Esqueça. Isso pode acontecer sem que signifique absolutamente nada, somente deve ser levado em consideração caso comece a se repetir ciclos longos.
Pequenas sangramentos que as vezes duram vários dias são uma ocorrência comum em quem usa Contracep. É possível tanto apresentar um pequeno sangramento de escape, como parece ser o seu caso, quanto ter a menstruação cessada por alguns períodos e não menstruar, ambas as situações são normais.
Quais mudanças no sangramento podem acontecer com o Contracep?Como o Contracep, é um anticoncepcional injetável composto de progesterona, mudanças no padrão menstrual são comuns. Nos primeiros três meses de uso é possível haver irregularidade menstrual ou mesmo um aumento do sangramento.
Com o decorrer do tempo a tendência é o sangramento tornar-se mais escasso. É possível que ocorra em um ano de uso ausência de sangramento, apenas um sangramento raro ou que a irregularidade menstrual persista. A irregularidade menstrual pode incomodar algumas mulheres, no entanto, a tendência é essa irregularidade diminuir com o decorrer do tempo.
É prejudicial ficar sem menstruar?Não menstruar com o uso do Contracep não é prejudicial, não corresponde a nenhuma doença. Quando a mulher deixar de fazer uso do contraceptivo em alguns meses ela voltará a apresentar os ciclos menstruais como anteriormente.
Para algumas mulheres o efeito de não menstruar é desejável por contribuir com a redução de cólicas, sangramento e sintomas menstruais. No entanto, outras podem ficar incomodadas em não menstruar, nesse caso podem avaliar a troca por outro método em que a menstruação não seja suprimida tão frequentemente, como com o uso do injetável mensal.
Para mais esclarecimentos sobre o efeito do anticoncepcional injetável trimestral na menstruação converse com o seu médico ginecologista ou médico de família.
Na maioria das vezes não é preciso fazer exames para isso, a avaliação é principalmente clínica e histórico de doenças prévias.
A escolha de uma pílula anticoncepcional, depende das características de cada mulher. O uso regular de medicamentos, a presença de comorbidades, hábitos de vida e presença de fatores de risco para doenças tromboembólicas, são fatores fundamentais para essa escolha.
Sendo avaliadas tais características e discutido os possíveis efeitos colaterais de cada opção, o médico ginecologista e a paciente podem decidir juntos pela melhor opção.
Os anticoncepcionais são medicamentos compostos por hormônios, estrogênio associado a progesterona ou apenas progesterona, hormônios que regulam o ciclo menstrual. Sendo assim, a medicação produz algumas modificações no organismo, que levam a efeitos adversos, por vezes intoleráveis para uma mulher. Como por exemplo, cefaleia, para mulheres já portadoras de enxaqueca, aumento de peso, para mulheres com sobrepeso, redução da libido, entre outros.
Portanto, a avaliação clínica e definição da pílula deve ser uma decisão individualizada, caso a caso. Além disso, é importante saber que nem todas as mulheres podem fazer uso de anticoncepcionais.
Saiba mais em: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Contudo, após a avaliação médica, história clínica e familiar e exame físico, pode ser que o médico solicite exames para descartar qualquer problema ou contraindicação para o uso da medicação.
Procure seu médico de família ou ginecologista para essa avaliação, conduta e maiores esclarecimentos.
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Sim, já pode iniciar outra cartela. É comum haver mudanças no volume menstrual durante o uso de anticoncepcionais hormonais. Muitas mulheres passam a menstruar por menos dias ou notam que a quantidade de sangue ou mesmo o aspecto passa a ser diferente com o uso do anticoncepcional.
Isto se deve ao fato de que o sangramento que ocorre na pausa entre uma cartela e outra dos anticoncepcionais não é a menstruação propriamente dita, já que a ovulação e, em consequência, também a menstruação estão inibidas devido ao uso da pílula.
Esse sangramento observado é chamado de sangramento de privação e ocorre por conta da suspensão hormonal durante esse intervalo em que se deixa de tomar os comprimidos.
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Não. A amamentação não corta o efeito da pílula do dia seguinte.
A mulher que amamenta pode utilizar a pílula do dia seguinte e continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
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Em teoria já pode ficar tranquila a partir dos primeiros dias, mas como não dá para garantir e afirmar com certeza, então é melhor cuidar durante todo o primeiro mês.
Ultrassom apenas detecta gestação com mais de 5 semanas.
É possível detectar a gravidez no ultrassom a partir da 5ª semana de gestação, ou seja, aproximadamente com 35-40 dias de gravidez. Nessa fase, o "bebê" é ainda um saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Os seus órgãos começaram a se formar e já dá para ouvir os batimentos cardíacos.
Se a mulher estiver grávida com mais de 5 semanas de gestação, a gravidez aparece no ultrassom transvaginal. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.
O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.
No resultado do ultrassom transvaginal, pode haver a seguinte frase: Fundo de Saco posterior livre ou Fundo de Saco de Douglas livre. Isso não significa que você está grávida. O fundo de saco de Douglas livre significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto, ele está livre. Esse é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto. A sua avaliação pode facilitar o diagnóstico de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.
Além disso, em alguns casos, os ovários ou algum deles podem não ser visualizados durante o exame de ultrassom transvaginal. Não se preocupe com isso, pois pode ser devido à presença de estruturas que não permitiram a visualização do ovário durante o exame. A não visualização do ovário também não é indicativo de gravidez.
Quais são os sintomas de gravidez?
Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Com esse resultado de exame do beta-hCG, é provável que você esteja grávida. Por isso, procure um serviço de saúde para uma avaliação e consulta médica.
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Sim. Embora seja muito raro, existe uma possibilidade de engravidar menstruada. Isso é possível no caso da mulher quem tem um ciclo menstrual curto, de 21 dias, por exemplo, e, ao mesmo tempo, uma duração prolongada de sangramento, de 7 dias ou mais.
Porque nesse caso, o período fértil fica muito próximo do final da menstruação, e sabendo que os espermatozoides sobrevivem por 3 dias ou mais, dentro do organismo da mulher, pode encontrar-se com o óvulo, e dar origem à gestação.
Vamos ver um exemplo: mulher que menstrua a cada 21 dias, tem o seu período fértil entre o 10º ou 11º dia. Se menstruar por 7 dias e tiver relação no dia 7, "ainda menstruada", o espermatozoide pode sobreviver até o 10º dia, alcançando o período fértil.
No entanto, a grande maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias e com duração média de 3 a 5 dias de sangramento. Por isso, dizemos que é tão improvável engravidar menstruada, porém como vimos, não é impossível.
Como saber se estou grávida?O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e se caracteriza por 15 dias de atraso da menstruação, após a data esperada. Porém, para mulheres que têm o ciclo regular, o atraso de 5 dias já pode ser um sinal de gestação.
Fique atenta aos outros sinais típicos de gravidez, como:
- Enjoo, principalmente pela manhã,
- Maior sensibilidade nas mamas,
- Sonolência durante o dia,
- Aumento do apetite e
- Aumento da frequência urinária.
Na suspeita de gravidez, procure um ginecologista para a confirmação e dar início ao acompanhamento regular do pré-natal.
Vale lembrar que além da gravidez, é importante se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamídia, gonorreia, HPV (papilomavírus humano) e o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). Doenças que nem sempre têm tratamento e podem causar danos irreparáveis a pessoa, como a infertilidade.
O único maneira de evitar a contaminação de ISTs, é o uso regular de contraceptivos de barreira, como a camisinha. Enquanto não estiver em uma relação segura, procure fazer uso desse método em todas as relações.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.
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- Tive relação 1 dia depois da menstruação, posso estar grávida?
- Tomar pílula do dia seguinte menstruada pode engravidar?
- Sintomas de gravidez só aparecem após o atraso menstrual?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.