Não, não tem como o/a ginecologista saber quando foi a última vez que você teve relações.
As alterações que ocorrem na vagina durante a relação sexual, como a lubrificação, por exemplo, cessam quando o ato termina ou a mulher já não está mais excitada.
Mesmo que tenha tido relações um pouco antes da consulta, não é possível ao/à ginecologista detectar se teve ou não, desde que você esteja devidamente higienizada.
É importante lembrar que o/a médico/a ginecologista não pode revelar segredo profissional sem o seu consentimento, mesmo aos pais ou responsáveis caso você seja menor de idade.
No seu caso o ideal é:
1) Ficar calma e tranquila que pelo seu exame não é nada para você se preocupar;
2) Fazer um novo ultrassom após um ano (se você tiver muito ansiosa, então repita o ultrassom em 6 meses).
Sim, isso pode acontecer. A pílula do dia seguinte pode desregular o ciclo menstrual da mulher e, consequentemente, alterar a data da próxima menstruação, bem como a duração do sangramento.
Isso é normal e pode acontecer mesmo quanto a pílula do dia seguinte foi eficaz.
A pílula do dia seguinte pode alterar o ciclo menstrual habitual da mulher, pois ela possui uma quantidade elevada de hormônios o que pode provocar um desequilíbrio hormonal no organismo da mulher. Após o uso da medicação, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual a mulher utilizou a pílula do dia seguinte.
Após a toma da pílula do dia seguinte, a menstruação pode vir em torno de uma semana antes ou depois da data esperada. Cada mulher terá uma reação diferente e esse tempo pode variar para alguns dias antes (antecipando a menstruação) ou depois da data habitual (atrasando a menstruação). Além disso, a quantidade de sangramento e duração dos dias pode reduzir ou alargar.
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que causa atraso ou antecipação da menstruação. A injeção anticoncepcional trimestral, o uso de DIU de cobre ou implantes anticoncepcionais também podem provocar irregularidade menstrual, muitas vezes com sangramentos mais intensos e prolongados que aqueles observados com o uso da pílula do dia seguinte.
As alterações do ciclo menstrual provocadas pelo uso da pílula do dia seguinte resolvem-se espontaneamente e normalmente são bem toleradas pela mulher. Não há evidências científicas de que o uso da pílula cause qualquer dano aos ciclos menstruais.
Contudo, tomar a pílula do dia seguinte repetitivamente e frequentemente pode agravar os distúrbios menstruais e tornar difícil para a mulher reconhecer as fases do seu ciclo menstrual e o seu período fértil.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte e suas possíveis alterações na menstruação, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:
- Gravidez não planejada;
- Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.
No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.
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Pílula do dia seguinte causa aborto?
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e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?
A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.
Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.
Estes são sintomas de uma infecção vaginal e colo do útero, precisa procurar um ginecologista que vai te solicitar os exames necessários e fazer o tratamento.
Não.
Amoxicilina e ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional.
Quem faz uso de algum anticoncepcional e precisa tomar amoxicilina ou ibuprofeno, pode tomar normalmente como foi prescrito pelo/a profissional de saúde.
A amoxicilina e o ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional e não diminuem sua eficácia.
Ao utilizar o antibiótico e o anti-inflamatório, a mulher deve continuar o uso habitual do anticoncepcional: 1 comprimido por dia, no mesmo horário.
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Alterações hormonais ou doenças nos ovários ou útero são as causas mais comuns de sangramento contínuo, precisa procurar um ginecologista.
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Não, pancada na mama não causa câncer.
As pancadas que ocorrem na mama podem causar dor, incômodo no local e demorar alguns dias para a cicatrização completa. A lesão causada pela pancada pode gerar uma área de fibrose (endurecimento do tecido) no tecido gorduroso da mama. Essa fibrose, a depender da intensidade e localização da pancada, pode ser percebida como um pequeno caroço. Porém, esse caroço oriundo da fibrose não é maligno e não causa problemas para a mulher.
É aconselhado realizar o auto-exame das mamas com frequência e, após os 49 anos, iniciar o acompanhamento mamográfico.
Logo no momento da pancada, a mulher pode aplicar compressa gelada para aliviar o hematoma formado e reduzir a dor local.