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Cisto pilonidal pode voltar após cirurgia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o cisto pilonidal pode voltar após a cirurgia. As chances de recidiva variam entre 2% e 27%, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada:

  • Marsupialização: 4%;
  • Eletrocauterização: 2% a 12%;
  • Incisão e curetagem: 10% a 27%;
  • Ressecção com fechamento primário (cirurgia fechada com pontos): 0% a 20%;
  • Ressecção com fechamento secundário (cirurgia aberta, a ferida cicatriza sozinha, sem pontos ): 12% a 16%;
  • Retalho cutâneo de Limberg: 2% a 5%.

A cirurgia fechada com retalhos cutâneos ("pedaços de pele") parece ter os melhores resultados gerais no pós-operatório, com pouca dor, retorno rápido às atividades diárias, poucas complicações e baixo risco do cisto pilonidal voltar.

A técnica consiste na remoção do cisto e fechamento do local da lesão com retalhos cutâneos, associando procedimentos de cirurgia plástica aos métodos cirúrgicos tradicionais.

Esse procedimento diminui o longo tempo de cicatrização das cirurgias abertas e elimina as complicações comuns dos métodos fechados. Suas principais vantagens são:

  • Baixas taxas de recidiva: A chance do cisto pilonidal voltar é de cerca de 12%;
  • Método pouco doloroso: A maioria dos pacientes não precisa tomar analgésicos pós-operatório;
  • Poucas chances de complicações: Cerca de 70% dos casos não apresentam complicações após a cirurgia;
  • Rápida recuperação: Permite andar e retornar às atividades habituais precocemente.

O tratamento cirúrgico do cisto pilonidal é a única forma de curar definitivamente o problema, mas existe muita discussão quanto à melhor técnica que deve ser utilizada.

Cabe à equipe médica cirúrgica ou dermatológica esclarecer o/a paciente quanto à técnica empregada, bem como as suas vantagens e desvantagens.

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Estou tentando engravidar e meus seios estão inchados. Posso estar grávida?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, se os seus seios estão inchados e você teve relações durante a ovulação, pode ser que esteja grávida. Seios inchados e doloridos são alguns dos sintomas de gravidez.

Outros sinais e sintomas de gravidez incluem:

  • Atraso da menstruação;
  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Inchaço abdominal.

Porém, é importante lembrar que seios inchados também podem ser um sinal de que você vai menstruar. É muito comum as mulheres ficarem com os seios inchados e doloridos durante a TPM. Além disso, o próprio uso do anticoncepcional também pode deixar os seios inchados.

Espere pela sua menstruação. Se houver atraso, aguarde uma semana e faça um teste de gravidez de farmácia. Se der positivo, marque uma consulta com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para iniciar o acompanhamento pré-natal. Se der negativo, espere mais uma semana e se a menstruação continuar atrasada, repita o teste. 

A camisinha estourou, quando posso fazer o exame de gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Recomenda-se fazer o teste de gravidez pelo menos 1 semana após a concepção, o que pode equivaler a 1 ou 2 semanas de atraso menstrual.

Por isso, a mulher deve aguardar o atraso da menstruação para fazer o exame de detecção da gravidez.

Quando o teste de gravidez é feito antes desse período e há suspeita de gravidez, deve-se aguardar mais 1 semana para repetir o teste.

O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame.

Se após a repetição o teste continuar negativo e houver sintomas de gravidez, deve-se consultar o/a médico/a clínico geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação.

Dor no cóccix: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor no cóccix, principalmente ao sentar e levantar, pode ter várias causas. As mais comuns são: instabilidade do cóccix, espícula óssea no cóccix, cóccix desalinhado, cóccix rígido, espasmos musculares e cisto pilonidal sacrococcígeo. Outras possíveis causas de dor no cóccix incluem tumores na região, degeneração de discos lombares e aracnoidite de nervos sacrais.

O cóccix é um osso localizado no final da coluna vertebral, abaixo do sacro, formado por 4 ou 5 pequenos ossos bem superficiais, sobretudo em pessoas com pouca gordura e músculos no local.

Instabilidade do cóccix

É a principal causa de dor no cóccix, que faz com que o cóccix se desloque mais do que é normal quando a pessoa muda de posição, como se sentar ou levantar.

Essa instabilidade do cóccix por ter como causa: traumas (pancada), quedas, parto normal, acidentes de carro e ação do hormônio relaxina, produzido durante a gravidez.

Traumas

A dor no cóccix causada por traumas (pancadas) geralmente surge depois de uma queda com traumatismo no local. As dores nesses casos podem ou não estar associadas a fraturas.

Após o traumatismo, a dor tende a melhorar em duas semanas com analgésicos e proteção local. Quando há fratura, a dor pode demorar até 3 meses para passar. Quando a dor se torna crônica, pode necessitar de fisioterapia, infiltrações ou cirurgia.

Quando a causa da dor no cóccix não é traumática, normalmente está relacionada com distúrbios posturais ao sentar e mobilidade excessiva do cóccix.

Nesses casos, a dor pode surgir depois de viagens longas, períodos em que a pessoa ficou sentada por muito tempo em locais rígidos ou desconfortáveis ou ainda depois de algum exercício físico, uma vez que o local é um ponto importante de inserção de músculos e ligamentos.

Gravidez

Durante a gravidez, a ação dos hormônios provoca frouxidão dos ligamentos, o que aumenta a mobilidade do cóccix e a ocorrência de dor.

Parto normal

No caso do parto normal, principalmente se o parto for difícil e houver necessidade de usar o fórceps, a pressão no cóccix pode causar dor. Em geral, a dor no cóccix resultante do parto normal é causada por alguma contusão óssea ou lesão no ligamento.

Espícula óssea no cóccix

As espículas são redes finas de fibras com depósitos calcificados entrelaçados e só podem ser vistas em radiografias de boa qualidade ou exames de imagem com melhor definição.

Cóccix desalinhado

Se o cóccix estiver virado para um dos lados ao invés de estar na linha média do corpo, pode causar dor.

Cóccix rígido

Ao se sentar, o cóccix sofre uma ligeira flexão. Porém, se estiver rígido pode causar dor.

Espasmos musculares

Algumas disfunções musculares causam espasmos em determinados músculos do assoalho pélvico, provocando dor. Um deles é o anococcígeo, que está ligado ao cóccix.

Cisto pilonidal sacrococcígeo

Trata-se de um cisto ou abscesso na região do cóccix que pode conter restos de pelos. Se o cisto estiver inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada. Se inflamar constantemente ou aumentar de tamanho, deve ser removido através de cirurgia.

Qual o tratamento para dor no cóccix?

O tratamento para dor no cóccix é feito com medicamentos anti-inflamatórios, banhos de assento com água quente, proteção almofadada para se sentar, fisioterapia, infiltrações com corticoide (quando os outros tratamentos não melhoram o quadro) ou remoção completa do cóccix através de cirurgia, se os restantes tratamentos falharem.

O tratamento inicial da dor no cóccix é feito com medicamentos, fisioterapia e proteção do local, que pode ser feita com almofadas especiais.

Quando o tratamento conservador não melhora a dor no cóccix, pode ser indicada infiltração com anestésico e corticoide no local e no gânglio que inerva a região. A infiltração alivia a dor no cóccix e reduz a inflamação no local. Ao sair da crise, a pessoa pode começar a reabilitação.

Em caso de dor no cóccix, você pode procurar o/a médico de família, clínico/a geral ou ortopedista.

Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente os seus sintomas (náuseas e dor de cabeça) são efeitos colaterais da pílula do dia seguinte, pois ainda seria muito cedo para começar a sentir os sintomas de gravidez, a não ser que já estivesse grávida anteriormente.

Os primeiros sintomas da gestação começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gravidez e não poucos dias depois da relação.

Por isso, é provável que os enjoos e a dor de cabeça sejam decorrentes da pílula do dia seguinte.

Os efeitos colaterais mais frequentes desse anticoncepcional de emergência são náuseas e vômitos, mas também podem ocorrer:

  • Dor de cabeça;
  • Dor nas mamas;
  • Tontura;
  • Diarreia.

Esses efeitos são de curta duração e desaparecem espontaneamente nas primeiras 24 horas após o uso da pílula do dia seguinte.

Além disso, a pílula costuma ser bem tolerada pela maioria das mulheres e apenas em casos excepcionais ocorrem reações indesejadas mais intensas.

Se a dor de cabeça e os enjoos persistirem, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a origem dos sintomas seja devidamente diagnosticada e tratada.

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Esqueci de tomar 3 comprimidos do anticoncepcional...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Com esquecimento de 2 ou mais comprimidos, pode haver falha no método contraceptivo e, portanto, há chances da mulher estar grávida.

Quando a mulher esquece 2 ou mais pílulas, ela deve continuar tomando as pílulas da sequência da cartela até o final e começar a nova cartela sem fazer a pausa programada, ou seja, emendar as cartelas. Nesse caso é recomendado usar algum outro método contraceptivo associado (ex: preservativo) pelo menos durante os próximos 7 dias.

No seu caso, como já passou muito tempo do esquecimento, é recomendado a realização do teste de gravidez para descartar a possibilidade da gestação ou confirmar a gravidez.

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Grávida pode fazer alisamento no cabelo?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Não é recomendado que grávidas façam alisamento no cabelo, assim como mulheres que estão amamentando, pois as substâncias químicas podem penetrar no organismo e causar danos ao bebê, seja através da placenta ou através do leite materno.

Se o alisamento for realizado nos primeiros meses de gravidez, o risco de consequências para o bebê é maior, pois é nesta fase que o bebê está em formação.

Não há contra-indicação à realização de hidratação, escova e chapinha.

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Grávida pode fazer selagem?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Grávidas podem fazer selagem no cabelo, desde que a selagem seja apenas com queratina e o procedimento seja feito depois do primeiro trimestre de gravidez. Produtos com formol são contra-indicados na gestação e devem ser evitados.

Desde que o produto seja aplicado somente nos fios do cabelo, ele não deve ser absorvido pelo organismo e, nesse caso, a selagem pode ser realizada durante a gestação. Contudo, existe a chance do produto ter formol na sua composição ou outros químicos que não são conhecidos ou garantidamente seguros para serem usados pela grávida.

Além de ser cancerígeno, o formol evapora-se facilmente e pode ser aspirado pela mulher e chegar à circulação sanguínea, podendo prejudicar o desenvolvimento do feto.

Saiba mais em: Estou amamentando, posso fazer selagem no meu cabelo?

Os produtos usados na selagem também não podem ter resorcina, chumbo ou hidroquinona nas suas fórmulas.

Na dúvida, observe o rótulo do produto e verifique se existem advertências quando ao uso durante a gravidez ou mostre o rótulo para o seu médico obstetra.

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Falta de libido: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A falta de libido atualmente está muito associada a questões psicológicas, como sobrecarga de trabalho, estresse e ansiedade. No entanto, pode acontecer por diversos de problemas, de origem física ou psicológica, tais como:

  1. Idade avançada - é natural que a libido diminua com o passar dos anos, devido a redução dos níveis hormonais;
  2. Problemas conjugais, financeiros - situações que causam estresse, tristeza, e perda de interesse nas atividades de vida habituais, como a relação a dois, em família, ou com amigos;
  3. Desordens hormonais - problemas endocrinológicos também devem ser investigados, como hipotiroidismo, e outros problemas hormonais;
  4. Uso de medicamentos - alguns medicamentos têm como efeito colateral possível, a redução da libido, como, por exemplo, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais;
  5. Problemas psicológicos - depressão, ansiedade, síndrome de pânico;
  6. Cansaço e fadiga - o excesso de trabalho ou de atividade física, podem ter como consequência um cansaço físico e desgaste intenso, que resulta na falta de prazer.

Sabendo que para quase todos os casos existe um tratamento eficaz, a primeira medida a ser tomada é buscar um atendimento médico, para avaliação clínica, esclarecimento das suas dúvidas e realização de exames que definam o seu diagnóstico.

Após concluir a causa do problema, o tratamento poderá ser iniciado.

Falta de libido na mulher

Na mulher, a falta de libido pode estar associada principalmente ao estresse, cansaço, mas também deve sempre ser investigada a questão hormonal, com pesquisa de função da glândula tireoide e sinais de fases do ciclo natural da mulher, como a menopausa.

Na menopausa, fatores como redução de hormônio estrogênio, calores noturnos e secura vaginal causam grande incômodo durante as relações, gerando consequentemente, o desinteresse.

A falta de libido na mulher também é bastante acentuada no período pós-parto, podendo se estender por até 1 ano. Nesses casos, existem fatores físicos e psicológicos associados. O aumento do hormônio prolactina, para estimular a produção de leite na amamentação, é um fator físico importante, enquanto a tensão e a ansiedade geradas com os cuidados de um bebê recém-nascido são um fator psicológico.

Outras situações que levem ao aumento de prolactina, como tumores de hipófise e alguns medicamentos de uso crônico, podem bloquear a produção dos hormônios femininos, gerando um quadro clínico semelhante ao da menopausa.

Falta de libido no homem

Nos homens, as causas mais comuns de falta de libido estão associadas à idade avançada, estresse e problemas financeiros.

Entretanto, deve fazer parte de uma avaliação médica, alguns exames complementares, com estudo de níveis hormonais e o que mais achar necessário para definição da causa.

Em homens com mais de 50 anos, uma das causas mais comuns de falta de libido é a diminuição da produção do hormônio masculino, testosterona. Isso pode ser causado pela idade, uso de certos medicamentos, doenças dos testículos, da hipófise ou do hipotálamo, localizados no cérebro.

Vale lembrar que até 30% dos homens com mais de 45 anos apresentam sintomas causados pela baixa produção de testosterona. A falta do hormônio aumenta também os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, perda de massa óssea, aumento da gordura visceral, distúrbios do sono, cansaço, irritabilidade e depressão. Nesses casos, o tratamento é feito com reposição hormonal.

Os fatores psicológicos também exercem um importante papel na falta de libido no homem. Dentre as principais causas estão o cansaço, o trabalho extenuante, a ansiedade, depressão e situações de insegurança. A falta de libido decorrente dessas causas afeta sobretudo homens entre 30 e 39 anos. Para esses casos, o tratamento é feito principalmente com aconselhamento e apoio psicológico.

O que fazer para combater a falta de libido? 1. Terapia e Atividade física

Se a causa da falta de desejo for o estresse, é recomendável fazer terapias ou atividades que ajudem a lidar ou aceitar os problemas, como atividade física ou atividades de lazer prazerosas.

A terapia de casal também pode ajudar a resolver o problema se este estiver relacionado com falta de comunicação, falta de intimidade ou outras questões conjugais.

2. Exposição ao sol

Estudos recentes sugerem que a maior exposição à luz do sol auxilia o aumento da produção de testosterona, aumentando a libido do homem.

3. Dieta mediterrânea

Além da dieta mediterrânea, que parece contribuir para uma atividade sexual mais satisfatória.

4. Consulta médica com especialista (ginecologista ou urologista)

Embora as terapias e estilo de vida saudável sejam comprovadamente benéficos para os problemas de libido, a consulta médica com especialista, ginecologista para as mulheres e urologsta pra os homens, é fundamental. Se houver algum problema físico que interfira nesse sintoma, ele pode ser rapidamente identificado e tratado.

Sendo um problema hormonal, pode causar mais prejuízos a saúde, além da dificuldade sexual, por isso, deve fazer parte do planejamento de tratamento, a avaliação médica.

Pode lhe interessar também: Como aumentar minha libido?

Como fazer para aumentar a libido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aumentar a libido feminina ou masculina, é preciso primeiro identificar a causa da falta de desejo sexual, que pode ser física ou psicológica. Se a falta de desejo não for causada por fatores físicos, seguem algumas dicas que podem ajudar:

  • Procure melhorar ou manter a sua autoestima elevada;
  • Diga ao parceiro ou parceira aquilo que deseja, fale sobre os seus sentimentos;
  • Faça atividades que lhe dão prazer e ajudam a aliviar o estresse, como exercícios físicos, massagens ou outros hobbies;
  • Quando possível faça uma atividade prazerosa juntos, como dança ou esportes;
  • Crie oportunidades para estar a sós com seu parceiro ou parceira e reserve um dia da semana só para os dois;
  • Aproxime-se mais com abraços, beijos, um toque, como pegar nas mãos com mais frequência e não somente no momento do sexo.

Dentre os fatores físicos que podem diminuir a libido estão:

  • Uso regular de alguns medicamentos como: anticoncepcionais, antidepressivos, ansiolíticos e
  • Alterações hormonais, como o período da menopausa, baixa dosagem de testosterona e fase pós-parto e
  • Problemas psicológicos.

A diminuição da libido na grande maioria das vezes está relacionada com problemas psicológicos e psicossociais, por exemplo, relacionamentos de longa duração, monotonia, descuido de um ou ambos os lados, falta de comunicação ou intimidade entre o casal, sexualidade reprimida, nascimento do 1º filho, estresse, problemas pessoais, financeiros, entre tantos outros fatores.

Leia também: falta de libido: o que pode ser e o que fazer?

Recomendamos em primeiro lugar, agendar uma consulta com um ginecologista (no caso das mulheres), ou urologista (no caso dos homens), para uma avaliação adequada do seu caso e tratamento direcionado para a causa.

Caso não seja um problema físico, pode ser benéfico a associação de um tratamento conjunto com terapia sexual ou terapia de casal.

Como é a transmissão da raiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A transmissão da raiva ocorre através da saliva de um animal infectado. A raiva humana é transmitida principalmente pela mordida de um animal raivoso, que introduz assim o vírus que causa a doença.

A raiva também pode ser transmitida se houver contato direto da saliva do animal com os olhos, mucosas ou feridas, bem como lambeduras ou arranhões de animais doentes.

Qualquer mamífero poder transmitir a raiva, porém, os principais transmissores são os cachorros e os gatos domésticos. O vírus também está muito disseminado em cães selvagens, raposas, coiotes, lobos, chacais, gatos selvagens e morcegos.

O que devo fazer se for mordido por um animal que pode transmitir a raiva?

Sempre que alguém for mordido por um cão, gato, morcego ou qualquer outro animal que pode transmitir a raiva, deve lavar o ferimento abundantemente com água e sabão e procurar um hospital o mais rápido possível para receber o tratamento profilático.

Um médico ou enfermeiro deverá avaliar o caso e indicar a aplicação da vacina antirrábica. As outras doses da vacina devem se administradas no 3º, 7º, 14º dias após a primeira dose. O tratamento profilático pós-exposição da raiva nunca deve ser interrompido.

Se possível, o animal deve ser mantido em observação durante 10 dias para verificar se ele manifesta a doença ou morre. Se o animal apresentar sinais de raiva, deve ser sacrificado.

Saiba mais em: O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?

Quais os sintomas da raiva?
  • Mal estar;
  • Ligeiro aumento da temperatura corporal;
  • Perda de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas;
  • Dor de garganta;
  • Irritabilidade;
  • Inquietude;
  • Sensação de angústia.

Podem ocorrer ainda alterações da sensibilidade no trajeto dos nervos próximos ao local da mordida e alterações de comportamento. À medida que a doença progride, surgem outros sintomas, como:

  • Ansiedade e muita excitação;
  • Febre;
  • Delírios;
  • Espasmos musculares;
  • Convulsões.

Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando alterações cardiorrespiratórias, retenção de urina e prisão de ventre.

A vítima fica sempre consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma e morrer. A evolução da raiva é rápida, levando à morte em apenas 5 a 7 dias.

Leia também: Quais os sintomas do vírus da raiva?

Como prevenir a raiva?

A prevenção da raiva é feita através da vacinação anual de cães e gatos, além de cuidados como:

  • Não se aproximar de cães e gatos estranhos;
  • Não tocar nem mexer nos animais quando estiverem comendo ou dormindo;
  • Nunca tocar em morcegos ou qualquer outro animal silvestre, sobretudo se o animal estiver caído no chão ou encontrar-se em situações pouco comuns.

O médico responsável pelo tratamento da raiva é o infectologista.

O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Em caso de mordida de cachorro, as atitudes a serem tomadas imediatamente são as seguintes:

  • Quando ocorre sangramento, lave o ferimento com água ou soro fisiológico e sabão, por 5 a 10 minutos, para limpar ao máximo a saliva e microrganismos presentes na boca do animal.
  • Vá imediatamente a um posto de saúde ou pronto socorro (em caso de lesão com sangramento e necessidade de curativo). É importante não realizar sutura em caso de mordida de animal, pois trata-se de ferida infectada. O que pode ser realizado é curativo ou uma aproximação das margens se o ferimento for muito extenso/profundo. Em seguida, um tratamento com antibióticos de amplo espectro deve ser iniciado (com prescrição médica), profiláticos contra infecções bacterianas secundárias, devido à presença de inúmeras bactérias na boca dos cães.
  • Verifique se o animal é observável (isto é, um animal conhecido, de família, vacinado) ou não (animal de rua, desaparecido ou morto). A informação mais importante é se é observável ou não, mas é fundamental saber se o animal está sadio ou doente. Os sintomas de raiva no cão são agressividade ou paralisia, salivação excessiva, mudanças de comportamento (leia também: Quais os sintomas do vírus da raiva?).
  • No caso de animal observável, sem suspeita de raiva no momento da agressão e acidentes LEVES (lambedura de pele com lesões superficiais e ferimentos superficiais pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros - exceto mãos e polpas digitais e planta dos pés), deve-se observar o animal por dez dias após a mordida. Se o animal continuar sadio, não há perigo. Se o animal morrer, desaparecer ou apresentar sintomas de raiva, devem ser aplicadas cinco doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28).
  • No caso de animal observável, sem suspeita de raiva no momento da agressão e acidentes GRAVES (ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais e/ou planta do pé; ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo; lambedura de mucosas, lambedura de pele onde já existe lesão grave ou ferimento profundo causado por unha de animal), deve-se iniciar esquema profilático com duas doses de vacina no dia zero e dia 3 da mordida. Após, observar o animal por dez dias após a exposição. Se o animal permanecer sadio, não existe risco. Se o animal morrer, desaparecer ou apresentar sintomas de raiva, iniciar tratamento profilático com soro e terminar as cinco doses de vacina (a terceira entre o dia 7 e o dia 10, 14 e 28).
  • No caso de animal com suspeita de raiva no momento da agressão e acidentes LEVES, deve-se iniciar esquema profilático com duas doses de vacina no dia zero e dia 3 da exposição (mordida). Após, observar o animal por dez dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou apresentar sintomas de raiva, iniciar tratamento profilático com soro e terminar as cinco doses de vacina (a terceira entre o dia 7 e o dia 10, 14 e 28).

  • No caso de animal com suspeita de raiva no momento da agressão e acidentes GRAVES, deve-se iniciar esquema profilático com soro e cinco doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28. Observar o animal por dez dias após a exposição. Se o animal permanecer sadio, encerrar o caso. Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.

  • No caso de animal NÃO observável (desaparecido ou morto), deve ser realizado tratamento em CCI local com soro e vacina anti-rábica em cinco doses nos dias 0, 3, 7, 14 e 28 da mordida (acidentes graves) ou apenas vacina em cinco doses nos dias 0, 3, 7, 14 e 28 da mordida (acidentes leves).

Vale a pena lembrar que, se a mordida for de um animal silvestre (morcego, raposa, etc), deve-se obrigatoriamente e imediatamente procurar um pronto socorro pois será imprescindível a administração de soro anti-rábico e posteriormente vacina.

Leia também:

O que fazer em caso de mordida de gato?

Como é a transmissão da raiva?

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