Se o Beta-HCG é negativo então (a princípio) não está grávida. Se a dúvida continua consulte um ginecologista e faça um ultrassom transvaginal.
O HPV (Papiloma Vírus Humano) é um vírus capaz de causar infecções na pele e mucosas. Entre elas, as verrugas de pele, verrugas genitais, a papilomatose respiratória e o diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, o principal deles é o câncer de colo de útero, outros também relacionados são o câncer de garganta e de ânus.
Existem centenas de tipos de HPV, e cada grupo deles é responsável por um tipo diferente de manifestação. Cada pessoa pode ser contaminada por diferentes tipos ao longo da vida.
Vale lembrar que as verrugas, que caracterizam o HPV, não são causadas pelos tipos de HPV que provocam câncer, já que existem mais de 150 formas desse vírus. Desses, cerca de 40 tipos costumam causar herpes genital, enquanto outros 12 estão mais relacionados ao desenvolvimento de câncer no local da infecção, ou seja, boca, garganta, colo do útero, vagina, pênis e ânus.
Como ocorre a transmissão do HPV?Relações sexuaisO HPV é transmitido sobretudo pelo contato direto com a pele ou as mucosas de pessoas infectadas pelo vírus. Por isso, sua principal via de transmissão é através de relações sexuais desprotegidas (sem preservativo), seja qual for a forma de contato sexual (oral, genital ou anal).
Até mesmo o contato manual com o local afetado pelo HPV parece ter relação com a transmissão do vírus. Isso significa que não é necessário haver penetração, mesmo com camisinha, para que o HPV seja transmitido.
O HPV é altamente contagioso, por isso entra no corpo através de feridas, mesmo que pequenas, as quais nem sempre são visíveis a olho nu.
Mães portadoras de HPV também podem transmitir o vírus ao bebê no momento do parto.
Uma vez que o HPV não circula na corrente sanguínea, como o HIV, por exemplo, a infecção da mãe para o filho ocorre no momento do parto, nos casos em que esteja com feridas ativas no canal do parto, e não enquanto o bebê ainda está no útero. Portanto, nesses casos está indicada inclusive o parto via cesariana.
Leia também: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
AutoinfecçãoOutra forma de contágio é a autoinfecção, que ocorre quando a pessoa tem ferimentos pequenos na pele ou mucosas, que atuam como porta de entrada para o vírus em outras partes do corpo.
Objetos contaminadosApesar de mais raro, parece que a transmissão do HPV pode ocorrer por objetos contaminados, como vaso sanitário, toalhas, ou até mesmo pelo uso de piscinas, já que o vírus sobrevive por mais tempo em ambientes externos com secreções.
Quais os sintomas e tratamento para o HPV?Quando transmitido pela via sexual, o HPV normalmente provoca o aparecimento de verrugas na glande (cabeça do pênis), vagina, ânus, colo do útero, boca e garganta.
O tratamento da infecção pelo HPV varia conforme a doença e as respectivas manifestações. No caso das verrugas, o tratamento inclui medicamentos específicos e cauterização das lesões. Já o câncer é tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Veja mais sinais e sintomas do HPV nos artigos Quais são os sintomas do HPV? e
HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina contra o HPV para meninas dos 9 aos 14 anos, meninos dos 11 aos 15 anos incompletos, bem como para pessoas entre 9 e 26 anos que foram transplantadas, estão em tratamento para o câncer com quimioterapia e radioterapia ou têm AIDS/HIV.
Sabendo que a previsão do Ministério da Saúde é de ampliar a vacinação nos meninos, tal como nas meninas, a partir dos 9 anos, em breve.
Conheça mais sobre a vacina contra o HPV em:
Quem deve tomar a vacina contra HPV?
A vacina HPV tem efeitos secundários?
A vacinação tem como objetivo prevenir câncer de pênis, boca e garganta, verrugas genitais, lesões pré-cancerosas nas regiões anal e genital, além de reduzir a ocorrência de câncer de colo de útero e vulva.
Na suspeita de infecção por HOV você deve procurar o quanto antes um médico/a ginecologista ou infectologista para avaliação e conduta adequadas.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quais são os tratamentos para HPV?
Não. Sangramento de escape é diferente do sangramento menstrual e não é considerado menstruação.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino).
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações.
O corrimento vaginal é considerado normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal. Essas secreções podem ficar com uma cor esbranquiçada ou amarelada quando expostas ao ar.
No entanto, corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente. Nesses casos, o corrimento vaginal pode vir acompanhado de coceira e irritação na vagina e na vulva.
As alterações que podem indicar a presença de uma infecção incluem:
- Mudança repentina na quantidade, cor, cheiro ou consistência do corrimento vaginal;
- Coceira, vermelhidão e inchaço na área genital;
- Sintomas que pioram ou duram mais de uma semana;
- Bolhas ou outras lesões na vagina ou na vulva;
- Ardência para urinar ou outros sintomas urinários.
Existem diferentes tipos de infecções que podem causar corrimento vaginal anormal, tais como:
- Infecções sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, tricomoníase);
- Candidíase (infecção vaginal causada por fungo);
- Vaginose bacteriana: ocorre quando as bactérias que habitam naturalmente a vagina se multiplicam de maneira exagerada, causando corrimento vaginal cinza, com cheiro de peixe.
O corrimento vaginal na gravidez também é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.
Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais com pus, mau cheiro e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Estes devem ser sempre investigados e tratados para prevenir complicações para a mãe e para o bebê.
Qual a causa ou origem do corrimento vaginal normal?A vagina da mulher e o colo do útero são recobertos por um tipo especial de "pele" chamada mucosa. Em geral, todas as mucosas são úmidas e possuem pequenas glândulas produtoras de muco, que é um tipo de secreção viscosa.
Isso significa que a vagina pode ter uma secreção natural ou normal, que é um líquido espesso transparente ou levemente esbranquiçado, sem cheiro e com sabor levemente salgado.
Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar alterações hormonais e um aumento da secreção vaginal normal. A excitação sexual também provoca o aumento das secreções normais.
Outros fatores que podem aumentar a quantidade de corrimento vaginal normal incluem ovulação e gravidez.
Como prevenir o corrimento vaginal anormal?- Mantenha a área genital limpa e seca, sobretudo se tiver vaginite;
- Evite usar sabonete e use apenas água para fazer higiene íntima;
- Faça banhos de imersão em água morna e seque bem a seguir;
- Em vez de usar uma toalha para se secar, utilize o secador, pois produz menos irritação do que a toalha;
- Evite duchas vaginais: muitas mulheres se sentem mais limpas se usarem ducha, mas isso piora os sintomas porque elimina as bactérias saudáveis que habitam a vagina e ajudam a proteger contra infecções;
- Evite usar aerossóis, fragrâncias ou produtos de higiene feminina na área genital;
- Não use absorventes internos enquanto estiver com uma infecção vaginal;
- Se tiver diabetes, mantenha um bom controle dos níveis de açúcar no sangue;
- Use roupas largas e sem meia-calça;
- Use calcinhas de algodão;
- Não usar calcinha quando possível;
- Limpe-se sempre da frente para trás e lave-se bem após usar o banheiro;
- Use camisinha para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
A presença de corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, deve ser avaliada por um médico ginecologista.
Sim. A mulher virgem pode fazer o exame preventivo pois há possibilidade de coletar o material vaginal sem romper o hímen.
Neste caso, antes do exame, é preciso informar a virgindade ao profissional de saúde para que este realize técnicas adequadas de coleta.
O exame preventivo é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pode ser realizado pelos profissionais de saúde da Medicina e da Enfermagem.
Leia também: Tem como o ginecologista saber quando perdi a virgindade?
Sim. A pílula do dia seguinte pode adiantar e reduzir a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém hormônios que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir depois do esperado ou antes.
Principalmente no ciclo posterior à tomada da pílula do dia seguinte, pode haver alteração na característica do sangramento menstrual. A mulher pode apresentar um sangramento reduzido e antes do período esperado para vir a menstruação.
Isso ocorre por causa da desregulação provocada pela medicação. Depois desse ciclo desregulado, a menstruação da mulher voltará ao padrão anterior.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
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Sim, mulher virgem pode usar pomada ou creme vaginal com aplicador. É recomendado ter cuidado na hora de introduzir o aplicador para não causar dor.
A abertura do hímen de uma mulher jovem que ainda não teve relações sexuais tem, em média, 1,5 cm. No entanto, na puberdade, devido à maior produção do hormônio estrogênio, a abertura vaginal fica mais elástica, podendo facilmente chegar a 2,5 cm, o que é suficiente para a introdução do aplicador do creme vaginal.
Fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista ou médico/a de família e informe sobre sua situação. Assim, o/a profissional de saúde poderá lhe ensinar a melhor forma de aplicar o creme vaginal para não causar desconfortos.
Você também pode lhe perguntar se existe algum medicamento por via oral que possa ser usado no lugar da pomada com aplicador, caso não se sinta segura.
Não. Comer açaí durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.
O açaí é um ótimo alimento que contém vitaminas, proteínas e minerais podendo ser consumido normalmente durante a amamentação sem causar prejuízo à mulher ou ao/à bebê.
A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela
Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.
Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.
Leia também: Amamentar aumenta o apetite?
Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.