Pessoas com transtorno de personalidade dependente apresentam muita necessidade de serem cuidadas e têm medo da separação. Sentem-se desconfortáveis ou desamparadas quando estão sozinhas por se acharem incapazes de cuidarem delas mesmas, com preocupações e receios irrealistas de serem deixados à própria sorte.
Quando terminam uma relação afetiva, procuram urgentemente um relacionamento novo para obterem carinho e amparo, adotando comportamentos submissos nas suas relações pessoais.
Os sintomas desse tipo de transtorno de personalidade começam a se manifestar em adultos jovens, em diversas situações e contextos.
Indivíduos com transtorno de personalidade dependente também têm dificuldade em tomar decisões sem antes procurar muitos conselhos e suporte em outras pessoas, ainda que essas decisões sejam rotineiras.
Na verdade, precisam que os outros assumam o controle global das principais áreas das suas vidas. O medo de perder a aprovação e o apoio alheio também as leva a ter dificuldade em discordar da opinião dos outros, às vezes podendo até fazer coisas extremamente desagradáveis pelos outros com receio dessas perdas.
Apresentam dificuldade em começar projetos por iniciativa própria por não confiarem neles mesmos ou nas suas capacidades, embora possam ser motivados e terem energia para isso.
Esses sintomas prejudicam significativamente a vida dessas pessoas, causando muito sofrimento e impedindo de levarem uma vida funcional.
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TratamentoO tratamento para o transtorno de personalidade dependente é feito sobretudo com psicoterapia, sendo a terapia cognitiva-comportamental o método mais utilizado. O objetivo é auxiliar o indivíduo a identificar o seu desequilíbrio e vigiá-lo, ajudando na mudança de comportamento e no desenvolvimento do autocontrole.
Os medicamentos podem ser usados para tratar transtornos mentais que podem estar associados ao transtorno de personalidade dependente, como depressão e ansiedade.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento do transtorno de personalidade dependente.
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Tratamento do transtorno dismórfico corporal é feito principalmente com psicoterapia e quando necessário medicamentos. A terapia cognitiva comportamental é a forma de psicoterapia mais utilizada.
A psicoterapia, ajuda a pessoa a desenvolver comportamentos e estratégias mentais para favorecer a socialização e diminuir os comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho e ficar obcecado com o seu "defeito". Os resultados da terapia cognitivo comportamental são bons, com grande melhora dos sintomas.
Entre os medicamentos utilizados estão os antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina, que melhoram significativamente os sintomas de ansiedade, obsessão, raiva, angústia, tendência suicida e agressividade.
A adesão do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento do transtorno dismórfico corporal. Para se tratar adequadamente, é necessário que a pessoa reconheça que o seu problema é psicológico e precisa de um tratamento clínico com psiquiatra e psicoterapeuta.
Contudo, é comum que os pacientes pensem que a solução para o seu "defeito" está nas cirurgias plásticas e nos tratamentos estéticos, o que os leva a procurar médicos e profissionais da área de estética.
O objetivo do tratamento do transtorno dismórfico corporal é reduzir a ansiedade, a angústia e a preocupação do paciente com a sua aparência física, melhorando a sua qualidade de vida em geral.
O médico responsável por diagnosticar e conduzir o tratamento do transtorno é o psiquiatra.
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O hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico indicado para o tratamento de alguns transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.
Quetiapina é apresentado em comprimidos de 25 mg, 100 mg e 200 mg.
Deve ser administrado com água, com ou sem alimentos.
A dosagem de hemifumarato de quetiapina comprimidos deve ser individualizada e depende do transtorno a ser tratado (esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar).
O hemifumarato de quetiapina deve ser utilizado continuamente até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso deste medicamento. Além disso, ajustes na dosagem somente devem ser efetuados pelo médico.
Uso de quetiapina em adultosEm adultos, a quetiapina é indicada para tratar a esquizofrenia. A medicação pode ainda ser utilizada sozinha ou com outros medicamentos para tratar episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.
É também recomendada como medicação única (monoterapia) ou em associação com estabilizadores de humor como lítio ou valproato, para o tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo).
Uso de quetiapina em adolescentes e criançasEm adolescentes com idade entre 13 e 17 anos o hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia.
Em crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, o hemifumarato de quetiapina é recomendado no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.
Hemifumarato de quetiapina é contraindicado em situações de:
- Alergia ao hemifumarato de quetiapina e/ou aos demais componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças com idade inferior a 10 anos.
Não consuma álcool durante o tratamento com hemifumarato de quetiapina.
Não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver em uso de hemifumarato de quetiapina, pois sua capacidade de atenção e habilidades motoras poderão ficar reduzidas.
O uso de hemifumarato de quetiapina somente deve ser efetuado sob orientação médica.
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A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional provocado pelo excesso de trabalho e que tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Resulta de situações desgastante de trabalho que demandam muita responsabilidade ou competitividade.
É comum entre profissionais de saúde (médicos, enfermeiros), professores, jornalistas, policiais e outros trabalhadores que atuam sob pressão e responsabilidades constantes. É também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional.
Sintomas da Síndrome de BurnoutOs sinais e sintomas da Síndrome de Burnout estão relacionados a sofrimentos psicológicos, problemas físicos e nervosismo.
- Dor de barriga;
- Cansaço físico e mental excessivos;
- Tontura;
- Dor de cabeça frequente;
- Insônia;
- Dificuldade de concentração;
- Insônia;
- Negatividade constante;
- Sentimentos de fracasso e insegurança;
- Isolamento;
- Sentimentos de incompetência;
- Fadiga;
- Alterações de apetite;
- Dores musculares;
- Alterações repentinas de humor;
- Pressão arterial elevada;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Sentimentos de derrota e desesperança;
- Alterações nos batimentos cardíacos.
Inicialmente os sintomas podem ser leves e, com o passar do tempo, vão se intensificando. O estresse elevado e a vontade de permanecer na cama, se constantes, podem indicar o início da Síndrome de Burnout.
Como tratar a Síndrome de BurnoutPsicoterapia e medicamentosO tratamento da síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, entretanto o uso de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos podem sem necessários. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos são necessários para que o tratamento seja mais efetivo. Estas mudanças são pensadas durante a psicoterapia.
A pessoa com Síndrome de Burnout começa a sentir melhora após um a três meses de terapia, a depender da gravidade da síndrome e da adesão ao tratamento. Por estes motivos, é importante que você persista na terapia e nos medicamentos e não abandone o tratamento, o que pode levar a piora dos sintomas.
A prática regular de atividade física e exercícios de relaxamento são importantes aliados para redução do estresse e da ansiedade, além de ajudar a amenizar os sintomas da síndrome.
Será que piorei da Síndrome de Burnout?Quando o tratamento não é seguido adequadamente ou é interrompido, os sintomas da Síndrome de Burnout se tornam mais intensos e indicam agravamento do quadro.
A piora do quadro leva a:
- Perda total da motivação;
- Distúrbios gastrointestinais intensos;
- Depressão: pode se desenvolver nos casos mais graves de Síndrome de Burnout. Nestes casos, se fazem necessárias avaliações detalhadas para um tratamento e acompanhamento médico mais específico.
A Síndrome de Burnout somente pode ser diagnosticada após avaliação detalhada efetuada por psicólogo/a ou psiquiatra. Se percebe os sintomas da síndrome, não demore a procurar um profissional especializado.
É possível prevenir a Síndrome de Burnout?É possível sim prevenir a Síndrome de Burnout por meio da adoção de hábitos, estilos de vida e medidas que promovam o alívio do estresse e das situações de pressão no trabalho.
- Pratique atividade física regularmente;
- Evite o consumo de álcool e outras drogas que alteram a sua consciência;
- Reserve horários destinados ao lazer com amigos e familiares;
- Fale com alguém da sua confiança sobre o que você está sentindo;
- Quebre a sua rotina algumas vezes e aproveite para um passeio ou outra atividade que não costuma praticar;
- Evite contato com pessoas negativas;
- Estabeleça pequenos objetivos para a sua vida pessoal e profissional.
Ao perceber os sintomas da Síndrome de Burnout, busque um serviço de saúde para uma avaliação, pode ser necessário o acompanhamento por psicólogo.