Não, tuberculose pleural não é contagiosa. Este é um tipo de tuberculose extrapulmonar, ou seja, que não afeta os pulmões, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias.
A tuberculose pleural acomete a pleura, uma membrana delicada que reveste os pulmões. Pacientes com tuberculose pleural e outras formas de tuberculose extrapulmonar não são capazes de transmitir a bactéria conhecida como bacilo de Koch, causadora da doença.
Portanto, essas pessoas não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas de maneira segura, por não existir risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é contagiosa. Quando alguém com tuberculose espirra ou tosse, espalha grandes quantidades de bactérias que estão presentes na secreção respiratória. A transmissão para outras pessoas ocorre pelas vias respiratórias, através da inalação dessas gotículas de secreção suspensas no ar.
Leia também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Contudo, é importante lembrar que um paciente com tuberculose pleural pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose, o que geralmente ocorre em pacientes com AIDS.
A própria tuberculose pleural pode ser decorrente da tuberculose pulmonar. Nesses casos, o bacilo pode chegar à pleura através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural, podendo ser encontrado no líquido pleural e nas secreções respiratórias.
Na suspeita de tuberculose, agende uma consulta com o/a médico/a clinico/a geral ou medico/a da família o mais rápido possível.
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Não, enfisema pulmonar não é câncer. O enfisema é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos ("saquinhos de ar" que armazenam o ar nos pulmões e através dos quais ocorrem as trocas gasosas na respiração).
No enfisema pulmonar, os alvéolos vão sendo destruídos pouco a pouco, à medida que são expostos a substâncias agressivas ao longo de vários anos.
Com o tempo, surge um processo inflamatório crônico nos alvéolos, que se rompem e formam bolhas. Isso reduz a superfície disponível para as trocas gasosas, diminuindo assim a quantidade de oxigênio que chega ao sangue e dificultando a respiração.
A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. Contudo, a exposição a outros tipos de poluentes e substâncias agressivas, como poluição do ar, pó de sílica, fumaças de indústrias, também podem causar enfisema.
Há ainda uma forma genética de enfisema pulmonar, cuja causa é a falta de uma proteína pelo organismo para proteger as estruturas elásticas do pulmão.
Já o câncer de pulmão é uma doença maligna, ou seja, as células do tumor multiplicam-se de forma rápida e descontrolada, podendo se infiltrar em estruturas próximas ou se disseminar em órgãos distantes dos pulmões (metástase).
Veja também: Câncer de pulmão tem cura?; Qual a diferença entre maligno e benigno?
Contudo, apesar de serem doenças completamente diferentes, sabe-se que pessoas com enfisema pulmonar e bronquite crônica (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) têm mais chances de desenvolver câncer de pulmão.
Portanto, o enfisema pulmonar não é câncer nem tem chances de se tornar um, mas é considerado um fator de risco para desenvolver a doença.
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Sim, uma crise de asma pode matar. Se não for tratada adequadamente, a asma pode levar à morte devido ao bloqueio que provoca nas vias aéreas, dificultando a respiração e a oxigenação dos órgãos do corpo.
Durante uma crise de asma grave, a pessoa pode necessitar do auxílio de aparelhos para respirar. Isso acontece porque o "entupimento" das vias aéreas provocado pela asma prejudica a entrada e a saída de ar dos pulmões, causando falta de ar, tosse e chiado no peito.
Sem tratamento, a asma pode tornar esse bloqueio das vias aéreas irreversível e a pessoa deixa de conseguir enviar a quantidade de oxigênio que os órgãos do corpo necessitam para funcionar adequadamente. Nas crises mais graves, essa falta de oxigênio pode levar à morte.
Como saber se as crises de asma estão controladas?Para saber se a asma está controlada, deve-se observar os seus sinais e sintomas. Se a pessoa tiver apresentado, pelo menos uma vez nas últimas 4 semanas, algum dos seguintes itens, é possível que a doença não esteja sob controle:
- Sintomas durante o dia, mais de 2 vezes por semana;
- Acordar durante a noite por causa da asma;
- Usar medicamentos para aliviar a falta de ar mais de 2 vezes por semana;
- Limitação das atividades diárias decorrente da asma.
Nesses casos, o paciente deve procurar o seu médico pneumologista para uma avaliação. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.
A crise de asma caracteriza-se por sintomas respiratórios que pioram progressivamente, como tosse seca, falta de ar, chiado no peito, sensação de aperto no peito e dificuldade de falar frases longas.
Uma crise de asma pode acontecer em pessoas que já têm asma ou em quem nunca manifestou sinais da doença. Neste, caso trata-se de uma manifestação inicial da asma.
A crise de asma pode ser leve, moderada ou grave, podendo ser necessário ficar internado e usar oxigênio.
O que pode causar uma crise de asma?Uma crise de asma geralmente é uma resposta alérgica a algum agente externo, como vírus, mofo, ácaros, pólen, pelos de animais, poluentes, fumaça de cigarro, entre outros.
Contudo, há crises de asma que são desencadeadas sem uma exposição clara a algum agente alérgeno específico.
Em caso de suspeita de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico pneumologista. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.
Acidose é o acúmulo de ácidos no sangue. O quadro caracteriza-se pela diminuição do pH sanguíneo para valores inferiores a 7,35. Para que o organismo funcione adequadamente, o pH do sangue deve ficar entre 7,35 e 7,45. Quando está acima de 7,45, ocorre a alcalose.
A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo. Esse é o gás que é eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção de CO2 no corpo aumenta a concentração de ácido carbônico, levando à acidose.
A acidose respiratória surge quando os pulmões não conseguem eliminar adequadamente o gás carbônico. Isso pode acontecer em casos de doenças pulmonares como a pneumonia, intoxicação por álcool ou medicamentos sedativos, traumas torácicos, doenças ou problemas neurológicos, entre outros.
Saiba mais em: Quais são as causas da acidose respiratória?
Já a acidose metabólica pode ocorrer devido ao acúmulo de ácidos no organismo ou perda de bicarbonato pelas fezes ou urina. Suas principais causas são: diabetes, acúmulo de ureia no sangue (uremia), acúmulo de ácido lático (acidose lática), jejum prolongado, diarreia e fístulas no intestino delgado.
Os sinais e sintomas da acidose incluem dificuldade respiratória, perda de apetite, náuseas, vômitos, alterações neurológicas, dor de cabeça, confusão mental, cansaço, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, redução da capacidade de contração do músculo cardíaco, entre outros.
A acidose metabólica é sinal de alguma doença de base, por isso o seu tratamento é direcionado para a causa. Em casos de acidose grave, o tratamento inclui a administração de bicarbonato de sódio.
Já o tratamento da acidose respiratória tem como objetivo melhorar a respiração, mantendo uma boa oxigenação e uma ventilação pulmonar adequada. O tratamento pode incluir a administração de oxigênio, remoção de secreções respiratórias, tratamento da infecção pulmonar, entre outras medidas.
O diagnóstico, acompanhamento e tratamento da acidose metabólica é geralmente feito pelo médico clínico geral.
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A fibromialgia é uma doença reumatológica caracterizada por dores difusas musculoesqueléticas, não articulares, com curso superior a três meses, com predomínio no sexo feminino, que normalmente se associa à rigidez matinal, alteração do sono, alterações intestinais e fadiga.
Os sintomas da fibromialgia são dores difusas no corpo, associadas a fadiga, dificuldade para dormir ou despertares noturnos e alterações intestinais.
Outros sintomas podem ser: dificuldades de memória, tontura, dor no peito, dor de cabeça, formigamentos de mãos e pés e dificuldades de interação e convívio social.
A causa para a fibromialgia é desconhecida. Há teorias de que ela seria uma disfunção do sistema nervoso central, com secreção inapropriada de substâncias responsáveis pela transmissão do estímulo doloroso.
O paciente deve procurar o reumatologista para diagnóstico e tratamento.
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A embolia pulmonar tem cura, quando tratada a tempo. O tratamento precoce da embolia pulmonar pode salvar vidas, pois trata-se de uma patologia potencialmente fatal, que deve ser diagnosticada e tratada com urgência.
Em geral, a pessoa com esse diagnóstico, deve ser tratada na urgência hospitalar ou pronto-socorro, oportunidade em que o/a médico/a fará o tratamento indicado.
Após a estabilização, o tratamento mais comum é o uso de anticoagulantes como a heparina. A heparina, normalmente administrada como injeção subcutânea, pode ser aplicada pela própria pessoa ou por algum familiar. Esse tratamento deve ser feito por no mínimo 3 meses, seguindo um acompanhamento médico restrito.
Outros tratamentos também são possíveis como uso de trombolíticos, remoção do êmbolo pulmonar ou uso de filtro na veia cava inferior.
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e para a cura da embolia pulmonar. O tratamento rápido e adequado diminui a taxa de mortalidade, as sequelas e melhora a qualidade de vida do paciente.
O que é embolia pulmonar?A embolia pulmonar é o entupimento das artérias pulmonares provocado por um coágulo sanguíneo. A embolia ocorre quando um trombo formado em veias profundas, se desprende da parede do vaso sanguíneo, atravessa o lado direito do coração e bloqueia a artéria pulmonar.
Embolia pulmonarComo resultado, o pulmão deixa de receber oxigênio e nutrientes e as células pulmonares morrem. Se não for tratada a tempo, a embolia pulmonar pode levar à morte em cerca de 30% dos casos.
A maioria dos trombos que causam embolia pulmonar são provenientes dos membros inferiores.
Quais são os sintomas da embolia pulmonar?Os principais sintomas da embolia pulmonar incluem: dor no peito ao respirar, com início súbito; falta de ar; aumento das frequências cardíaca e respiratória; palidez e tosse, que pode vir acompanhada de secreção com sangue.
Vale lembrar que em cerca de 70% dos casos, a embolia pulmonar não provoca sinais e sintomas.
Quais são as causas da embolia pulmonar?As causas da embolia pulmonar estão relacionadas com os fatores de risco para desenvolver trombose venosa profunda.
Assim, dentre as principais causas de embolia pulmonar estão: imobilização prolongada, paralisia, cirurgia recente, derrames cerebrais, câncer, história prévia de tromboembolismo venoso, obesidade, tabagismo (sobretudo se a pessoa fumar mais de 25 cigarros por dia), pressão alta, fratura de quadril, insuficiência cardíaca congestiva, gravidez, pós-parto, uso de pílula anticoncepcional e terapia de reposição hormonal.
A escolha do tratamento da embolia pulmonar é definida de acordo com os fatores de risco do/a paciente além da disponibilidade de recurso em cada local.
O tratamento do derrame pleural será o da doença que o causou, visto que o derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples drenagem do líquido é paliativa, visto que, se a causa não for tratada, a maior hipótese é de que o derrame se forme novamente.
O derrame pleural será resolvido assim que a doença que o está causando for controlada, sendo assim:
- Infecções, como pneumonia, tuberculose, infecções abdominais: são controladas com antibióticos,
- Insuficiência renal, síndrome nefrótica: são tratados com diuréticos ou com hemodiálise;
- Doenças auto-imunes: são tratadas com imunossupressores;
- Câncer e linfoma: tratados com radio e quimioterapia;
- Cirrose hepática: tratada com medicamentos e algumas vezes transplante hepático.
Se a causa do derrame pleural não for passível de tratamento, como no caso de câncer metastático, é possível a realização de pleurodese, procedimento em que se injeta uma substância irritante dentro da pleura, causando uma grande cicatrização da mesma e aderência dos folhetos parietal e visceral, eliminado assim, o espaço pleural.
O médico pneumologista, oncologista ou o médico que fez o diagnóstico do derrame pleural deverá orientá-lo sobre o tratamento.
Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
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