Depende. Na retirada parcial do útero, a mulher deve continuar realizando o Papanicolau de rotina.
Quando a mulher tira o útero, a retirada pode ser total ou parcial. A histerectomia total é a retirada completa do útero (corpo e colo uterino). Quando ele é retirado completamente, a mulher não precisa realizar o exame Papanicolau de rotina.
Na histerectomia parcial, o útero é retirado, porém o colo do útero (parte do útero que fica para dentro da vagina) permanece, sendo assim, é necessário a realização do Papanicolau de rotina.
No Papanicolau, o/a profissional de saúde realiza coleta de secreção do colo do útero e vagina. Após análise laboratorial, é possível avaliar as características das células dessa região, bem como a presença de algum micro-organismo agressor.
O exame preventivo é hoje o principal exame para detecção precoce do câncer do colo do útero.
O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos/as profissionais de saúde de Medicina e Enfermagem.
Saiba mais em: Histerectomia: como funciona a cirurgia de retirada do útero?
Endometriose profunda é uma forma grave de endometriose, que caracteriza-se pela presença de tecido endometriótico (lesões) com mais de 5 mm de profundidade. Essas lesões de endometriose profunda normalmente surgem na forma de nódulos e são ricas em fibrose, um tecido conjuntivo endurecido semelhante a uma cicatriz.
Endometriose é a presença de tecido uterino (endométrio) em outro local que não seja o útero. O endométrio é a camada mais interna do útero, que sangra durante a menstruação. Por isso, se não estiver no útero durante o período menstrual, esse tecido irá provocar dor ou alterações no local onde estiver.
A endometriose profunda pode acometer qualquer órgão da pelve, sobretudo os ligamentos uterinos, intestino, reto, vagina, bexiga e ureteres.
Quais são os sintomas da endometriose profunda?Os principais sintomas da endometriose profunda incluem cólicas menstruais (dismenorreia), dor durante a relação sexual (dispareunia), dor pélvica, ciclos menstruais irregulares, dor à mobilização do colo do útero durante o exame ginecológico e diarreia durante o período menstrual.
Quando a doença atinge os ovários pode provocar o desenvolvimento de endometrioma, um cisto ovariano preenchido com sangue escuro envelhecido e tecido endometrial.
Leia também: O que é endometrioma?
A presença de endometrioma pode ser um indicador de gravidade da endometriose profunda, uma vez que o número médio de lesões de endometriose profunda é maior em mulheres com endometrioma.
A endometriose profunda não tem cura, mas possui tratamentos que melhoram a qualidade de vida da paciente.
Saiba mais em: Como é a cirurgia de endometriose?
O diagnóstico e tratamento da endometriose é da responsabilidade do médico ginecologista.
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O que é endometriose intestinal? Quais os sintomas?
Sim. Candidíase na gravidez pode ser perigoso, se não for devidamente tratada, devido ao risco de prematuridade, baixo peso do bebê e infecções congênitas.
Se for infectado pelo fungo causador da infecção (Candida albicans), o recém-nascido pode manifestar a candidíase de duas formas: na boca ou na pele.
Há ainda o risco da infecção se propagar pelos pulmões da criança, o que pode ocorrer durante o parto normal e pela ingestão de material vaginal infectado. Se infectar os olhos, o fungo pode prejudicar a visão e provocar cegueira.
Uma complicação grave da candidíase no bebê é a meningite provocada pela Candida, que pode deixar sequelas e tem uma alta taxa de mortalidade.
Outras doenças e complicações decorrentes da infecção por Cândida em recém-nascidos incluem pneumonia, endocardite e peritonite, com severas consequências para a criança.
Quais as causas da candidíase na gravidez?A candidíase vaginal pode surgir na gravidez de duas formas: a mulher já tinha a doença antes de engravidar ou as próprias mudanças no organismo durante a gestação favorecem o desenvolvimento da candidíase.
Saiba mais em: Candidíase impede a mulher de engravidar?
Durante a gravidez, as diversas alterações hormonais que ocorrem no corpo da mulher agravam a candidíase. Embora não seja uma situação propriamente perigosa, o tratamento pode reduzir o risco de parto prematuro ou abortos tardios.
Além disso, é importante tratar a candidíase vaginal antes de engravidar ou mesmo na gravidez, para evitar a contaminação do bebê no útero materno ou durante o nascimento.
O tratamento da candidíase durante a gravidez é feito com aplicação de pomadas ou óvulos intravaginais, os medicamentos antifúngicos orais são pouco indicados, pelos riscos de malformação. Cada caso deve ser avaliado pelo médico/a assistente. Mesmo assim a infecção pode voltar a aparecer durante a gestação.
Como prevenir a candidíase na gravidez?A prevenção da candidíase vaginal antes ou durante a gestação pode ser feita através de alguns cuidados e medidas, como uso de calcinhas de algodão, uso preferencial de saias, evitar calças apertadas, roupas úmidas ou protetores de calcinha perfumados e procurar dormir sem calcinha.
Candidíase na gravidez é comum? Quais os sintomas?Candidíase vaginal ou monilíase é um problema muito comum na gravidez. Trata-se de uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, presente no organismo, na própria vagina, no ânus e na boca, sem normalmente causar nenhum problema para essas regiões.
Porém, existem situações em que há uma multiplicação anormal da Candida, levando a sintomas como, corrimento vaginal esbranquiçado, coceira, dor na relação sexual, ardência ao urinar, vermelhidão e irritação na região da vagina e ânus.
Para maiores informações, consulte o seu médico de família, ginecologista ou obstetra.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.
Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.
É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.
Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.
Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.
É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
O que é colpite e o que pode causar?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
1° Sim, o procedimento está correto. Mesmo que estivesse errado eu responderia que está correto, eu não sou juiz dos procedimentos dos colegas. Cistos simples de ovário geralmente se opta pela conduta espectante (esperar e controlar) se crescer dai sim operar e em relação ao mioma (esqueça ele).
2° Vai dizer se o cisto tem vascularização (veias e artérias que o alimentam), quanto mais vascularizado mais chance de ser um tumor não benigno.
3° O CA125 é um marcador tumoral e está aumentado em casos de tumores não benignos.
Enjoo com ou sem vômito é um dos sintomas mais comuns no início da gestação.
O enjoo pode vir como sintoma isolado ou acompanhado de outros como aumento da sensibilidade nos seios, cansaço e aumento da frequência urinária.
Nem toda grávida vai sentir enjoos nas primeiras semanas da gestação.
Quando a mulher está com atraso menstrual associado com enjoos ou outro sintoma, ela deve procurar uma unidade de saúde para realização de exames clínico e laboratoriais.
Porém, o enjoo pode ser sinal de outros agravos de saúde e deve ser investigado detalhadamente em consulta com clínico/a geral ou médico/a de família.
Por isso, preste atenção ao seu corpo e tente identificar em quais situações e momentos em que o enjoo aparece e se ele vem acompanhado de outros sintomas.
Sim. A mulher que já fez cauterização no útero pode engravidar.
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
Em geral, é recomendado aguardar em torno de 6 a 12 meses após o procedimento para engravidar, pois assim dá tempo da recuperação do tecido do colo do útero.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
O mais importante é realizar o acompanhamento das lesões após o procedimento com a realização do exame preventivo de rotina. Com ele, será possível avaliar se as lesões foram devidamente tratadas e se há necessidade de um novo procedimento.
Atrasar 10 ou 15 minutos o horário da tomada do anticoncepcional não vai interferir com sua eficácia (desde que sejam apenas 10 ou 15 minutos). Tomar o comprimido sem água, também não tem problema nenhum.