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Quais os sintomas e tratamento para cervicite aguda?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A cervicite (inflamação do colo do útero) é assintomática (não tem sintomas) em 70 a 80% dos casos, mas a mulher pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Corrimento vaginal purulento (branco ou amarelado);
  • Dispareunia (dor nas relações sexuais);
  • Disúria (dor ou ardência ao urinar);
  • Perda de sangue após as relações sexuais;
  • Febre, ocasionalmente.

O tratamento para cervicite aguda é feito com antibióticos voltados ao agente causador, caso a caso. Uma cervicite prolongada, sem o tratamento adequado, pode-se estender ao endométrio e às tubas uterinas, causando Doença Inflamatória Pélvica (DIP), sendo a esterilidade, a gravidez ectópica e a dor pélvica crônica as principais sequelas.

Em caso de suspeita de cervicite, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele fará exames que permitirão dizer se você tem ou não a doença, qual o agente causador e qual o tratamento ideal, caso a caso.

Sangrar durante a relação, é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sangramento durante ou mesmo após a relação sexual pode ser considerado normal a depender da sua causa. Em situações como o rompimento do hímen na primeira relação sexual, por exemplo, o sangramento é dito normal.

Entretanto, também pode indicar algumas doenças como pólipos, miomas, infecções vaginais e até mesmo o câncer de colo de útero. Por isso, se você vem apresentando sangramento durante as relações sexuais, procure um ginecologista para verificar a causa e realizar o melhor tratamento.

1. Causas normais de sangramento durante a relaçãoRompimento do hímen

O rompimento do hímen, membrana fina que fica na entrada da vagina, ocorre frequentemente durante a primeira relação sexual da mulher e provoca um pequeno sangramento. Este sangramento apenas suja a roupa e cessa rápida e espontaneamente sem qualquer intervenção.

Hímen complacente

O hímen complacente é mais resistente e flexível e, por estes motivos, geralmente não se rompe na primeira relação sexual. Nesse caso, a mulher pode sangrar durante cada relação até que ele se rompa completamente. Pode haver ainda a presença de dor durante o ato sexual.

O ginecologista é o profissional indicado para identificar este tipo de hímen e orientar adequadamente.

Gravidez

Sangramentos leves durante a relação são comuns no início da gravidez, especialmente, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Estes pequenos sangramentos ocorrem porque na gravidez, novos vasos sanguíneos se formam e ao encostar no colo do útero, o pênis pode desencadear o sangramento.

Apesar de serem frequentes e nem sempre associados a complicações, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado pelo ginecologista para possíveis orientações e investigação adequada, quando necessário.

Menopausa

Na menopausa o ressecamento vaginal é uma causa comum do sangramento durante o ato sexual e é mais frequente em mulheres que não fazem reposição hormonal.

Se este for o seu caso, é possível usar lubrificantes durante a relação vaginal ou optar pela reposição hormonal. Converse com o ginecologista para juntos encontrarem a melhor solução.

Relação sexual intensa

Uma relação sexual muito intensa pode provocar pequenos traumas e criar feridas na vagina de uma mulher, o que pode provocar o sangramento após a relação acompanhado de dor.

Nestes casos é preciso que você lave a região e tenha cuidados para evitar infecções. Caso o sangramento demore a passar ou você perceba a presença de corrimento com odor, é importante consultar o ginecologista.

2. Causas de sangramento durante a relação, que não são consideradas normaisPólipos e miomas uterinos

Os pólipos e mioma uterinos são tumores benignos, caracterizados pelo crescimento anormal de células do útero. Quando os pólipos ou miomas estão localizados mais próximo ao colo do útero, o atrito com pênis nesta região durante as relações sexuais, podem causar sangramento.

O tratamento varia de acordo com o tamanho do tumor e os sintomas. Na maioria das vezes p médico opta por acompanhar, mas em casos de sangramento volumoso pode ser preciso passar por uma cirurgia de urgência.

Feridas no colo do útero

As feridas no colo do útero, chamadas de ectopia cervical, são a exposição de células do colo de dentro do colo do útero para a vagina. A região no meio do colo uterino que contém estas “feridinhas” fica mais avermelhada, sensível e tende a sangrar durante as relações sexuais.

Nem sempre precisam de tratamento, porém é necessária uma consulta ao ginecologista quando está associada a corrimentos vaginais e infecções sexualmente transmissíveis.

Infecções vaginais e infecções sexualmente transmissíveis

A doença inflamatória pélvica (DIP), inflamação que afeta a vagina, trompa útero e ovário, e infecções vaginais como a candidíase são doenças que podem provocar sangramento durante a relação sexual.

As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) igualmente provocam sangramento durante ou após a relação. Clamídia e gonorreia são a IST’s mais comuns. Observe, além do sangramento durante a relação, a presença de sintomas como coceira local, vermelhidão e corrimento amarelo-esverdeado com ou sem odor ruim.

O tratamento das infecções vaginais ou IST’s é feito com antibiótico e/ou antifúngicos de acordo com a prescrição médica. É importante que não mantenha relações sexuais durante o tratamento para que a cura definitiva seja alcançada e para evitar a transmissão da doença para outras pessoas em casos de IST’s.

Endometriose

A endometriose ocorre quando tecido endometrial (camada muscular mais interna do útero) cresce fora do útero. As regiões mais comuns para esse crescimento acontecem em torno dos ovários, útero e tubas uterinas.

Os sintomas mais comuns são dores antes e depois da menstruação e durante a relação sexual. Embora seja mais raro, o sangramento durante a relação sexual pode ocorrer.

O ginecologista é o profissional mais indicado para o tratamento da endometriose que envolve o uso de anticoncepcionais ou quando, o sangramento é intenso, pode ser indicado cirurgia para remoção das lesões.

Vaginismo

O vaginismo é a contração involuntária da musculatura da vagina, o que impede a penetração e provoca muita dor. A maioria das mulheres que têm vaginismo não consegue ter relações sexuais devido a dor. No entanto, quando conseguem o atrito aumentado pela contração vaginal com o pênis pode provocar traumas na vagina, o que leva ao sangramento durante a relação.

Nestes casos, é preciso uma avaliação ginecológica e, algumas vezes, psicológica para descobrir a causa da doença e efetuar o tratamento mais adequado.

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero embora seja a causa mais grave, raramente provoca sangramento durante a relação sexual. É caracterizado por ser um tumor maligno associado à infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).

Geralmente o câncer de colo uterino evolui lentamente e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura.

O uso de camisinha masculina ou feminina é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HPV e prevenir o câncer de colo de útero. O exame Papanicolau ou preventivo, de acordo com as orientações do ginecologista também é importante na prevenção e/ou identificação precoce da doença.

Quando devo procurar o médico?

Você deve se preocupar com o sangramento durante as relações sexuais se estiverem presentes os seguintes sinais de alerta:

  • Sangramento frequente que ocorre em muitas relações seguidas,
  • Sangramento que perdura por mais de uma hora após a relação,
  • Dor intensa,
  • Sangramento volumoso e
  • Presença de corrimento com ou sem mau cheiro.

É importante que você use métodos de barreira (camisinha masculina ou feminina) para minimizar as chances de contrair doenças, entre elas as que provocam sangramento na relação.

Em caso de sangramento na relação é importante que procure um médico de família ou ginecologista.

Para saber mais sobre sangramento na relação sexual, você pode ler:

O que significa ter sangramento durante a relação sexual?

Sangramento durante relação, não houve penetração...

Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Mama densa tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Mama densa não tem cura nem tratamento, isto porque trata-se de uma característica da mama, muito frequente em mulheres jovens, com menos de 40 anos. As mamas densas têm uma grande quantidade de tecido glandular, que é o tecido responsável pela produção do leite materno.

A mama densa não é uma doença, mas é considerada um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, não só pela maior predisposição do organismo, mas também devido à dificuldade de visualizar o tumor na mamografia. Pesquisas ainda estão sendo realizadas de forma a esclarecer o motivo pelo qual mulheres com mama muito densa tem maior predisposição ao desenvolvimento de câncer.

O maior inconveniente das mamas densas é dificultar a detecção precoce do câncer de mama no exame de mamografia, favorecendo resultados falso-negativos, ou seja, pode haver alguma lesão na mama e o exame dar resultado normal.

Isso acontece porque na mamografia a gordura aparece escura, enquanto que o tecido denso é branco. Os tumores, quando estão presentes, também aparecem em branco e podem assim passar despercebidos pelo médico. Quanto mais gordura tem o seio, mais escura é a imagem e mais fácil é visualizar o tumor.

Mamografia apresentando mamas densas

Nesses casos, a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama em mulheres com mamas densas é feito com exames complementares. Além da mamografia, o médico poderá solicitar ultrassonografia mamária, ressonância magnética das mamas ou ainda mamografia com contraste.

Para maiores esclarecimentos, consulte um médico ginecologista, médico de família ou mastologista.

Leia também:

O que é mama densa?

Mama densa é câncer?

Estou há dois meses sem menstruar, isso é sinal de gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, nem sempre é sinal de gravidez, existem outros motivos para ocorrerem atrasos menstruais, sobretudo em mulheres que já possuem o ciclo irregular, o que chamamos de amenorreia.

Outras causas de ausência da menstruação (Amenorreia)

Além da gravidez, existem outras causas para amenorreia, como:

  • Amamentação;
  • Estresse emocional;
  • Dietas muito restritivas;
  • Exercícios físicos extenuantes;
  • Uso de medicamentos controlados;
  • Métodos hormonais contraceptivos;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Menopausa precoce (antes dos 40 anos de idade);
  • Tumores da hipófise e
  • Quimioterapia.

Portanto, no caso de uso de contraceptivos ou outras medicações regularmente, é importante informar ao médico assistente. No caso de dietas restritivas ou atividade física extenuante, deve manter acompanhamento com um profissional da área, como professor de educação física ou fisioterapeuta, para não prejudicar sua saúde.

Nas alterações endocrinológicas, como síndrome do ovário policístico e tumor de hipófise, além da amenorreia poderá apresentar outros sintomas, como acne (espinhas), aumento de peso, galactorreia (secreção de leite nas mamas), entre outros. Cabe ao médico, frente a essas suspeitas, dar continuidade à investigação diagnóstica.

Sinais iniciais de gravidez

O primeiro sinal da gravidez costuma mesmo ser a ausência da menstruação, entretanto outros sinais são bastante comuns, como a cólica, náuseas e vômitos matinais, sonolência diurna, aumento da sensibilidade e do volume das mamas e alterações de humor.

Sendo assim, se observar alguns desses sintomas, associado a relação sexual nessa época, sem uso de contraceptivos, as chances de gravidez são maiores.

Para confirmar ou descartar a gravidez, pode realizar testes de gestação, de farmácia ou exame de sangue (mais específico), e procurar um ginecologista, o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de amenorreia.

Leia mais em: Teste de farmácia de gravidez é confiável?

Pode lhe interessar também: O que é amenorreia e quais as suas causas?

Estou na segunda cartela da pílula posso estar grávida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. Quando a pílula é utilizada de maneira correta, conforme descrito no seu relato, após o primeiro mês de uso, o risco de gravidez estimado é menor do que 3%. Portanto é muito difícil que esteja grávida.

Sendo assim deve manter o uso da medicação, conforme tem feito, tomando 01 comprimido todos os dias e no mesmo horário. Caso a menstruação não aconteça dentro de 35 dias, procure um médico ginecologista para avaliação.

O ciclo menstrual pode variar entre 21 e 35 dias, dependendo da mulher e especialmente no início do uso de anticoncepcionais hormonais. Por isso não deve se preocupar se estiver dentro deste período.

Como usar corretamente o anticoncepcional Ciclo 21®?

O anticoncepcional ciclo 21® deve ser tomado diariamente no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem. Após tomar os 21 comprimidos, deve dar uma pausa de 7 dias, e então no 8º dia, iniciar a cartela seguinte.

Vale lembrar que deve sempre iniciar a próxima cartela no 8º da pausa, independente da menstruação ter acontecido ou não, ou da mudança nas características do sangramento. Isso porque o uso regular de anticoncepcionais, pode alterar tanto o volume quanto a coloração da menstruação, devido ao mecanismo de ação desta medicação.

Saiba mais em: Minha menstruação está atrasada. Tenho que esperar descer para voltar a tomar o anticoncepcional?

Importante ressaltar também, que além da proteção contra a gravidez, é fundamental que se protejam quanto às doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, Aids, cancro mole, gonorreia, entre outras. A única forma de proteção quanto a essas doenças, é através do uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.

Leia também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

O DIU tem efeitos colaterais?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O DIU tem, sim, alguns efeitos colaterais. Pode ocorrer:

  • Alterações no ciclo menstrual (diminuição ou amenorreia);
  • Sangramento menstrual prolongado e volumoso;
  • Cólicas de maior intensidade, principalmente nos três primeiros meses de uso, ou dor durante a menstruação;
  • Em raros casos, infecções intrauterinas e até mesmo infertilidade;

Adicionalmente, o DIU pode perfurar a parede uterina (raros casos).

Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.

Apareceu um corrimento após relação, o que pode ser?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Infecção vaginal é a causa mais comum de corrimento vaginal. Pode aparecer mesmo usando camisinha (indicando uma infecção por fungo ou bacteriana), caso não tenha usado camisinha pode significar uma DST (causa menos frequente de corrimento vaginal).

Corrimento esverdeado: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Uma das causas mais frequentes de corrimento esverdeado é a tricomoníase, uma infecção que afeta a vulva e vagina (vulvovaginite), causada por um protozoário: o Trichomonas vaginallis.

Mais raramente o corrimento esverdeado também pode ser decorrente da infecção por clamídia ou gonococo, ou ocorrer pela presença de corpo estranho na vagina, como tampões higiênicos.

Tricomoníase: causa frequente de corrimento esverdeado

A tricomoníase causa corrimento vaginal esverdeado, amarelo ou cinzento, com a formação de bolhas. Em algumas situações, o corrimento vaginal pode ser abundante e apresentar mau odor.

O trichomonas causa uma reação inflamatória na região da vulva, vagina, uretra e colo do útero. Além do corrimento, essa infecção pode causar os seguintes sintomas:

  • Coceira;
  • Ardência na região da vulva e vagina;
  • Ardência para urinar;
  • Dor ou desconforto durante as relações sexuais.

A infecção causada pelo Trichomonas vaginallis deve ser tratada com antibiótico, geralmente o metronidazol. O tratamento com antibiótico é a única forma eficaz de melhorar os sintomas e combater o protozoário causador deste problema.

Embora, a presença de corrimento verde seja muito sugestivo de tricomoníase, nem sempre esta vulvovaginite causa esse sintoma. Em algumas situações, a tricomoníase pode causar sintomas leves ou ser totalmente assintomática.

O que fazer se notar corrimento esverdeado?

Na presença de alguma das situações acima, é importante procurar a avaliação de um médico, pois o corrimento esverdeado pode ser sinal de uma infecção vulvovaginal, como a tricomoníase ou outras.

Se for confirmado o diagnóstico de tricomoníase ou infecção por clamídia ou gonococo o tratamento precisar ser realizado com o uso de antibiótico.

É importante lembrar que estas três doenças são consideradas infecções sexualmente transmissíveis, por serem transmitidas através do contato sexual.

Por isso, é muito importante que todos os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar chance de recorrência da infecção.

Além disso, é válido ressaltar que o uso de preservativos também previne a transmissão das infecções vaginais que podem causar corrimento esverdeado.

Causas menos frequentes de corrimento esverdeado Infecção por clamídia ou gonococo

A clamídia e o gonococo são bactérias capazes de causar corrimento e outros sintomas como dor pélvica, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal, dou ou ardência para urinar.

Esta infecção também pode desenvolver uma condição chamada doença inflamatória pélvica, que pode atingir órgãos pélvicos, como útero, tubas uterinas e ovários e cursar com sintomas de dor, sangramento ou febre.

O tratamento da infecção por clamídia ou gonococo é feito com antibióticos.

Presença de corpo estranho na vagina

Objetos que podem ser deixados e esquecidos na vagina podem causar secreção esverdeada, pelo acumulo de secreção e proliferação de bactérias.

Comumente ocorre com tampões que ficam mais tempo do que o recomendado na vagina, mas também pode ocorrer com preservativos ou outros objetos.

Quando devo me preocupar com o corrimento esverdeado?

O corrimento pode ficar eventualmente um pouco esverdeado e não necessariamente indicar uma infecção vulvovaginal.

No entanto, em algumas situações deve-se ter maior atenção porque o corrimento verde pode indicar uma doença. As seguintes situações indicam maior possibilidade de infecção:

  • Corrimento esverdeado abundante ou constante;
  • Coceira;
  • Ardência ou dor para urinar;
  • Desconforto ou dor durante a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Presença de febre ou mal-estar.
Corrimento esverdeado na gravidez

O corrimento esverdeado na gravidez também pode indicar a presença de da vulvovaginite causada pelo protozoário Trichomonas vaginallis.

Durante a gravidez algumas mulheres podem queixar-se do aumento do corrimento vaginal. A presença mais abundante de corrimento pode ser um efeito fisiológico da própria gravidez. No entanto, o mais comum é que o corrimento gestacional seja amarelo ou branco.

Por isso, não é esperado que ocorra corrimento verde frequentemente durante a gestação. Caso esteja grávida e apresente corrimento verde, é importante passar em uma avaliação médica.

O tratamento do corrimento esverdado irá depender da causa, se for confirmada uma infecção vaginal o uso de antibióticos é necessário.

Para mais informações sobre corrimento esverdeado e tricomoníase consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Leia também:

Corrimento esverdeado durante a gravidez o que pode ser?

Corrimento esverdeado sem cheiro e sem coceira, o que pode ser?

Referências bibliográficas

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 2020

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação Trato Genital Inferior. Capítulo 6. Vulvovaginites. 2010.