posição em pé ou sentada, principalmente os que podem causar esofagite. Ou pode ser necessário suspender o uso da medicação até que ocorra a melhora ou cicatrização do esôfago. Nas esofagites causadas por infecções, o tratamento depende do micro-organismo infeccioso. Certas infecções do esôfago não respondem bem a medicamentos orais, nesses casos, deve ser tratado por via endovenosa, em ambiente hospitalar.

O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da esofagite é o/a médico/a gastroenterologista.

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