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Tive minha primeira vez, agora sinto ardência para urinar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Depois de fazer sexo pela primeira vez, pode haver ardência para urinar. Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal arder nos primeiros dias. Essa ardência, em geral, deixa de existir após passar esses primeiros dias e nas próximas relações.

Outra situação que pode ocorrer é a infecção de urina, muito frequente em mulheres que iniciam as atividades sexuais e durante a vida sexual ativa, já que a infecção pode ser desencadeada com o ato sexual.

Com ela, a mulher pode sentir ardência ao urinar, micção frequente e em alguns casos, dor e ardência ao urinar. A presença de sangue na urina também pode ser observada. Grande parte dos casos de infecção urinária é causada por bactérias e o tratamento é feito com medicamentos antibióticos.

A vulvovaginite, uma infecção da vagina causada por bactérias e outros micro-organismos, também pode causar ardência ao urinar, além de coceira e corrimento vaginal. O tratamento pode ser feito com pomadas antifúngicas ou antibióticos, conforme a agente infeccioso.

A pessoa deve observar a ardência. Caso ela fique constante, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.

Saiba mais em: 

O que pode causar ardência ao urinar?

Ardência ao urinar no homem, o que pode ser?

Dor ao urinar, o que pode ser?

Minha menstruação veio uma semana antes de acabar a cartela...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não dê atenção para esse sangramento, faça o que você tem que fazer, siga o programado, procure um médico caso o sangramento não pare ou caso o sangramento comece se repetir muitas vezes.

A menstruação leva os espermatozoides para fora da vagina?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Em teoria sim, mas nos baseamos para dizer que esse é um período em que a mulher dificilmente engravida no fato de que nessa situação não há ovulação e mesmo que a ovulação ocorra o útero não está pronto para receber o óvulo fecundado, então não pode haver gravidez independente dos espermatozoides e seu destino final.

Enquanto os seios doerem é porque estão crescendo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível que a dor nos seios esteja relacionada ao crescimento das mamas em adolescentes e mulheres jovens. Durante a puberdade a presença de hormônios leva ao crescimento do tecido mamário e estica a pele da mama, esse processo pode levar a uma maior sensibilidade dos seios e dor.

Enquanto a mama não se desenvolver completamente esses episódios de dor podem se repetir. É comum e frequente esse tipo de dor mamária e não representa nenhuma doença.

Em mulheres que já apresentam ciclos menstruais também são comuns episódios de dor mamária no período pré-menstrual, chamada mastalgia cíclica. Nessa situação, a mama torna-se um pouco mais ingurgitada devido à ação hormonal, o que pode ocasionar dor, desconforto e aumento da sensibilidade.

Eventualmente, também podem surgir pequenos nódulos mamários, móveis e dolorosos. Esta dor relacionada ao ciclo menstrual costuma cessar com a vinda da menstruação, em casos mais graves, no entanto, pode persistir por mais dias.

O que fazer para aliviar a dor nos seios?

As dores mamárias relacionados ao ciclo menstrual e a dor associada ao crescimento dos seios na adolescência costumam melhorar espontaneamente. Caso os episódios de dor sejam mais frequentes e incômodos algumas medidas podem ser tomadas para aliviar a dor, como:

  • Uso de sutiã esportivo;
  • Ter uma dieta livre de gorduras;
  • Não fumar;
  • Praticar atividade física.

No caso de dores intensas ou aparecimento de outros sintomas como nódulos endurecidos, secreção mamilar, inchaço e vermelhidão mamária, alterações na pele da mama é importante procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.

Posso fazer cirurgia estando menstruada?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O fato de você estar menstruada não é impedimento para realização de uma cirurgia.

A mulher que está menstruada pode fazer cirurgia normalmente.

Antes da realização da cirurgia alguns cuidados devem ser tomados a depender do tipo de cirurgia. Isso pode envolver a suspensão de algumas medicações, fumo e bebidas alcoólicas. Outras recomendações serão dadas pela equipe médica responsável.

menstruação é a descamação da camada interna do útero que ocorre devido às regulações hormonais. A presença dela durante, antes ou após a cirurgia não será impedimento para a realização. A cirurgia também não influenciará nas próximas menstruações. A mulher continuará menstruando normalmente e seguindo o ritmo do seu ciclo menstrual.

Converse com o/a médico/a responsável para tirar outras dúvidas caso seja necessário. 

Tem como minha mãe descobrir que perdi a virgindade anal?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sua mãe só vai descobrir se você contar. O ânus foi feito para as coisas saírem dele e não para entrar nele. Sexo anal eventual e com cuidado pode não fazer mal, mas sexo anal frequente e de forma intensa pode lesionar as fibras musculares do esfíncter anal provocando com o tempo a impossibilidade de reter as fezes.

Ovário policístico causa dor?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A dor não é um sintoma propriamente específico da Síndrome dos Ovários Policísticos.

Quem tem ovários policísticos pode apresentar irregularidades no ciclo menstrual e certos sintomas como:

  • Aumento das acnes no rosto;
  • Ganho de peso;
  • Perda de cabelo;
  • Redistribuição de pelos em determinadas regiões do corpo.

Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos

A mulher com ovários policísticos e que esteja com dor deve realizar uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.

Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

Útero aumentado, quais as principais causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais causas de útero aumentado são: a adenomiose, a presença de miomas e tumores.

Entretanto, é importante saber que o útero pode variar de tamanho durante toda a vida da mulher, devido a condições normais. A gravidez e a menopausa, estão entre as alterações hormonais naturais do organismo da mulher, que leva ao aumento uterino.

Conheça neste artigo as doenças mais comuns que levam ao aumento do tamanho uterino e os seus sintomas. Para definir o melhor tratamento, o ginecologista precisa ser consultado.

Adenomiose

A adenomiose uterina acontece quando o tecido que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce para dentro da musculatura uterina. Apesar de provocar o aumento do volume uterino, a adenomiose não evolui para o câncer.

Os sintomas da adenomiose incluem:

  • Menstruação longa e de sangramento abundante,
  • Cólicas menstruais intensas,
  • Dor durante as relações sexuais,
  • Dor pélvica,
  • Sangramentos fora do período menstrual,
  • Dificuldade de engravidar (em alguns casos)

Como tratar? O tratamento é feito com analgésicos para aliviar a dor e o uso de anticoncepcionais orais. Para o tratamento adequado e definitivo da adenomiose é preciso passar pela avaliação de um ginecologista. Nos casos mais graves, pode ser indicado a retirada do útero (histerectomia).

Mioma

O mioma é um tumor benigno que pode ocorrer no útero e é formado, principalmente, por tecido muscular. Nem sempre causa sintomas, mas nos casos de mioma volumoso, pode apresentar:

  • Sangramento menstrual mais longo e intenso que o habitual,
  • Dor ou sensação de peso no baixo ventre durante, ou entre uma menstruação e outra,
  • Vontade de urinar com maior frequência,
  • Prisão de ventre,
  • Aborto espontâneo e
  • Sensação de inchaço na barriga.

Como tratar? Muitas vezes não tem indicação de tratamento, mas quando causam incômodos ou são muito grandes, são indicados analgésicos para aliviar os sintomas e hormônios para reduzir o tamanho dos miomas. Quando os miomas são muito grandes é indicado tratamento cirúrgico para a sua retirada. O ginecologista é o especialista indicado para avaliar o melhor tratamento, caso a caso.

Câncer de útero

O câncer de útero, inicialmente não causa sintomas. Com o seu desenvolvimento e resultar nos seguintes sintomas:

  • Sangramento entre as menstruações,
  • Menstruações irregulares e mais longas que o normal e
  • Perda de peso.

Como tratar? O tratamento do câncer de útero consiste na retirada do tumor e em casos, mais graves, do próprio útero, tubas uterinas e/ou ovários. Em algumas situações é necessário também realizar quimioterapia ou radiologia.

Qual o tamanho normal do útero?

Em uma mulher a adulta, o tamanho do útero pode variar entre 50 a 90 cm3 e pode ser medido durante a realização de ultrassonografia abdominal e transvaginal.

Se você perceber anormalidades como sangramento irregular, menstruações longas e dolorosas, do durante o ato sexual, sensação de pressão ou peso na região inferior do abdome, procure um ginecologista para definir a causa e definir o melhor tratamento.

Para saber mais sobre tamanho e aumento do útero, leia os seguintes textos:

Referências:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.