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O que é um lipoma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Lipoma é um tumor benigno do tecido gorduroso, que surge preferencialmente no tecido subcutâneo, localizado logo abaixo da pele, sobretudo na região posterior do pescoço. Os lipomas geralmente são notados quando a pessoa emagrece ou quando começam a crescer, pois ficam mais evidentes.

Os lipomas são firmes, elásticos e macios ao toque, podendo ser palpados sob a forma de um relevo na pele. Quando cresce muito, o lipoma causa um grande desconforto físico e estético, mesmo quando não causa dor.

Lipoma

O lipoma é um tumor relativamente comum, sendo mais frequente em mulheres. Geralmente aparece sozinho, mas também pode ocorrer em forma múltipla. Estima-se que cerca de 1% a 2% da população possui um ou mais lipomas no corpo.

Os lipomas não são comuns em crianças e também não têm relação com obesidade ou excesso de peso.

O crescimento do lipoma geralmente é lento e o tumor não provoca sintomas na maioria dos casos.

O lipoma localizado logo abaixo da pele (lipoma superficial subcutâneo) é o tipo de lipoma mais comum .

Quais os sinais e sintomas do lipoma?

O lipoma normalmente se apresenta como uma protuberância pequena e arredondada que surge logo abaixo da pele, medindo em média 1 e 3 cm de diâmetro. Há casos raros em que o tumor atinge grandes dimensões, formando os chamados lipomas gigantes.

O lipoma pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo perceptível sob a forma de nódulos na pele. Os lipomas podem surgir isoladamente ou em grupos.

Os locais que os lipomas tendem a surgir são: tronco, braços, pernas, coxas, costas, ombros, região posterior do pescoço, nádegas e axilas. Já os lipomas profundos podem ocorrer nos músculos ou ainda dentro da articulações.

Os lipomas normalmente não causam dor, mas dependendo da localização podem comprimir órgãos e estruturas vizinhas e provocar uma série de sintomas.

O diagnóstico pode ser feito apenas através da palpação. Em caso de dúvida, o/a médico/a poderá diagnosticar a lesão por ultrassonografia ou biópsia.

O lipoma não deve ser confundido com o lipossarcoma, um tumor de pele maligno e que normalmente não é causado por um lipoma prévio. O lipossarcoma é um câncer que acomete células de gordura da pele e tem altas taxas de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

Qual é o tratamento para lipoma?

A cirurgia para retirar o lipoma só é indicada por razões de estética, incômodo ou pela localização. Se houver dúvidas quanto à benignidade do tumor, o tratamento cirúrgico também é indicado.

O tratamento do lipoma consiste na sua remoção através de cirurgia ou lipossucção (aspiração do conteúdo gorduroso do lipoma). O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização do tumor.

A cirurgia para retirar o lipoma é indicada apenas em casos de desconforto estético ou físico, como ao realizar movimentos, ou ainda na presença de dor.

Durante o procedimento cirúrgico, o lipoma deve ser completamente retirado. A permanência de tecidos do tumor no local pode levar ao crescimento de um novo lipoma.

O tratamento por lipossucção é indicado apenas para lipomas pequenos. Apesar de ser menos invasivo e deixar uma cicatriz menor, o risco do lipoma não ser totalmente retirado é maior, já que durante o procedimento a visualização do interior do tumor é limitada.

O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do lipoma.

Pancada na mama pode causar nódulo ou câncer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, pancada na mama não causa câncer.

As pancadas que ocorrem na mama podem causar dor, incômodo no local e demorar alguns dias para a cicatrização completa. A lesão causada pela pancada pode gerar uma área de fibrose (endurecimento do tecido) no tecido gorduroso da mama. Essa fibrose, a depender da intensidade e localização da pancada, pode ser percebida como um pequeno caroço. Porém, esse caroço oriundo da fibrose não é maligno e não causa problemas para a mulher.

É aconselhado realizar o auto-exame das mamas com frequência e, após os 49 anos, iniciar o acompanhamento mamográfico.

Logo no momento da pancada, a mulher pode aplicar compressa gelada para aliviar o hematoma formado e reduzir a dor local.

Anticoncepcional engorda?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Anticoncepcional geralmente não engorda.

Apesar das pílulas anticoncepcionais não provocarem um aumento do peso, elas podem causar acúmulo de líquidos e, essa retenção pode se manifestar na balança, fazendo com que a mulher sinta que engordou.

Esse efeito colateral dos anticoncepcionais pode ser observado em algumas mulheres e, normalmente, a eliminação dos líquidos retidos pode ser facilitada com atividade física regular e sem haver ganho de gordura.

A possibilidade desse efeito colateral pode ser maior nos anticoncepcionais com dosagem hormonal elevada e raramente ocorre nas pílulas de baixa dosagem

Com relação aos anticoncepcionais injetáveis, a situação pode ser um pouco diferente. A média do ganho de peso pode ser em torno de 2 a 4 kg a depender da mulher, da atividade física praticada e da alimentação.

Geralmente, o efeito benéfico contraceptivo sobrepassa o efeito colateral do aumento do peso. E isso deve ser ponderado no momento da escolha do anticoncepcional.

Os efeitos colaterais variam para cada mulher e nem todas ganham peso com o uso da pílula. Algumas podem até emagrecer, tomando o mesmo medicamento. Tudo depende do organismo e do estilo de vida de cada uma.​

Antes de começar um novo tipo de anticoncepcional é recomendado procurar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicação do melhor método contraceptivo para você.

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Qual tempo máximo para uso de Fluoxetina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não há um tempo máximo para uso da Fluoxetina. Em geral, o tempo de tratamento é determinado pelo/a médico/a de acordo com o diagnóstico do/a paciente, a tolerância medicamentosa, presença de efeitos adversos e história pessoal.

A fluoxetina é um antidepressivo que trata a depressão, ansiedade, bulimia nervosa, transtorno compulsivo obsessivo, entre outros.

Devido às características da medicação e sua atividade metabólica, a fluoxetina pode demorar várias semanas para demonstrar um efeito adequado no tratamento. Por isso, é indicado que a medicação seja tomada como prescrito e de forma contínua, sem interrupções.

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A pessoa que está tomando fluoxetina deve ser acompanhada com consultas frequentes ao/à psiquiatra, médico/a de família ou clínico/a geral para avaliar o efeito terapêutico da medicação, os efeitos adversos e a continuidade do uso. 

Tomar antibiótico engorda?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, tomar antibiótico não engorda.

Em geral, o uso de antibiótico é feito por um tempo curto e determinado e, nesse período, não há aumento de peso em decorrência do uso.

Por vezes, o antibiótico melhora o bem estar da pessoa e a disposição para melhor se alimentar, o que fará a pessoa se nutrir melhor e haver algum ganho de peso nesse processo. Porém, diretamente, o antibiótico não interfere na elevação do peso.

O antibiótico deve ser tomado devidamente segundo a orientação médica, seguindo os horários recomendados e deve ser usado pelo tempo total indicado. 

Minha barriga tem feito barulho, pode ser gases?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Barulho na barriga está relacionado com o movimento dos intestinos (peristaltismo intestinal). Esse movimento é típico do processo completo da digestão e está presente ao longo de todo o tubo digestivo, desde o esôfago e o estômago aos intestinos.

Normalmente, o movimento se dá pela presença das secreções que se misturam com a comida ingerida pela pessoa. A mistura de fezes líquidas e gases quando o intestino faz seu movimento produz esses sons que são percebidos pela pessoa e às vezes ouvidos por quem estiver por perto.

Apesar de desconfortáveis e fazer com que a pessoa fique com vergonha, esse barulho é algo natural do nosso organismo.

Quais as causas de gases intestinais?

Os gases intestinais são formados pelo ar que é engolido com a alimentação e pelas bactérias que habitam o intestino, sobretudo após a ingestão de certos alimentos como feijão, grão-de-bico, ervilhas, leite, brócolis, lentilhas, repolho, entre outros.

Pessoas que não produzem enzimas que atuam na digestão e “quebra” de alguns tipos de açúcares também tendem a produzir mais gases após a ingestão de alimentos que possuem esses açúcares. É o caso, por exemplo, dos indivíduos com deficiência de lactase, a enzima que atua na digestão da lactose, o açúcar do leite.

Os gases intestinais também podem ser causados pelo uso de medicamentos antibióticos, síndrome do cólon irritável e má absorção intestinal.

Quais são os sintomas de gases intestinais?

A presença de gases intestinais provoca dor abdominal e deixa a barriga dura e inchada, podendo causar barulhos dentro da barriga e expulsão excessiva de gases.

Algumas pessoas são mais tolerantes à produção de gases intestinais e não sentem muito desconforto, mesmo quando são produzidos em grandes quantidades, enquanto outras sentem incômodo mais facilmente.

Qual é o tratamento para gases intestinais?

Para facilitar a saída dos gases, é recomendado atividade física frequente, como por exemplo a caminhada, que ajuda a eliminação dos gases. Além disso, evitar alimentos que aumentam a produção de gases como doces, refrigerante, massas, entre outros.

O controle da produção de gases intestinais é feito através de ajustes na alimentação, evitando alimentos que aumentam a produção dos mesmos. Para identificar qual o alimento ou o grupo de alimentos que causam o problema, pode ser necessário ir eliminando cada um pouco a pouco da dieta.

Alguns medicamentos, como a dimeticona e o salicilato de bismuto ajudam a eliminar os gases e aliviam os sintomas, como a dor e o desconforto.

Na persistência dos sintomas, consulte um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação e orientação quanto ao tratamento adequado.

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Como aliviar os gases na gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O alívio dos gases na gravidez pode ser conseguido com a realização de algumas medidas em relação ao hábitos alimentares e às atividades físicas de modo a evitar o seu acúmulo e facilitar a sua eliminação:

  • alimentar-se várias vezes ao dia com pequenas porções a cada vez,
  • evitar consumir doces,
  • evitar o consumo de frituras e alimentos muito gordurosos,
  • evitar o consumo exagerado de alimentos formadores de gases como leite, queijos, feijões, lentilhas, couves, cebola e alho,
  • evitar bebidas com gás,
  • evitar alimentos adoçados com sorbitol,
  • mastigar bem os alimentos antes de engolir,
  • procurar fazer pequenas caminhadas diárias, de preferência após as refeições, para estimular os movimentos intestinais, a digestão e a eliminação de gases,
  • evitar o uso de roupas apertadas na barriga.

Durante a gravidez ocorre um aumento na produção da progesterona, um hormônio que provoca um relaxamento na musculatura de vários órgãos. Esse relaxamento pode causar uma diminuição dos movimentos dos intestinos, levando à uma digestão mais lenta e acúmulo de gases e prisão de ventre (obstipação).

Além disso, o estômago também é afetado facilitando o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago (refluxo) e arrotos. Na segunda metade da gravidez, devido ao aumento do útero, que pressiona o estômago e os intestinos, esses problemas tendem a agravar-se.

Os problemas e desconfortos surgidos durante a gravidez devem ser discutidos durante as consultas de pré-natal para avaliar a necessidade do uso de medicamentos que auxiliem o alívio.

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Mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista.

A mulher grávida ou que está amamentando pode realizar os procedimentos no dentista normalmente, mesmo que haja exigência de anestesia.

As medicações contidas na anestesia usada pelo/a dentista podem ser utilizadas tanto pela gestante quanto pela mulher em aleitamento materno.

Mesmo assim, é prudente informar essas condições ao/à profissional para que fique ciente em caso de alguma necessidade.

Levei uma pancada no olho e fiquei com uma mancha de sangue. O que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Essa mancha de sangue causada pela pancada no olho é um pequeno sangramento resultante do rompimento de algum vaso sanguíneo. Dependendo do mecanismo e da intensidade do trauma, essa lesão pode ser superficial ou interna, o que geralmente é mais grave.

Se a lesão no olho for superficial, a visão pode ficar parcialmente ou completamente bloqueada. Podem surgir complicações como aumento da pressão intraocular e impregnação de sangue na córnea, o que também pode interferir na capacidade visual.

Já uma lesão interna do olho pode provocar uma mancha de sangue na córnea e consequentemente reduzir a visão, como ocorre na catarata, ou ainda aumentar o risco de glaucoma até o fim da vida.

Além disso, numa lesão interna, o sangue pode vazar para dentro do olho e danificar a íris (parte colorida do olho) ou deslocar o cristalino.

Também pode ocorrer hemorragia e descolamento da retina que, no início, dá a sensação de imagens com formas irregulares ou flashes de luz, além de deixar a visão borrada; depois, há uma diminuição significativa da capacidade visual.

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O que fazer se levar uma panca no olho e ficar com uma mancha de sangue?

A primeira coisa a fazer é aplicar uma compressa fria no olho durante 10 minutos para controlar a dor e a hemorragia. Depois, procure o/a médico/a oftalmologista para que sejam verificados o tamanho do sangramento e o nível da pressão intraocular.

Além disso, recomenda-se também:

  • Evitar fazer exercícios físicos;
  • Não coçar, nem dormir sobre o olho afetado;
  • Aumentar a ingestão de líquidos;
  • Manter a postura elevada na cama;
  • Monitorar constantemente a estrutura do olho.

O tratamento é feito à base de repouso e medicamentos anti-inflamatórios. Se houver dificuldade em controlar a pressão intraocular ou se a córnea ficar impregnada de sangue, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

Se o tratamento for seguido corretamente, a pancada no olho não deixará sequelas graves. A mancha de sangue normalmente é reabsorvida pelo organismo após 15 a 30 dias.

Mulher grávida pode fazer chapinha?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, grávida pode fazer chapinha no cabelo durante toda a gravidez, sem riscos para o bebê. A chapinha deixa o cabelo liso apenas devido aocalor, que altera a forma da proteína que forma os fios. Não há produtos químicos, por isso ela pode ser usada para alisar o cabelo durante a gestação.

Em geral, os aparelhos usados para alisar os cabelos são permitidos para grávidas. Portanto, chapinha e secador para fazer escova podem ser usados na gravidez sem problemas. Até a hidratação está liberada para gestantes.

Já o uso de produtos químicos para fazer alisamento no cabelo é contraindicado na gravidez. Isso porque muitos dos produtos usados são à base de formol e contêm substâncias e metais pesados que podem prejudicar o/a bebê.

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Sangue no nariz, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Nariz sangrando, uma condição chamada epistaxe, pode ter como causa uma simples irritação da mucosa nasal ou um resfriado, mas pode ser sintoma de problemas mais graves, como pressão muito alta ou distúrbios da coagulação do sangue. Porém, o sangramento do nariz esporádico e eventual é bastante comum e raramente representa alguma ameaça mais séria à saúde.

O nariz contém um grande número de pequenos vasos sanguíneos que sangram com facilidade. O ar que se move pelo nariz pode secar e irritar a mucosa que reveste o seu interior. Como resultado, podem se formar crostas que sangram quando são irritadas ou retiradas. As hemorragias nasais são mais frequentes durante o inverno, quando os resfriados são mais comuns e o ar tende a ser mais seco.

Grande parte dos sangramentos no nariz têm origem na parte da frente do septo nasal e podem ser facilmente contidos. Já os sangramentos que acontecem na porção mais alta do septo podem ser mais difíceis de controlar.

Quais as possíveis causas de sangramento nasal?
  • Baixa umidade do ar; ar muito frio ou seco;
  • Traumatismos nasais provocados por objetos introduzidos no nariz;
  • Alergias, resfriados;
  • Assoar o nariz com muita força, “cutucar" o nariz, espirrar repetidamente;
  • Inalação de substâncias irritantes, cirurgias no nariz ou próximas dele;
  • Deformidades anatômicas, corpos estranhos, tumores intranasais;
  • Inflamações derivadas de infecções do trato respiratório, como sinusite e rinite;
  • Uso de medicamentos nasais ou outros medicamentos que atuam na coagulação sanguínea, como aspirina e varfarina;
  • Distúrbios da coagulação do sangue, problemas cardíacos, pressão alta;
  • Leucemia, doenças infecciosas, anemia;
  • Uso de drogas, doenças vasculares;
  • Desvio de septo, abuso de sprays nasais descongestionantes;
  • Tratamento com oxigênio através de cânulas nasais.
O que fazer em caso de sangramento nasal?

1) Sente-se e incline-se para frente, tentando encostar o queixo no peito para evitar engolir o sangue;

2) Aperte o nariz durante 5 a 15 minutos, fazendo uma pinça com o polegar e o indicador, fechando as narinas;

3) Respire pela boca; após esse tempo, pode descomprimir o nariz lentamente.

Se o nariz continuar sangrando, repita o procedimento por 10 minutos ou mais. Além disso, aplique gelo ou compressas frias sobre dorso do nariz durante 10 minutos. A maioria dos sangramentos nasais cessam com esses procedimentos. Não tampe a narina introduzindo gaze.

Não é recomendável deitar-se enquanto o nariz está sangrando. Também deve-se evitar chupar ou assoar o nariz por várias horas após o sangramento. Se o sangramento persistir, pode ser usado um descongestionante nasal em spray para selar pequenos vasos e controlar a hemorragia.

Recomenda-se procurar um serviço de urgência se:

  • O sangramento nasal durar mais de 20 minutos;
  • O sangramento nasal ocorrer após um ferimento na cabeça, pois pode ser sinal de fratura do crânio;
  • O nariz estiver “quebrado” (nesses casos, o nariz sangra, incha e apresenta deformidade).
Qual é o tratamento para sangramento nasal?

O tratamento para sangramento nasal depende da causa da hemorragia e pode incluir:

  • Controle da pressão arterial;
  • Fechamento dos vasos sanguíneos através de calor, corrente elétrica ou nitrato de prata;
  • Tamponamento nasal;
  • Tratamento da fratura do nariz;
  • Remoção de corpos estranhos;
  • Redução da dose de medicamentos anticoagulantes ou suspensão do ácido acetilsalicílico (aspirina);
  • Tratamento de doenças e distúrbios que impedem a coagulação normal do sangue.
Como evitar sangramento nasal?

As medidas que podem ser tomadas para evitar sangramentos nasais frequentes incluem:

  • Manter a casa fresca;
  • Usar umidificador de ar na casa;
  • Usar spray nasal salino para evitar que a mucosa do nariz fique seca no inverno.

Se o seu nariz sangra frequentemente, é recomendável procurar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou médico/a otorrinolaringologista para descobrir a causa do sangramento e iniciar um tratamento.

Tive uma gravidez tubária, é possível engravidar de novo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível engravidar de novo depois de uma gravidez tubária ou ectópica (fora do útero). Porém, o sucesso de uma nova gestação vai depender dos danos que a gravidez tubária provocou no seu aparelho reprodutor.

Será preciso realizar alguns exames para verificar as condições das trompas de Falópio, bem como as causas do problema.

Normalmente, mais da metade das mulheres que tiveram gravidez tubária e que foram submetidas à cirurgia conseguem engravidar de novo depois de 12 a 18 meses.

No entanto, essas mulheres têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica do que aquelas que nunca tiveram uma.

Se as duas trompas estiverem rompidas ou com lesões, recomenda-se fazer uma fertilização in vitro (FIV) para poder engravidar novamente.

Na maior parte dos casos de gestação ectópica, o óvulo que foi fecundado não faz o caminho todo e acaba se instalando logo no início das trompas. Em outras situações, a implantação ocorre no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.

Alguns fatores que aumentam as chances de uma gravidez fora do útero (ectópica):

  • Tabagismo (prejudica o transporte do embrião na tuba);
  • Idade mais avançada;
  • Infertilidade;
  • Vários parceiros sexuais (maiores riscos de DST - doenças sexualmente transmissíveis);
  • Mulheres que já se submeteram a uma cirurgia abdominal.

Por isso é importante detectar a gravidez ectópica ou tubária logo no início. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais rápido a mulher receberá tratamento cirúrgico e menores serão os danos provocados nas trompas ou em qualquer outra estrutura envolvida.

Os sintomas de uma gravidez ectópica são:

  • Dores abdominais;
  • Sangramento vaginal;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Desmaios, no casos mais extremos.

É importante lembrar que uma mulher que teve uma gestação tubária ou ectópica vai continuar ovulando e poderá engravidar novamente sem grandes problemas.

Veja também: Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?

Se a paciente não conseguir engravidar depois de 1 ano de tentativas, é indicado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para iniciar investigação.

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