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RPG é a sigla para Reeducação Postural Global, uma técnica de fisioterapia cujo objetivo é promover o equilíbrio dos músculos responsáveis pela postura. O método consiste de posturas específicas que alongam cadeias musculares inteiras e reorganizam os segmentos do corpo.
A Reeducação Postural Global baseia-se nos princípios de que cada indivíduo reage de maneira diferente ao mesmo problema e de que não se deve tratar apenas o local da dor, mas todo o corpo como um todo.
Assim, a RPG pode ser utilizada no tratamento de dores e problemas na coluna (lombalgia, cervicalgia, escoliose, hérnia de disco), lesões articulares, retrações musculares, limitações articulares, doenças neurológicas que causam rigidez muscular e ainda doenças respiratórias.
É uma técnica que serve ainda para tratar ou aliviar os sintomas de pés planos, joelho valgo ou varo, joanete, artrite, artrose, bursite, tendinite, doenças respiratórias como asma e bronquite, além de estresse, problemas circulatórios e digestivos.
Como funcionaCada sessão de RPG dura cerca de 1 hora ou mais. Durante a sessão, o paciente permanece em determinadas posturas durante 12 a 20 minutos. As posturas são indicadas conforme o problema apresentado e vão evoluindo gradualmente com movimentos lentos e progressivos.
BenefíciosDentre os benefícios da RPG estão o alívio de dores e tensões musculares, aumento da amplitude do movimento, melhora da estabilidade, mobilidade, equilíbrio e consciência corporal.
O profissional responsável pela aplicação do método é o fisioterapeuta, que deve ter uma formação específica em RPG.
Leia também: É normal ter dores nas costas depois de uma sessão de RPG?
Urina escura pode ser sinal de desidratação, hepatite, colestase, infecção urinária ou ainda ter como causa o uso de medicamentos antibióticos.
A baixa ingesta de água deixa a urina mais concentrada, com uma coloração amarela forte ou até marrom. Nesses casos, além de escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.
Nas hepatites A, B, C e autoimune, a urina fica escura e os olhos e a pele amarelados (icterícia). Outros sinais e sintomas incluem dores de cabeça, dores no corpo, cansaço, fraqueza, perda de apetite, febre e fezes claras.
A colestase é uma condição clínica aonde as vias biliares estão obstruídas, seja por cálculo de vesícula ou tumor, acumulando grande quantidade de bilirrubina, pigmento presente na bile. Parte desse pigmento é eliminado na urina, causando a coloração escura.
A infecção urinária pode afetar a bexiga (cistite), a uretra (uretrite) e os rins (pielonefrite), deixando a urina escura e com odor desagradável. Os sintomas podem variar de acordo com a pessoa e o local da infecção. Em geral, as infecções urinárias causam dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar muitas vezes, mas em pouca quantidade, febre, enjoo, vômitos e corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Já alguns antibióticos podem alterar a cor da urina e deixá-la nas cores avermelhada ou rosa, especialmente a rifampicina.
Saiba mais em: O que pode deixar a urina vermelha?
Essas são as causas mais comuns, mas existem ainda outras doenças ou situações que podem deixar a urina escura, tais como:
- Consumo de alimentos de cor vermelha, como beterraba ou amora;
- Próstata dilatada;
- Câncer renal;
- Anemia hemolítica.
Se após aumentar a ingesta de água a urina continuar escura, sentir dor ou ardência em qualquer momento, procure um médico clínico geral ou médico de família para investigação.
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Um nódulo hipoecóico ou hipoecogênico é um nódulo que reflete pouco as ondas do aparelho de ultrassom. Como resultado, a imagem do nódulo aparece mais escura em relação ao restante do tecido do órgão examinado, como mama ou tireoide, por exemplo.
As imagens na ultrassonografia são formadas pela reflexão das ondas emitidas pelo aparelho. Quando os tecidos não refletem ou refletem pouco essas ondas, as imagens ficam escuras (hipoecoicas ou hipoecogênicas). Quando as ondas são bem refletidas, as imagens ficam claras (hiperecoicas ou hiperecogênicas).
Na mama, um nódulo hipoecoico não é, necessariamente, grave. Somente a sua presençanão significa que o mesmo seja maligno ou benigno, pois em ambos os casos o nódulo pode apresentar-se hipoecogênico.
Já na tireoide, nódulos sólidos e hipoecogênicos com mais de 1 cm de diâmetro devem ser investigados. Nesses casos, poderá ser indicada a complementação do Ultrassom com a punção em que são colhidas células do interior do nódulo para verificar a existência de células cancerígenas ou com potencial de malignidade.
Sempre após a realização de qualquer exame, é importante marcar uma consulta de retorno com o/a médico/a que solicitou o exame para que ele/ela possa dar seguimento ao acompanhamento e fazer a avaliação mais detalhada do quadro clínico da pessoa.
Para saber mais sobre nódulo hipercoico, você pode ler:
O que é nódulo hipoecoico? Pode ser grave?
O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Sim. É possível pegar HIV na primeira relação.
A transmissão do HIV pode ocorrer através de relações sexuais desprotegidas com quem tenha o vírus HIV. Ou seja, numa relação sexual desprotegida, mesmo que seja na primeira vez, é possível ocorrer a transmissão do vírus HIV.
As outras formas de transmissão podem ser consultas aqui.
A melhor forma de se prevenir do HIV é usando preservativo em todas as relações sexuais, inclusive na primeira.
O teste de HIV e o preservativo são oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em casos de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
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É possível pegar HIV através de uma mordida de pessoa infetada?
Sim, quem está em uso de creme vaginal pode realizar o exame transvaginal normalmente.
O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser mesmo que a mulher esteja usando creme vaginal. Isso porque o creme vaginal não irá atrapalhar a realização do exame e não vai interferir no resultado.
Cremes vaginais servem para tratar vários tipos de infecções vaginais, na maioria das vezes causadas por fungos ou bactérias. São, portanto, antibióticos ou antifúngicos que só devem ser usados com prescrição médica.
A mulher que está em uso do creme vaginal deve continuar o uso normalmente como indicado na receita, mesmo tendo o exame transvaginal marcado.
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Sim, quem tem escoliose pode fazer qualquer tipo de exercício físico, pois não existem restrições para a prática de atividades físicas nesse tipo de alteração postural da coluna. Uma pessoa com escoliose pode fazer abdominais, agachamento, caminhadas, zumba, correr e até levantar peso.
Apesar de não haver propriamente contraindicações quanto a um tipo específico de atividade física, vale lembrar que, para fins de tratamento, os exercícios orientados e a autocorreção ativa são mais eficazes para a escoliose do que os exercícios tradicionais feitos na academia ou ao ar livre.
Também é bom frisar que a atividade física deve ser orientada por um profissional habilitado. A execução correta dos exercícios é importante para evitar dores, tendinites, além de problemas nas articulações e na coluna.
Se tem escoliose e pretende fazer exercícios físicos, procure um profissional de educação física qualificado e peça a elaboração de um plano de exercícios.
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Esofagite pode causar perda de peso, pois pode ocasionar disfagia, que é a dificuldade para deglutir, levando a pessoa a comer menos e emagrecer. Para evitar esse quadro, é importante tratar a esofagite e prevenir novos episódios.
A pessoa com disfagia tem a sensação de que a comida fica entalada no peito e isso pode fazê-la comer menos. Também é comum haver dor no peito ao engolir os alimentos, o que também interfere na alimentação e favorece a perda de peso.
Contudo, é importante lembrar que o emagrecimento não está entre os sinais que caracterizam a esofagite. É uma consequência a longo prazo da esofagite não tratada.
A perda de peso associada à disfagia progressiva para alimentos sólidos deve ser vista como um sinal de alerta, pois pode indicar a presença de câncer de esôfago.
A longo prazo, a esofagite de refluxo pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois o refluxo pode levar a uma condição denominada esôfago de Barrett.
O esôfago de Barrett surge devido ao suco gástrico, que ataca as células que revestem o esôfago. Como resultado, essas células sofrem modificações e ficam semelhantes às células do estômago para poderem resistir ao ácido estomacal.
Portanto, trata-se de uma reação de defesa do organismo, mas que deve ser acompanhada de perto. O esôfago de Barrett pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.
O tratamento da esofagite pode ser realizado através de mudanças no estilo de vida e uso de medicações como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc).
Pessoas que têm esofagite e apresentam perda de peso devem procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.
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Esofagite pode dar câncer se não tratar logo?
Sim, o colágeno hidrolisado pode ser usado na gravidez e na amamentação, desde que a utilização seja feita sob orientação médica. Recomenda-se também que as grávidas e as mulheres que estão amamentando tomem colágeno sem adição de corantes ou adoçantes.
Não há evidências de que o uso de colágeno hidrolisado em pó ou em cápsulas, nas doses indicadas, possa interferir na qualidade ou na quantidade do leite materno ou prejudicar a saúde do bebê durante a gestação.
O colágeno é uma proteína produzida pelo corpo, presente nas cartilagens, pele, ligamentos e tendões. A partir dos 30 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, o que pode causar flacidez na pele e desgaste articular.
Na gravidez, o colágeno hidrolisado ajuda a manter a hidratação e a resistência da pele, auxiliando a prevenção das estrias. No pós-parto, o seu uso é indicado principalmente para combater a flacidez da pele.
Para maiores informações sobre o uso de colágeno durante a gravidez e amamentação, fale com o seu médico obstetra ou consulte um nutricionista.
Proctalgia fugaz não tem cura, uma vez que não existe ainda nenhum tratamento totalmente eficaz contra a doença. O tratamento da proctalgia fugaz visa aliviar os sintomas com medidas que relaxam a musculatura anal, como medicamentos relaxantes musculares e banhos quentes, além de orientações para regularizar o intestino.
O tratamento fisioterapêutico com biofeedback, que ensina o paciente a contrair e relaxar a musculatura do ânus, pode trazer bons resultados. Exercícios de relaxamento e até psicoterapia podem ser indicados para aliviar a ansiedade e a tensão.
Outra alternativa para tratar a proctalgia fugaz é a aplicação local de gel à base de nitroglicerina a 0,3%. Alguns medicamentos que também podem ser benéficos para o tratamento são a clonidina e os bloqueadores de canal de cálcio. O salbutamol inalável pode reduzir as crises.
Apesar dos espasmos não terem cura, eles são benignos e tendem a ficar menos frequentes com o passar da idade.
Consulte um médico proctologista para receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.
Leia também: O que é proctalgia fugaz?
Proctalgia fugaz é uma doença funcional do reto ou ânus cujo principal sintoma é uma dor anal que pode ser muito intensa, semelhante a uma cãibra, também descrita por alguns como "facada". Proctalgia significa literalmente "dor no ânus" e fugaz indica que a dor é breve, durando geralmente alguns minutos.
A dor pode surgir a qualquer hora do dia, subitamente, entretanto é mais frequente à noite, acordando muitas vezes o paciente durante a madrugada. Causada por espasmos violentos, pelos músculos elevadores do ânus.
Ainda não está definida a causa da proctalgia fugaz, porém uma das hipóteses descritas é a alteração vascular. Mas sabemos que se trata de uma condição benigna, que afeta mais as mulheres e de frequência variada. Existem casos de um episódio por mês, um por semana, até um episódio ao ano.
O diagnóstico é feito através do exame clínico, proctológico, excluindo outras causas com sinais e sintomas semelhantes, por vezes com exames de imagem complementares, e então estabelecer o diagnóstico. Ao exame, o ânus não apresenta qualquer alteração.
Alguns pacientes sentem uma vontade urgente de evacuar após os espasmos, embora a doença não tenha relação com as evacuações.
É importante lembrar que algumas doenças graves podem causar os mesmos sintomas da proctalgia fugaz, entre elas câncer de intestino e tumores da coluna. Por isso, em caso de dor anal, consulte sempre um médico proctologista para receber um diagnóstico definitivo.
Saiba mais em:
Proctalgia fugaz tem cura? Qual o tratamento?
Referência
SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Existem vários tipos de tratamento para remover estrias.
As estrias vermelhas, comuns na gravidez, são mais fáceis de tratar porque o tecido não está totalmente danificado, podendo ser removidas com infravermelho, ácidos, luz pulsada, peeling ou injeções de vitamina C. Já as estrias brancas necessitam de um tratamento mais intenso, com laser, radiofrequência, peeling ou carboxiterapia.
Contudo, nem sempre é possível remover totalmente as estrias. O tratamento visa principalmente melhorar a aparência e o aspecto estético das mesmas, estimulando a formação de colágeno nas lesões. Dependendo do caso e do tratamento, a aparência das estrias pode melhorar em média 80%.
O médico responsável por determinar o tipo de estria e o melhor tratamento para cada caso, é o dermatologista.
Tratamentos para remover estrias brancasDentre os principais tratamentos para remover estrias brancas estão:
Laser fracionado com subcisão: o laser fracionado melhora a textura e deixa a pele mais lisa, enquanto que a subcisão é um pequeno procedimento cirúrgico que estimula a produção de colágeno e recupera uma parte da estria.
Radiofrequência: Aquece a camada mais profunda da pele através da emissão de ondas. A radiofrequência promove um aumento das fibras de colágeno, que organizam novamente os tecidos e aproximam as bordas das estrias.
Laser fracionado: acelera o processo de cicatrização, estimulando a produção de colágeno e elastina.
Peeling de cobre com intradermoterapia: o peeling faz uma microesfoliação na estria e estimula a produção de colágeno e elastina, enquanto que o cobre devolve à estria a coloração normal da pele. A intradermoterapia é a injeção de uma mistura de sustâncias capazes de reconstruir e devolver a elasticidade, firmeza e hidratação da pele.
Carboxiterapia: consiste na injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos e estimula a produção de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora.
Tratamentos dermatológicos para estrias vermelhasPara as estrias vermelhas, os tratamentos dermatológicos disponíveis são:
Infravermelho com ácido retinoico: os raios infravermelhos esquentam as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina pelas células. Depois, o ácido retinoico é aplicado para promover também o aumento do tecido conjuntivo que sustenta a pele.
Luz intensa pulsada com ácido retinoico: a luz intensa pulsada regenera a pele e os vasos sanguíneos dilatados responsáveis pela coloração vermelha da estria. A seguir, é aplicado o ácido retinoico, que potencializa a ação da luz pulsada.
Peeling de cristal com ácido retinoico: o peeling de cristal esfolia a pele com jatos de pó de óxido de alumínio, facilitando a penetração do ácido retinoico, que, por sua vez, descama a pele e estimula a produção de colágeno.
Vitamina C + luz intensa pulsada: a vitamina C é injetada na camada superficial da pele, estimulando a aproximação das bordas dos vasos sanguíneos que deixam a estria vermelha. A seguir, a luz intensa pulsada é aplicada para contrair a derme e deixar as estrias mais finas.
A hiperplasia endometrial pode evoluir para câncer. Trata-se de um aumento do número de células do endométrio, tecido que reveste a camada interna do útero. A hiperplasia do endométrio pode preceder um câncer de endométrio ou ser considerada fator de risco para desenvolver a doença.
As hiperplasias endometriais podem ser simples, complexas ou com atipias. Apesar de serem condições benignas, todas apresentam risco de evoluir para câncer, principalmente naquelas com atipias. O tratamento pode ser feito com medicamentos ou histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
Contudo, existem vários tipos de hiperplasia fora a endometrial, e em média, poucos são os casos que evoluem para tumor maligno. Alguns exemplos comuns de hiperplasias são: hiperplasia muscular (aumento do número de células musculares), hiperplasia foveolar (aumento do número de células do estômago), hiperplasia benigna de próstata, que provoca um aumento considerável do tamanho da próstata.
Leia também: O que é hiperplasia prostática?
A hiperplasia é um aumento do número de células de um órgão ou tecido. Contudo, essa multiplicação celular é autolimitada, localizada e as células são normais, ou seja, não apresentam características de células cancerígenas.
Já no câncer (neoplasia maligna), as células se proliferam de forma descontrolada e desordenada, podendo invadir órgãos e tecidos vizinhos.
Saiba mais em: O que é neoplasia? É câncer?
Uma hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Na fisiológica, a proliferação das células visa atender às necessidades do organismo, como acontece com a glândula mamária durante a gravidez. Na patológica, a hiperplasia geralmente é decorrente de um estímulo excessivo, como acontece na hiperplasia endometrial provocada por excesso de hormônio estrogênio.
É importante lembrar que, nas hiperplasias, a proliferação celular cessa assim que cessam também os estímulos, o que não acontece com o câncer.
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Hiperplasia adrenal congênita tem cura? Quais os sintomas?