O nível alto de eosinófilos (acima de 450-550 cél/mm³) no exame de sangue pode ser um sinal de:
- Alergias;
- Asma;
- Verminose.
Estas são as três principais condições que cursam com o aumento dos eosinófilos no sangue.
Entretanto, a eosinofilia, que é o aumento do número de eosinófilos, também pode ocorrer em casos de doenças autoimunes, dermatites, leucemia, doença de Crohn, colite ulcerativa, lúpus, entre outras patologias.
É também importante ressaltar que encontrar uma pequena discordância nos valores de referência de eosinófilos isoladamente não significa necessariamente que haja uma doença em curso ou alguma condição grave. Pequenas variações podem ser normais.
O que são eosinófilos?Os eosinófilos são um dos tipos de glóbulos brancos. Essas células atuam na defesa do sistema imunológico e protegem o organismo contra micro-organismos e agentes externos, que podem causar infecções e alergias.
São divididos em 5 categorias: eosinófilos, basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos, e cada um desempenha um papel diferente no sistema imune.
Além de combater micro-organismos infecciosos e parasitas, principalmente helmintos e outras verminoses, os eosinófilos também têm a função de produzir respostas inflamatórias e imunes no organismo.
Por isso, a avaliação do hemograma deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que irá levar em consideração os valores das outras células do sangue em conjunto com a história clínica e os sintomas do paciente.
Saiba mais em:
- Eosinófilos baixo no exame o que significa?
- Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?
- O que é a leucocitose e quais são as causas?
- O que significa monocitose confirmada em hemograma?
Referências bibliográficas:
Eosinophil biology and causes of eosinophilia. Uptodate.
Para baixar o nível de GAMA GT no sangue é necessário tratar a causa do aumento.
O gama-GT é um exame que detecta inflamação no fígado e nas vias biliares. O resultado alterado não é por si só uma doença, mas sim um sinal dessa inflamação.
A inflamação pode aparecer por várias causas diferentes: pode ser apenas efeito colateral de alguma medicação que se está usando, ou ser secundária ao uso de bebidas alcoólicas, ou ainda sinal de pedras e inflamações na vesícula biliar.
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Portanto, para normalizar o valor do exame, é necessário descobrir e tratar a causa da inflamação.
O acompanhamento é feito por clínico geral, gastroenterologista, hepatologista e outros especialistas.
Atrofia com inflamação no resultado do preventivo indica que há alterações benignas nas células do colo do útero. É um resultado de papanicolau considerado normal para mulheres na menopausa.
A atrofia inflamatória apenas requer atenção se estiver associada a sintomas como secura vaginal, corrimento ou dor durante a relação sexual.
Qual a causa da atrofia com inflamação no útero?A causa da atrofia está relacionada com a ausência de menstruação. Trata-se de um processo fisiológico normal que ocorre após a menopausa.
Como os ovários não estão mais ativos, nenhum óvulo amadurece e os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos. Como resultado, os órgãos reprodutores atrofiam e diminuem de tamanho.
Porém, a presença de inflamação no resultado do preventivo já não é um processo fisiológico natural (normal), mas sim uma alteração celular benigna, que pode ter as seguintes causas:
- Ação de agentes físicos (radioativos, mecânicos, térmicos);
- Ação de agentes químicos (medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos);
- Acidez vaginal.
O tratamento da atrofia com inflamação no colo do útero é feito através da aplicação de pomada de estrogênio ou creme de estriol.
Os medicamentos devem ser usados de preferência à noite por um período de 1 a 3 meses. As aplicações podem ser feitas de duas formas:
- Durante 3 semanas, com intervalo de 7 dias, ou;
- Duas vezes por semana, sempre nos mesmos dias.
O/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral poderá explicar o resultado do preventivo e indicar os tratamentos, quando necessários.
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Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina. A avaliação dos níveis séricos de T3 está recomendade para pessoas com TSH diminuído e T4 total ou livre dentro dos valores de referência. Assim, este teste é importante na avaliação do hipertireoidismo, mais concretamente da tireotoxicose.
Um nível mais alto de T3 pode indicar hipertireoidismo, doença de Graves ou possivelmente câncer na tireoide. T3 baixo pode ser sinal de doenças crônicas não tireoidianas e seus níveis séricos são influenciados pelo estado nutricional. Também podem ocorrer no hipotireoidismo ou de doença de Hashimoto.
Além disso, a gravidez e alguns problemas no fígado podem fazer subir os níveis de T3 de forma artificial. Variações na concentração da globulina ligadora de tiroxina (TBG) e outras proteínas podem afetar os níveis de T3.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Se o Beta-HCG é negativo então (a princípio) não está grávida. Se a dúvida continua consulte um ginecologista e faça um ultrassom transvaginal.
Monocitose num hemograma significa que houve um aumento do número de monócitos no sangue, um tipo de glóbulos branco, as células de defesa que desempenham uma importante função no combate a fungos, vírus e bactérias, além de participarem nos processos inflamatórios.
São várias as doenças e condições que podem causar monocitose. Entre elas estão:
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Vários tipos de câncer:
- Leucemia;
- Mielodisplasia;
- Mieloma;
- Doença de Hodgkin;
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Doenças infecciosas:
- Tuberculose, Endocardite, Salmonelose;
- Sífilis; Infecções fúngicas; Recuperação de infecções agudas;
- Varicela; Malária; Leishmaniose;
- Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa.
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Outras causas de monocitose:
- Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa;
- Cirrose hepática; Pós-esplenectomia; Sarcoidose;
- Quimioterapia; Doenças do tecido conjuntivo; Gestação;
- Depressão; Uso de corticoides.
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Que doenças o hemograma pode detectar?
No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
A monocitose isolada sem associação com algum sintoma não é uma situação comum. Nesses casos, recomenda-se acompanhamento médico para uma avaliação pormenorizada e, por ventura, repetição do exame.
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Troponina é uma enzima encontrada no sangue, cuja medição dos seus níveis serve para diagnosticar um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), sendo considerada o mais sensível marcador de lesão do músculo cardíaco disponível. O valor de referência para a troponina T é de até 0,030 ng/mL.
A troponina cardíaca (Tn) apresenta-se de 3 formas: troponina C (TnC), troponina I (TnI) e troponina T (TnT). As troponinas são liberadas a partir das células mortas ou danificadas do músculo cardíaco e ficam elevadas entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas do infarto do miocárdio, com pico de elevação após 36-72 horas, normalizando entre 5 e 14 dias depois.
Pacientes com angina instável e níveis de troponina cardíaca anormal, possuem 5 vezes mais chances de sofrer um infarto quando comparados com aqueles que têm níveis de troponina normais.
Elevações da troponina sérica são essenciais para o diagnóstico de infarto do miocárdio e estimar a sua extensão. Qualquer tipo de lesão do miocárdio (músculo cardíaco), e não apenas uma lesão isquêmica, pode resultar em liberação de troponina no sangue.
A troponina apresenta a mesma sensibilidade diagnóstica da CKMB após 12-48 horas do início dos sintomas do infarto, mas é indispensável no caso de pacientes com doenças que reduzem a especificidade da enzima CKMB.
Esta ênfase dada às troponinas irá ajudar a distinguir uma angina de uma isquemia leve, permitindo que os cuidados com o paciente sejam iniciados precocemente e o tratamento seja monitorizado.
Os valores de referência do Beta-hCG são os seguintes (podem variar de acordo com o método e os reagentes utilizados):
Em homens e mulheres não grávidas, saudáveis o resultado é NEGATIVO.
Para o diagnóstico de gravidez:
• De 5 a 50mU/ml: indeterminado • Acima de 50mU/ml, mulher saudável: POSITIVO
A gonadotrofina coriônica humana (hCG), é uma glicoproteína hormonal sintetizada nas células trofoblásticas sinciciais, com a função de manter o corpo lúteo no primeiro trimestre da gestação, quando a placenta assume a função de produção de progesterona. A molécula de hCG é composta por unidades, alfa e beta, sendo que a subunidade beta é específica para a gravidez. A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).
Comentários- O paciente deve fazer jejum de 4 horas antes da coleta do exame e pode ser realizado no dia da provável menstruação. No caso da urina, deve-se colher preferencialmente a primeira urina da manhã, que contém maior concentração de hCG;
- O diagnóstico da gravidez não deve se basear somente no resultado do exame laboratorial, mas sim na correlação do resultado do teste com os sinais e sintomas clínicos. Um resultado negativo não deve ser considerado para excluir a possibilidade de gravidez - sugere-se realizar um novo teste em amostra colhida após 7 dias;
- Quando o resultado for indeterminado, atenção especial na evolução, com repetição após 72 horas;
- O diagnóstico de gravidez pode ser feito a partir do 2º dia de atraso menstrual e na gravidez normal a concentração dobra a cada 2 dias da 2ª à 5ª semana de evolução;
- Determinações seriadas podem ser usadas na suspeita de gravidez anormal, quando o ritmo de elevação na concentração de HCG é menor do que o esperado ou mesmo podendo diminuir, em casos de aborto ou gravidez ectópica;
- A pesquisa na urina é usada como método de triagem, pois seus resultados são qualitativos e o limiar de detecção é menor do que no sangue;
- Amostras de pacientes com doenças trofoblásticas como coriocarcinoma ou mola hidatiforme que secretam hCG, podem produzir resultados positivos na ausência de gravidez;
- Baixas concentrações de hCG podem ocorrer em mulheres saudáveis não grávidas;
- Resultados falso-positivos podem ocorrer, raramente, em amostras que contenham concentrações elevadas de LH (menopausa). Portanto, resultados positivos em mulheres com mais de 45 anos devem ser interpretados com cautela.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista.