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As varizes aumentam o risco trombose, isto porque o fluxo sanguíneo fica mais lento dentro das veias dilatadas, o que favorece a formação de coágulos. Essa formação de coágulos sanguíneos no interior das veias é chamada de trombose venosa.
Além das varizes outras situações aumentam o risco de trombose venosa, entre elas:
- Gravidez;
- Uso de contraceptivos orais;
- Obesidade;
- Neoplasias;
- Traumatismo;
- Estados de hipercoagulabilidade;
- Idade avançada.
Veja também os artigos O que é trombose venosa profunda?; Veias saltadas é normal?
Veias varicosasAs varizes podem causa sintomas como: inchaço, dor, sensação de peso nas pernas, manchas na pele, atrofia da pele da perna, coceira e descamação. Além disso, se não tratadas podem levar a outras complicações como erisipela e ocorrência de úlceras varicosas.
Caso possua varizes que estejam causando alguns dos sintomas descritos acima procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação.
Em casos mais graves pode ser necessário o acompanhamento por um médico angiologista ou um cirurgião vascular, quando há necessidade de realizar procedimentos cirúrgicos.
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Referências
- BASTOS, F.R.; GANDRA, M.; FÉLIX, M.T. Varizes pélvicas. Flebología y linfología - lecturas vasculares, 15:p 905-910, 2010.
- CORRÊA, M.P.; BIANCHINI, L.; SALEH, J, N.; NOEL, R.S.; BALERSKI, J.C. Pelvic congestion syndrome and embolization of pelvic varicose veins. Vasc Bras., 18(e20190061):p. 1-7, 2019.
A ocorrência de veias saltadas nos pés, mãos, braços e pernas é algo normal, pois se trata de uma característica física da pessoa, muitas vezes relacionada com a proximidade das veias com a pele, ou seja, quando as veias são mais superficiais mais saltadas ficam.
As veias podem ainda ficar ainda mais evidentes se houver menos gordura subcutânea ou aumento de massa muscular, como ocorre em pessoas magras ou musculosas. Podem também tornar-se mais visíveis em dias quentes por conta da vasodilatação dos vasos sanguíneos.
No entanto, veias saltadas nas pernas podem ser sinal de varizes. Nesse caso, as veias são dilatadas e tortuosas, de cor púrpura-azulada e surgem nas pernas ao longo dos anos. São mais comuns em mulheres, mas os homens também podem ter. Além disso, as varizes geralmente podem vir acompanhadas de alguns sinais e sintomas como:
- Dor, peso ou cansaço nas pernas;
- Inchaço nas pernas e nos pés no período da tarde.
Com o passar dos anos, há um aumento de pressão nas veias das pernas, dificultando o retorno do sangue dos pés para o coração. À medida que o tempo passa, os mecanismos que permitem o retorno adequado do sangue podem falhar, o que provoca uma dilatação das veias comprometidas, tornando-as saltadas e tortuosas.
Os principais fatores de risco para varizes são:
- Hereditariedade;
- Gravidez;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Permanecer muitas horas em pé ou sentado no trabalho.
Se não forem devidamente tratadas, as varizes podem trazer complicações, como:
- Inchaço;
- Trombose venosa profunda;
- Atrofia ou distrofia da pele da perna;
- Erisipela;
- Dermatites;
- Úlceras varicosas.
Leia também: O que é úlcera varicosa?
Algumas formas de prevenir e aliviar os sintomas das varizes são:
- Evitar manter as pernas pendentes ao se sentar ou permanecer em pé por muito tempo;
- Praticar exercícios aeróbicos leves, como caminhar ou andar de bicicleta, pois ajudam a tonificar os músculos das pernas, melhorando a sua função de bombear o sangue;
- Manter-se dentro do peso adequado;
- Usar meias elásticas de compressão.
O tratamento das varizes varia de acordo com o tipo de problema. Em caso de sintomas de varizes, deve-se procurar um médico para avaliação.
Na verdade, isso é decorrente geralmente de traumatismo na vagina, é bastante comum ocorrer nas primeiras vezes que a mulher tem relação sexual, se for somente um caso isolado (uma única vez) não precisa se preocupar, caso continue se repetindo procure um ginecologista.
Outra coisa importante para lembrar a você é que agora que começou a ter relações deve ir a um ginecologista para conversar sobre anticoncepção, exame preventivo anual do câncer de colo do útero entre outras coisas.
Se saiu sangue é porque houve alguma forma de traumatismo, fique tranquila isso as vezes pode acontecer, apenas é preocupante quando se torna algo recorrente, ou seja, sangrar todas as vezes.
Leia também: É normal o homem sangrar durante ou depois da relação sexual?
O sangramento durante relação sexual pode ser normal, como acontece na primeira relação das mulheres. Mas também, pode significar algum problema de saúde, tanto no homem quanto na mulher, como as infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Entre as ISTs mais comuns e relacionadas a sangramento durante as relações, podemos citar a clamídia e HPV. Outras causas são a doença inflamatória pélvica, miomas, tumores e a menopausa, pela atrofia e falta de lubrificação vaginal.
Para cada uma das causas, existe um tratamento a ser seguido. Nos casos de infecção, o tratamento deve ser feito com uso de antibióticos; para a menopausa, o uso de lubrificantes ou reposição hormonal, mas para casos de mioma ou tumor, pode ser indicado cirurgia.
Sendo assim, se apresentar sangramentos com frequência, após ou durante a relação, procure um ginecologista, para as mulheres ou o urologista, no caso de sangramento em homens.
1. Rompimento do hímen na primeira relação sexualDurante a primeira relação sexual da mulher, o aparecimento de um pequeno sangramento significa apenas a ruptura do hímen, uma película natural que se encontra na entrada da vagina. Embora não aconteça em 100% das mulheres, é uma situação comum e conhecida, quando se perde a virgindade.
Não é preciso nenhum tratamento, geralmente o sangramento apenas suja a roupa, não é volumoso. Se for volumoso, levar mais de 1 hora para terminar ou for recorrente, é preciso procurar um atendimento médico de urgência.
2. TraumaO trauma é uma causa frequente de pequenos sangramentos durante a relação, que atinge tanto homens quanto, mulheres. Mais comum entre casais jovens ou com menos experiência, que por ansiedade ou precipitação, podem causar machucados nos órgãos genitais.
Nessa situação, o mais comum é no momento do trauma, apresentar dor ou incômodo e sangramento, o que ajuda a perceber o motivo desse sintoma.
O tratamento indicado é manter repouso, não ter relações por um tempo, pelo menos 2 dias após o término do sangramento e incômodo local, permitindo assim a cicatrização completa da ferida.
Caso o sangramento demore a cessar, leve mais de 30 minutos, seja volumoso, é preciso procurar um atendimento médico para avaliação.
Se for um sintoma recorrente, é preciso procurar um médico especialista, ginecologista para as mulheres e urologista para os homens, para uma avaliação mais detalhada. Pode haver uma ferida, infecção ou algum problema físico, que esteja causando esse sangramento repetidamente, e precisa ser tratado.
3. Infecção sexualmente transmissívelA infecção sexualmente transmissível, conhecidas também por DST (doença sexualmente transmissível), é outra causa comum de sangramento durante ou após a relação. Homens e mulheres estão predispostos a essa situação, e nos homens nem sempre ocorre sintomas ou estes levam mais tempo para aparecer.
Nas mulheres, é mais comum a presença dos sintomas, como coceira, corrimento e ardência ao urinar. As principais infecções para ambos, são a clamídia e a gonorreia. Doenças que tem como sintomas principais: vermelhidão, coceira local, corrimento amarelo-esverdeado, com ou sem mau cheiro e o sangramento durante a relação.
As DSTs podem causar sangramento na relação ou espontaneamente, fora do período menstrual. Na presença de sangramento sem causa aparente, é preciso investigar essas doenças.
O tratamento inclui o uso de antibióticos e/ou antifúngicos, além de manter-se sem relação sexual, para alcançar a cura definitiva da doença, e evitar transmitir a outras pessoas. Lembrar que o(a) parceiro (a) também deverá ser tratado.
4. Doença inflamatória pélvica (DIP)A DIP é a inflamação dos órgãos encontrados na pelve feminina, que são a vagina, útero, trompas e ovários. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível, como a clamídia e a gonorreia.
Os sintomas são de dor na região inferior da barriga, associada a sangramento durante e após a relação sexual, corrimento com mau cheiro e ardência ao urinar. Pode haver também, dor lombar, desconforto para evacuar, mal-estar, náuseas, vômitos e febre.
No caso de DIP, o tratamento é feito com abstinência sexual, antibióticos e pomadas para alívio dos sintomas. Se usar DIU, esse deverá ser retirado enquanto estiver com a inflamação. Nos casos de formação de abscesso, pode ser indicado cirurgia para a drenagem do mesmo.
A recomendação de não manter relações até o término do tratamento, é fundamental para a resolução completa da inflamação e para evitar complicações como a infertilidade e dor crônica.
5. HPVO papiloma vírus humano (HPV) é o principal responsável pelas infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens. A infecção acomete igualmente homens e mulheres, com os sintomas de pequenas verrugas, semelhantes e cachos de uva, nos órgãos genitais.
O atrito com as verrugas durante a relação, costumam causar pequenos sangramentos.
Pode também não apresentar nenhum sintoma, por muitos anos, o que dificulta o seu diagnóstico e aumenta o número de pessoas contaminadas. Porque mesmo sem as verrugas, o vírus é transmitido facilmente através das relações sexuais.
A doença é altamente transmissível, mesmo que não haja penetração. Por isso, na suspeita de HPV, é preciso muito cuidado para não se contaminar. O mais adequado é que não tenha relação até fazer a vacina e conferir estar protegida contra esse vírus.
Atualmente o serviço público disponibiliza a vacina contra HPV, desde os 9 anos para as meninas, e 11 anos para os meninos. Basta procurar um posto de saúde próximo a sua residência com a sua carteira de vacinação.
A proteção contra esse vírus é muito importante, pois o vírus pode causar o câncer de colo de útero na mulher.
6. EndometrioseA endometriose é caracterizada pela presença de pequenas ilhas de endométrio (camada muscular mais interna do útero), em lugares fora da cavidade uterina. Essas pequenas ilhas são chamadas de endometriomas.
Esses endometriomas podem causar dor e desconforto durante a relação sexual, e mais raramente, pequeno sangramento.
O tratamento deve ser feito com anticoncepcionais ou quando o sangramento é frequente e volumoso, pode ser preciso uma cirurgia para a retirada dessa lesão. O ginecologista é o responsável por definir a melhor opção caso a caso.
7. Tumor de colo uterinoO tumor de colo de útero é um dos mais frequentes tumores no sexo feminino, e pode ter como primeiro sintoma, um pequeno sangramento durante a relação sexual, devido ao atrito com a lesão. Além do sangramento pode haver dor e desconforto.
O tratamento pode ser feito no consultório médico, ou pode ser preciso uma cirurgia, dependendo do tipo de tumor, tamanho e sintomas que a mulher apresente.
O exame preventivo é capaz de identificar essa lesão ainda no início da doença, por isso é tão importante a mulher manter o seu exame em dia.
8. Menopausa (secura vaginal)Dentre outras modificações no corpo da mulher, a menopausa reduz os níveis de estrogênio, resultando na menor lubrificação vaginal, ressecamento e atrofia da parede da vagina.
A falta de lubrificação leva a formação de fissuras ou feridas durante uma relação, pelo atrito direto. Se mantiver as relações sem um cuidado maior com essa lubrificação, é comum haver sangramento, ardência e dor que impossibilitam uma relação prazerosa.
Para evitar esse problema, a mulher pode recorrer ao uso de lubrificantes e reposição hormonal, quando indicado. O ginecologista poderá oferecer a melhor opção e orientações caso a caso.
9. Hímen complacenteO hímen normal, se rompe na primeira penetração, ou mesmo, um trauma local. No entanto, existem casos de hímen mais resistentes, mais elástico, que levam mais tempo para ser rompido, denominado hímen complacente.
Pode ser uma causa de sangramento em mais de uma relação sexual, sem significar uma doença ou um problema.
Nesses casos, o ginecologista observa a presença do hímen, e pode orientar apenas à mulher. Raramente, quando esse hímen não se rompe e causa sintomas, como dor à relação ou impede a menstruação, o médico indica a cirurgia para a sua retirada.
Leia também:
- Toda verruga é HPV?
- Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
- Sangrar durante a relação, é normal?
- Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?
- É normal o homem sangrar durante ou depois da relação sexual?
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista. Não deixe passar muito tempo, quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de complicações e retorno dos sintomas.
Não, homem sangrar durante ou após a relação sexual não é normal. Sangramento durante a ejaculação ou a presença de sangue no esperma geralmente são causados por inflamações, infecções e traumas.
Na maioria das vezes, trata-se de uma condição benigna e autolimitada. Porém, sangrar frequentemente durante ou após as relações ou se o sangramento vier acompanhado de outros sintomas, pode ser sinal de algo mais grave, como câncer, principalmente em homens mais velhos.
As principais causas da presença de sangue no esperma são:
- Inflamação ou infecção: É a causa mais comum em homens com menos de 40 anos. Processos inflamatórios provocam irritação da mucosa, aumento do fluxo sanguíneo e inchaço de ductos e glândulas, resultando em sangramento;
- Trauma ou lesão provocada por procedimentos médicos: A biópsia da próstata é a principal causa nesses casos, sendo observado sangramento em até 85% dos homens. Outras causas incluem:
- braquiterapia para tratar câncer de próstata;
- presença de corpo estranho;
- traumas perineal (área entre ânus e pênis) ou genital;
- fratura do pênis;
- fratura de bacia.
- Cistos: Podem comprimir vasos sanguíneos muito pequenos, bloqueando o fluxo sanguíneo em alguns pontos. A ejaculação alivia essa pressão, levando a uma distensão dos vasos que resulta em sangramento;
- Tumores: Há vários tumores benignos que podem fazer o homem sangrar durante ou após uma relação sexual devido aos novos vasos que são formados no tumor. Tumores malignos de próstata, vesícula seminal e testículo são causas raras de sangue no sêmen, sendo responsáveis por cerca de 4% dos sangramentos em homens com mais de 40 anos;
- Outras causas de sangramento:
- Anormalidades vasculares (varizes em vesículas seminais, uretra prostática, malformações arteriovenosas, hemangioma na próstata);
- Linfoma;
- Doença de Von Willebrand;
- Hemofilia;
- Distúrbios da coagulação sanguínea;
- Uso de medicamentos.
- Hipertensão arterial.
Apesar da ansiedade que o sangramento pode gerar no homem, normalmente não é nada de grave e muitas vezes tem causa desconhecida.
Contudo, como falado no início, se o sangramento ou a presença de sangue no esperma forem recorrentes ou estiverem associados a outros sintomas, é importante consultar o/a mé dico/a urologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma investigação mais apurada.
Gravidez anembrionária é aquela em que não foi detectada a presença de embrião e, portanto, o saco gestacional encontra-se vazio.
Isso significa que o óvulo da mulher foi fertilizado pelo espermatozoide, porém nenhum embrião se desenvolveu dentro da estrutura do saco gestacional.
A gravidez anembrionária é detectada pela ultrassonografia realizada no primeiro trimestre.
Em alguns casos, a mulher pode não apresentar nenhum sintoma específico além dos sintomas do início da gestação. Em outros casos, a mulher pode ter sintomas como:
- Dor em baixo ventre;
- Sangramento vaginal;
- Atraso menstrual.
Em geral, a gravidez anembrionária resulta em abortamento espontâneo, em outras situações será necessária realização de curetagem ou aspiração uterina para retirada do conteúdo gravídico.
Após identificação da gravidez anembrionária pela ultrassonografia, a mulher deve levar o resultado para o/a médico/a em que ela está realizando o pré-natal, para que o/a profissional possa dar as orientações adequadas em cada caso.
A presença de cisto hemorrágico no ovário não impede a mulher de engravidar.
Cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer.
Em alguns casos em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica.
No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.
Olhos amarelados podem ser um dos sintomas de icterícia, que é causada por um acúmulo de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é uma substância de cor amarela resultante do metabolismo da hemoglobina, que por sua vez é a substância de cor vermelha que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue (hemácias ou glóbulos vermelhos). A icterícia é causada pelo acúmulo da bilirrubina no sangue, que se deposita nas conjuntivas (parte branca dos olhos), na pele e nas mucosas, tornando-as amareladas. Pode ser acompanhada de urina amarronzada (colúria) e fezes esbranquiçadas (acolia).
Alguns distúrbios que podem provocar icterícia e deixar os olhos amarelados são: hepatites (virais ou secundárias à medicamentos), cirrose, hemocromatose, síndrome de Gilbert, câncer do fígado, anemia falciforme, cálculos e tumores biliares e câncer da cabeça do pâncreas.
A icterícia nos recém-nascidos ou icterícia neonatal, quando não ultrapassa os primeiros 14 dias de vida, é considerada um sintoma do desenvolvimento do organismo da criança (fisiológica), sendo geralmente tratada com aplicação de banhos de luz (fototerapia). Na síndrome de Gilbert, a icterícia presente não costuma ser intensa e surge em situações de stress para o organismo, como longos períodos em jejum ou situações de maior ansiedade.
Saiba mais em: Como posso saber se o meu bebê tem icterícia?
O tratamento da icterícia depende da identificação da sua causa e pode ser feito com medicamentos, exposição à luz (em recém-nascidos) e cirurgias. O médico clínico geral realizar o diagnóstico para a icterícia ou encaminhar à outro profissional para fazê-lo.
Leia também:
Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?
Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
Bilirrubina na urina, o que pode ser?
Pele verde ou de tom amarelo-esverdeado pode ser sinal de algum problema no fígado. Essa alteração na cor da pele e dos olhos é chamada icterícia.
A icterícia é causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. Trata-se de uma substância de coloração amarela-esverdeada, que resulta do metabolismo da hemoglobina (substância responsável pela cor vermelha das células do sangue).
Em excesso, a bilirrubina se deposita na pele, na parte branca dos olhos e nas mucosas, deixando pele e olhos amarelados.
IcteríciaPorém, se a icterícia for muito acentuada ou de longa duração, a pele adquire uma coloração esverdeada devido à transformação da bilirrubina em biliverdina.
Algumas doenças que podem deixar a pele amarelada:
- Doenças hepáticas e biliares, como hepatites, cirrose, cálculos ou tumores biliares, câncer de fígado;
- Hemocromatose: doença genética que aumenta excessivamente a absorção de ferro;
- Síndrome de Gilbert: condição genética que provoca um aumento dos níveis de bilirrubina;
- Anemia falciforme;
- Câncer de pâncreas.
Não. Se for uma mancha esverdeada pode ser uma equimose, que geralmente é causada por pancadas ou alterações na coagulação do sangue.
EquimoseA equimose ocorre quando vasos sanguíneos muito pequenos (capilares) se rompem e o sangue extravasado se espalha e infiltra-se nos tecidos ao redor.
Dentre as possíveis causas de uma equimose estão:
- Traumas;
- Distúrbios da coagulação;
- Efeitos colaterais de medicamentos;
- Cirurgias;
- Injeções;
- Longos períodos em posturas forçadas.
Uma equimose recente geralmente tem uma coloração arroxeada, tornando-se depois amarelo-esverdeada, até ir desaparecendo gradualmente.
Consulte um médico clínico geral ou médico de família se a sua pele estiver amarelada ou esverdeada.
Leia também: Olhos amarelados, o que pode ser?
O principal cuidado a ter com a episiotomia é manter uma boa higiene local, lavando com água e sabonete durante o banho e após urinar e evacuar. Após as lavagens, é importante secar bem a cicatriz.
Outras recomendações e cuidados após a episiotomia:
- As roupas, íntimas inclusive, devem ser de algodão e leves para permitir que a pele "respire" e não atrapalhe o processo de cicatrização;
- Se a episiotomia doer e arder, o que é comum consulte o seu médico de família ou obstetra, em alguns casos podem ser indicados medicamentos antissépticos, anti-inflamatórios e analgésicos em spray ou pomada para aliviar o incômodo;
- O inchaço pode ser controlado através de compressas frias, que devem ser aplicadas com um pano ou uma toalha limpa, durante 15 a 20 minutos;
- Os absorventes internos só poderão ser usados após a cicatrização da episiotomia. Também é orientado esperar 1 mês para voltar a ter relações sexuais;
- O retorno à atividade física deve esperar pelo menos 6 semanas. Casos em que são feitas muitas suturas, é necessário aguardar mais tempo;
- Banhos de piscina não são indicados antes da cicatrização completa da episiotomia devido ao risco de infecções e complicações causadas por produtos químicos e bactérias presentes na água;
- Quando tiver que se sentar, recomenda-se usar uma almofada com um buraco no meio, que pode ser adquirida numa loja de material ortopédico.
A episiotomia demora cerca de 10 dias para cicatrizar, lembrando que os pontos da sutura devem cair sozinhos.
Em geral, as episiotomias cicatrizam em pouco tempo e sem maiores consequências. Porém, alguns fatores podem interferir no processo de cicatrização, como:
- Idade;
- Má alimentação;
- Obesidade;
- Ansiedade e estresse;
- Infecção;
- Tabagismo;
- Uso de drogas ilícitas.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra e siga sempre as suas orientações.
Endométrio proliferativo é o endométrio durante a primeira fase do ciclo menstrual, a fase folicular. Essa condição ocorre em todos os meses durante a renovação do endométrio ao longo do ciclo menstrual.
Em algumas situações, o endométrio persiste proliferativo e pode causar uma hiperplasia.
A hiperplasia endometrial pode ser resultado de um excesso de exposição ao estrogênio, como nos casos de obesidade, ausência de ovulação, uso de medicamentos à base de estrogênio sem progesterona ou em alguns tumores do ovário.
Após a identificação do endométrio proliferativo, o/a médico/a ginecologista poderá solicitar biópsia do endométrio para uma análise mais detalhada.
O exame que identificou endométrio proliferativo deve ser levado ao/à profissional que o solicitou para que dê continuidade ao acompanhamento clínico e tratamento adequado caso seja necessário.
Saiba mais em: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?