Depois de fazer sexo pela primeira vez, pode haver ardência para urinar. Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal arder nos primeiros dias. Essa ardência, em geral, deixa de existir após passar esses primeiros dias e nas próximas relações.
Outra situação que pode ocorrer é a infecção de urina, muito frequente em mulheres que iniciam as atividades sexuais e durante a vida sexual ativa, já que a infecção pode ser desencadeada com o ato sexual.
Com ela, a mulher pode sentir ardência ao urinar, micção frequente e em alguns casos, dor e ardência ao urinar. A presença de sangue na urina também pode ser observada. Grande parte dos casos de infecção urinária é causada por bactérias e o tratamento é feito com medicamentos antibióticos.
A vulvovaginite, uma infecção da vagina causada por bactérias e outros micro-organismos, também pode causar ardência ao urinar, além de coceira e corrimento vaginal. O tratamento pode ser feito com pomadas antifúngicas ou antibióticos, conforme a agente infeccioso.
A pessoa deve observar a ardência. Caso ela fique constante, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.
Saiba mais em:
O que pode causar ardência ao urinar?
Não dê atenção para esse sangramento, faça o que você tem que fazer, siga o programado, procure um médico caso o sangramento não pare ou caso o sangramento comece se repetir muitas vezes.
Em teoria sim, mas nos baseamos para dizer que esse é um período em que a mulher dificilmente engravida no fato de que nessa situação não há ovulação e mesmo que a ovulação ocorra o útero não está pronto para receber o óvulo fecundado, então não pode haver gravidez independente dos espermatozoides e seu destino final.
Sim, é possível que a dor nos seios esteja relacionada ao crescimento das mamas em adolescentes e mulheres jovens. Durante a puberdade a presença de hormônios leva ao crescimento do tecido mamário e estica a pele da mama, esse processo pode levar a uma maior sensibilidade dos seios e dor.
Enquanto a mama não se desenvolver completamente esses episódios de dor podem se repetir. É comum e frequente esse tipo de dor mamária e não representa nenhuma doença.
Em mulheres que já apresentam ciclos menstruais também são comuns episódios de dor mamária no período pré-menstrual, chamada mastalgia cíclica. Nessa situação, a mama torna-se um pouco mais ingurgitada devido à ação hormonal, o que pode ocasionar dor, desconforto e aumento da sensibilidade.
Eventualmente, também podem surgir pequenos nódulos mamários, móveis e dolorosos. Esta dor relacionada ao ciclo menstrual costuma cessar com a vinda da menstruação, em casos mais graves, no entanto, pode persistir por mais dias.
O que fazer para aliviar a dor nos seios?As dores mamárias relacionados ao ciclo menstrual e a dor associada ao crescimento dos seios na adolescência costumam melhorar espontaneamente. Caso os episódios de dor sejam mais frequentes e incômodos algumas medidas podem ser tomadas para aliviar a dor, como:
- Uso de sutiã esportivo;
- Ter uma dieta livre de gorduras;
- Não fumar;
- Praticar atividade física.
No caso de dores intensas ou aparecimento de outros sintomas como nódulos endurecidos, secreção mamilar, inchaço e vermelhidão mamária, alterações na pele da mama é importante procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Sim. O fato de você estar menstruada não é impedimento para realização de uma cirurgia.
A mulher que está menstruada pode fazer cirurgia normalmente.
Antes da realização da cirurgia alguns cuidados devem ser tomados a depender do tipo de cirurgia. Isso pode envolver a suspensão de algumas medicações, fumo e bebidas alcoólicas. Outras recomendações serão dadas pela equipe médica responsável.
A menstruação é a descamação da camada interna do útero que ocorre devido às regulações hormonais. A presença dela durante, antes ou após a cirurgia não será impedimento para a realização. A cirurgia também não influenciará nas próximas menstruações. A mulher continuará menstruando normalmente e seguindo o ritmo do seu ciclo menstrual.
Converse com o/a médico/a responsável para tirar outras dúvidas caso seja necessário.
Sua mãe só vai descobrir se você contar. O ânus foi feito para as coisas saírem dele e não para entrar nele. Sexo anal eventual e com cuidado pode não fazer mal, mas sexo anal frequente e de forma intensa pode lesionar as fibras musculares do esfíncter anal provocando com o tempo a impossibilidade de reter as fezes.
A dor não é um sintoma propriamente específico da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Quem tem ovários policísticos pode apresentar irregularidades no ciclo menstrual e certos sintomas como:
- Aumento das acnes no rosto;
- Ganho de peso;
- Perda de cabelo;
- Redistribuição de pelos em determinadas regiões do corpo.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
A mulher com ovários policísticos e que esteja com dor deve realizar uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
As principais causas de útero aumentado são: a adenomiose, a presença de miomas e tumores.
Entretanto, é importante saber que o útero pode variar de tamanho durante toda a vida da mulher, devido a condições normais. A gravidez e a menopausa, estão entre as alterações hormonais naturais do organismo da mulher, que leva ao aumento uterino.
Conheça neste artigo as doenças mais comuns que levam ao aumento do tamanho uterino e os seus sintomas. Para definir o melhor tratamento, o ginecologista precisa ser consultado.
AdenomioseA adenomiose uterina acontece quando o tecido que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce para dentro da musculatura uterina. Apesar de provocar o aumento do volume uterino, a adenomiose não evolui para o câncer.
Os sintomas da adenomiose incluem:
- Menstruação longa e de sangramento abundante,
- Cólicas menstruais intensas,
- Dor durante as relações sexuais,
- Dor pélvica,
- Sangramentos fora do período menstrual,
- Dificuldade de engravidar (em alguns casos)
Como tratar? O tratamento é feito com analgésicos para aliviar a dor e o uso de anticoncepcionais orais. Para o tratamento adequado e definitivo da adenomiose é preciso passar pela avaliação de um ginecologista. Nos casos mais graves, pode ser indicado a retirada do útero (histerectomia).
O mioma é um tumor benigno que pode ocorrer no útero e é formado, principalmente, por tecido muscular. Nem sempre causa sintomas, mas nos casos de mioma volumoso, pode apresentar:
- Sangramento menstrual mais longo e intenso que o habitual,
- Dor ou sensação de peso no baixo ventre durante, ou entre uma menstruação e outra,
- Vontade de urinar com maior frequência,
- Prisão de ventre,
- Aborto espontâneo e
- Sensação de inchaço na barriga.
Como tratar? Muitas vezes não tem indicação de tratamento, mas quando causam incômodos ou são muito grandes, são indicados analgésicos para aliviar os sintomas e hormônios para reduzir o tamanho dos miomas. Quando os miomas são muito grandes é indicado tratamento cirúrgico para a sua retirada. O ginecologista é o especialista indicado para avaliar o melhor tratamento, caso a caso.
Câncer de úteroO câncer de útero, inicialmente não causa sintomas. Com o seu desenvolvimento e resultar nos seguintes sintomas:
- Sangramento entre as menstruações,
- Menstruações irregulares e mais longas que o normal e
- Perda de peso.
Como tratar? O tratamento do câncer de útero consiste na retirada do tumor e em casos, mais graves, do próprio útero, tubas uterinas e/ou ovários. Em algumas situações é necessário também realizar quimioterapia ou radiologia.
Em uma mulher a adulta, o tamanho do útero pode variar entre 50 a 90 cm3 e pode ser medido durante a realização de ultrassonografia abdominal e transvaginal.
Se você perceber anormalidades como sangramento irregular, menstruações longas e dolorosas, do durante o ato sexual, sensação de pressão ou peso na região inferior do abdome, procure um ginecologista para definir a causa e definir o melhor tratamento.
Para saber mais sobre tamanho e aumento do útero, leia os seguintes textos:
- O que é hipertrofia uterina?
- Qual o tamanho normal do útero?
- Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
- Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?
Referências:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.